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1 Maria Carolina Braga Sampaio Fisiologia cardiovascular A pressão arterial (PA) é a força que o sangue exerce sobre a parede das artérias (AA); É o resultado entre o Débito cardíaco (DC) e a resistência periférica normal; DC: Vol de sangue ejetado do coração/min = FC x Vol sistólico (fluxo sanguíneo que sai do coração); FC + contratilidade (força → quanto maior a força, mais sangue será bombeado = ↑PA) + Pressão de enchimento (volume sanguíneo e tônus venoso); RVP: Força que o sangue exerce sobrea parede dos vasos = Volume arteriolar (quantidade/volume de sangue levado pelas arteríolas); PA = DC x RVP O DC é influenciado pela FC e pelo volume de ejeção sistólica; Lei de Frank-Starling: O coração é capaz de se adaptar ao volume de sangue que chega, sem que se acumule nos demais vasos; Aferição da PA: Medidos em mmHg (milímetros de mercúrio); ♦ Pressão arterial sistólica (PAS): É o número maior, corresponde ao momento que o coração se contrai. ♦ Pressão arterial diastólica (PAD): É o menor número, coincide com o relaxamento do coração; PA Capacidade que o organismo humano possui de regular fisiologicamente os valores da pressão arterial. Os mecanismos da autorregulação respondem a estímulos químicos e físicos que perceberam uma alteração da pressão sanguínea ou das necessidades de perfusão (mecanismos locais e mecanismos sistémico); ♦ Locais: regulam a PA de um leito capilar em função das condições específicas do local; ♦ Sistêmicos: em função de alterações de magnitude muito superior, capazes de alterar a capacidade de perfusão sanguínea de todo o organismo mecanismos neurogênicos (curto prazo), hormonais (médio) e renais (longo); O coração recebe: Inervação simpática via receptores β1: determina um ↑ nos batimentos cardíacos (BC) (velocidade) e ↑ força de contração cronotropismo e inotropismo positivo. Inervação parassimpática via receptor M2: ↓ nos BC (velocidade) e ↓ força de contração; Cronotropismo: ↑ (+) ou ↓ (-) a FC (efeito sobre o ritmo cardíaco). Inotropismo: aumento da força de contração. Vasos sanguíneos recebem: Inervação simpática direta via receptores α1: Determinam vasoconstrição nos vasos periféricos a partir de sua afinidade com a noradrenalina ↑RVP β1: Determinam vasodilatação a partir de sua afinidade com a adrenalina (secretados pelas gl. adrenais) estão nos vasos dos MM esqueléticos; (arvore brônquica, intestino, adipócitos e útero) Fator de relaxamento do endotélio (FRED): Substância produzida pelo endotélio que causa relaxamento da musculatura lisa vascular (vasodilata) Representado pelo Óxido Nítrico (NO); A resposta simpática é através da liberação de noradrenalina; São resposta rápidas e pouco duradouras; Renal: Sistema renina-angiotensina aldosterona: regulação demorada, porém com efeitos mais duradouros; Farmacologia 2 Maria Carolina Braga Sampaio Angiotensina II causa uma vasoconstrição ↑RVP ↑PA. Hipertensão arterial Hipertensão arterial (HA) é condição clínica multifatorial → caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. Níveis elevados e sustentados dos níveis da pressão arterial; Cronicamente ↑PA vai danificando órgãos vitais e várias estruturas do organismo; O grande risco são as alterações funcionais e estruturais dos órgãos alvos; Causas: ♦ Não precisa ou essencial: 90-95% ♦ Genética: 40% ♦ Ambiental : 60% (Estilos de Vida) ♦ Causas identificáveis: 5 - 10% Classificação da PA PAS (mmHg) PAD (mmHg) Recomendações de acompanhamento com base na PA inicial Normal <= 120 <=80 Reavaliar em 2 anos (adultos). Pré- hipertensão 121-139 81-89 PA < 130 x 85 mmHg → Reavaliar 1 ano (s/ fatores de riscos CV); Reavaliar em intervalo de 1 -2 semanas se RCV; PAS 130-139 e PAD 85 -89 mmHg → Reavaliar em 6 meses (s/ RCV) Insistir em mudança no estilo de vida. Hipertensão Estágio 1 140-159 90-99 Confirmar em intervalo de 1-2 semanas Estágio 2 160-179 100-109 Estágio 3 >= 180 >= 110 3 Maria Carolina Braga Sampaio A abordagem terapêutica da PA elevada inclui medidas não medicamentosas e o uso de fármacos anti-hipertensivos, a fim de reduzir a PA, proteger órgãos-alvo, prevenir desfechos CV e renais. Medidas não medicamentosas têm se mostrado eficazes na redução da PA, apesar de limitadas pela perda de adesão a médio e longo prazo. A decisão terapêutica deve basear-se não apenas no nível da PA, mas considerar também a presença de FR, LOA e/ou DCV estabelecida; Abordagem de hipertensos estágios 2 e 3 e/ou de alto risco: Indivíduos com PA ≥ 160/100 mmHg e/ou portadores de risco CV estimado alto, mesmo no estágio 1, devem iniciar de imediato o tratamento medicamentoso associado à terapia não medicamentosa; Abordagem de hipertensos estágio 1 de risco baixo e moderado: terapia não farmacológica deve ser tentada por 3 e 6 meses, → Constatada a falta de adesão, de controle ou a piora dos valores pressóricos, dever-se iniciar precocemente a terapia farmacológica. Abordagem para níveis de PA de 130-139/85-89 mmHg: O tto medicamentoso pode ser considerado em pacientes com história prévia de DCV ou naqueles com risco CV alto, sem DCV, mas não há evidências de benefício naqueles com risco moderado. Estudos com bloqueadores do sistema renina- angiotensina-aldosterona (SRAA) em indivíduos com PA de 130-139/85-89 mmHg de alto risco CV mostraram redução da incidência de HA. Tratar quando →Pressão sistólica persistente ≥ 140mmHg (em menores de 60 anos) ou ≥150mmHg (60 anos ou mais) e/ou Pressão diastólica persistente ≥90mmHg. Iniciar terapêutica com duas drogas em pacientes com PA ≥160/100 mmHg. Normal a alta: Tto não farmacológico. Acompanhamento com aferição de PA 2x/dia por no mínimo 3 meses; HTA I (leve): tto pode iniciar com um diurético (HCTZ 2,5 mg /dia – 3 a 6 meses) + não farmacológico (estilo de vida), se não houver um efeito esperado, adicionar ou trocar de fármaco; HTA II (moderada): pct com risco de crise hipertensiva - tto com fármaco AH que desencadeei uma maior vasodilatação (↓PA) HTA III (grave): tto com associação de fármacos AH que atuem em sítios diferentes – para que tenha uma maior vasodilatação arteriolar e venosa; (ex: 1 para SNS, outro para renina, outro diretico, etc.) Diuréticos tiazídicos: HTA leve ou moderada com funcionamento renal e cardíaco normal; Poupadores de K+: Evitam a ↓ excessiva de K+ e favorecem efeitos natriuréticos; Segunda e sucessivas instancias Agregar droga mudar droga aumentar a dose ♦ Avaliar causas de não resposta; ♦ Mudar droga → na presença de efeitos adversos; escasso efeito anti-hipertensivo e/ou rejeição do paciente; ♦ Diante de uma resposta insuficiente dos diuréticos se sugere agregar uma droga complementar. 