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1 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO Anti-hipertensivos QUAIS ANTI-HIPERTENSIVOS TEMOS DISPONÍVEIS PARA O TRATAMENTO DO PACIENTE COM HAS? DIRETRIZES DE HIPERTENSÃO QUAIS AS 3 PRINCIPAIS CLASSES DE ANTI- HIPERTENSIVOS? IECA BRA (antagonistas de AT1) BCC (bloqueador de canais de cálcio) **BB (betabloqueador) somente em casos específicos ▪ Arritmias, hipertensão oriunda de problemas cardíacos QUAIS OS CRITÉRIOS PARA ESCOLHER UM FÁRMACO COMO MONOTERAPIA? CUSTO-EFETIVIDADE Ex: A valsartana possui muita efetividade entre os BRA, é “top de linha”. Entretanto, provavelmente eu conseguiria “melhores resultados” com a losartana, prezando pelo custo-efetividade, devido o menor custo e mais fácil acesso (SUS) QUAIS AS METAS DE NÍVEIS PRESSÓRICOS? CATEGORIA META PRESSÓRICA HAS estágio 1 e 2, risco CV baixo e moderado HAS estágio 3 < 140/90 mmHg HAS estágio 1 e 2 com alto risco CV < 130/80 mmHg QUAL A RELAÇÃO DOS AINES COM O ANTI-HIPERTENSIVO? Uso constante de AINEs → inibe COX → inibe prostaglandinas → inibe processo de vasodilatação → ocorre vasoconstrição e diminui o efeito do anti- hipertensivo → aumento da PA IECA Captropil; Enalapril; Ramipril; Perindopril; Quinalapril; Benazepril; Lisinopril; Fosinopril; Trandolapril POSOLOGIA USOS E FARMACOCINÉTICA • Usos: HAS, IC • Existem pró-fármacos e fármacos Quase todos são pró-fármacos = tempo de meia-vida maior e adm 1-2 x/dia Os fármacos precisam ser adm muitas vezes ao dia (captopril 3-4x) Diuréticos Inibidores adrenérgicos • Ação central: agonistas -2 centrais • bloqueadores – bloqueadores adrenérgicos • bloqueadores – bloqueadores adrenérgicos (GR: IIb; NE: C) Vasodilatores diretos Bloqueadores canais de cálcio Inibidores de enzima conversora de angiotensina (IECA) Bloqueadores dos receptores at1 da angiotensina II Inibidor direto da renina MONOTERAPIA DE 1ª ESCOLHA •Diuréticos tiazídicos •BRA (bloqueadores dos receptores AT1 de angiot. II) •IECA •BCC (bloqueadores de canais de cálcio) 2 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO ECA • Possuem um GRUPO SULFIDRILA na molécula (somente Captopril e Fosinopril) REAÇÃO ALÉRGICA DERMATOLÓGICA GRAVE (pele descamando) MECANISMO DE AÇÃO Angiotensinogênio → Angiotensina I → Angiotensina II ↑ simpático (noradrenalina) ↑ reabsorção de sódio, água, cloro; ↑ secreção de potássio o ↑ aldosterona Vasoconstrição direta ↑ retenção e PA 3 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO IECA inibe a enzima conversora de angiotensina (ECA) = não ocorre vasoconstrição **ENTRE O ENALAPRIL (PRÓ-FÁRMACO) E O CAPTOPRIL (FÁRMACO) – QUAL USAR NA CRISE HIPERTENSIVA? O captopril, pois é fármaco, já está “pronto” e possui efeito mais rápido OBS: captopril usado em crise hipertensiva via sublingual, pois, é mais vascularizado, sendo mais absorvido e não sofre metabolismo de 1ª passagem OBS: CAPTOPRIL não deve ser ingerido junto com alimentos (perde até 30% da eficácia) **PODE USAR TRANQUILAMENTE ENALAPRIL (PRÓ- FÁRMACO) NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA? Não!! Pois ele é pró-fármaco, assim, passa pelo fígado para ser metabolizado → não vai conseguir se tornar fármaco e diminui o efeito Nesse caso, se o fígado não conseguir metabolizar mais → PRESCREVER BRA (losartana) OBS: Existem outras maneiras de causar o mesmo efeito (serão os outros