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vigilancia alimentar e nutricional no brasil

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Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional no Brasil
Profª Laís Spíndola Garcêz
Graduação em Nutrição (UFPI)
Especialista em Nutrição Clínica (IBPEX)
Mestra em Alimentos e Nutrição (UFPI)
Doutoranda em Alimentos, Nutrição e Saúde (UFBA)
Sobre o SISVAN, assinale a alternativa INCORRETA:
[A] O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) é um instrumento para monitorar
o estado nutricional de usuários das unidades básicas de saúde e prevenir a obesidade
exclusivamente em crianças e adultos.
[B] Os índices antropométricos mais amplamente usados, recomendados pela OMS e adotados
pelo Ministério da Saúde para a avaliação do estado nutricional de crianças, são: peso-para-idade
(P/I), peso-para-estatura (P/E), Índice de Massa Corporal (IMC)-para-idade e Estatura-para-idade
(E/I).
[C] A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) subsidia o planejamento da atenção nutricional e
das ações de promoção da saúde e alimentação adequada e saudável no SUS, contribuindo para a
qualificação do cuidado na Atenção Básica.
[D] A avaliação antropométrica é um método de investigação em nutrição baseado na medição das
variações físicas de alguns segmentos ou da composição corporal global. É aplicável em todas as
fases do curso da vida e permite a classificação de indivíduos e grupos segundo o seu estado
nutricional.
O SISVAN destina-se ao diagnostico descritivo e analítico da situação alimentar e
nutricional da população brasileira, contribuindo para que se conheça a natureza
e a magnitude dos problemas de nutrição, identificando áreas geográficas,
segmentos sociais e grupos populacionais de maior risco aos agravos nutricionais.
As fases do ciclo de vida contempladas pelo SISVAN são:
[A] Criança, gestante e nutriz.
[B] Criança, adolescente, adulto e idoso.
[C] Criança, idoso, gestante e nutriz.
[D] Criança, adolescente, adulto, idoso e gestante.
AÇÕES PARA MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO ALIMENTAR E
NUTRICIONAL DA POPULAÇÃO
(BRASIL, 2015; BORTOLINI 
et al, 2020)
A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) constitui
atividade fundamental no âmbito do SUS e no contexto
intra e intersetorial da Segurança Alimentar e
Nutricional.
SISVAN Web- Consiste em um sistema de informação
A VAN possibilita a descrição contínua e a predição de tendências da
alimentação e nutrição da população, fatores determinantes e
desenvolvimento de ações nos serviços de saúde da Atenção Básica.
Vigilância epidemiológica
Estado nutricional
Consumo alimentar 
Sistema de Vigilância 
Alimentar e Nutricional 
- SISVAN
QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS QUE COMPÕEM O CONCEITO DAS AÇÕES DO
SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISVAN?
(BRASIL, 2004; BRASIL, 2008)
SISTEMA: uma organização com atividades padronizadas, complementares
ou interdependentes e com tarefas definidas, tendo o papel de receber
dados, transformá-los em informação e divulgá-las à sociedade, buscando dar
respostas aos resultados encontrados por intermédio de ações de promoção
à saúde, prevenção e cura de doenças.
VIGILÂNCIA: atividades continuadas e rotineiras de observação, coleta,
análise de dados e informação.
ALIMENTAR: aspectos que envolvem a produção, a comercialização e o acesso
aos alimentos.
NUTRICIONAL: refere-se ao estado nutricional do indivíduo, ou seja, o
resultado do acesso e ingestão dos alimentos e de sua utilização biológica.
(BRASIL, 2004; BRASIL, 2008; BRASIL, 2011; BRASIL, 2015)
Coleta de dados e 
produção de 
informações
Análise e decisão 
Ação 
Avaliação 
O Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN) foi regulamentado
como atribuição do Sistema Único de Saúde
(SUS), por meio da Portaria nº 080-P, de 16 de
outubro de 1990, do Ministério da Saúde e da
Lei nº 8080/ 1990.
É um sistema de informações com o objetivo central de
dar subsídios para a tomada de decisões e ações em
alimentação e nutrição nas três esferas de governo
(municipal, estadual e federal)
Na década de 70, a Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN foi