4 Maria Carolina Braga Sampaio Drogas anti-hipertensivas DAH Devido ao uso crônico destas drogas, alguns pacientes, mesmo com o uso regular e contínuo de uma mesma DAH, observa sua pressão voltar a subir após algum tempo de tratamento. Deve haver um revezamento ou um rodízio entre os demais fármacos para evitar a dessensibilização (ou taquifilaxia) dos receptores deste fármaco. A vantagem de associar os fármacos é o sinergismo (efeito de dois ou mais agentes químicos combinados, é maior do que a soma dos efeitos individuais) e ↓ da toxicidade destes fármacos; Sítios de ação: Rins; coração; artérias (vasodilata); vênulas pós capilares; Todas as DAH atuam em 1 ou mais sítios de controle de PA; Produzem efeitos ao interferir nos mecanismos normais de regulação; Tendem a ter um espectro similar de toxicidade; ♦ Diuréticos: ↓PA quando: ↓Na+ e o volume sanguíneo (conseq. Gasto cardíaco); ♦ Simpaticolíticos: ↓PA ao ↓RVP, inibindo o funcionamento cardíaco e incrementando o estancamento venoso nos vasos de capacitação; ♦ Vasodilatadores diretos: ↓PA ao relaxar o M.liso vascular, ↓RVP e ↑ sua capacidade (suportando maior volume sanguíneo); ♦ Agentes que bloqueiam a produção e ação da angiotensina, ↓RVP e ↓ potencialmente o volume sanguíneo; Os fármacos atuam por mecanismos diferentes, permitindo suas combinações, levando a um ↑ na eficácia e em alguns casos a ↓ da toxicidade; CLASSIFICAÇÃO 1. IECAS; 2. BRA ou ARA II; 3. IDR; 4. Vasodilatadores – diretos e periféricos (Antagonistas de canais de Ca+ (DHP e não DHP); 5. Simpaticolíticos: α e β adrenérgicos; 6. Diuréticos. 5 Maria Carolina Braga Sampaio IECA ↓ os níveis de angiotensina II e de aldosterona; ↑ [ ] de bradicinina (vasodilatador) Eficaz em crises hipertensivas; Indicações HAS Infarto agudo de miocardio Insuf. cardíaca Nefropatía diabética Proteção renal e cardiovascular insuf. renal sen diabetes. Crise hipertensiva e renal na esclerodermia; 1er trimestre Cat. C: Risco potencial → avaliar risco/benefício. 3er trimestre Cat. D: Há evidência de risco fetal → usar como último recurso. Provavelmente seguro a doses habituais Contraindicação Estenose da artéria renal bilateral. Insuficiencia renal severa; Hipercalemia; Precauções Deve começar com baixas doses; Em quadros com renina elevada (Insuf. Cardiaca, hipertensão renovascular ou uso de diuréticos), eventual hipotensão arterial e insuf. Renal. Não usar simultaneamente com poupadores de potássio. Em idosos, possível resposta exagerada por ↓ do filtrado glomerular, esgotamento de volume por diuréticos ou alterações da sede. Reações adversas Tose seca (pelo ↑da bradicinina) Angioedema. Hipotensión Arterial. Hiperpotasemia (em IR): Pq tem ↓da aldosterona e ela é responsável por reter o Na+ e eliminar K+, uma vez bloqueada o K+ não é eliminado). Oliguria e insuficiencia renal. Proteinúria. IECA do grupo carboxílico 2,5mg – 40mg/dia (1 ou 2x) VO ou IV Pró-droga e precisa ser biotransformada (metb primeiro - passagem no fígado) em Enalaprilato, seu metabólito ativo; Fármaco de eleição para lactantes. Pico plasmático 5 horas. Vida média 11 horas. Eliminação Renal 95%. IECA do grupo carboxílico VO Fármaco ativo, não requer primeira passagem no fígado; Pico plasmático 7 horas. Vida media 12 horas. Absorção não afetada por alimentos. IECA do grupo carboxílico VO - DU diária – em jejum. Vida média prolongada e cinética de eliminação bifásica por sua alta fixação na enzima tissular; Prevenção de Infarto em pacts com doenças coronarianas estáveis; IECA do grupo carboxílico VO - Dose única/dia, os alimentos atrapalham levemente a absorção; Pró-fármaco do Ramiprilato, metabólito ativo após primer passagem hepática; IECA do grupo Sufidrílicos VO ou SB 25-100mg/dia (2x); Vida média 2hs Duração de ação 6 a 12h; Pico de concentração 30-90min HAS, ICP, IAM, Nefropatia Diabética; Alimentos ↓ sua absorção 30 – 40%; Inibidores Enzima Convertedora Angiotensina 6 Maria Carolina Braga Sampaio 75% absorvido e eliminação renal 95% Renina quebra o angiotensinogênio (seu substrato) produzindo a angiotensina I (substratao ECA); ECA: converte ATI em ATII; ATII: ♦ promove inicialmente o ↑ liberação de aldosterona pela glandula supra renal da volmemia ↑DC ↑PA; ♦ Age nos seus receptores vasculares, promovendo uma vasocontrição; São encontrados dois tipos de receptores para a ação da angiotensina: rAT1 e rAT2. O rAT1, presente na parede dos vasos, interagindo com a angiotensina II, estabelece uma via de transdução de sinal muito semelhante à dos receptores α1, promovendo uma vasoconstrição importante. Os fármacos que agem na ECA, vão ↓ATII ↓ liberação de aldosterona e seus efeitos ↓PA; A AII é um vasoconstritor e ao ser inibido promove vasodilatação ↓PA. ECA também converte a bradicinina e a subst P em peptídeos inativos, o que impede sua ação normal (vasodilatação); Ao inibir a ECA, não ocorrerá a inativação dessas substancias, então elas seguirão ativas (↑), promovendo a vasodilatação o que ajudará na ↓ PA; A bradicinina é responsável pela maioria das reações adversas (tosse seca); A adm da IECA reduz os níveis plasmáticos de angiotensina II, ↑ renina e Angiotensina I. Vantagens S/interf. Libido (não atuam nos vasos cavernosos nem no SNS) S/ interf. Metabólica; ↓nefropatia diabética e hipertensiva; Usar em IC: pq não agem no coração, eles agem na volemia e na vasodilatação; Fácil associação com outros AH. 7 Maria Carolina Braga Sampaio BRA ou ARA II Antagonista do receptor AT 1 da angiotensina II; ↓PA pelo bloqueio competitivo com os receptores AT1 (rAT1), impedindo a ligação da Angiotensina II (se a ATII não se liga ao seu receptor, sua ação de vasocontrição não ocorrerá); Estimulam os rAT2; Levando a uma vasodilatação arterial e venosa, semlehante ao efeito dos IECAs; Bloqueio da vasocontrição causada pela ATII; Sem que haja ↑ da bradicinina; ↓ os níveis aldosterona, pq a ATII atua na adrenal em rAt1 para produção de aldosterona, uma vez que esse receptor esteja bloqueado, não ocorrerá a produção aldosterona; ↑K+ : pois s/ aldosterona não term retenção de Na+ e nem eliminação do K+; O RAT1 é responsável pela vasoconstrição (sistêmica, renal e coronária), pelo crescimento celular (ações tróficas – proliferativas – miocitos, endotélio e parede vascular) e pela liberação de neuro hormônios (aldosterona, noradrenalina e vasopressina); Ao ser bloqueado, essas ações não ocorrem; Os níveis de ATII não são alterados, eles são normais, o que não é proporcionado pelos IECAs (eles ↓[ATII]); Como a [ATII] é normal, e só o rAT1 é bloqueado, a ATII pode agir no rAT2; ATII + rAT2: Promovem a síntese de oxido nítrico (NO) e prostaglandinas (PGE) que possuem ações vasodilatadoras e anti proliferativas, além de modular os rAt1; Dessa forma, os ARA II, ↓ vasoconstrição sem interferir nos processos de síntese de NO e PGE. Todos os fármacos que atuam em receptores químicos (agonista ou antagonista) a potência do mesmo será maior, mas também, pode desencadear uma tolerância farmacológica, o que a longo tempo iria ↓ a potência, devido a dessensibilização do fármaco, para que reverta isso, se deve ↑ a dose, agregar um diurético ou trocar de fármaco (para um bloqueador de Ca++ p.ex); IECAs ♦ Inibe a AT II por bloqueio enzimático; ♦ ↓AT II ♦ Inibe a degradação da bradicinina ocorre ↑bradicinina e consequentemente seus efeitos (tosse) ARA II ♦ Inibe a AT II por bloqueio químico (rAT1); ♦ ATII normal – permite que continue atuando sobre os rAT2; ♦ Não inibe a degradação da bradicinina (bradicinina é degrada, não havendo ↑ evitando a tosse seca e brocoespasmo); ♦ Bloqueiam os efeitos da ATII formadas por outras vias; ♦ Dose única/dia Mecanismos diferentes; Mesmo sítios de atuação (SRAA); Mesma finalidade: ↓PA atuando no SRAA EA: Ambas provocam IR a longo