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RELATORIO- UBS

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UNIVERSIDADE POTIGUAR - UNP 
PRÓ- REITORIA ACADÊMICA 
ESCOLA DA SAÚDE 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
DYLANE RODRIGUES REINALDO DE MEDEIROS 
JEYSON RAPHAEL GRACIANO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS): 
FRANCISCO MARQUES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
MOSSORÓ 
2020 
 
 
 
DYLANE RODRIGUES REINALDO DE MEDEIROS 
JEYSON RAPHAEL GRACIANO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS): 
FRANCISCO MARQUES DA SILVA 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado em 
Nutrição – UBS, na unidade básica Francisco 
Marques da Silva, Mossoró RN, apresentado 
à disciplina Estágio Supervisionado em 
Nutrição da Universidade Potiguar – UnP, 
Campus Mossoró/RN. 
 Supervisor de campo: Ana Paula Dantas 
 
 
 
 
 
MOSSORÓ 
2020 
 
 
Sumário 
1. DESCRIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO. ................................. 5 
1.1 Locais de estágio .............................................................................................................. 5 
1.2 Reconhecimento do Bairro. .............................................................................................. 5 
1.3 Caracterização da população atendida .............................................................................. 6 
1.4 Condições socioeconômicas da população. ....................................................................... 7 
1.5 Formas de critérios de atendimento. ................................................................................. 7 
1.6 Programas implantados. ................................................................................................... 7 
2. ATIVIDADE: IMPLEMENTAÇÃO DA VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
 ............................................................................................................................................ 10 
2.1 Diagnóstico e acompanhamento do sisvan ...................................................................... 10 
2.1.1 Avaliação dos indicadores de alimentação e nutrição encontrados. .............................. 10 
2.1.2 Identificação da necessidade de recursos humanos para o SISVAN ............................. 13 
2.1.3 Definições de fluxo das ações ...................................................................................... 13 
2.2 Propostas de melhoria ou aperfeiçoamento ..................................................................... 13 
3 PROGRAMA DE PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA A SAÚDE DESENVOLVIDOS NO 
TERRITÓRIO DE SAÚDE, ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL. .................. 13 
3.1 INTERVENÇÕES ......................................................................................................... 13 
3.1.1 Tema: Avaliação corporal de bioimpedância .......................................................... 14 
3.1.2 INTRODUÇÃO. ......................................................................................................... 14 
3.1.3 OBJETIVOS. ......................................................................................................... 14 
3.1.4 METODOLOGIA. ...................................................................................................... 15 
3.1.5 RECURSOS. ............................................................................................................... 15 
3.1.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. ......................................... 15 
3.1.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 15 
2° INTERVENÇÃO............................................................................................................. 16 
3.2.1 Tema: Água é vida: Importância do consumo de água. ................................................ 16 
3.2.2 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 16 
3.2.3 OBJETIVO ................................................................................................................. 17 
3.2.4 METODOLOGIA ....................................................................................................... 17 
3.2.5 RECURSOS ................................................................................................................ 17 
3.2.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. ......................................... 17 
3.2.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 17 
3° INTERVENÇÃO............................................................................................................. 18 
3.3.1 Tema: Saúde da mulher ............................................................................................... 18 
3.3.2 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 18 
3.3.3 OBJETIVO ................................................................................................................. 19 
3.3.4 METODOLOGIA ....................................................................................................... 19 
 