concebida na América Latina. Somente na década de 90, o SISVAN assume,
em nível nacional, identidade própria, habilitando-se, de início, a atuar no
combate aos distúrbios nutricionais como responsabilidade do setor saúde.
(BRASIL, 2004; BRASIL, 2008; BRASIL, 2015)
A proposta brasileira do SISVAN foi concebida em
três eixos, de modo a fomentar:
✓Formulação de políticas públicas, estratégias,
programas e projetos sobre alimentação e
nutrição;
✓Planejamento, o acompanhamento e a avaliação de
programas sociais nas áreas alimentar e
nutricional;
✓Operacionalização e ganho de eficácia das ações
governamentais.
Portaria nº1. 156, de 31
de agosto de 1990.
Institui o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN e seus
objetivos:
- Manter o diagnóstico atualizado da situação do país, no que se refere aos
problemas da área de alimentação e nutrição que possuem relevância em
termos de saúde pública.
- Identificar as áreas geográficas e grupos populacionais sob risco, avaliando as
tendências temporais de evolução dos problemas detectados.
- Reunir dados que possibilitem identificar e ponderar os fatores mais relevantes
na gênese desses problemas.
- Oferecer subsídios ao planejamento e à execução de medidas para a melhoria
da situação alimentar e nutricional da população brasileira.
Lei nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990.
Lei Orgânica do SUS: dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes. Define-se como campo de atuação do Sistema Único de Saúde –
SUS a vigilância nutricional e a orientação alimentar.
Portaria nº080-P, de 16
de outubro de 1990.
Constitui o Comitê Assessor do SISVAN para oferecer apoio técnico-operacional à
implementação do SISVAN.
MARCOS REGULATÓRIOS DA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO BRASIL
Portaria nº 710, de 10 de
junho de 1999.
Aprova a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN).
Portaria nº 2.246, de 18
de outubro de 2004.
Institui e divulga as orientações básicas para a implementação das ações de
vigilância alimentar e nutricional no âmbito das ações básicas de saúde no SUS,
em todo o território nacional.
Portaria Interministerial
nº 2.509, de 18 de
novembro de 2004.
Institui o Programa Bolsa Família e inclui a vigilância alimentar e nutricional nas
ações a serem oferecidas pelo setor saúde aos beneficiários.
Portaria nº 2.608/ GM,
de 28 de dezembro de
2005.
Define recursos financeiros da vigilância em saúde para incentivar a estruturação
de ações de vigilância e prevenção de doenças e de agravos não transmissíveis
por parte das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde das capitais brasileiras.
MARCOS REGULATÓRIOS DA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO BRASIL
Portaria nº 399/ GM, de
22 de fevereiro de 2006.
Contempla o Pacto firmado entre os gestores do SUS, em suas três dimensões:
pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. O Pacto pela Vida é o compromisso
entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto
sobre a situação de saúde da população brasileira. Entre as seis prioridades
pactuadas, destacam-se a saúde do idoso, a redução da mortalidade infantil e
materna e a promoção da saúde, com ênfase na atividade física regular e na
alimentação saudável.
Portaria nº 648/ GM, de
28 de março de 2006.
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de
diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa de
Saúde da Família (PSF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Portaria nº 687 MS/GM,
de 30 de março de 2006.
Aprova a Política Nacional de Promoção da Saúde, com o objetivo de promover a
qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos
seus determinantes e condicionantes.
Portaria Interministerial
nº 1.010, de 08 de maio
de 2006.
Trata-se de portaria estabelecida entre o Ministério da Saúde e da Educação, que
institui as diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de
educaçãoinfantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em
âmbito nacional.
Portaria nº 1.097, de 22
de maio de 2006.
Institui as diretrizes para a Programação Pactuada e Integrada (PPI) da Assistência
à Saúde, que define ações dos gestores para a garantia do acesso da população
aos serviços de saúde.