prazo por ↑[K+] renal, podendo levar à Hiperpotassemia; Por possuírem o mesmo MA, não há necessidade de adm IECA + ARA II no mesmo dia; Não se adm juntos com poupadores de K+; Ambos tem a eficácia diminuída quando adm juntos com AINEs; Bloqueador Receptores Angiotensina II Antagonistas ReceptoresAngiotensina II 8 Maria Carolina Braga Sampaio Indicações HAS Nefropatia Diabética (Diabetes tipo2): Diabetes tipo2): ICC: pois não agem na fisiologia cardíaca (particularmente quando existe intolerância aos IECAs) Para reverter a Tosse por IECA: os IECAs causam a tosse pelo ↑da bradicinina, como os ARAII não causam ↑ dela, não ocorrerá tosse seca; Contraindicação Gravidez: causa má formação congênita Estenose bilateral das aa. Renais Hiperpotassemia: pq ↓ aldosterona Precauções Começar com baixas doses. Em insuf. Renal pode provocar hiperpotasemia. Em idoso observar função renal e situação de hipovolemia. Reações adversas – escassas Tosse e angioedema muito menos frequência que os IECA. Hipotensão Arterial. Hiperpotasemia. Oligúria e insuficiencia renal. Proteinúria. Náuseas, rash cutâneo, cefaleias, diarreia, fadiga, mialgias, cãibras, congestão nasal, tosse e transtorno do sono são infrequente. POSOLOGIA: VO – Dose única diária Não são eficazes em crises hipertensivas; Raça negra possui pequenas quantidades de ATII, por esse motivo, os IECAs e ARA II não são indicados → Podem ser propensos a hipotensão, já que o SRAA, regula tb a PA. (Losartán) Aradois, Corus, Cozaar Possui associações com diuréticos (HCTZ) VO- comp 12,5mg, 25mg ou 50mg Efeito ATH se alcança em 3 semanas. Se elimina 35% na urina e o restante pelas fezes; Não requer ajuste de posologia na insuficiencia renal; Gestação: 1º trimestre Cat.C, 2º y 3º trimestre Cat. D. (Irbesartán) Aprovel, Alvapro Possui associações com diuréticos VO- comp 150 ou 300mg Duração de seu efeito é maior que 24h; Debe-se esperar algumas semnas para avaliar seu efeito ATH máximo; Não é pró-droga → tem metabolização hepática; Eliminacão biliar 80% e renal 20%. Pico de ação en 1 a 2 horas. Vida media de eliminacão: 11-15 horas. (Valsartán) Diovan Possui associações com diuréticos VO – comp 80 ou 100mg Última geração Seu pico de ação ocorre em 2-4 hs, sua vida média é de 9 h Efeito ATH máximo em → 2 a 4 semanas. Se elimina 70% por via hepática. Os alimentos diminuem em 50% su biodisponibilidad. (Telmisartán) Micardis Disponível apenas em associações com diuréticos Última geração VO-com 40 ou 80mg Prevenção e tto da nefropatía diabética. Prevenção e tto da morbimortalidade cardiovascular en pacientes de 55 anos ou mais que não podem receber IECA e tenham alto risco de apresentar eventos cardiovasculares (IAM, etc.). (candasertán) Atacand, Blopress Possui associações Última geração/VO- 8mg ou 16mg É o mais específico, com capacidade de 90% em bloquear o RAT1; Se administra como pro-fármaco cilexetil-candesartán. Efeito máximo em de varias semanas. Eliminacãon Renal 33%, por via biliar 66%. Ação máximo 3 a 4 horas → Vida média 9 horas. 9 Maria Carolina Braga Sampaio INIBIDORES DIRETOS DE RENINA -IDR Atuam de forma similar aos IECAS e ARA II; Pode ser utilizado em conjunto com outros ATH e diuréticos (Tizidicos, IECAs, ARAII, bloqueadores de canais de Ca+); Inibem a renina, atuando de forma mais precoce no SRAA; Bloqueio da renina, impedindo a conversão de Angiotensinogênio em ATI, levando então a uma ↓AT II ↓PA Indicações: HAS como monoterapia ou com associações 1º Trimestre Cat. C: Risco potencial → avaliar rico/benefício; 2º e 3º Trimestre Cat. X: Contraindicado → Fetotóxico. Hipotensão - Falha Renal - Anúria - Oligodrâmnio Probablemente segura en dosis habituales Contraindicação Coadministrações com inibidores potentes; Insuf. Renal; Gravidez; Precauções Insuf. Cardíaca, renal leve e moderada, hipertensão reno- vascular, hipovolemia, hiponatremia. Eficácia e segurança não demostrada em menores de 18 anos. Reações adversas Leve e transitorias. Diarreia. Cefaleias e naúseas. Tosse. Rash. Frequente: ↑da creatina sérica. Raras: Mitose, angioedema, hipotensão, hiperpotasemia, síndrome de Steve-Johnson, necrose epidérmica tóxica. Posologia: VO – adm única/dia, no mesmo horário, com ou sem alimentos (evitar alimentos gordurosos); Vantagens Clínicas Ação prolongada; Sem efeitos secundários; Eficácia independentemente da idade, sexo ou raça; Melhoram o remodelado vascular; ↓ o dano nos órgãos diana (Aliskiren) Rasilez VO – com 150 a 300 mg Antihipertensivo. Inibidor direto da Renina; ↓a atividade da renina plasmática por inibição seletiva direta. Máxima ação em 2 semanas. Biodisponibilidade 2-3%. Se elimina principalmente inalterado pelas fezes. 10 Maria Carolina Braga Sampaio ANTAGONISTAS DE CANAIS DE CÁLCIO Vasodilatador de ação periférica Bloqueiam a entrada de Ca++ (canais lentos – L); HAS e Angina do Peito Impedem a captação de cálcio do meio extracelular e também a liberação do cálcio das organelas intracelulares, com isto irá diminuir o cálcio citosólico com menor ligação Ca++ / calmodulina; Resultando: ♦ Relaxamento da musculatura lisa dos vasos; ♦ Dilatação das arteríolas; ♦ ↓ RVP ♦ ↓ PA O Ca++ entra nas células por 4 tipos de canais (L,T,N e P); Os bloqueadores de canais de Ca++ atuam nos canais tipo L (lentos), são dependentes de voltagem; Locais dos canais L: miocardio, nodo auriculoventricular y células del músculo liso vascular; Sítios de ação: Musculatura cardíaca: Na fibra cardíaca, ao impedir a entrada de Ca++ impede a contração muscular ↓FC e a força de contração; Vasos sanguíneos: Impede a contração muscular; Bloqueio canais L ausência do Ca++ intracelular ↓ contratilidade ↓RVP ↓PA Reduzem a pressão arterial sem interferir com a função renal e não causam retenção de sódio, ao contrário têm ação natriurética (por isso não requerem a associação de diurético); Anti-hipertensivo Potência vasodilatadora distinta: As mais potentes são as DHP, depoisas as Difenilaquilaminas e as Benzotiazepinas (Diltiazen) As DHP produzem uma ↓ PA rápida e pronunciada, que ativa os barorreceptores por via reflexa, ↑ o tônus simpático e os níveis plasmáticos de noradrenalina; Revertem a hipertrofia cardíaca e vascular; Anti anginoso Pela ação vasodilatadora sistémica, vão: ♦ ↓ RVP (pós-carga) e a demanda miocárdica de O2 ♦ Suprimem os vasoespasmos coronários ♦ ↑ fluxo sanguíneo coronário Por isso os bloqueadores de canais de Ca++ são os de primeira eleição para tto de angina de esforço; Antiarrítmico (apenas os NÃO DHP – verapamilo e diltiazem) Taquiarritimias supraventrucaleres; ↓ frequência sinusal e prolongam o período refratário do N AV; Anti aterosclerótico Atrasam / impedem a progressão da placa de ateroma coronárias, sem modificar as existentes; Nos pacientes hipertensos há demostrado que o anlodipino atrasa a progressão das lesões ateromatosas nas aa. carótida e diminuem a incidência da angina instável e o número de procedimentos de revascularização coronária. Renais: Ação natriurética; Reverte e/ou previne a IRA induzida; São fármacos de eleição para: HAS associada a cardiopatia isquêmica; Acidentes cerebrovasculares; Vasculopatias periféricas ou nefropatias; Hipertensão que não responde ou nas que estão contraindicadas os diuréticos (pacientes com diabetes, hiperuricemia, hiperlipidemia ou hiperpotasemia), os bloqueadores B adrenérgicos (pacientes com broncoespasmo, asma, hiperlipidemia ou vasculopatias periféricas) ou os IECA e os antagonistas de los R AT1 da angiotensina II. ♦ Ionotropismo (I): Efeito sobre a contratibilidade muscular cardíaca. I +:melhora ou aumenta a capacidade de contração muscular I - : ↓ contratilidade muscular ♦ Cronotropismo (C): efeito que tem algumas substancias sobre o ritmo cardíaco (FC) C+ : ↑ FC C- :↓FC ♦ Dromotropismo (D) ou condutubilidade, capacidade que apresenta o coração de realizar a transmissão de impulsos elétricos através do sistema de condução elétrica do coração. 