Buscar

II estagio Fundamentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO DE HUMANIDADES – CH UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - UACS Componente Curricular: Fundamentos Filosóficos Docente: Prof. Dr. José Maria de Jesus Izquierdo Villota Discente: Fernando Silva Santos
Relatório 1 - 
Comente sobre a forma através da qual Kant relaciona EMPIRISMO e RACIONALISMO na produção do conhecimento.
Immanuel Kant (1724-1804) foi o grande gigante da filosofia do século XVIII e, defensivamente, da filosofia em geral. O ponto fundamental do criticismo kantiano é a solução aplicada ao debate entre racionalistas e empiristas, a chamada Revolução Copernicana da Filosofia. Por um lado, os racionalistas cartesianos acreditavam que todo o conhecimento seguro provinha da razão, que trabalhava com categorias inatas, a priori (antes da experiência). Por outro lado, os empiristas baconianos acreditavam que todo conhecimento provinha das sensações, de modo que o homem nasce como uma tábula rasa. 
Kant, portanto, solucionou o debate entre racionalistas e empiristas mostrando que os dados da experiência (empirismo) são “encaixados” em categorias e intuições a priori (racionalistas). Os elementos a priori e a posteriori do conhecimento são devidamente conciliados. Extremamente rigoroso e metódico, o filósofo nunca se casou e não teve filhos, dedicando-se, quase integralmente, à pesquisa e à docência em Filosofia. Curiosamente, o pensador prussiano nunca saiu de sua cidade natal, e sua extrema erudição e seu conhecimento geral eram obtidos por meio de leituras e contato com pessoas de fora. Destacam-se três obras de Kant, Crítica da razão pura , Crítica da razão prática e Crítica do juízo. 
A “Crítica da Razão Pura” é o livro em que Kant separa os domínios da ciência e da ação. O conhecimento se constrói a partir do fenômeno que alia a intuição sensível ao conceito do intelecto. Portanto, o uso da razão pura não tem utilidade teórica em Kant. A Crítica da Razão Prática – como já foi citado acima – é uma continuação da primeira crítica, a Crítica da Razão Pura. Nesta primeira, Kant deixa alguns conceitos em suspenso por não poderem ser explicados pela simples razão teórica especulativa, tais como: Deus, alma e liberdade. Demonstra a impossibilidade intuitiva da razão teórica em acrescentar conteúdo a tais conceitos pois eles transcendem a capacidade desta razão. Destes conceitos não se pode ter o mínimo de conteúdo objetivo necessário para sua compreensão enquanto objetos. A razão especulativa ou teórica fica engessada sem ter a devida condição mínima para afirmar ou negar tais conceitos. Na Crítica da Razão Prática Kant resgata esses temas, buscando fundamentá-los sobre as bases da necessária lei moral. Tais termos não podem ser conhecidos por meio do mesmo método com o qual a razão pura conhece os objetos de sua representação, os objetos da natureza. Assim, uma vez que, não podendo estes objetos ser encontrados nas investigações do conhecimento de nossas representações da natureza física, por intermédio dos conceitos a ela atribuídos, há então nos conceitos de Deus, alma, liberdade, eternidade, a devida ausência de seu conteúdo, ou seja, há a falta de um objeto que permita à razão fazer dele algum tipo de predicação, como afirma Kant em sua primeira crítica: “A determinação é um predicado que excede o conceito do sujeito e o amplia. Não deve, pois estar nele contida”. (KANT, 2002, p. 454). A Crítica da Faculdade do Juízo consiste na análise, dedução e dialética, ou resolução da antinomia, de duas espécies de juízos: os juízos estéticos no belo e no sublime da natureza e no belo na arte, e os juízos teleológicos. Já a crítica do juízo, ele tem um pensamento que se referem aos conceitos da priori e a posteriori, A posteriori significa depois da experiência, com apoio nos fatos. 