medicamentos): Inibir renina (não irá formar Angiotensina I) (inibidores de renina) Inibir o receptor AT1 (onde a Angiotensina II se liga) = efeito vasoconstritor inibido (BRA-losartana) REAÇÕES ADVERSAS • Tosse seca (5 a 20% dos pacientes) Acúmulo de bradicinina no pulmão, pois não é degradada em substância inativa A enzima que degrada bradicinina é semelhante a ECA, assim, ao inibir a ECA, inibe essa degradação da bradicinina e causa a tosse! Normalmente some ou melhora pós 15 dias • Edema angioneurótico • Hiperpotassemia em pacientes com insuficiência renal, particularmente diabéticos Não faz sentido prescrever diurético poupador de potássio junto com IECA! • Piora da estenose bilateral grave da artéria renal em uso de IECA e BRA → porque a filtração glomerular, em face de baixa pressão arteriolar aferente, é mantida pela angiotensina II, que causa constrição da arteríola eferente → piora FG Trocar de classe → BCC • Rashes, distúrbios de gustação, neutropenia e proteinúria maciça → grupo sulfidrila somente!! BRA - BLOQUEADORES DE RECEPTOR AT1 LOSARTANA (Cozaar); VALSARTANA (Diovan); URBESARTANA (Avapro); CILEXETIL CANDESARTANA (Atacand); TELMISARTANA (Micardis); EPROSARTANA (Teveten) POSOLOGIA Se o paciente não está respondendo a Losartana → passar para 2x losartana ou Valsartana e depois Candesartana (↑ duração e eficácia) OBS: No tratamento da HAS, especialmente em populações de alto risco CV ou com comorbidades, proporcionam redução da morbimortalidade CV e renal (nefropatia diabética) FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA • LOSARTANA: absorvido após VO e sofre metabolismo hepático de primeira passagem significativo (pouca duração), com a formação de um metabólito ativo. (2x ao dia) • VALSARTANA: tem maior afinidade do que a losartana pelo receptor AT1, não apresenta metabólito ativo e tem duração de ação mais longa que a losartana. (2x ao dia) • CILEXETIL CANDESARTANA: possui um metabólito ativo com duração de ação prolongada, trata-se um pró-fármaco com afinidade pelo receptor AT1 80x maior que a losartana. (1x ao dia) • TELMISARTANA: ação mais longa que não apresenta metabólito ativo • EPROSARTANA: apresentam meia vida mais curta (menor de todas) e exerce bloqueio seletivo de alguns efeitos da angiotensina II. 4 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO COVID-19 e IECA O Sar-Cov2 usa a enzima ECA2 para se acoplar ao pulmão e infectar. O paciente que usar IECA tem ↑ECA2, e pensava-se que teria um ↑ infecção pela Covid-19. Porém, isso não é verdade, pois o ↑ECA2 também causa ↓ inflamação – controlando a cascata de citocinas da covid-19 MECANISMO DE AÇÃO REAÇÕES ADVERSAS • **Não provocam tosse seca • Hipotensão, diarreia, astenia, tontura • Raramente: trombocitopenia, rabdomiólise e angioedema OBS: Em mulheres grávidas não recomendam nenhum tipo de antagonista de AT1 (BRA) e IECA → teratogênico OS BRA SÃO SUPERIORES / MAIS EFETIVOS QUE OS IECA? Sim! Pois ao inibir a ECA existem vias secundárias que transformam angiotensina I em angiotensina II; já no caso de inibir o receptor AT1, não há como ativar o processo por vias secundárias Entretanto, os IECA ainda são úteis, pois os BRA causam muita hipotensão, assim, pode ser necessário usar os IECA **Não se associa BRA e IECA – associação ilógica INIBIDORES DIRETOS DA RENINA ALISQUIRENO 150 mg ou 300 mg (Rasilez) • Reduz