11 Maria Carolina Braga Sampaio Efeitos colaterais Mais comuns: Cefaleia (pela vasodilatação), rubor facial (↑fluxo sanguíneo), Tontura, edema periférico Mais raros: Hipertrofia gengival; DHP: Estimulação simpática reflexa (Nifedipina) – estimula o coração a ↑FC, mas, paradoxalmente vai promover uma vasodilatação, gerando um ciclo vicioso de ↑FC e consequentemente vasodilatação reflexa; Não DHP: Depressão miocárdica e bloqueio AV porque eles bloqueiam os Canais de Ca+ cardíaco e ao bloquear em grande quantidade, promovem I- (grande ↓FC) TIPOS: Todos tem o mesmo mecanismo (bloqueio da entrada de Ca++) mas agem em sítios diferentes (seletividade diferente.) NAO DIHIDROPIRIDINA (NAO DHP) Cardiosseletivo Atuam como antianginosos pela ↓ do consumo de O2 e ↑ do aporte de O2 I-; C- e D- 1ª Eleição para: HAS com taquicardia; Angina do peito (pelo efeito D-) e arritmias supraventriculares; O verapamil e diltiazem são indicados em pacientes hipertensos com taquicardias. Desencadeiam: Vasodilatação coronária, ↓da atividade AV (Nodo auricular) e SA (sinoauricular) agem na condução do sinal, por isso ↓ a atividade cardíaca; Não adm com simpaticolíticos beta bloqueadores (atenolol) porque eles também ↓BC, isso levaria a uma bradicardia extrema; EA: Bradicardia; a) Difenilalquilamina: verapamil (1ª escolha); b) Benzotiazepinas: diltiazem. Além de produzir vasodilatação, tem efeitos inotrópicos, cronotrópicos e dromotrópicos negativos, em doses habituales não produzem taquicardia reflexa e inclusive podem provocar uma ligeira bradicardia VO e IV Bloqueia os canais de Ca++ dos vasos e das fibras cardíacas Inibe a contração cardíaca= ↓FC e força ↓contração vascular Anti-hipertensivo, antianginoso, profilático de enxaqueca; Derivado da papaverina, com elevada ação antiarrítmica e cardiosseletiva com efeito anti- hipertensivo e menor efeito vasodilatador. Reduz o consumo de oxigênio miocárdico e aumenta sua oferta pela vasodilatação coronária. Pico de ação 3 horas. Vida média 3-7 horas. Metabólito ativo de eliminação por via renal. Uso Angina do peito crônica. Angina vasoespástica. Hipertensión arterial. Taquiarritmias supraventricular Prevenção e tratamento do espasmo coronário durante a coroangiografia. Contraindicação Insuf. Cardíaca esquerda severa ou choque cardiogênico. IAM complicado. Insuf. Cardíaca congestiva. Bloqueio aurícular-ventricular de 2º e 3º grau (Salvo pacientes com marcapassos funcionante). Síndrome de nódulo sinusal. Bradicardia extrema. Wolff-Parkinson-White con fibrilação o flutter auricular. Síndrome de pré-excitação Doença neuromuscular. Precauções A administração IV em bolus para bloqueio AV ou terapia com betabloqueadores não seletivo pode produzir efeitos colaterais graves. Suspender diante hipotensão severa o cefaleia intensa. Reações adversas Constipação. Dermatite, dispneia. Raras: Palpitações, síncope, IAM. Alterações do sono, depressão, visão turva, parestesia, sonolência, confusão. Sudorese, câimbra, disfunção sexual – erétil. Congestão nasal, hiperplasia gengival e ginecomastia. Cat. C: Risco potencial; Avaliar risco/benefício. Provavelmente seguro em doses habituais 12 Maria Carolina Braga Sampaio VO e IV Utilizado como hipotensor, vasodilatador coronariano, antiarrítmico e antianginoso. Derivado das benzodiazepinas e com ação cardíaca e vascular. Apresenta maior seletividade cardíaca frente a outros cálcio-antagonistas. Sobre a vascularização, exerce um efeito menor → é um anti-hipertensivo eficaz. ↓ FC e contração cardíaca. Uso Angina vasoespástica. HAS e crise hipertensiva. Taquiarritmias supraventricular. Prevensão e tratamento dol espasmo coronário durante a coronariografía. Contraindicação Insuf. Cardíaca esquerda severa. Bloqueo aurícular-ventricular de 2º e 3º grau (Salvo pacientes con marcapassos) ou bradicardia menor de 55 bpm. Choque cardiogênico não devido a arritmias. Uso simultâneo com betabloqueadores por via I/V. Precauções Infarto do miocárdio recente. Insuf. Cardíaca. Hipotensão arterial. Bloqueio AV de 1º grau, bradicardia, transtornos de condução aurículo-ventricular. Miocardiopatía hipertrófica. Síndrome de Wolff-Parkinson-White. Insuf. Renal o hepática. Idosos. Reação adversa Arritmias, bradicardia, insuf. Cardíaca, hipotensão arterial, edema periférico. Cefaleia, sonolência, astenia, rash cutâneo. Anorexia, diarreia, constipação. ↑ das transaminases séricas. Exantema pustuloso agudo generalizado. Fotossensibilidade. DIHIDROPIRIDINA (DHP): Vasosselteivos- vasodilatador puro HAS e ANGINA DO PEITO Provocam: Vasodilatação coronária, vasodilatação periférica (↑ a nível sistêmico), ↑ reflexo da FC; I- com menor magnitude do que os NÃO DHP; As DHP produzem uma ↓ PA rápida e pronunciada, que ativa os barorreceptores por via reflexa, ↑ o tônus simpático e os níveis plasmáticos de noradrenalina; Mais seguros a) Vida curta: Nifedipino e Nicardipino Não indicado para HAS crônicos; Usado também para patologias não cardiovasculares; I- C+ b) Vida longa: Anlodipina, Lecardipina As dihidropiridinas de segunda geração como anlodipino, felodipino e nicardipino que possuem maior seletividade vascular, produzem menor efeito inotrópico negativo que o nifedipino Indicações não cardiovasculares: Acalasia e espasmos esofágicos c/ disfagia e dor difusa retroesternal: Inibem as contrações esofágicas; Cat. C: Risco em potencial; Avaliar risco/benefício. Provavelmente seguro em doses habituais Nifedipino é de eleição 13 Maria Carolina Braga Sampaio Contraindicação Estenose aórtica severa ou miocardiopatia hipertrófica obstrutiva. Choque cardiogênico. Angina instável ou IAM. Hipotensão arterial. As de ação rápida estão contraindicada na encefalopatia hipertensiva e na hipertensão severa pelo risco de isquemia ou infarto cerebral, miocárdico ou retiniano por hipotensão brusca. Precauções Disfunção sistólica ventricular esquerda. Insuf. Hepática, idoso e na coadministração com outros anti-hipertensivos. A hemodiálise não elimina estes fármacos. Reacción Adversa Os de ação curta podem provocar hipotensão, taquicardia reflexa e consequentemente induzir argor, infarto de miocárdio ou isquemia cerebral. Edema de membros inferiores (localizados no tornozelos). Sensação de rubor cutâneo e calor, cefaleias, náuseas, parestesias, astenia e palpitações. Pouco frequentes: Náuseas diarreia ou constipação e cólicas intestinais. Cãibras musculares, ansiedade, transtorno do sono, vertigem, visão turva. Dispneia, tosse, dor facial. Transtorno imunológicos, como dermatites. VO – Dose única