Portaria Nº 984, de 6 de
julho de 2006.
Institui o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional para os Distritos Sanitários
Especiais Indígenas (SISVAN-Indígena).
MARCOS REGULATÓRIOS DA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO BRASIL
Lei nº 11.346, de 15 de
setembro de 2006.
Lei Orgânica de Segurança alimentar e Nutricional (LOSAN): cria o Sistema
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar
o direito humano à alimentação adequada. Destaca-se que o SISAN tem como
base, entre outras diretrizes, o monitoramento da situação alimentar e
nutricional, visando a subsidiar o ciclo de gestão das políticas para a área nas
diferentes esferas de governo.
Portaria nº 325/GM, de
21 de fevereiro de 2008.
Estabelece prioridades, objetivos e metas do Pacto pela Vida para 2008, os
indicadores de monitoramento e avaliação do Pacto pela Saúde e as orientações,
prazos e diretrizes para a sua pactuação. Um dos indicadores principais da
prioridade de fortalecimento da atenção básica refere-se à definição de metas
para a redução do percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso
por idade, com base nos dados do SISVAN. Como indicador complementar,
destaca-se também o aumento da cobertura de acompanhamento das famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família com perfil saúde.
Decreto nº 6.286, de 5
de dezembro de 2007.
Institui o Programa Saúde na Escola, cujas ações de saúde devem ser
desenvolvidas com a rede de educação pública básica, em conformidade com os
princípios e diretrizes do SUS, compreendendo, entre outras ações, a avaliação
nutricional dos escolares.
MARCOS REGULATÓRIOS DA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO BRASIL
(BRASIL, 2004; BRASIL, 2008; BRASIL, 2011; BRASIL, 2015)
Objetivos:
✓Diagnóstico descritivo e analítico da situação
alimentar e nutricional da população brasileira;
✓ Identificar áreas geográficas, segmentos sociais e
grupos populacionais de maior risco aos agravos
nutricionais;
✓Avaliar o estado nutricional de indivíduos para obter
o diagnóstico nutricional precoce.
Etapas:
1. Coleta de dados antropométricos e de consumo
alimentar;
2. Análise e decisão: informações produzidas
embasando a escolha do melhor cuidado para
indivíduos e coletividades;
3. Ação: implementação baseada na análise e
decisão;
4. Avaliação: acompanhamento dos resultados.
Quem realiza a coleta de dados? 
✓Enfermeiros, Médicos, 
Agentes de saúde, Técnicos de 
enfermagem e nutricionistas.
Onde os profissionais realizam a 
coleta dos dados?
SISVAN WEB
Todo município brasileiro deve ter um
responsável pelo SISVAN cadastrado no
Sistema de Cadastro de Gestores de
Alimentação e Nutrição do Ministério da
Saúde, o qual deve ser o responsável pelo
cadastro do(s) técnico(s) locais.
Objetiva realizar a gestão das informações
de VAN e geração de relatórios. Apresenta
dois módulos de acesso: o módulo restrito,
a ser utilizado por gestores e técnicos
municipais e estaduais, e o módulo de
acesso público, também chamado de
módulo gerador de relatórios.
https://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relatoriopublico/index
(BRASIL, 2004; BRASIL, 2008)
Quais grupos são contemplados pela avaliação do SISVAN?
Todos os cidadãos (crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes), levando-se em conta
as vulnerabilidades: de grupos específicos (crianças menores de dois anos, gestantes,
adolescentes e idosos com mais de 80 anos); segundo a presença de morbidades (doenças
crônicas não transmissíveis, sobretudo hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo II e
obesidade); e sociais (beneficiárias de programas sociais, comunidades tradicionais,
moradores de rua, acampados, assalariados rurais e moradores de áreas favelizadas).
Grupo SISVAN 2004 SISVAN 2008 
Crianças Peso para Idade (P/I) 
Estatura para Idade (E/I) 
Peso para Estatura (P/E) 
P/I 
E/I 
P/E 
IMC/I 
Adolescentes Índice de Massa Corporal (IMC) para 
idade 
IMC/I 
E/I 
Adultos IMC 
Relação Cintura-Quadril 
IMC 
Circunferência da Cintura. 
Idosos IMC (com ponto de corte diferenciado dos 
adultos). 
IMC (com ponto de corte 
diferenciado dos adultos). 
Gestantes IMC por semana gestacional. IMC por semana gestacional 
 