 
3.3.5 RECURSOS ................................................................................................................ 20 
3.3.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. ......................................... 20 
3.3.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 20 
4° INTERVENÇÃO............................................................................................................. 20 
3.4.1 Tema: Sistema Imunológico ....................................................................................... 20 
3.4.2 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 20 
3.4.3 OBJETIVO ................................................................................................................. 21 
3.4.4 METODOLOGIA ....................................................................................................... 21 
3.4.5 RECURSOS ................................................................................................................ 21 
3.4.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. ......................................... 21 
3.4.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 22 
5° INTERVENÇÃO............................................................................................................. 22 
3.5.1 Tema: Rotulagem ........................................................................................................ 22 
3.5.2 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 22 
3.4.3 OBJETIVO ................................................................................................................. 23 
3.4.4 METODOLOGIA ....................................................................................................... 23 
3.4.5 RECURSOS ................................................................................................................ 23 
3.4.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. ......................................... 23 
3.4.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 23 
4 RELATO DE PRATICA. .................................................................................................. 24 
5 ANÁLISE AUTO REFLEXIVA ....................................................................................... 24 
REFFERÊNCIAS ................................................................................................................ 25 
ANEXOS .............................................................................................................................27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. DESCRIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO. 
1.1 Locais de estágio 
O estágio foi realizado na UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) Francisco 
Marques da Silva, localizado na rua Farias, 417 - Planalto Treze de maio, Mossoró - 
RN, cep 59613-380. O espaço físico da Unidade Básica de Saúde conta com sala de 
espera, recepção, sala da gerência (não está sendo utilizada), sala odontológica, 
banheiros social masculino (sem porta) e feminino, como também banheiros para 
funcionários, masculino e feminino, copa, almoxarifado, sala de expurgo, sala de 
arquivo, sala de serviço social, sala de preparo (procedimento de enfermagem), sala 
de enfermagem, sala de digitação (confecção de cartões do SUS e atualização de 
cadastro e cadastramento), consultório médico, e auditório. A UBS conta com uma 
balança adulta e uma balança infantil. 
A nutricionista responsável (professora), Ana Paula; Professor (a) Supervisora 
responsável Ana Paula. Gerente da UBS: Cláudio Cesário Fernandes. 
O estágio teve início dia 13 de outubro de 2020, com data prevista para término dia 
13 de novembro de 2020. A realização do estágio teve como dias presenciais as 
terças, quartas e quintas feiras, no horário das 13:00 as 17:00 horas, e dias de 
funcionamento remoto, as segundas, sextas e sábados sendo essa carga horária de 
duas horas dia. A unidade de atendimento foi em uma UBS (UNIDADE BÁSICA DE 
SAÚDE). O horário de funcionamento da unidade básica de saúde é das 07h00min 
às 11h00min horas e das 13h00min às 17:00 horas. 
Os profissionais atuantes na unidade em nível hierárquico são: diretor (1), 
médico (1), dentista (1), Enfermeira (1),assistente social (1), técnico de enfermagem 
(1), auxiliar de dentista (1), agentes comunitários de saúde (ACS) (7), digitador (1), 
auxiliar de farmácia (1), SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatística) – Recepção 
(5), assistente de serviços gerais (1). 
1.2 Reconhecimento do Bairro. 
O bairro foi relatado peles agentes de saúde como sendo um bairro de classe 
média baixa, contendo sete micros-áreas acobertadas por sete agentes comunitárias, 
tendo ainda áreas descobertas, citadas pelas profissionais como áreas de expansão, 
quando esses usuários necessitam de atendimento, se dirigem para UBS por conta 
própria. Cada agente de saúde atende cerca de 575 pessoas, sendo cerca de 230 a 
 
 
250 famílias, totalizando uma média de 4.020 usuários. As principais patologias 
apresentada no território são, diabetes com cerca de 141, hipertensão 417, obesidade 
390, saúde mental 135, tabagismo 214 e doenças cardíacas 35, além desses foi 
relatado casos de tuberculose 5 e hanseníase 3 tendo como curiosidade a omissão 
por parte dos acometidos pela doença, sendo descoberto muitas vezes quando o 
paciente está em estágio avançado da enfermidade. 
Imagem 1 - Números de pessoas classificados por faixa etária, sexo, raça e nacionalidade. 
 
Fonte: aplicativo SUS, Marluce 2020. 
1.3 Caracterização da população atendida 
A população atendida tem como característica pessoas de várias faixas etárias 
desde recém-nascido até idosos. As etapas para atendimento dos serviços da UBS, 
acontecem inicialmente de duas formas, agendamento por parte da agente 
comunitária de saúde ou recolhimento de fichas, sendo distribuídas ou agendadas um 
número específico de pessoas. 
 