Outro ponto importante a se destacar é a ética kantiana onde ele afirma que o que deve guiar as ações do homem é a razão, ela deve ser universal independentemente da cultura que o indivíduo insere-se. Antes de realizar qualquer ato, devemos nos perguntar “isso fará o bem do coletivo?”. Se sim, é uma atitude ética, se não, é antiético. Ao avaliar o valor moral de uma ação, esta é a única coisa para a qual precisamos atentar – e não para os outros talentos ou condições de felicidade do agente. Ter boa vontade é agir exclusivamente condicionado pelo dever e por amor a ele, e fazer isso é agir não apenas de acordo mas a partir do que Kant chama de máxima moral. Daí o valor moral de uma ação praticada com origem no dever depende da máxima ou princípio que a determina, Por conseguinte, a força dos princípios morais é que eles são sentidos como imperativos – exigências à vontade, possivelmente contra a inclinação. Acredita Kant que se tais imperativos puderem ser derivados da noção da razão prática em geral, ter-se-á demonstrado que eles são não só objetivos, mas também necessários, e que terá que ser demonstrado também que são a priori e sintéticos.
CENTRO DE HUMANIDADES – CH UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - UACS Componente Curricular: Fundamentos Filosóficos Docente: Prof. Dr. José Maria de Jesus Izquierdo Villota Discente: Fernando Silva Santos
Relatório 2 - 
A RENASCENÇA
A Renascença ou Renascimento é o nome dado ao movimento de reforma artística, literária e científica que teve origem no século XIV na Itália e se espalhou para o resto da Europa, estando em vigor até o século XVI. Esta palavra também significa o ato de renascer e pode ser sinônimo de reformulação.Descartes representa um rompimento com muito do que houve antes. Parte de sua linguagem e maneira de pensar lembravam a escolástica, como o estilo e o contexto institucional da filosofia característicos da Idade Média vieram a ser chamados. Suas principais idéias, porém, constituíram uma espécie de revolução na filosofia, cujas origens, como tantas outras revoluções, não são inteiramente claras. 
A figura mais importante de princípios da Renascença, porém, foi Nicolau de Cusa (1401-64). Ele, também, tirou numerosas ideias do plantonismo e via no neoplatonismo uma doutrina que implicava uma maneira de conhecer, ou intuição, que podia transcender a razão, está sendo limitada pelo princípio da não-contradição. Embora sejamos finitos, temos por meio da intuição um meio de chegar à infinitude de Deus, o que a razão não pode alcançar. Pode-se compreender bem que rompimento essa idéia acarretou com a visão cosmológica da Idade Média, embora coubesse a Copérnico (1473-1543) e especialmente a Galileu (1564-1642) dar substância à ideia como parte da cosmologia científica. O mundo é infinito e a seu respeito utiliza a ideia de Nicolau de Cusa sobre a coincidência de opostos. O mundo é a expressão de um mundo-alma e sua teoria neste particular é uma estranha mistura do atomismo epicurista com essa ideia de mundo-alma. Disto deriva ele a doutrina de mônadas (átomos animados) que se antecipa de certa forma à doutrina posterior de Leibniz. De outras maneiras – como, por exemplo, em sua ideia de Deus como inteiramente transcendente e, ainda assim, manifesto no mundo e como natureza – encontramos antevisões do “Deus ou Natureza”, de Spinoza. 
 O principal expoente da doutrina – em uma forma que retroage basicamente a Epicuro, embora com alguns ingredientes cristãos, especialmente com relação a Deus e à alma – foi Pierre Gassendi (1592-1655). A reputação de Gassendipermanece na maior parte por causa das críticas que fez a Descartes. Um equivalente inglês seu, Thomas Hobbes (1588-1679), expôs sua versão da teoria no De Corpore. O direito de Hobbes à fama, contudo, fundamenta-se mais em sua teoria sobre o homem e, em especial, em sua teoria sobre o Estado – a grande Leviatã. 