➢ Criança: menor de 10 anos de idade
➢ Adolescente: maior ou igual a 10 anos e menor que 20 anos de
idade
➢ Adulto: maior ou igual a 20 anos e menor que 60 anos de idade
➢ Idoso: maior ou igual a 60 anos de idade
➢ Gestante: mulher com idade maior que 10 anos e menor que 60
anos de idade.
(BRASIL, 2004; BRASIL, 2008)
(BRASIL, 2008)
Crianças
Classificação do 
estado nutricional 
infantil – SISVAN 
(2008)
 
Valores Críticos 
 
Índices Antropométricos 
 
Crianças de 0 a 5 anos incompletos. 
Crianças de 5 a 10 anos 
incompletos. 
 
P/I 
 
P/E 
 
IMC/Idade 
 
E/I 
 
P/I 
 
IMC/Idade 
 
E/I 
Percentil Escore z 
< 
Percentil 
0,1 
< 
Escore-z 
-3 
Muito 
baixo 
peso 
para 
a 
idade. 
Magrez
a 
acentu
ada. 
Magreza 
acentuad
a. 
Muito 
baixa 
estatur
a 
para a 
idade. 
Muito 
baixo 
peso 
para a 
idade. 
Magreza 
acentuada. 
Muito 
baixa 
estatur
a 
para a 
idade. 
> 
Percentil 
0,1 e < 
Percentil 
3 
> 
Escore-z 
-3 e < 
Escore-z 
-2 
Baixo 
peso 
para 
a 
idade. 
Magrez
a 
Magreza Baixa 
estatur
a 
para a 
idade. 
Baixo 
peso 
para a 
idade. 
Magreza 
 
Baixa 
estatur
a 
para a 
idade. 
> 
Percentil 
3 e < 
Percentil 
15 
> 
Escore-z 
-2 e < 
Escore-z 
-1 
 
 
 
Eutrofia 
 
 
 
Eutrofia 
 
 
 
Eutrofia 
 
> 
Percentil 
15 e < 
Percentil 
85 
> 
Escore-z 
-1 e < 
Escore-z 
+1 
Peso 
adequ
ado 
para 
a 
idade. 
 Peso 
adequ
ado 
para a 
idade 
 
> 
Percentil 
85 e < 
Percentil 
97 
> 
Escore-z 
+1 e < 
Escore-z 
+2 
 Risco 
de 
Sobrep
eso. 
Risco de 
Sobrepes
o. 
Estatur
a 
adequ
ada 
para a 
idade. 
 
Sobrepeso 
Estatur
a 
adequ
ada 
para a 
idade. 
> 
Percentil 
97 e < 
Percentil 
99,9 
> 
Escore-z 
+2 e < 
Escore-z 
+3 
Peso 
eleva
do 
para 
a 
idade. 
Sobrep
eso 
Sobrepes
o 
 
Peso 
elevad
o 
para a 
idade. 
 
Obesidade 
 
> 
Percentil 
99,9 
> 
Escore-z 
+3 
 Obesid
ade 
Obesidad
e 
 Obesidade 
grave. 
 