 
 
 A triagem e ou forma de organização juntamente com prontuário é por ordem 
de chegada, sendo o primeiro contato na UBS com o SAME (recepção), logo em 
seguida passa pelo preparo com a enfermagem, sendo coletados dados como peso, 
altura e pressão arterial, se necessário o paciente será encaminhado para o médico. 
Após consulta com o médico e diagnosticado algo específico o mesmo encaminhará 
o paciente para um especialista. 
A agente comunitária de saúde após a conduta médica, se necessário 
encaminha o paciente para a sala de digitação, onde ocorrerá a coleta de dados do 
paciente visando o agendamento para atendimento no centro clínico (PAM). O 
paciente após agendamento receberá um telefonema ou uma visita da agente 
comunitária informando a data e entrega da autorização para a consulta médica 
especializada. 
1.4 Condições socioeconômicas da população. 
Apenas 20% da população de usuários da área possuem acesso ao 
saneamento básico. Tendo também como forma deficitária transporte público, 
contando com algumas famílias com situação precária no quesito moradia e baixa 
renda. 
1.5 Formas de critérios de atendimento. 
Os critérios de atendimentos pelas agentes comunitárias de saúde são por 
meio de visita domiciliar 1 vez por mês ou mais para com pacientes “especiais” dentro 
de algum grupo de risco, ou por meio de dificuldade de se locomover a UBS, todavia 
em cada 3 meses fazem visita domiciliar para renovação do cadastro. 
Além desses atendimentos agendados ou previamente marcado pelo agente 
comunitário de saúde, há também atendimento por livre demanda, tratando-se de 
pessoas que procuram a unidade básica de saúde em dias que haverá consulta 
médica especializada ou alguma ação oferecida pela unidade como é o caso do 
exame preventivo ginecológico. 
1.6 Programas implantados. 
Os programas implantados na UBS são: 
 
 
● Hiperdia que tem como objetivo cadastrar e acompanhar todos os 
pacientes hipertensos e diabéticos a fim de que através do cuidado 
especial consigamos fazer um controle das doenças e garantir uma melhor 
qualidade de vida aos pacientes. Esse programa é realizado 1 vez por mês 
com rodas de conversas na própria unidade de saúde e também nas micro 
áreas. Destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de 
hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial 
do Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informação para 
aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e 
sistemática a todos os pacientes cadastrados. O sistema envia dados para 
o Cartão Nacional de Saúde, funcionalidade que garante a identificação 
única do usuário do Sistema Único de Saúde – SUS (BERVOETS, 2020). 
● Tabagismo: O programa tem como objetivo geral reduzir a prevalência 
de fumantes e, consequentemente, a morbimortalidade relacionada ao 
consumo de derivados do tabaco no Brasil, seguindo um modelo lógico 
onde ações educativas, de comunicação, de atenção à saúde, com ações 
legislativas e econômicas. Busca-se, em suma: potencializar a prevenção 
a iniciação do tabagismo, promover a cessação do tabagismo e proteger a 
população dos riscos do tabagismo passivo (SILVEIR, 2020). 
● O programa Saúde mental da unidade básica de saúde tem como 
objetivo realizar rodas de conversas visando o acolhimento dos usuários. 
As reuniões acontecem de forma sistemática uma vez por mês. Além de 
atender pessoas com transtornos mentais, estes espaços acolhem 
usuários de álcool, crack e outras drogas e estão espalhados pelo país, 
modificando a estrutura da assistência à saúde mental. E vêm substituindo 
progressivamente o modelo hospitalocêntrico e manicomial, de 
características excludentes, opressivas e reducionistas, na tentativa de 
construir um sistema de assistência orientado pelos princípios 
fundamentais do SUS (universalidade, equidade e integralidade) (CLETO, 
2020). 
● Educação física com idoso e obesos. a contribuição da atividade física 
na promoção à saúde tem como objetivo sensibilizar e motivar os usuários 
da prática da atividade física regular como principal forma de prevenção de 
 
 
doenças, garantindo um estilo de vida mais ativo e saudável. Os encontros 
acontecem duas vezes na semana. O Programa Academia da Saúde é 
uma estratégia de promoção da saúde e produção do cuidado para os 
municípios brasileiros que foi lançado em 2011. Seu objetivo é promover 
práticas corporais e atividade física, promoção da alimentação saudável, 
educação em saúde, entre outros, além de contribuir para a produção do 
cuidadoe de modos de vida saudáveis e sustentáveis da população 
(SAÚDE, 2020). 
As principais dificuldades encontradas pelos colaboradores são a participação 
dos usuários. Esses programas são realizados pelas ACS, em algumas dessas rodas 
de conversas é convidado um profissional da saúde como, nutricionista, psicólogo, 
enfermeiro entre outros. 
Devido a pandemia por conta do Corona vírus essas atividades dos programas 
se encontram suspensas no momento. 
 
