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AUTOMAÇÃO - AULA 02-PARTE 02

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AUTOMAÇÃO 
 O hemograma é um exame que avalia as células sanguíneas de um paciente, ou seja, as hemácias, 
os leucócitos e as plaquetas. 
 Avalia de forma quantitativa e qualitativa os diferentes componentes celulares do sangue. 
 Quantitativa: eritrograma, leucograma e plaquetas. 
 Qualitativa: esfregaço sanguíneo. 
 *nenhum hemograma avalia a função das células, apenas o número e a morfologia. 
1. Parâmetros diretos: 
a) Contagem de hemácias (GV) 
b) Dosagem de hemoglobina 
c) Determinação do volume hemácias (VCM) 
d) Contagem de lóbulos brancos (GB) 
e) Contagem de plaquetas (PLQ) 
2. Parâmetros indiretos: 
a) Hematócrito (%) 
b) Concentração de hemoglobina (g/dl) 
3. Outros 
a) Variação de volume de hemácias (RDW) 
b) Volume de plaquetas (VPM) 
4. Hematoscopia: análise microscópica 
 
TÉCNICAS MANUAIS DO HEMOGRAMA: 
 
A primeira coisa a se fazer era contar os leucócitos, e isso 
era feito pela Câmara de Neubauer (do tamanho de uma 
lâmina). 
Ela é dividida em câmara superior e câmara inferior, então 
na câmara de Neubauer, eu posso contar 2 pacientes. 
Os quadrados periféricos (na imagem 2, de cinza escuro) são divididos em 16 quadrados, e é 
nesses quadrados que se contam os leucócitos. 
Depois você determina o fator de multiplicação, porque se colocar sangue 
total na câmara, você não ve porque tem muita célula, então tem que diluir, 
ai dilui com o líquido de turk. 
 Diminuição abaixo dos valores de referência para as faixas etárias 
chama-se LEUCOPENIA. 
 Aumento acima dos valores de referência para as faixas etárias chama-se LEUCOCITOSE. 
 
 
CONTAGEM MANUAL DE ERITRÓCITOS: 
 
Determinação do número de eritrócitos por mm3 (ou ml) de sangue, em 
um hemocitômetro (é uma câmara de contagem específica) após diluição 
da amostra de sangue total com líquido diluidor apropriado. 
Separa plasma de glóbulos vermelhos. 
A contagem é feita em 1/5 do quadrante central da câmara de Neubauer 
(H1+H2+H3+H4+H5) através de cálculos que incluem o fator de diluição 
utilizado e a área contada. 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DA HEMOGLOBINA: 
É feita por espectrofotometria. 
O problema é que a hemoglobina não tem cor pra poder medir a incidência da luz, então você dar cor a 
ela, misturando sangue total com cianeto de potássio. Após isso, vai ter a conversão da hemoglobina em 
cianometahemoglobina ai pode ser feita a determinação. 
Ai precisa contar o número de hemácias, que também utiliza a câmara de Neubauer. Porém como é 
muito difícil essa contagem, é feito um macete: pega o valor do hematócrito, somam 5 unidades e 
multiplicam por 100.000. 
 
ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS 
 É de suma importância para entender as anemias. 
 As anemias serão determinadas de acordo com sua forma e tamanho: macrocíticas, microcíticas e 
normocíticas. E quem vai determinar é o VCM. 
 VCM: volume corpuscular médio, corresponde ao volume dos eritrócitos medido em fentolitros (fL). 
É um resultado da divisão do hematócrito pela contagem de eritrócitos. 
 
 
 
 
 
 
 Anemia microcítica: anemia ferropriva. 
 Anemia normocítica: anemia falciforme, anemia hemolítica. 
 Anemia macrocítica: anemias carenciais 
 
 HCM: hemoglobina corpuscular média, corresponde a hemoglobina média, sendo então, o total 
de hemoglobina no eritrócito, em média. Sua unidade é o pigograma (g x 10-12) e seu resultado 
é proveniente da divisão da hemoglobina pela contagem de eritrócito. 
 
 
 CHCM: concentração de hemoglobina corpuscular média, corresponde a concentração de 
hemoglobina média, ou seja, a média da concentração da hemoglobina nos eritrócitos obtida 
pela divisão do valor da hemoglobina pelo hematócrito. A unidade do CHCM é em 
percentagem. 
 
Então, o HCM e CHCM juntos, vão determinar se você tem ou não anemia e como está a síntese 
da hemoglobina. 
 
 RDW: índice de anisocitose – amplitude dos eritrócitos. É um índice que só existe na 
automação. Tem sido útil para indicar alterações morfológicas dos eritrócitos, relacionados 
a variação de tamanho. Na maioria dos aparelhos, o RDW representa o desvio padrão das 
medidas do tamanho do eritrócito, e em outros é obtido pelo coeficiente de variação (CV) 
do tamanho dessas células. 
 Por exemplo, se eu tenho uma hemácia pequena e uma grande, muito provavelmente o 
VCM vai dar normal, porque o VCM é o tamanho médio das hemácias. Agora se tiver um 
VCM normal e o RDW alterado, eu estou dizendo para o clínico que ele tem duas 
populações de hemácias: uma pequena e uma grande, sendo assim uma anisocitose. 
Valores normais: 11,6 – 14,0 % 
 
 
 
 
 
 
HEMATIMETRIA: HIDROFOCAGEM 
A automação leva em consideração alguns parâmetros, a primeira coisa que se precisa entender é o 
processo de hidrofocagem, em que o aparelho conta as células de 
uma a uma. 
Coloca a amostra em um tampão da amostra, esse tampão tem 
uma densidade do sangue, da qual ele não consegue estourar. 
Quando esse material é hidrofocado (é organizado em uma fila 
indiana) esse material é seguido por um laser, e esse laser conta as 
células. E a perturbação do campo magnético que é identificado 
pelo aparelho, faz com que ele conta (por impedância). 
A impendância é essa perturbação que uma célula causa no campo magnético gerada por um foco de 
luz. A medida que essa célula passa, ela gera uma voltagem que é proporcional ao seu tamanho gerando 
essa luz. 
 
 
E o tamanho dessa luz, vai definir a complexidade da célula, que é determinada por: quantidade de 
grânulos, tamanho. Então, se a célula passa pelo campo, o laser bate e ela gera uma sombra, essa 
sombra é quantificada pelo aparelho e diz o tamanho da célula (quanto maior a sombra, maior o 
tamanho). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O aparelho tem um canal específico para contar cada célula. 
Na câmara de leucócitos por exemplo, eles não contam hemácias, então eles destroem essas hemácias, 
porém o núcleo fica, então esse núcleo vai ser contado como pequenos leucócitos. Então tem que fazer 
uma correção dos leucócitos. 
 
	AUTOMAÇÃO
	Técnicas manuais do hemograma:
	Contagem manual de eritrócitos:
	Determinação da hemoglobina:
	Índices hematimétricos
	Hematimetria: hidrofocagem

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