 
(BRASIL, 2008; BRASIL, 2011)
✓O SISVAN (2008) também propões valores séricos de glicemia de jejum normal (<110
mg/dL), hiperglicemia intermediária (110-125 mg/dL) e diabetes mellitus (>126 mg/dL).
✓Para crianças menores de dois anos, deve-se investigar o aleitamento materno e a
introdução da alimentação complementar e para as maiores de dois anos, deve-se atentar
ao consumo habitual de alimentos dos diferentes grupos e hábitos alimentares
inadequados a faixa etária.
Crianças
O registro do acompanhamento nutricional e dos marcadores do consumo
alimentar de crianças no SISVAN Web deve seguir o calendário mínimo de
consultas para a assistência à criança, determinado pelo Ministério da Saúde. Isto
é, deve ser realizado o registro aos 15 dias de vida, 1 mês, 2, 4, 6, 9, 12, 18 e 24
meses. A partir dos três anos, recomenda-se a realização de, no mínimo, um
registro por ano até que a criança complete 10 anos.
(BRASIL, 2008)
Crianças - Orientações nutricionais 
(BRASIL, 2008)
▪ - Estimule o consumo de frutas, verduras e legumes; - Verifique sempre a existência de condições
alimentares pouco saudáveis;
▪ - Oriente a mãe para uma alimentação mais adequada de acordo com recomendações para crianças
sadias, excetuando-se bebês em aleitamento materno exclusivo;
▪ - Para as crianças entre 6 e 18 meses, oriente sobre a suplementação de ferro, segundo o Programa
Nacional de Suplementação de Ferro do Ministério da Saúde; Para as crianças entre 6 e 59 meses que
residam em área de risco da deficiência, oriente sobre a suplementação de vitamina A,segundo o
Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A do Ministério da Saúde;
▪ - Oriente a mãe sobre vacinação, cuidados gerais, higiene e estimulação de acordo com a idade da
criança;
▪ - Verifique e estimule a prática de uma atividade física regular, principalmente entre crianças acima de 4
anos;
▪ - Registre sempre as informações sobre o estado nutricional da criança na Caderneta de Saúde da Criança
e não se esqueça de apresentar a avaliação do crescimento da criança à mãe ou responsável;
▪ - Parabenize a mãe ou responsável quando o crescimento da criança e sua alimentação estiverem
adequados. Oriente adequadamente no caso de identificação de risco nutricional;
▪ - Reforce as recomendações alimentares de acordo com a idade da criança, em especial se houver uma
mudança de faixa etária que exija novas condutas, até a data do próximo atendimento. Valorize também
as referências favoráveis à nutrição e saúde presentes na cultura alimentar familiar;
(BRASIL, 2008)
Nos casos de baixo peso para idade:
▪ Para crianças menores de 2 anos: - Oriente a mãe sobre a alimentação complementar adequada para a
idade (ou retorno ao aleitamento materno exclusivo, quando recomendado ou possível);
▪ - Se a criança não ganhar peso, ofereça os mesmos cuidados de crianças com peso muito baixo ou
encaminhe para serviços de recuperação nutricional e programas de outros setores, ligados à assistência
alimentar (programas da área de educação, de abastecimento, assistência social, etc).
▪ - Adote as recomendações apresentadas nos “10 passos para a alimentação saudável de crianças
menores de 2 anos”.
▪ Para crianças maiores de 2 anos: - Investigue possíveis causas com atenção especial para a introdução da
alimentação complementar inadequada, intercorrências infecciosas, cuidados com a criança, afeto,
higiene, oriente corretamente a mãe ou cuidador, e ofereça o tratamento adequado ou encaminhamento
necessário para que isso ocorra;
▪ - Meça a estatura da criança; esteja atento à presença de baixa estatura, além do baixo peso, já que se
trata de um problema relacionado ao atraso na capacidade intelectual, baixo rendimento escolar, menor
capacidade física para o trabalho, além de ser considerado como um determinante do maior risco para
gerar crianças com baixo peso ao nascer entre as mulheres.
▪ -Adote as recomendações apresentadas nos “10 passos para a alimentação saudável de crianças de 2 a
10 anos”.
Crianças - Orientações nutricionais 
(BRASIL, 2008; BRASIL, 2011)
Adolescentes
Classificação do estado 
nutricional de adolescentes –
SISVAN (2008)
Percentil do IMC Escore Z Índices antropométricos para adolescentes 
IMC para idade Estatura para idade (E/I) 
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada Muito baixa estatura para 
a idade 
> Percentil 0,1 e < 
Percentil 3 
> Escore-z -3 e 
< Escore-z 
-2 
Magreza Baixa estatura para a 
idade. 
> Percentil 3 e < 
Percentil 
15 
> Escore-z -2 e 
< Escore-z 
-1 
 