1.7 Cronograma das atividades realizadas na UBS. 
Quadro 1 - Cronograma da unidade básica de saúde. 
 SEG TER QUA QUI SEX 
Médica Idoso (Manhã) D. livre (manhã) S.M (Manhã) - - 
Vacina Manhã/ Tarde Manhã/ Tarde Manhã/ Tarde Manhã/ Tarde Manhã/ Tarde 
Dentista 
D. livre 
manhã/tarde. 
D. livre 
manhã/tarde 
Gestant. e idoso 
(Manhã) D. livre 
(tarde) 
D. livre 
Manhã/Tarde 
D.livre (manhã) 
Panej. Semanal 
(tarde) 
Enfer. 
C&D (Manhã) D. 
livre (Tarde) 
C&D (Manhã) 
Gestan. (Tarde) 
Gestant. 
(Manhã) D. livre 
(Tarde) 
D. livre (Manhã) 
Prevent. (Tarde) 
D.livre (manhã) 
Panej. Semanal 
(tarde) 
Fonte: Autoria própria, 2020 
 
 
2. ATIVIDADE: IMPLEMENTAÇÃO DA VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 
2.1 Diagnóstico e acompanhamento do sisvan 
O Ministério da saúde, adotou estratégias para que se tenha definitivamente 
capacidade nos serviços de saúde na atenção básica de toda a população. O SISVAN 
tem como contemplação atender todo o público, desde crianças até idosos e verificar 
os critérios de diagnóstico e acompanhamento nutricional. De acordo com o SISVAN 
podemos encontrar três tipos do estado nutricional e suas manifestações orgânicas. 
Conforme tabela 3. 
Tabela 3 – Tipos de manifestação orgânicas. 
 
Adequação nutricional (Eutrofia) 
 
Manifestação produzida pelo equilíbrio entre o 
consumo em relação as necessidades 
nutricionais. 
 
Carência nutricional 
 Manifestação produzidas pela insuficiência 
quantitativa e/ou qualitativa do consumo de 
nutrientes em relação às necessidades 
nutricionais. 
 
Distúrbio nutricional 
Manifestação produzida pelo excesso e/ou 
desequilíbrio de consumo de nutrientes em 
relação às necessidades 
Fonte: Autoria própria, 2020. 
 
O diagnostico na UBS Francisco Marques da Silva, foi feito de forma coletiva 
e para a coleta de dados utilizamos a balança e fichas de cadastro para 
acompanhamento nutricional de marcadores de consumo alimentar para serem 
preenchidas e depois enviada para logo mais acontecer a inclusão no sistema 
nacional de cadastro SISVAN. De acordo com os resultados obtidos durante a 
entrevista para preenchimento das fichas SISVAN, pudemos ver que as crianças e 
adultos se encontram na classificação de eutrófia. O IMC médio foi de 26,1. 
 
2.1.1 Avaliação dos indicadores de alimentação e nutrição encontrados. 
No total de fichas recolhidas (33), identificamos que foram entrevistadas 6 
pessoas do sexo masculino e 26 do sexo feminino. 
 
 
 
 
Gráfico 1 – Identificação por sexo 
 
Fonte: Autoria própria, 2020. 
 
 
Gráfico 2 – IMC da população atendida. 
 
Fonte: Autoria própria, 2020. 
 
Sobre o gráfico 2 podemos observa que a maior porcentagem (35%) é Eutrófico 
onde representa algo positivo, porém diante tudo a % de sobrepeso está muito 
próxima sinalizando alerta aos indevidos cadastrados. 
 
Masculino
18%
Feminino 
82%
GRÁFICO 1
3%
35%
34%
9%
16%
3%
GRÁFICO 2
Magreza Leve
Eutrófico
Sobrepeso
Obesidade 1
Obesidade 2
Obesidade 3
 
 
Grafico 3 – Refeições feitas durante o dia (n° de pessoas) 
 
Autoria própria, 2020. 
 
Podemos Observa no gráfico 3 acima que a maioria dos indevidos cadastrados 
fazem apenas as três refeições principais do dia como Café da manhã, Almoço e 
Jantar. 
 
 
Grafico 4 -Alimentos (n° de pessoas) 
Autoria própria, 2020. 
 