Antagonista do Ca+ de ação prolongada. Anti-hipertensivo, antiaginoso, com ação relaxante da musculatura lisa vascular arteriolar coronária e periférica. Vida média: 40 horas. Inicio de ação 30-50 min. → duração de efeito 24hs. Um dos medicamentos mais utilizados hoje para o tratamento da HAS. Atua ao impedir a passagem dos Ca++ através da membrana do músculo liso e cardíaco. A ação anti-hipertensiva é devido ao efeito relaxador direto do músculoliso vascular. Se utiliza no tratamento da HAS e angina do peito. VO – dose única Antagonista do Ca+ dihidropiridinico de ação prolongada. Anti-hipertensivo, antiaginoso, com ação relaxante da musculatura lisa vascular arteriolar coronária e periférica. Vida media: 14 horas. Inicio de ação 2-5 min → duração de efeito 16-24 horas. Metabolização hepática e eliminação renal. Adm 1 hora antes ou 2 depois dos alimentos; VO – dose única Antagonista do Ca+, dihidropiridínico de ação prolongada. Anti-hipertensivo, antiaginoso, com ação relaxante da musculatura lisa vascular arteriolar coronaria e periférica. Dose única diária, sem alimentos. Não associar com suco de Toranja o álcool. VO Vasodilatador puro Calcioantagonista dihidropiridínico de acción corta. Anti-hipertensivo, antiaginoso, com ação relaxante da musculatura lisa vascular arteriolar coronária e periférica. Sua absorção é quase completa mas sofre importante efeito de primeira passagem hepática porque sua biodisponibilidade é de 45-75%. Vida média: 2-5 horas. Uso para síndrome de Raynaud primário e secundário. Bloqueia os canais de cálcio no músculo cardíaco e liso vascular. ↓ RVP. Se usa para o tratamento de todas as formas de HAS. 14 Maria Carolina Braga Sampaio VASODILATADORES DE AÇÃO DIRETA Relaxam o musculo liso vascular vasodilatação ↓ RVPt ↓PA; Como mecanismo compensatório, o coração ↑ a FC (C+) = Taquicardia reflexa Vasodilatação arteriolar renal ↑ renina reter H2O e Na++ Retenção hídrica; Por isso se usam associados com diurético (↓ retenção) e/ou beta bloqueadores (taquicardia reflexa); Tto da hipertensão ou ainda condições associadas a esta patologia, tais como insuficiência coronariana e angina. Crises HT ou HAS severa Podem ser dos seguintes tipos: ativadores (ou abridores) dos canais de K+, hidralazinas e nitratos orgânicos Relaxamento da musculatura vascular Ativadores dos canais de K+: (Minoxidil): Abertura e manutenção dos canais de K+, permitindo a saída do K+ para o MEC, hiperpolarizando a célula muscular lisa, ficando mais resistente a uma despolarização, mesmo que a noradrenalina aja nos r-alfa1 do vasos sanguíneos promovendo despolarização e consequente vasoconstrição; Devido a esta hiperpolarização, os canais CaV sofrem um fechamento, impedindo a entrada de Ca++ para a célula ↓ a[ ] ; Se isso ocorrer em uma célula de músculo liso, o relaxamento e a dilatação vascular são promovidos. ↓RVP ↓PA Vasodilatação arteriolar, que ↑ por via reflexa o tônus simpático e o SRAA; ↑ contratilidade, FC, demandas de O2 no miocárdio e retenção hidro salina; Hidralazina: realiza a vasodilatação por um mecanismo de ação ainda não tão claro, mas admite-se que ela interfere na ação do IP3 (inositol trifosfato - liga-se aos receptores do retículo endoplasmático, causando uma rápida liberação de cálcio das reservas intracelulares), sobre a liberação de Ca++. Ela bloqueia o receptor de IP3 localizado na membrana do REL evitando a saída de Ca++, impedindo a contração muscular. Vasodilatador arteriolar; Ativa guanilil ciclase ↑GMPc intracelular; Inibe liberação de Ca+ desde o reticulo sarcoplasmático; Produz taquicardia reflexa e retenção hidro salina. Nitratos orgânicos (Nitroprusiato): apresentam em sua molécula o grupo nitro e quando administrada, libera de sua estrutura química o NO, que funciona semelhante ao fator principal de relaxamento muscular. O NO liberado, passa a exercer um mecanismo semelhante ao NO endotelial: se liga em seu receptor na célula de um músculo liso (ciclase de guanilil), converte GTP em GMPc capaz de ativar uma PKG (proteína quinase) que fosforila os canais de K+ (liberando sua saída da célula, que se tornará hiperpolarizada) e ativando proteínas carreadoras de cálcio do REL, as quais passam a armazenar concentrações de Ca2+ citoplasmático para dentro de seu lúmen. Estes eventos culminam em um relaxamento vascular, diminuindo, assim, as conseq.. da HTA de forma rápida e eficaz; Vasodilatador arteriovenoso mais rápido e eficaz; Doador de NO; Ex: Nitrato de amila;Trinitrato de gliceril; Mononitrato de isossorbida. Este, administrado de forma sublingual para alívio dos fenômenos vasculares do IAM. 50-200mg (2-3/dia) HAS + associações Vasodilatação por ação direta no M.liso vascular; ↑ tônus simpático, provocando ↑FC IV: 10 a 20mg Se inicia com doses mínimas (5mg), em 10 a 20 min (tempo curto de vida) até ↓PA Utilizado nas crises hipertensivas na gestação Reação adversa: Hipotensão brusca e taquicardia Retensão de sódio e água, cefaleia, anorexia, cansaço, rubor e erupções; Contraindicação: Cardiopatia isquêmica. ♦ Hidralazina ♦ Minoxidil 15 Maria Carolina Braga Sampaio Potente vasodilatador venoso e arterial ↓ pós carga e pré-carga Pró-fármaco que se decompõe imediatamente em NO, no M.liso, ativando a guaniliciclasa vasodilatação das arteríolas e vênulas ↓PA ATH mais potente de todos; Crises hipertensivas EA: hipotensão excessiva e taquicardia, cefaleia, tontura, náuseas, sudorese, e palpitações; Contraindicação: Dano hepático e déficit de B12 Farmacocinética: IV – UTI – infusão contínua (frasco ampola 50mg + 1 ampola de solvente com 2ml de dextrosa a 5%) Inicio de ação em segundos, com duração de 1 a 2 min, e vida média no plasma de 3 a 4min; Metaboliza no fígado; Tóxico: pode produzir envenamento por acumulo de cianeto e tiocianato se adm de forma prolongada (>24h) causará visão turva, confusão e convulsões; O risco de toxicidade pode ser diminuído ao mínimo se for adm concomitante com Tiosulfato de sódio ou Hidroxicobalamina (B12 – age contra metabólitos ativos) Inativado se exposto a luz VO -2,5 – 40 mg; 2-3 x dia Antagoniza a ação ATO intracelular nos canais de K+ ↓entrada de Ca+ vasodilatação ↓PA VO HAS grave Evento adverso: Hirsutismo: Crescimento indesejado de pelos com padrão masculino no rosto, no peito e nas costas de uma mulher; Hipertricoses Taquicardia reflexa – Cronotrópico + ↑ renina; (Por isso utilizar com beta bloqueador – Atenolol- e/ou diuréticos – HCTZ); Retenção hidro salina (causando edema de MMII); Contraindicação: Feocromocitoma (tumor na adrenal com ↑ na liberação de catecolaminas) Pode ↓ atividade do SNS de 2 formas: i. ↓ síntese de noradrenalina, antagonizando seus receptores; ii. São diferentes do R adrenérgicos (alfa e beta) 16 Maria Carolina Braga Sampaio SIMPATICOLÍTICOS Ou Adrenérgicos Bloqueio direto no SNC α1: M. liso β1: coração - DC Redução da atividade simpática aferente e levando a diminuição da pressão arterial; ALFA ADRENÉRGICOS ↓RVP INIBIDORES ADRENÉRGICOS DE AÇÃO CENTRAL Agonistas R-A2 Pré-sinapticos – inibitórios: ↓liberação de NA Hipotensor de ação central Clonidina e metildopa, moxonidina (2ª e 3ª linha) ↓ SNS desde o encéfalo; Agem em nível neuronal para diminuir os efeitos do sistema nervoso