Eutrofia 
 
> Percentil 15 e < 
Percentil 85 
> Escore-z -1 e 
< Escore-z 
+1 
 
Estatura adequada para a 
idade 
> Percentil 85 e < 
Percentil 97 
> Escore-z +1 e 
< Escore-z 
+2 
Sobrepeso 
> Percentil 97 e < 
Percentil 99,9 
> Escore-z +2 e 
< Escore-z 
+3 
Obesidade 
 
Estatura adequada para a 
idade 
> Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade Grave 
 
O SISVAN (2008) também propõe
valores séricos de triglicerídeos
(<150 mg/dL), HDL-c (masc.: >40
mg/dL e fem.: >50 mg/dL), de
LDL-c (<160 mg/dL), da glicemia
de jejum (<110 mg/dL), de
hiperglicemia intermediária (110-
125 mg/dL) e do diabetes mellitus
(>126 mg/dL) para adolescentes e
traz orientações nutricionais para os
profissionais de saúde direcionadas
a esse grupo.
Recomenda-se a realização de, no mínimo,
um registro por ano do acompanhamento
nutricional do adolescente no SISVAN Web,
até que esse complete 20 anos.
(BRASIL, 2008)
• - Estimule o consumo de frutas, verduras e legumes; - Verifique a presença de condições alimentares
pouco saudáveis;
• - Oriente o adolescente e/ ou responsável para uma alimentação mais adequada de acordo com as
recomendações, segundo seu estágio de maturação sexual e fundamente sua orientação de acordo com
os “10 passos para a alimentação saudável”;
• - Investigue dislipidemias e ofereça orientações pertinentes ao resultado do lipidograma; - Oriente o
adolescente e/ou responsável sobre vacinação e hábitos de saúde (prevenção e combate ao tabagismo,
alcoolismo e uso de outras drogas, orientação sexual, etc);
• - Verifique e estimule a prática de uma atividade física regular sob orientação;
• - Parabenize o adolescente e/ou responsável que apresentar crescimento satisfatório e práticas
alimentares adequadas;
• - No caso de baixo peso: investigue possíveis causas com atenção especial para o consumo insuficiente,
alto gasto energético (excesso de atividade física), sinais de transtornos alimentares (indução de vômitos,
uso de laxantes ou medicamentos para emagrecer, preocupação excessiva com a imagem corporal, entre
outros); oriente corretamente o adolescente e/ou responsável quanto à prática alimentar, visando ao
ganho de peso e a garantia do crescimento saudável;
• - Registre as informações sobre o estado nutricional do adolescente na Caderneta de Saúde do
Adolescente, quando houver, ou em formulários apropriados.
Adolescentes - Orientações nutricionais 
Adultos
Utiliza-se a classificação do estado
nutricional pelo IMC.
Um segundo parâmetro utilizado para adultos
no SISVAN (2004) é a Relação Cintura-
Quadril (RQC), mas a edição do SISVAN
(2008) substitui o uso da RQC pela
circunferência de cintura.
O SISVAN (2008) também propõe valores séricos de triglicerídeos (<150 mg/dL), HDL-c
(masc.: >40 mg/dL e fem.: >50 mg/dL), de LDL-c (<160 mg/dL), da glicemia de jejum normal
(<110 mg/dL), de hiperglicemia intermediária (110-125 mg/dL) e de diabetes mellitus (>126
mg/dL) e define os valores de hipertensão arterial.
IMC (kg/m2) Diagnóstico Nutricional 
< 18,5 Baixo peso 
> 18,5 e < 25 Adequado ou eutrófico 
> 25 e < 30 Sobrepeso 
> 30 Obesidade 
 
Sexo Risco elevado (cm) Risco muito elevado (cm) 
Mulheres ≥ 80 ≥ 88 
Homens ≥ 94 ≥ 102 
 