30
11
33
16
32
10
Café da
manhã
Lanche da
manhã
Almoço Lanche da
tarde
Jantar Ceia
GRÁFICO 3
26 27
24
10
7 6
9
GRÁFICO 4
 
 
Sobre o gráfico 4 podemos observar que quase a totalidade dos entrevistados 
para faixa etária de 2 anos acima consumiram feijão no dia anterior, o que 
consideramos como satisfatório. Também um número elevado de entrevistados 
relatou o consumo de frutas e verduras no dia anterior, o que também pode se 
considerar um ponto positivo. 
 
2.1.2 Identificação da necessidade de recursos humanos para o SISVAN 
A UBS Francisco Marques da Silva conta hoje com funcionários suficientes 
para toda e qualquer demanda da unidade, porém a colocação do programa SISVAN 
não é posto em prática. 
2.1.3 Definições de fluxo das ações 
Foram avaliadas 33 fichas de indivíduos acima de 2 anos, todos esses 
recolhimentos de fichas foram realizados dentro das dependências da Unidade Básica 
de Saúde Francisco Marques da Silva. Os formulários do SISVAN foram fornecidos 
via whastApp pela preceptora Ana Paula Dantas e posteriormente impressos pelos 
estagiários. O modo de preenchimento das fichas foi através de entrevista oral. 
2.2 Propostas de melhoria ou aperfeiçoamento 
Para melhoria propomos que a unidade veja a possibilidade de uma 
nutricionista que possa realizar atendimento na unidade, e junto a outros profissionais 
busquem conhecer situações e condições nutricionais da população utilizando o 
SISVAN e outros métodos que pode ser realizado pelo o nutricionista, para que assim 
consiga manter um controle da adequação nutricional, carências e distúrbios dentro 
de cada realidade apresentados pelo os usuários na UBS, tendo em vista que durante 
todo o estágio, a procura e a falta de conhecimentos relacionado a nutrição foi 
bastante vista. 
3 PROGRAMA DE PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA A SAÚDE DESENVOLVIDOS NO 
TERRITÓRIO DE SAÚDE, ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL. 
3.1 INTERVENÇÕES 
1° INTENVENÇÃO: 
 
 
3.1.1 Tema: Avaliação corporal de bioimpedância 
3.1.2 INTRODUÇÃO. 
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do 
Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo desses postos é atender até 80% dos 
problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento 
para outros serviços, como emergências e hospitais. As Unidades Básicas de Saúde 
têm o objetivo de garantir serviços mais próximos à casa dos cidadãos, na 
comunidade, com boa estrutura para receber bem e de forma acolhedora o paciente. 
Dentro a Unidade Básica de Saúde podemos ter acesso a ações de promoção, 
prevenção e tratamento relacionadas a saúde da mulher, da criança, saúde mental, 
planejamento familiar, prevenção a câncer, pré-natal e cuidado de doenças crônicas 
como diabetes e hipertensão, fazer curativos, fazer inalações, tomar vacinas, coletar 
exames laboratoriais, ter tratamento odontológico, receber medicação básica, ser 
encaminhado para atendimentos com especialistas. 
Partindo deste pressuposto, realizamos como uma das intervenções uma tarde 
de avaliações físicas, Dentre os métodos utilizados para a avaliação da composição 
corporal, a Bioimpedância Elétrica (BIA) tem sido amplamente utilizada, sobretudo 
pela alta velocidade no processamento das informações, por ser um método não 
invasivo, prático, reprodutível e relativamente barato, que estima os componentes 
corporais (SILVA, et al,. 2005). Onde submetemos os participantes (pacientes) ao 
protocolo de avaliação de bioimpedância com o objetivo de obtermos dados 
relacionados a composição corporal dos pacientes no intuito de através da obtenção 
desses dados elaboramos um plano de ação e ou estratégias de manutenção ou 
melhoria da qualidade dos alimentos (refeições). 
 
3.1.3 OBJETIVOS. 
O objetivo da ação realizada na unidade básica de saúde era diagnosticar 
através da avaliação nutricional realizada por meio da bioimpedância o estado 
nutricional dos participantes e através da obtenção dos resultados traçarmos 
estratégias de condutas nutricionais qualitativas, objetivando a melhor qualidade de 
vida dos pacientes. 
 