simpático na hipertensão arterial. Agem diminuindo a liberação do neurotransmissor (NA) ou formando falso neurotransmissor (α- metilnoradrenalina); Se ligam aos R-Alfa 2 os ativam Inibem a liberação de adrenalina vasodilatação Atuam estimulando os receptoresalfa-2 adrenérgicos pré- sinápticos no sistema nervoso central, reduzindo o tônus simpático; Agem nos centros de controle cardiovasculares- nível central R-A2 ao serem ativados, inibem a liberação de noradrenalina; Quando os agonistas ativam os r-A2, ocorre uma ↓ NA ↓ propagação do impulso nervoso nas vias adrenérgicas centrais depressão do SNC; ↓ estímulo adrenérgico central ↓PA, porque: ♦ ↓FC ♦ Relaxamento de vasos de capacitância; ♦ ↓RVP principalmente na posição ereta Fluxo renal é mantido (ideal p/ pcts com IR) Produz retenção de Na+ e H2O (Associar com um diurético) Alfa-Metildopa: por ação da DOPA descarboxilase transforma-se em alfa metilnoradrenalina que atua no cérebro, em receptores α 2 adrenérgicos inibindo o efluxo neuronal adrenérgico do tronco cerebral ⎯ sendo este efeito o principal responsável por sua ação anti-hipertensiva. Age interferindo em nível da síntese de noradrenalina, concorrendo com a DOPA pela sua enzima (DOPA- descarboxilase – converte DOPA em dopamina) ; Quando um paciente faz uso de metildopa, a DOPA- descarboxilase a converte em metildopamina, que ao sofrer ação da dopamina β-hidroxilase (converteria a dopamina em NA) é convertida em metilnoradrenalina. Esta, quando liberada na fenda sináptica, é um agente contractante fraquíssimo, com menos da metade da capacidade da noradrenalina normal. Além de interferir na síntese de noradrenalina, a metildopa, por meio da metilnoradrenalina, ativa os receptores α2-pré- sinápticos que, inibe a formação de AMPc, diminuindo os níveis de Ca++ citoplasmático necessário para e exocitose das vesículas com o neurotransmissor; 17 Maria Carolina Braga Sampaio Clonidina / Guanabenzo / Guanfacina: atuam como agonistas α 2 adrenérgicos no tronco cerebral reduzindo o efluxo simpático do SNC ⎯ o efeito hipotensivo está diretamente relacionado à redução plasmática de catecolaminas. Há uma série de mecanismos que controlam os níveis de NA da fenda sináptica: 1. A catecol o-metiltransferase (COMT) degrada a NA na fenda, diminuindo a sua concentração e, portanto, a sua ação efetora; 2. Recaptação neuronal da NA; 3. Recaptação tecidual da NA; 4. Modulação enzimática por meio dos receptores α2 e β2 da fibra pré - sináptica; Altas concentrações de NA estimulam a expressão do receptor α2, que realiza um controle negativo sobre a produção de NA; A NA em baixas concentrações tem maior afinidade por β2, que estimula positivamente a produção de NA. A clonidina, ↓PA: ela estimula os receptores α2 pré- sinápticos, os quais modulam negativamente a liberação de NA na fenda sináptica e, consequentemente, inibindo a ação da NA nos receptores que aumentariam a pressão arterial (vasoconstrição, taquicardia, etc). Uma vez ativados, os receptores α2-adrenérgicos pré- sinápticos inibem a proteína de membrana adenilato ciclase, que se estivesse ativada, converteria ATP em AMPc e abriria canais para íons Ca2+ responsáveis por realizar a exocitose das vesículas contendo NA até a fenda sináptica. Não haverá Ca++ suficiente para a liberação dos NT na fenda; EA: Boca seca, sonolência, sedação, hipotensão postural e disfunção sexual; São comuns para todos os de ação central Alfa-metildopa: galactorreia, anemia hemolítica, lesão hepática; Clonidina: Hipertensão de rebote (ao ser retirado o uso, uma grande quantidade de NA é liberada causando isso), boca seca (+++) VO e IV Ativa os receptores alfa-2 adrenérgicos nos centros de controle do sistema cardiovascular a nível central, bloqueando o sistema simpático desde o encéfalo. Por via parenteral: inicio de ação 10-30 minutos, duração 3 a 7 horas; Uso HAS severa. Por via parenteral nas crises hipertensiva. Uso de drogas Cat. C: Risco em potencial → avaliar risco/benefício. Provavelmente segura a dosis habituais. Precauções Descontinuar gradualmente em 3-7 dias para evitar crises hipertensivas severa (fenômeno rebote). Uso simultâneo com betabloqueadores. Insuf. Renal: requer ajuste da dose por aumento de vida média. Idoso → não de eleição por seu efeito a nível do SNC. Reacción Adversa Mais frequentes: boca seca, sonolência e sedação. Menos frequentes: anorexia, náuseas, vômitos, dor parotídeo, hiperglicemia, aumento de peso, retensão hidrosalina, bradicardia, insuf. Cardíaca, fenômeno de Raynaud, insônia, astenia, depressão, ataxia, hiporreflexia, impotência, retensão de urina, rash, edema angioneurótico. 18 Maria Carolina Braga Sampaio VO Sofre descarboxilação para formar a alfa - metilnoradrenalina, tida como um “falso mensageiro” que difere da noradrenalina por ser menos ativa em receptores do tipo alfa-1, produzindo menor vasoconstrição, além de apresentar maior atividade em receptores alfa 2. O fármaco atravessa a barreira placentária e é excretado em pequenas doses pelo leite materno. A dose inicial recomendada é de 250mg 2 ou 3 vezes ao dia; Pró-fármaco Cat. B: Uso aceito, risco fetal em humanos não demostrado Único categoria B – uso contínuo na gestação Provavelmente segura em doses habituais. Reacción Adversa Fenômeno rebote. Sedação, cefaleia, náuseas, astenia, parestesias, depressão, manifestações, extrapiramidais. Bradicardia, hipotensão arterial ortostática, congestão nasal por hiperemia. Náuseas, boca seca, vômitos, constipação, diarreia, icterícia, alteração funcional hepático. Hiperprolactinemia, ginecomastia, galactorreia, amenorreia, impotência. Febre, sindrome de lupus-simile. Reações hemolíticas, hepatotoxicidade, impotência sexual, tontura, fadiga e náuseas. Contraindicação: Doenças hepáticas graves e na feocromocitoma (pq esses pcts possuem liberação anormal de catecolaminas, em especial a NA, o que gera crises hipertensivas – tto cirúrgico, utiliza a Fentolamina para tto da HA antes do procedimento para que regule a PA); ALFA BLOQUEADORES Antagonistas R-A Ação periférica Seletividade pelo r-alfa 1 Inibição da vasoconstrição com ↓RVP - ↑capacitância venosa AA e M.liso HAS; Ansiedade Bloqueiam seletivamente os R-a 1, que atuam no M.liso – vasos sanguíneos. NA, atua nesses receptores promovendo uma vasoconstrição ↑RVP ↑PA Com a ação dos antagonistas, a NA não se ligará aos r-a1 Não haverá RVP ↓PA São mais efetivos quando utilizados em associação a outros agentes, como β-bloqueador ou diurético, do que quando administrados de forma isolada. ♦ Doxazosina * ♦ Prazosina ♦ Terazosina ♦ Silodosina 19 Maria Carolina Braga Sampaio Pode ↓ LDL, TG e ↑HDL Para hipertensos com HPB; Produzem vasodilatação periférica ↓PA Melhoram a urodinâmica (pct com obstrução vesical) Provocam menos taquicardia reflexa quando reduzem a pressão arterial do que os antagonistas α não seletivos, como a fentolamina. Uso HAS; Vasoespasmo digital na enfermeidade de Raynaud (prazosina); Hipertrofia benigna de próstata (transulosina); A principal indicação terapêutica da fenoxibenzamina é para o tto da feocromocitoma → tumor da medula suprarrenal ou dos neurônios simpáticos que secretam grandes quantidades de catecolaminas, produzindo hipertensão → O tto é cirúrgico mas a utiliza no pré cirúrgico para controlar aa hipertensão, 1 a 3 semanas antes. (não seletivo alfa1) A fentolamina se utiliza por I.V. para controlar a crise hipertensiva na feocromocitoma. Fentolaminabloqueia os receptores α tanto pré- sinápticos como pós-sinápticos, de modo que a ativação reflexa dos neurônios simpáticos pelos efeitos da fentolamina produz maior liberação do transmissor nos receptores β e cardioaceleração correspondentemente maior. A Tolazolina para o tto da hipertensão pulmonar persistente do RN → Quando não se consegue manter uma oxigenação adequada apesar da ventilação mecânica (não seletivo alfa1). Tansulosina (substância ativa) é também usado para o tratamento dos sintomas do paciente que tem aumento da próstata não associado a tumores malignos – Hiperplasia prostática benigna (HPB) e Cálculo renal. Toxicidade e efeitos colaterais Efeito de 1ªdose: Hipotensão postural leva a uma taquicardia reflexa, arritmias (coração bombeia sangue mais forte na tentativa de ↑PA); Retenção de liquido ↑volemia. Impotência sexual. Obstrução nasal. Diarreia efeito direto ou pelo↑ liberação de ACTH. Cuidados Deve usar com precaução em pacientes con cardiopatia isquémica. La fenoxibenzamina por sua lipossulibilidade pode passar a barreira hematoencefálica (B.H.E) e desencadear naúseas, sedação, sonolência, e convulsões quando administrada com grande velocidade por I.V. Dose inicial baixa de 3x ao dia par a evitar a hipotensão postural e a síncope. A dose pode ser aumentada para 20 ou 30 mg/dia. Cuidados com o efeito de primeira dose. Farmacodinâmica. Bloqueio competitivo de receptores alfa 1. Permite evitar a taquicardia que se apresenta com os antagonistas alfa não seletivos. ↓RVP e o volume sanguineo ↓RV ↓pressão diastólica. ↓ LDL, Trigliceridos, ↑HDL. Farmacocinética Absorção: V.O; Metabolismo: hepático; Distribuição: pulmões, coração, cerebro; Vida média: 2.5 – 2.9 h; Excreção: urina 20 Maria Carolina Braga Sampaio Contraindicação Hipersensibilidade. Precaução: Risco de hipertensão ortostática; Não recomendado utilizar em menores de 12 anos; Superdosagem: Profunda sonolência; Relacionados ao mecanismo de ação: Bradicarquia, taquicardia, edema, dispneia, arritmia, hipotensão ortostática, visão turva, náuseas, vômitos, incontinência urinária, etc. Não relacionados ao mecanismo de ação: Granulocitopenia (agranulocitose), trombocitopenia, dermatite alérgica, prurido, alopecia, artralgia. = 1 mg/dia e aumentando-se gradativamente até 4 mg/dia ou mais. Seletividade pelo r-alfa 2 Antagonistas alfa-2 adrenérgicos seletivos yombina Tto de disfunção sexual masculina, neuropatia diabética e hipotensão postural (??? – em estudo) Passa rapidamente o SNC; ↑PA e ↑FC efeitos opostos aos da clonidina (agonista alfa2 seletivo). ↑atividade motora → produz tremor; É um antagonista dos receptores da serotonina; Não seltivos r-alfa 1 e 2 Bloqueiam os receptores alfas 1 e 2 Crises hipertensivas Fenoxibenzamina Fentolamina Tolazolina A principal indicação terapêutica da fenoxibenzamina é para o tto da feocromocitoma; A fentolamina se utiliza por I.V. para controlar as crises hipertensivas na feocromocitoma; Fentolamina bloqueia os receptores α tanto pré- sinápticos como pós-sinápticos, de modo que a ativação reflexa dos neurônios simpáticos pelos efeitos da fentolamina produz maior liberação do transmissor nos receptores β e cardioaceleração correspondentemente maior Tolazolina para tto da hipertensão pulmonar persistente deo RN → Quando não se consegue manter uma oxigenação adequada apesar da ventilação mecânica (não seletivo alfa1). Derivados ergoticos São um grupo de alcaloides naturais presentes no fungo. La ergotoxina é uma mescla de 3 alcaloides (ergocornina, ergocristina, ergocriptina), é a que possui maior potência antagonista alfa adrenérgica. A ergotamina, a dihidroergotamina, a dihidroergocristina e aa ergonovina são agonistas parciais dos R alfa. Mas se comportam como antagonistas em situaçõe de estimulação simpática. Ainda revertem o efeito pressor da adrenalina pelo antagonismo alfa2, também podem provocar, vasoconstrição por si mesmo → já que são agonistas parciais, também atuam sobre R de serotonina e dopamina diferentes efeitos; Ergotamina é um alcaloide vasoconstritor utilizado nas crises de enxaqueca, quando o tratamento com AINES não proporciona efeito. Pode provocar náuseas e vômitos devido a efeitos diretos no Sistema Nervoso Central nos centros do vômito; Possuem ação não seletiva e agem sob diversos neurotransmissores de forma agonista (ou parcialmente agonista) e antagonista ao mesmo tempo e em diferentes receptores, incluindo os receptores 5-HT1 e 5HT2, receptores dopaminérgicos e adrenérgicos. As principais ações farmacológicas devem-se ao agonismo parcial dos receptores alfa-adrenérgicos e receptores 5- HT. Pode comportar-se como alfa-bloqueador e ao mesmo tempo elevar a pressão arterial pois produz vasoconstrição intensa, que pode durar 24 horas ou mais; Estimula a contração uterina para ↓ hemorragias pós- parto (ergonovina). 21 Maria Carolina Braga Sampaio BETA BLOQUEADOR Bloqueadores dos receptores beta adrenérgicos HAS e ANGINA Bloqueio SNC – modulando a PA I – e C- ↓gasto cardíaco, ↓renina e ↓ liberação de NA Cardiosseletivos e não cardiosseletivos Principais anti-hipertensivos B1: Coração, rins e adipócitos B2: arvores brônquica, TGI, fígado, útero vascularização do M.liso e cardíaco; Antagonistas de Adrenalina e Noradrenalina SNS Ao bloquear estes receptores, o estímulo enviado ao cérebro é inibido, provocando a ↓TA, ↓pulso e ↓RVP; Consegue que o coração bombeie menos sangue além de relaxar os M.liso das AA ↓PA; Simpaticolíticos periféricos; Determinam a vasodilatação; Todos b- bloqueadores têm atividade antiarrítmica. Utilizar com cuidado com pcts DM pelo risco de hipoglicemia; Atenolol e metoprolol- cardiosseletivo. Nadolol - duração de ação muito longa. Timolol – não-seletivo. Hipotensor ocular. Pindolol, acebutolol, carteolol, celiprolo e pendutolol – atividade agonista parcial. Labetalol – antagonista capaz de bloquear alfa-1. O bloqueio do rB-1 no coração ↓FC ↓Força de contração resultando ↓DC (responsável pelo ↑ ou ↓ da PA) ↓PA Também vão promover a ↓ da renina ↓ATII (ATII age diretamente no vaso sanguíneo promovendo vasoconstrição) s/ vasoconstrição ↓ RVP ↓PA; ↓ATII ↓Aldosterona ↓ volemia ↓PA; Dessa forma, o bloqueio B ↓PA por ↓ a atividade cardíaca e pela ↓renina (que é responsavel pela retensão de Na++ e H2O a qual iria gerar o aumento da volemia e consequentemente da PA); Eficácia e uso: ↓ morbimortalidade cardiovascular; 1ª opção em HAS com arritmias Cefaleias de origem vascular Hipertireoidismo Tremores Efeitos adversos Depressão; Insonia; Astenia; Disfunção sexual; Bradicardia (<50bpm) por causa do bloqueio A-V Vasoconstricção periférica Broncoespasmo Intolerância à gligose, ↑Tg e ↓HDL – efeito metabólico Suspensão brusca pode gerar hiperatividadr simpática e isquemia miocardica; Retirada da droga: Mecanismo: O uso crônico determina uma “up regulation” (↑ dos receptores B) principalmente no coração. A retirada abrupta pode levar a uma piora da angina, morte súbita, crise hipertensiva e taquiarritmias porque terá mais receptores e poucos estrão bloqueados, gerando um ↑NA e ↑ da atividade cardiaca; Tem importancia para otratamento das doenças prevalentes como la HAS, a cardiopatia isquêmica, e a insuficiência cardíaca; Betabloqueadores Cardioseletivos ♦ Atenolol- H.A, enxaqueca, angina de pecho ♦ Betaxolol ♦ Bisoprofol♦ Metoprolol- coadjuvante no tratamento do hipertiroidismo e prevenção de enxaqueca. ♦ Nebivolol Betabloqueadores NÃO Cardiosseletivos ♦ Carvedilol- melhoram o perfil lipídico; ♦ Labetalol- ♦ Propranolol- Feocromocitoma, tirotoxicose, profilaxia da enxaqueca, profilaxia da sintomatologia por estresse agudo. 