Francis Bacon (1561-1626), interessou-se menos em formular uma teoria do mundo do que balizar o caminho que a ciência devia seguir. Na verdade, defendeu a visão do que chamou de “A Casa de Salomão”, ou uma espécie de instituto de pesquisa cujos membros desempenhavam diferentes papéis, de acordo com suas idéias sobre a metodologia da ciência, de modo que o saber pudesse ser buscado mais rápida e eficientemente, O problema, pensa ele , é que há preconceitos naturais aos quais os homens são sensíveis, e estes dificultam o progresso do saber autêntico. Esses preconceitos devem ser eliminados. Cabe, portanto, ao filósofo dizer claramente o que eles são. Daí sua doutrina do que chamou de “ídolos” – os ídolos da tribo, da caverna, ou do antro, do mercado e do teatro, porém, deu à imagem uma conotação individualista. Todos nós, disse, temos nossa própria caverna, ou antro, que “interfere e distorce a luz da natureza”. 
O principal tipo de consideração que estabelece é o emprego de “exemplos privilegiados”, casos em que alguma peculiaridade determina o problema, tal como sua excepcionalidade, ou torna explícita uma diferença crucial entre duas possíveis formas, ou naturezas, em conexão com o fenômeno em questão. É claro que a despeito do menoscabo em que tinha os filósofos do passado, a concepção de Bacon da natureza pressupõe uma metafísica definida. O próprio emprego da palavra “forma” indica isso. A natureza é determinista, o resultado de um número finito de mecanismos geradores associados a naturezas normativas particulares, ou essências. Por isso, os detalhes de sua física não são formulados com nitidez ou talvez mesmo consistência. 
Um efeito claro da nova ciência foi certa obsessão com método, Poucos viram na nova ciência a necessidade de ênfase na indução em que insistia Bacon e a maioria dos demais identificava, sim, a necessidade de maior ênfase na matemática em geral e na geometria em particular. Dessa forma, a filosofia da natureza de Hobbes, como a encontramos no seu De Corpore, é materialista e atomista de uma maneira que o coloca na mesma classe que Gassendi. Sua visão de homem é, em grande parte, coerente com ela. Suas opiniões sobre religião, que alguns consideraram ateísticas, foram semelhantes, embora mais radicais em suas implicações, às de Gassendi. 
CENTRO DE HUMANIDADES – CH UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - UACS Componente Curricular: Fundamentos Filosóficos Docente: Prof. Dr. José Maria de Jesus Izquierdo Villota Discente: Fernando Silva Santos
Relatório 3 - 
DISCURSO DO MÉTODO MEDITAÇÕES OBJEÇÕES E RESPOSTAS ÀS PAIXÕES DA ALMA CARTAS.
A Filosofia, diz-nos Descartes, é o estudo da Sabedoria, isto é, um "perfeito conhecimento de todas as coisas que o homem pode saber, tanto para a conduta de sua vida como para a conservação de sua saúde e a invenção de todas as artes"; mas, a fim de que este conhecimento seja tal, acrescenta, "é necessário que seja deduzido das causas primeiras". Ele especifica no texto acima citado a ordem dos estudos que deve seguir o homem ainda não deformado pelos prejuízos da Escola: formar em primeiro lugar uma moral, isto é, elaborar para si uma regra de vida, talvez provisória — tema que voltaremos a tratar; exercitar-se, a seguir, em pensar justamente, Já a metafísica cartesiana dirige-se, pois, por predileção, ao homem de bem, capaz de raciocinar sem prejuízos, por menos atento que o apresentem. Toda a filosofia cartesiana constitui uma tentativa para desenvolver com vigilância esta árvore das ciências cujas raízes são a Metafísica, o tronco a Física, e os ramos as demais ciências que dela derivam, a saber, principalmente, a Medicina, a Mecânica e a Moral. 