 
3.1.4METODOLOGIA. 
Foi realizado uma avaliação corporal com (10) funcionários do gênero feminino, 
por meio de uma balança de bioimpedância onde era avaliado peso, altura, IMC, peso 
desejável, gordura corporal (%), músculo esquelético (%), Idade corporal e gordura 
visceral em seguida foi feito orientações nutricional individualizadas, segue em anexo 
A. 
3.1.5 RECURSOS. 
Balança de bioimpedância e ficha de informações. 
3.1.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. 
Foram realizados 10 (dez) avaliações, dentre essas avaliações o resultado 
obtido foram: 1 eutrófico, 5 com sobrepeso, 2 com obesidade grau I, 1 com obesidade 
grau II, e um com obesidade grau III; tratando-se de percentil de gordura foram 
encontrados os seguintes dados: percentual de gordura entre 30% e 40% (2), 
percentual de gordura entre 40% e 50% (5), e percentual de gordura entre 50% e 60% 
(3); referente a gordura visceral foram encontrados 50% (5) dos avaliados com o 
indício de predisposição para doenças coronárias. Não foi utilizado protocolo de 
preparação para avaliação. 
 
3.1.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
De acordo com dados levantamento, chegamos à conclusão que todos os 
avaliados estão fora dos padrões consideráveis saudáveis, e com riscos de 
desenvolver patologias mais graves relacionadas ao sobrepeso e obesidade. Os 
dados coletados mostraram que 100% dos avaliados encontram-se dentro da margem 
de sobrepeso e obesidade. 
 
 
2° INTERVENÇÃO 
3.2.1 Tema: Água é vida: Importância do consumo de água. 
3.2.2 INTRODUÇÃO 
A água é um nutriente essencial à vida humana, sendo o principal constituinte 
e o mais abundante do organismo humano, desempenhando diversas funções 
orgânicas, que sofre influência direta por seu estado de saúde (IHS, 2010b).O seu 
papel fundamental é na manutenção do volume plasmático, agindo especialmente na 
regulação da temperatura corporal, no transporte de nutrientes e na eliminação de 
substâncias não utilizadas pelo organismo, e ainda participa ativamente dos 
processos digestório, respiratório, cardiovascular e renal, sendo assim, tornando a 
sua ingestão diária essencial à saúde (CARVALHO;ZANARDO, 2010). 
As necessidades de água de um indivíduo podem ser definidas pela quantidade 
de água necessária para manter a homeostase extra e intracelulares, para isto, a sede 
é classificada como mecanismo fisiológico que conduz o organismo a ingerir líquidos 
(IHS, 2010a).A recomendação de água refere-se à homens e mulheres, com idade 
entre 19 a 70 anos, com o consumo mínimo de agua por dia de acordo com o cálculo 
35ml x kg (peso). (RDA,1989; CARVALHO; ZANARDO, 2010). 
A ingestão insuficiente de água caracteriza-se pela perda da sensação de sede, 
perda de peso, da redução da capacidade de trabalho e consequências mais graves 
para o estado de saúde do indivíduo, quando considera a perda superior a 4%. Uma 
perda de 1% dos fluidos corporais leva à redução da capacidade de termorregulação 
e do desempenho físico, enquanto que a desidratação reduz os fluidos até 4%, sendo 
capaz de proporcionar dor de cabeça, irritabilidade e insônia e aumento da 
temperatura corporal (CARVALHO, 2010). OS indivíduos da terceira idade 
apresentam uma perda de água de 2%, sendo o suficiente para comprometer a função 
cognitiva, cardiovascular e o controle motor (IHS, 2010a). A água é responsável por 
70% do peso do nosso organismo e está relacionada com a manutenção das 
atividades vitais. Sendo assim a excreção que é a eliminação pela urina dos resíduos 
tóxicos do nosso corpo, exemplifica a importância da água, pois caso haja um 
consumo inadequado de água pelo individuo a excreção de resíduos não será feita e 
consequentemente essas substâncias podem desencadear intoxicação que causam 
sérios problemas de saúde. 
 
 
3.2.3 OBJETIVO 
Sensibilizar os indivíduos à importância nutricional de beber a quantidade certa 
de água que o corpo necessita por dia e favorecer a reflexão sobre os sintomas e as 
causas reais dos problemas que o não consumo de quantidade de água necessária 
pode acarretar a saúde do indevido. 
 