Recomenda-se a realização de, no mínimo, um
registro por ano do acompanhamento nutricional do
adulto no SISVAN Web, até que esse complete 60
anos.
(BRASIL, 2004; BRASIL, 2008; BRASIL, 2011)
(BRASIL, 2008)
▪ - Verifique a existência de condições alimentares pouco saudáveis; - Oriente o adulto para
uma alimentação adequada de acordo com as recomendações. Fundamente sua orientação
de acordo com os “10 passos para a alimentação saudável”;
▪ - Investigue dislipidemias, diabetes e hipertensão arterial e ofereça orientações pertinentes
aos resultados dos exames. As pessoas com esses diagnósticos devem ser encaminhadas para
atendimento por nutricionista e para grupos de educação em saúde;
▪ - Verifique e estimule a atividade física regular sob orientação, seguindo a diretriz especial 1
do Guia Alimentar para a População Brasileira;
▪ - No caso de baixo peso: investigue possíveis causas com atenção especial para o consumo
insuficiente, alto gasto energético (excesso de atividade física) e oriente corretamente o
adulto quanto à alimentação, visando o ganho de peso;
▪ - No caso de obesidade: proponha uma redução moderada da ingestão de energia como
estratégia para redução da massa corporal, associada a exercícios físicos e às mudanças nos
hábitos cotidianos;
▪ - Se necessário, ofereça tratamento adequado para as intercorrências clínicas apresentadas ou
encaminhe para atendimento de outra especialidade.
Adultos - Orientações nutricionais 
(BRASIL, 2008; BRASIL, 2011)
Idosos
Utiliza-se a classificação 
do IMC
✓O SISVAN (2008) também propõe valores séricos de triglicerídeos (<150 mg/dL),
HDL-c (masc.: >40 mg/dL e fem.: >50 mg/dL) e de LDL-c (<160 mg/dL). A avaliação
da glicemia e a classificação do diabetes mellitus entre idosos seguem a mesma
padronização adotada para indivíduos adultos.
✓Recomenda-sea realização de, no mínimo, um registro por ano do acompanhamento
nutricional do idoso no SISVAN Web, a partir dos 60 anos.
IMC (kg/m2) Diagnóstico Nutricional 
< 22 Baixo peso 
> 22 e < 27 Adequado ou eutrófico 
> 27 Sobrepeso 
 
(BRASIL, 2008)
▪ - Verifique a presença de condições alimentares pouco saudáveis; - Oriente o idoso para
uma alimentação adequada de acordo com as recomendações. Fundamente sua
orientação de acordo com os “10 passos para a alimentação saudável”;
▪ - Investigue dislipidemias e ofereça orientações pertinentes ao resultado do lipidograma;
▪ - Verifique e estimule a prática de uma atividade física regular sob orientação;
▪ - No caso de baixo peso: investigue possíveis causas com atenção especial para o consumo
alimentar insuficiente e situações de catabolismo intenso; encaminhe a um serviço
especializado para orientar quanto ao uso de alimentação especial, visando ao ganho de
peso.
Idosos - Orientações nutricionais 
Gestantes
✓O diagnóstico nutricional devera ser
realizado utilizando-se o IMC por
idade gestacional.
✓Após o diagnóstico nutricional pré-
gestacional, deve-se estimar a
recomendação de ganho de peso
para cada trimestre da gestação.
Recomenda-se a realização de, no mínimo, um registro durante a gestação do
acompanhamento nutricional e dos marcadores do consumo alimentar da gestante
no SISVAN Web.
Estado nutricional 
inicial (IMC) 
Ganho de peso (kg) 
total no 1° trimestre 
Ganho de peso (kg) 
semanal médio no 2° 
e 3° trimestres 
Ganho de peso Total 
Baixo peso (BP) 2,3 0,5 12,5 – 18,0 
Adequado (A) 1,6 0,4 11,5 – 16,0 
Sobrepeso (S) 0,9 0,3 7,0 – 11,5 
Obesidade (O) --- 0,3 7,0 
 