a morbidade e a mortalidade com IC também MECANISMO DE AÇÃO Inibição direta da ação da renina Não há formação da angiotensina I REAÇÕES ADVERSAS • “Rash” cutâneo, diarreia (especialmente com doses elevadas, acima de 300 mg/dia), • Aumento de CPK e Tosse → incidência inferior a 1%. CONTRAINDICADO NA GRAVIDEZ PODE ASSOCIAR O USO DE ALISQUIRENO COM IECA OU BRA? NÃO! Pelo mesmo motivo que não se junta IECA e BRA, pois já está inibindo uma parte da via QUAL A VANTAGEM DO INIBIDOR DE LIBERAÇÃO DE RENINA? Feedback negativo da angiotensina II e renina: ↑ ANGIOTENSINA II = ↓ LIBERAÇÃO DE RENINA ↓ ANGIOTENSINA II = ↑ LIBERAÇÃO DE RENINA O usar o IECA para o feedback negativo: ↓ angiotensina II = ↑ renina = ↑ angiotensina I... Ao usar inibidor renina não para o feedback negativo, pois já atua diretamente no começo, naliberação de renina Antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio específico dos receptores AT1 Ações vasoconstritoras, proliferativas e estimuladoras da liberação de aldosterona POUCO OU NENHUMA AFINIDADE PELO RECEPTOR AT2 5 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO PARA HAS → FAMÍLIA DIHIDROPIRIDINAS (Nifedipino e Anlodipino) PARA ANGINA, IC, ARRITMIAS → FAMÍLIAS NÃO- DIHIDROPIRIDINAS (Verapamil, Diltiazem) BCC - BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO 2 FAMÍLIAS = dihidropiridinas e não-dihidropiridinas DIHIDROPIRIDINAS (VASODILATADORAS) • Nifedipino (Adalat, Oxcord) --- 30-40 mg/dia • Nitrendipino (Nitrencord, Caltren) --- 10-20mg/dia • Anlodipino (Norvasc, Pressat) --- 2,5-10mg/dia • Felodipino (Splendil) --- 5 - 10mg/dia • Lacidipino (Lacipil) --- 4 - 8 mg/dia • Lercanidipino (Zanidip) --- 10- 20mg/dia • Manidipino • Levanlodipino FENILALQUILAMINAS (VASODILATADORAS E BRADICARDIA) • Verapamil (Dilacoron) ---160-240 mg/dia BENZOTIAZEPINAS (VASODILATADORAS E BRADICARDIA) • Diltiazem (Cardizem, Balcor) --- 180 mg/dia MECANISMO DE AÇÃO OBS: Outro vasodilatador ótimo = NO (óxido nítrico) → nitroprussiato de sódio → vão causar vasodilatação sem taquicardia reflexa pois são vasodilatadores de veias e não artérias BLOQUEIA O CANAL DE CÁLCIO TIPO “L” REGULADO POR VOLTAGEM OBS: VASODILATAÇÃO → CHEGA MAIS SANGUE NO CORAÇÃO → TAQUICARDIA REFLEXA Somente ocorre na família dihidropiridinas, pois as outras também vasodilatam as artérias do coração! Em Angina e arritmia cardíaca → Verapamil e Diltiazem (não-dihidropiridinas) **OS BBC SÃO BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO PREFERENCIALMENTE ARTERIAL, MAS EXISTE DIFERENÇA ENTRE ELES? SIM VERAPAMIL / DILTIAZEM / NIFEDIPINA Dihidropiridinas - VO Verapamil e Diltiazem - IV • São dilatadores predominantemente arteriolares • Usados na Hipertensão, Arritmias cardíacas e Angina • Bloqueiam Canais de Cálcio tipo L (vasculares e contratilidade cardíaca) - (Existem canais L, T, N e P) REAÇÕES ADVERSAS Dihidropiridinas • Risco de Taquicardia Reflexa • Anlodipino tem menor risco de causar taquicardia reflexa porque tem concentração plasmática máxima tardia e início lento de ação • Prescrever Nifedipina Retard – liberação prolongada com doses fracionadas = ↓ risco de taquicardia reflexa Se for na forma não-liberação prolongada ocorre taquicardia reflexa • Tem Meia vida de 40 horas – uso de um único comprimido Ca+ entra na célula → liga com calmodulina → ativa enzima MLCK → coloca fósforo na cabeça da miosina (fosforilação) → miosina fosforilada + actina = contração **Se a miosina não ficar fosforilada → relaxamento Dihidropiiridinas = atuam em vasos sanguíneos somente Não-dihidropiridinas = atuam em vasos sanguíneos e vasos do coração, causando bradicardia 6 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO • Rubor, tontura Rubor: efeito da nifedipina (doses de liberação prolongada diminui) Gerais • Edema maleolar costuma ser o efeito colateral mais registrado, e resulta da própria ação vasodilatadora (mais arterial que venosa), promovendo a transudação capilar. • Cefaleia latejante e tonturas • Hipercromia do terço distal das pernas (dermatite ocre) e a hipertrofia gengival → dose-dependente CLÁSSICOS: rubor, tontura e cefaleia Não-dihidropiridinas • Bradicardia excessiva → verapamil e diltiazem - podem agravar a IC • Diltiazem: edema periférico, bradicardia, rubor, tontura • Verapamil: edema periférico, bradicardia, rubor, tontura, constipação TOXICIDADE • Não usar Verapamil e Diltiazem com -bloqueador – risco de bradicardia • Aumenta o risco de mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca • Nifedipino/Anlodipino pode causar infarto do miocárdio INIBIDORES ADRENÉRGICOS CENTRAIS ALFA-2-CENTRAIS METILDOPA; CLONIDINA; GUANABENZO; Inibidores dos receptores imidazolínicos (MOXONIDINA E RILMENIDINA) POSOLOGIA • Metildopa = grávidas • Outros = HAS refratária MECANISMO DE AÇÃO Agem nos receptores alfa Diminuem a atividade simpática e do reflexo dos barorreceptores, contribuindo para bradicardia relativa plasmáticos de renina e retenção de fluidos. REAÇÃO ADVERSA Sonolência, sedação, boca seca, fadiga, hipotensão postural e disfunção erétil (devido ↓ sistema simpático) - Metildopa situa-se entre as mais potentes → USO EM GRÁVIDAS • Quando administrada por via sistêmica penetra rapidamente o cérebro onde se acumula nos nervos noradrenérgicos, sendo convertida em - metilnoradrenalina e liberada • Usado em Grávidas MECANISMO: funciona como um substrato falso da - metildopa, assim, entra dentro do neurônio = a enzima que iria transformar dopa em dopamina (enzima dopa descarboxilase) transforma -metildopa → - metildopamina → -metilnoradrenalina → liberada, mas não possui efeito, pois é um substrato falso! • EFEITOS: ↓ noradrenalina no SNC • Absorvida cerca de 50% da dosa pela via oral no trato gastrintestinal (pouco absorvido) • Os efeitos e os níveis plasmáticos são observados dentro de 2 a 6 horas após a sua administração oral. • Uma quantidade considerável de -metildopa intactos e vários metabólitos conjugados podem ser encontrados na urina. 7 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO PODE USAR A ALFA METILDOPA ASSOCIADO A DIURÉTICO? SIM, PREFERIR PELOS DIURÉTICOS TIAZÍDICOS, POIS AJUDA NO EFEITO DE RETENÇÃO URINÁRIA, MAS PIORA A HIPOTENSÃO, POIS A -METILDOPA É MUITO POTENTE A METILDOPA É MEDICAMENTO DE PRIMEIRA ESCOLHA? É DE 1ª ESCOLHA PARA CONTROLE DE PA EM MULHERES GRÁVIDAS E NÃO EM CRISE. NA CRISE É A HIDRALAZINA! REAÇÕES ADVERSAS: Retenção urinária Sedação e sonolência, devido a uma redução dos níveis de catecolaminas no cérebro. Ressecamento da boca, congestão nasal, hipertensão ortostática e impotência. Reações autoimunes: trombocitopenia e leucopenia. Devido alguns casos de hepatite induzida pela -metildopa é contra indicada para pacientes com hepatopatia SOMENTE CRISE DE HAS REFRATÁRIA