3.2.4 METODOLOGIA 
Diante disso, a intervenção foi realizada na sala de espera da unidade básica 
de saúde, abordando o tema “ Água é vida” falando sobre a importância do consumo 
da mesma para o nosso organismo, e estratégias para aumentar o consumo, consistiu 
em uma explicação de forma oral e com cartaz informativo no mural da UBS, também 
foi realizado o cálculo “peso x 35” para saber a necessidade diária de água. Segue 
em anexo B. 
3.2.5 RECURSOS 
Cartaz informativo no mural e calculadora. 
3.2.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. 
Observamos que a interação do público foi bastante positiva. Os participantes 
tiveram curiosidades, fizeram perguntas, tiraram dúvidas que foram esclarecidas 
durante a apresentação e após o momento da intervenção. Diante disso, 
consideramos que os resultados foram bastante satisfatórios 
3.2.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
Na intervenção falando sobre os benefícios e importância da água no nosso 
organismo, teve como utilitário, desenvolver uma apresentação de simples fala sobre 
água e seus benefícios para o corpo humano. Dessa forma, podemos afirmar que 
todos os participantes adquiriram conhecimentos sobre as informações passadas 
durante apresentação da palestra onde foram bastante participativos e cessaram as 
dúvidas. 
 
 
 
 
3° INTERVENÇÃO 
3.3.1 Tema: Saúde da mulher 
3.3.2 INTRODUÇÃO 
A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma doença endócrina complexa, 
caracterizada pelo hiperandrogenismo (aumento da produção de hormônios 
masculinos) e na ovulação crônica. As principais características são a ausência ou 
irregularidade da menstruação, ovulação, ganho de peso, acne, queda de cabelo, 
crescimento de pelos, resistência insulínica e problemas com a fertilidade. 
(HALPERN; SCHOR; KOPELMAN, 2015) Para o tratamento da Síndrome do ovário 
policístico, é necessário priorizar o consumo de alimentos com baixo índice glicêmico 
como Oleaginosas (Castanhas, nozes, amêndoas), Frutas e verduras frescas 
(Laranja, maçã, melancia, alface, agrião, tomate, cebola etc.), Proteínas animais 
(aves, frutos do mar, carnes bovinas, pescados e ovos) e óleos vegetais (soja, milho, 
linhaça, azeite de oliva e óleo de coco). 
A endometriose é uma patologia poligênica/multifatorial, caracterizada pelo 
implante de estroma e/ou epitélio glandular endometrial de caráter benigno fora da 
cavidade uterina, mais comumente no peritônio pélvico, nos ovários e septo 
retovaginal e, mais raramente, no pericárdio, pleura e sistema nervoso central 
causando sintomas como dores abdominais, dor durante a relação sexual, 
menstruação irregular e dificuldade para menstruar. (NAKATA et al., 2004; NÁCUL, 
2010; BELLELIS, 2011). A endometriose é uma doença estrogênio-dependente, com 
isso ao consumir alimentos e suplementos alimentares que reduzem os seus níveis, 
é possível se alcançar o sucesso no tratamento (AMARAL et al.,2018). Os ácidos 
graxos que desempenha papel inflamatório, podendo aumentar a contração uterina e 
os sintomas dolorosos (BELLELIS,2014). A reeducação alimentar parece ser uma 
ferramenta promissora na prevenção e no tratamento da endometriose. Alimentos 
ricos em ômega-3 (arenque, salmão, atum, azeite de oliva, óleo de linhaça etc) com 
efeito anti-inflamatório, vitamina D e além do maior consumo de frutas, verduras 
(preferencialmente orgânicas) e cereais integrais, exercem efeito protetor, com 
redução no risco de desenvolvimento e possível regressão da doença (HALPERN, 
2015). 
 