(BRASIL, 2008; BRASIL, 2011)
(BRASIL, 2008)
▪ - Oriente a gestante para uma alimentação adequada de acordo com as recomendações
nutricionais. Caso ela não apresente nenhuma restrição alimentar (como diabetes ou
hipertensão), trabalhe com as orientações do Guia alimentar para a População Brasileira,
lembrando que a demanda calórica na gestação e lactação é maior. Oriente para o aumento
da ingestão de água e outros líquidos, especialmente na lactação e sobre o aleitamento
materno. Atenção: dietas com restrição calórica não são recomendadas na gestação, mesmo
para as gestantes com ganho excessivo de peso. Observe também a presença de condições
como enjôo, vômitos, pirose (azia) ou picamalácia;
▪ - Para as gestantes a partir da 20ª semana e mulheres no pós-parto, oriente sobre a
suplementação de ferro, segundo o Programa Nacional de Suplementação de Ferro do
Ministério da Saúde;
Gestantes - Orientações nutricionais 
(BRASIL, 2008)
▪ - Verifique e estimule a prática de uma atividade física regular sob orientação;
▪ - Investigue dislipidemias e ofereça orientações pertinentes ao resultado do lipidograma;
▪ - No caso de baixo peso: investigue possíveis causas com atenção especial para o consumo
insuficiente ou o alto gasto energético (excesso de atividade física, vômitos, etc) e oriente
corretamente a gestante quanto à alimentação, visando ao ganho de peso;
▪ - No caso de ganho de peso excessivo: investigue possíveis causas com atenção especial ao
consumo excessivo de alimentos, sedentarismo, edema. A gestante deve ser acompanhada
por uma equipe multidisciplinar para orientação específica da alimentação, prática de
atividade física e cuidados quando diagnosticada hipertensão arterial em caso de edema;
Gestantes - Orientações nutricionais 
Dez passos para a alimentação 
saudável recomendados para 
cada fase da vida.
(BRASIL, 2008)
(BRASIL, 2008)
Atenção: Para um estudo completo recomenda-se a leitura dos seguintes manuais:
Sistema de Vigilância alimentar e nutricional - SISVAN: orientações básicas para a coleta,
processamento, análise de dados e informação em serviços de saúde (2004); Protocolos do
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na assistência à saúde / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde (2008); Orientações para a coleta e análise de dados
antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional – SISVAN (2011) e Orientações para avaliação de marcadores de consumo
alimentar na atenção básica. Todos disponíveis no site do Ministério da Saúde!
Materiais 
complementares:
Assinale a alternativa correta em relação ao Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN).
A) O formulário de consumo alimentar quantifica a dieta em termos de calorias e nutrientes.
B) Para crianças menores de 10 anos, deve-se aferir o peso, a altura, a circunferência do braço e a
dobra cutânea tricipital.
C) Quanto à avaliação de marcadores de consumo alimentar, o SISVAN Web apresenta um
formulário utilizado com exclusividade para crianças menores de cinco anos.
D) O protocolo de avaliação antropométrica do SISVAN é direcionado para os grupos mais
vulneráveis, ou seja, deve ser aplicado em crianças menores de dois anos, gestantes e idosos.
E) A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) nos serviços de saúde inclui a avaliação
antropométrica e do consumo alimentar para todas as faixas da vida, inclusive para gestantes.
Referências
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Sistema de Vigilância
alimentar e nutricional - SISVAN: orientações básicas para a coleta, processamento, análise de dados e informação em
serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Protocolos do Sistema
de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na assistência à saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Orientações para a
coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional – SISVAN. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Orientações para
avaliação de marcadores de consumo alimentar na atenção básica [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde,
2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Marco de referência da
vigilância alimentar e nutricional na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
BORTOLINI, Gisele Ane et al. Ações de alimentação e nutrição na atenção primária à saúde no Brasil. Revista
Panamericana de Salud Pública, v. 44, p. e39, 2020.
Obrigada!
laisspindolagarcez@hotmail.com

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