MECANISMO: Agonista receptores -2 centrais, reduzindo assim o efluxo simpático para a periferia (são simpatolíticos = agonista que imita o sist. simpático) RECEPTOR PRÉ-SINÁPTICO → DIMINUI LIBERAÇÃO DE NOREPINEPRINA (Feedback negativo) • A clonidina que é eficaz por via oral. • Guanabenzo (wytensin) e a guanfacina (Tenex) são duas drogas que apresentam considerável semelhança estrutural com a clonidina. → DIRETRIZES – MAIS SEGUROS E MENOS RAM REAÇÕES ADVERSAS: Sonolência, Ressecamento da boca, constipação, náuseas desconforto gástrico e impotência. **O problema é a hipertensão rebote que ocorre quando a parada do uso da clonidina, isso resulta de uma ação simpática excessiva. POR QUE A CLONIDINA É ASSOCIADA O USO COM UM DIURÉTICO? Mesmo motivo da metildopa MECANISMO: Agonista parcial e seletivo dos receptores I1 Agonista parcial tem pouco efeito → funciona como antagonista, por isso o nome “inibidores” Normalmente, os receptores imidazolínicos (ventro lateral medial) ativam o sistema simpático e ↑ liberação de catecolaminas (noradrenalina, adrenalina) Mas, como está sendo inibido, inibe o sistema simpático e ↓ liberação de catecolaminas • CUIDADO COM AS DOSES: dose inicial de 0,2mg/dia VO, aumentando para 0,4mg/dia (ou 0,2mg 2x/dia) após três semanas • A dose máxima diária estabelecida para pacientes com função renal normal é de 0,6mg/dia VO e, para pacientes com leve a moderada insuficiência renal, de 0,4mg/dia VO, tomada junto ou após a refeição REAÇÕES ADVERSAS: Xerostomia Vertigem Cefaleia Sonolência Tosse Fraqueza/astenia 8 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELYTURBINO ALFA-BLOQUEADORES OU VASODILATADORES DIRETOS Bloqueadores alfa-1 adrenérgicos POSOLOGIA: **Receptor -1 adrenérgicos nos vasos • Também são usados em tratamento de Hiperplasia prostática • O efeito hipotensor é discreto como monoterapia, sendo a preferência pelo uso associado, em casos de HAS refratária A PRAZOSINA É USADA ASSOCIADA COM QUAIS MEDICAMENTOS? Associado a diurético, IECA e BRA MECANISMO: Bloqueadores alfa-1 adrenérgicos Antagonistas competitivos dos α1-receptores pós- sinápticos REAÇÕES ADVERSAS • Hipotensão sintomática na primeira dose, palpitação e dispneia, tontura, sedação, congestão nasal, rash cutâneo, cefaleia • Incontinência urinária (principalmente em mulheres) • Doxazosina têm maior risco de incidência de ICC • Possui tolerância → necessidade de aumentar a dose • Dose 25 ou 50 mg – 2 vezes ao dia (não ultrapassar 100 mg) MECANISMO: Liberação de óxido nítrico, que atua sobre o músculo liso vascular, causando relaxamento. • Além disso, a hidralazina pode produzir vasodilatação ao ativar os canais de K+ • Usado em crise hipertensiva na gravidez • Preferível em relação ao minoxidil • Dose 5 a 40 mg/dia - (não ultrapassar 100 mg) MECANISMO: Ativa os canais de potássio, resultando em hiperpolarização do músculo liso vascular e relaxamento dos vasos sanguíneos EM CASO DE MULHERES GRÁVIDAS COM CRISE HIPERTENSIVA QUAL MEDICAMENTO DEVERIA SER UTILIZADO? HIDRALAZINA REAÇÕES ADVERSAS Hidralazina Cefaleia, flushing, taquicardia reflexa e reação lupus- like (dose-dependente), retenção de líquido, anorexia, náusea, vômito e diarreia. Minoxidil Hirsutismo, que ocorre em aproximadamente 80% dos pacientes. Mais difícil causar taquicardia reflexa 9 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO BETA-BLOQUEADORES