 Como ciência da extensão, ela condiciona diretamente o conhecimento das coisas sensíveis e se encontraria, portanto, no direito de fazer parte da Física; mas, de fato, como toma para objeto o que há de mais simples nas coisas, de mais imediatamente acessível nelas às ideias claras e distintas, ela intervém no sistema essencialmente como paradigma da dedução rigorosa, é exercício imediato do método. Compreende-se, por conseguinte, que Descartes possa ao mesmo tempo gabar-se do fato de aproximarmos sua Física das Matemáticas puras, "às quais (ele) almeja mais do que tudo que ela se assemelhe" (Respostas às Quintas Objeções) e declarar-se "aborrecido" com os problemas matemáticos: pois estes são apenas um meio e a ocasião de um exercício. No plano tecnológico, Descartes pensa haver tomado o melhor da Análise dos Antigos e da Álgebra dos Modernos. A Análise dos Antigos — a de Euclides, a de Arquimedes, a de Apolônio — caracteriza-se pelo rigor. Numa demonstração sempre intervém apenas um número finito de procedimentos de pensamento ou, ao menos, uma série de procedimentos correspondente à dos inteiros, nada menos do que a redução sistemática das propriedades de elementos geométricos a estruturas de cálculo. Compreende-se, por conseguinte, em que sentido pôde ele opor-se à corrente de pensamento que, em seu tempo, preparava a invenção de novo- cálculo que devia culminar numa filosofia do infinito e do contínuo: neste ponto, Fermat, Cavalieri, Pascal, preparam e anunciam Leibniz. 
De maneira geral, a união entre a alma e o corpo comanda o desenvolvimento das duas últimas ciências que têm o homem como objeto: a Moral e a Medicina. Ambas são introduzidas no Discurso como o coroamento da ciência, conhecimento diretamente aplicado à busca da felicidad
Tais são alguns dos pontos em que se poderia fixar a atenção do leitor moderno. Uma reflexão desse tipo, que se afasta do texto de um autor para colocar em questão problemas que nos são próprios, não poderia ser considerada como uma falta de respeito em relação a um pensamento genial. Bem ao contrário: é render-lhe homenagem o encontrar nele matéria de reflexão. Mas é preciso, para que essa transposição seja fecunda, que as ideias próprias do autor tenham sido levadas a sério. Se se quiser compreender, portanto, que tal comentário do
O filósofo não deve substituir o esforço de entender o que ele próprio quis, com seus escritos, nos propor, admitir-se-á, sem dúvida, a justeza das duas orientações de leitura que esta introdução tentou sugerir. O Ensaio divide-se em quatro livros, intitulados respectivamente “Das Noções Inatas”, “Das Idéias”, “Das Palavras” e “Do Conhecimento e Opinião”Afinal de contas, se observamos algo de um número de coisas, isto acontece porque elas têm alguma coisa em comum. Mas nada há de misterioso na noção de abstração em si. O problema, no caso de Locke, era o que se pode querer dizer com uma ideia abstrata.
Embora as questões colocadas sejam interessantes, há problemas com as soluções de Locke. Elas foram, aliás, submetidas a objeções mais ou menos imediatas. O bispo Joseph Butler, em sua dissertação sobre identidade pessoal, disse que o argumento de Locke era um círculo vicioso, no sentido em que ter as mesmas recordações pressupunha ser a mesma pessoa. As funções dos poderes legislativo, executivo e federativo devem ser mantidas separadas (o último poder dizendo respeito a tratados, transações, e guerra com outras comunidades). Locke defendeu a revolução de 1688, se não com equilíbrio pelo menos com total realismo. Sua descrição dos conhecimentos intuitivo e demonstrativo parece realista, embora o conhecimento intuitivo que tenho de minha própria existência, e pelo menos parte do suposto conhecimentodemonstrativo da existência de Deus, tenham como base uma forma de experiência. 
Referências:
GUIADOESTUDANTE.Com a Revolução Copernicana da Filosofia, Kant solucionou o debate entre racionalistas e empiristas: Disponivel em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/immanuel-kant/> . Acesso em 15 de Setembro de 2021.
CABRAL, João Francisco Pereira. "A Razão Pura Prática em Kant e os Fundamentos da Ética."; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-razao-pura-pratica-kant-os-fundamentos-Etica.htm>.Acesso em 15 de setembro de 2021.
 Milaré, Gabriel. Ética: o que pensam Aristóteles, Kant e os utilitaristas , Disponivel em <https://blog.enem.com.br/etica-o-que-pensam-aristoteles-kant-e-os-utilitaristas/>. Acesso em 15 de setembro de 2021.
HAMLYN, David Walter. Uma História da Filosofia Ocidental. Tradução de Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990.

Outros materiais