22 Maria Carolina Braga Sampaio BETABLOQUEADORES CARDIOSSELETIVOS ↓FC ARTERIOPATIA PERIFÉRICA, EPOC e DMI Maior afinidade aos Beta 1; I - e C- ↓gasto cardíaco, ↓renina e ↓ liberação de NA Utilizados em pcts com Hipertireoidismo, Transtornos de ansiedade, estresse agudo e tremores; Pode utilizar em asmáticos com hipertireoidismo (causa taquicardia e enxaqueca); VI e VO de preferência em jejum. 50 – 100 mg/dia Cardiosseletivo, sem atividade agonista. Compatível com outros ATH, diuréticos e antianginosos; Dose inicial recomendada é de 50mg / dia (pode ser ↑); Conforme o aumento da dose administrada, a seletividade do fármaco pode ser reduzida, o que deve ser levado em consideração no caso de pacientes asmásticos. A ligação com as proteínas é baixa e, após alcançar a circulação sistêmica, o efeito persiste durante 24 horas. Usos HAS, angina do peito, arritmias cardíaca. Prevenção da enxaqueca. Cat. C: Risco em potencial → avaliar risco/benefício. Risco em doses habituais. Usar como alternativa propanolol, metoprolol o labetalol. VO Cardiosseletivo, sem atividade simpaticomimética intrínseca. Vida média: 18 hs. Eliminação renal. Usos: HAS, angina do peito, arritmias cardíaca. Contraindicação: Bradicardia extrema, bloqueio AV de 2º ou 3º grau, insuf. Cardíaca severa não controlada. 1er trimestre Cat. C: Risco em potencial → avaliar risco/benefício 2º e 3º trimestre Cat. D: Há evidência de risco fetal → usar como último recurso. Potencialmente arriscado em doses habituais. VO Betabloqueador beta-1 adrenérgico cardiosseletivo. Anti-hipertensivo, antianginoso, antiarrítmico. Cronotrópico e inotrópico negativo, ↓ renina; Usos Hipertensión arterial, Prevención y tratamiento de angina de pecho estable. Prevención de la mortalidad e infarto de miocardio post- cirugía vascular. 1er trimestre Cat. C: Risco em potencial → avaliar risco/benefício 2º e 3º trimestre Cat. D: Há evidência de risco fetal → usar como último recurso. Provavelmente seguro em doses habituais. VO com alimentação 50 – 100 mg/dia BB adrenérgico seletivo B1, s/ atividad agonista. Usos HAS, prevenção e tratamento da angina do peito. Insuf. Cardíaca, arritmias cardíaca, especialmente taquicardia supraventricular. Também se usa como coadjuvante no tratamento do hipertiroidismo e prevenção da enxaqueca. Biodisponibilidade baixa, devido à extensão do efeito de primeira passagem. Contraindicação: Bradicardia extrema, bloqueio AV de 2º ou 3º grau, insuf. Cardíaca severa não controlada. 1er trimestre Cat. C: Risco em potencial → avaliar risco/benefício 2º e 3º trimestre Cat. D: Há evidência de risco fetal → usar como último recurso. Provavelmente seguro em doses habituais. 23 Maria Carolina Braga Sampaio VO Nebivolol o narbivolol. Betabloqueador beta 1 cardiosseletivo. Possui efeito inotrópico positivo e ação vasodilatadora por liberação de oxido nitroso a nível endotelial. Rápida absorção. Usos Tratamiento de la hipertensión arterial, angina de pecho, arritmias cardiacas. 1er trimestre Cat. C: Risco em potencial → avaliar risco/benefício 2º e 3º trimestre Cat. D: Há evidência de risco fetal → usar como último recurso. Provavelmente seguro em doses habituais. Contraindicação: Estenose de artéria renal bilateral, insuf. Renal severa, insuf. Hepática. Precauções: ↑renina sérica, hipertensão renovascular. Reação adversa: Tosse seca, cefaleia, náuseas, fadiga e parestesia. Raro: Angioedema, hipotensão arterial, especialmente no inicio. Hiperpotasemia, oligúria e insuf. Renal. Proteinúria, Rash, disgeusia, discrasia sanguínea, neutropenia, agranulositose e anemia. VO Betabloqueador adrenérgico no cardiosseletivo, com efeito vasodilatador. Antagonista beta 1, beta 2 y alfa 1. Ausência de atividade simpática intrínseca. Usos Hipertensão arterial essencial. Insuf. Cardiaca crônica estável clase II-III-IV, insuf. Coronária. 1er trimestre Cat. C: Risco em potencial → avaliar risco/benefício 2º e 3º trimestre Cat. D: Há evidência de risco fetal → usar como último recurso. Provavelmente seguro em doses habituais. Contraindicação Insuf. Cardíaca descompensada. Enfermedade pulmonar obstrutiva. Bloqueio AV de 2º e 3º grau. Bradicardia extrema. Insuf. Hepática grave. Acidose metabólica. 24 Maria Carolina Braga Sampaio BETABLOQUEADORES NÃO CARDIOSSELETIVOS Não adm em asmáticos e nem em pcts com EPOC pois um dos EA é a broncoconstrição; IV e VO Betabloqueador adrenérgico com efeito hipotensor rápido. Antagonista competitivo e seletivo de receptores alfa1-beta2. ↓ RVP Fraca ação simpaticomimética e estabilizante de membranas. Por via IV efeito máximo ao 5 min com duração de 6 a 18 hs. Por VO (com alimentos) pico plasmático en 1 a 2 hs, com efeito máximo de 1 a 3 hs. Usos HAS, refratária a oturas terapias. Inclusive en insuf. Renal e na gestação. Emergências hipertensiva, inclusive eclampsia o pré- eclâmpsia e hipertensão associada ao IAM ou pós IAM Nas crises hipertensivas em gestantes apenas nas com mais de 30 semanas (gera contrações uterinas). 1er trimestre Cat. C: Risco em potencial → avaliar risco/benefício 2º e 3º trimestre Cat. D: Há evidência de risco fetal → usar como último recurso. Provavelmente seguro em doses habituais. Prototipo do grupo BB Betabloqueador adrenérgico não cardiosseletivo, sem atividade agonista. Antiarrítmico. Hipotensor arterial. Antagonista competitivo com afinidade similar por receptores beta 1 e beta 2. Vida media: 3-6 hs. É inespecífico, podendo causar broncoconstrição como efeito indesejado ao ativar os receptores β2 da musculatura brônquica. Usos: HAS, arritmias supraventriculares e ventriculares, angina do peito. Miocardiopatía obstructiva hipertrófica. Feocromocitoma, tirotoxicose, profilaxia da enxaqueca, profilaxia da sintomatologia pelo estresse agudo. 1er trimestre Cat. C: Risco em potencial → avaliar risco/benefício 2º e 3º trimestre Cat. D: Há evidência de risco fetal → usar como último recurso. Provavelmente seguro em doses habituais. Contraindicação Insuf. Cardíaca severa não controlada. EPOC; Bloqueio AV de 2º e 3º grau. Bradicardia extrema. Asmáticos e pcts que apresentaram taquicardia → Para eles, é mais indicado o Atenolol. Em diabéticos, devido à possibilidade de elevação da glicemia, os BB podem mascarar a taquicardia reflexa da hipoglicemia. É facilmente absorvido devido à alta lipossolubilidade . Toxicidade Bradicardia ou doença da condução cardíaca; Asma; Insf. Vascular periférica; Diabetes; Se suspenso de forma abrupta pode apresentar: nervosismo, taquicardia, maior intensidade da angina ou ↑PA, até IAM.
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