Terceira geração (carvedilol, nebivolol) têm efeito vasodilatador (antagonistas e 1) → sinergismo • Carvedilol, pelo seu efeito de bloqueio concomitante do receptor -1 adrenérgico; (escolha) • Nebivolol, por aumentar a síntese e liberação de óxido nítrico (NO) no endotélio vascular; POSOLOGIA PARA HAS MECANISMO DE AÇÃO • Diminui inicial do débito cardíaco e da secreção de renina • Readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas REAÇÕES ADVERSAS ANTAGONISTAS BETA-ADRENÉRGICOS NÃO SELETIVOS PROPANOLOL, NADOLOL, TIMOLOL Os não-seletivos são pouco prescritos para HAS, devido a broncoconstrição e hipoglicemia • Broncoespasmos, Bradicardia, Sedação • Diminuição da libido • Mascaram sintomas de hipoglicemia (↓ liberação de glicose pelo fígado) • Depressão • Dispnéia ANTAGONISTAS BETA E ALFA 1 NÃO SELETIVOS CARVEDILOL, NEBIVOLOL E LABETALOL • Broncoespasmos, Bradicardia • Sedação • Diminuição da libido • Mascaram sintomas de hipoglicemia • Depressão • Dispnéia • **Labetalol causa hepatotoxicidade → PREFERIR O CARVEDILOL AGONISTAS PARCIAIS BETA-ADRENÉRGICOS PINDOLOL, ACEBUTOLOL Agonista parcial = ativa pouco, assim, atuando “como se fosse um antagonista” • Broncoespasmos • Bradicardia • Sedação • Diminuição da libido • Mascaram sintomas de Hipoglicemia • Depressão • Dispnéia ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS BETA-1-SELETIVOS ESMOLOL, METOPROLOL, ATENOLOL E CELIPROLOL Sempre preferir por eles (são os mais usados), e usar com sinergismo com os de 3ª geração (carvedilol e nebivolol) • Bradicardia • Sedação • Diminuição da libido • Depressão COMUM DE TODOS BLOQUEADORES = bradicardia, sedação e diminuição da libido MAIS CARACTERÍSTICO DOS BETA-NÃO-SELETIVOS = broncoespasmo e hipoglicemia RAROS = depressão e dispneia 10 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO OBS: Primeira e segunda geração – contraindicados: Asma brônquica, Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus, Diabetes → podem acarretar intolerância à glicose Hipertrigliceridemia com elevação do LDL- colesterol e redução da fração HDL-colesterol. O impacto sobre o metabolismo da glicose é potencializado quando são utilizados em combinação com DIURÉTICO OBS: Terceira geração (carvedilol e o nebivolol) Não tem impacto no metabolismo da glicose e lipídico (pode usar com diabéticos, mas com controle) ▪ Nebivolol também têm apontado para uma menor disfunção sexual, possivelmente em decorrência do efeito sobre a síntese de óxido nítrico endotelial, além da hepatotoxicidade 11 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO Associações Associação de IECA a BCC, comparada à associação de IECA com DIU, foi mais efetiva na redução de morbimortalidade CV e progressão de doença renal *A única contra-indicada é IECA + BRA NO MERCADO JÁ EXISTEM AS ASSOCIAÇÕES FIXAS QUAL A VANTAGEM DE USAR ASSOCIAÇÕES FIXAS DE MEDICAMENTOS? Melhor adesão ao tratamento! DIURÉTICO + DIURÉTICO INIBIDOR ADRENÉRGICO CENTRAL + DIURÉTICO BETABLOQUEADOR + DIURÉTICO IECA + DIURÉTICO** BLOQUEADOR AT1 + DIURÉTICO** 12 FARMACOLOGIA 6ª ETAPA – M3 EDUELY TURBINO INIBIDOR DIRETO DE RENINA + DIURÉTICO BLOQUEADOR DE CANAL DE CÁLCIO + BETABLOQUEADOR BLOQUEADOR DE CANAL DE CÁLCIO + IECA BLOQUEADOR DE CANAL DE CÁLCIO + BLOQUEADOR AT1 BLOQUEADOR DE CANAL DE CÁLCIO + BLOQUEADOR AT1 + DIURÉTICO
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