 
A tensão pré-menstrual (TPM) é uma condição comum caracterizada pela 
exacerbação dos sintomas físicos e comportamentais durante a fase lútea do ciclo 
menstrual apresentada em algumas mulheres. Dentre a sintomatologia destacam-se 
os efeitos sobre o estado anímico, nutricional, funcional e sobre suas relações sociais. 
A TPM está relacionada com as alterações hormonaisdo ciclo reprodutor da mulher, 
que é marcada por flutuações nos hormônios sexuais, preparando o organismo 
feminino à concepção de uma nova vida (MAZZINI; GROSSI; MALHEIROS, 2013). 
Os sintomas mais amplamente ocorrentes na TPM são alterações emocionais e de 
humor, como nervosismo, irritabilidade, tristeza e depressão; acne; distensão 
abdominal; constipação; dores de cabeça; mudanças no apetite e compulsão por 
doces (“cravings”); fadiga; retenção de líquidos; dores nas articulações; problemas de 
memória; sensibilidade e inchaço nos seios; problemas de concentração; dificuldade 
para dormir e ganho de peso (PASSOS, 2017). Nessa ampla discussão, alguns 
nutrientes tem sido associada aos distúrbios da TPM e a suplementação. A vitamina 
B6 é apontada como um fator importante nos sintomas de TPM, sua ingestão pode 
melhorar os sintomas de ansiedade, irritabilidade, retenção de líquidos e depressão, 
o cálcio também auxilia na estabilização das alterações de humor, Já o ferro ajuda na 
redução da fadiga e dos sintomas emocionais e mentais, O magnésio é citado como 
importante no alívio das cólicas, Enquanto que o ômega-3 contribui para diminuir a 
dor e a inflamação. 
3.3.3 OBJETIVO 
Elaborar uma proposta de intervenção na educação nutricional para melhorar 
os fatores de risco associados a síndrome do ovário policístico (SOP), endometriose 
e tensão pré-menstrual (TPM), orientando uma nutrição educativa para elevar o 
combate e o tratamento para essas patologias 
 
3.3.4 METODOLOGIA 
Com base em estudo, a seguinte intervenção foi realizada com as funcionárias 
da unidade básica de saúde, voltada para a saúde da mulher onde foi abordado sobre 
as patologias SOP, endometriose e TPM, dando ênfase na importância na nutrição 
para o combate e prevenção dessas doenças. 
 
 
3.3.5 RECURSOS 
Recurso utilizado foram: Um capaz informativo (anexo C) sobre os sintomas e 
dietoterapia das doenças, uma mesa onde foi realizado coffee break. 
 
3.3.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. 
A seguinte intervenção foi desempenhada com um quantitativo de (9) 
mulheres da unidade básica de saúde, onde foi realizada uma roda de conversa, no 
qual teve bastante interação e dúvidas sobre os temas abordados, após isso houve 
um coffee break. 
3.3.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Devido a disponibilidade da equipe e quantidade de mulheres na UBS, essa 
intervenção foi bastante eficiente no qual foi abordado a importância da alimentação 
no tratamento dessas patologias. As informações passadas durante a roda de 
conversa ficaram bem definidas e sessamos as dúvidas apresentadas. 
4° INTERVENÇÃO 
3.4.1 Tema: Sistema Imunológico 
3.4.2 INTRODUÇÃO 
 A alimentação cumpre um papel primordial na sistema imunológico, pois o 
sistema imune precisa de energia para seu funcionamento e de vários nutrientes para 
a formação de células que estão relacionadas ao processo de defesa, sendo que um 
dos nutrientes mais importantes nesse conjunto são as vitaminas, por possuírem 
várias funções no sistema imunológico (ANTUNES; ROSSI; INOUE; ROSA NETO; 
LIRA, 2017). 
 O sistema imunológico envolve reações e etapas complexas, em prol do 
combate a agentes estranhos que tentam invadir o nosso corpo. Então, não é um 
alimento isolado ou um suplemento específico que, sozinhos, possuem a capacidade 
de potencializar a nossa imunidade (ARAÚJO; ANTONINO; CHAVES; SALGADO, 
2020). Muitos fatores externos podem influenciar a imunidade e a saúde como um 
 
 
todo: má alimentação, estresse, privação de sono, má digestão e absorção de 
nutrientes, sedentarismo, entre outros. Dentre todos estes fatores, uma alimentação 
saudável atua em conjunto para fortalecer o sistema imunológico e auxiliar na 
proteção de diversas doenças (ARAÚJO; ANTONINO; CHAVES; SALGADO, 2020). 
 Os alimentos “in natura” ou minimamente processados possuem nutrientes e 
fito químicos com propriedades protetoras, antioxidantes e anti-inflamatórias, 
melhorando assim a nossa imunidade. Dentre estes nutrientes, vale destacar a 
vitamina A e os carotenoides presentes no fígado, ovos, vegetais folhosos verde 
escuros e hortaliças e frutas amarelo/alaranjadas (manga, mamão, goiaba vermelha, 
abóbora, cenoura, batata doce, espinafre e couve); a vitamina C presente na laranja, 
acerola, goiaba, caju, e em outras frutas cítricas ou vegetais crus; o zinco presente 
em carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos; e o selênio, que tem na castanha do 
Para, em peixes (sardinha, salmão), fígado de boi, farelo de arroz, farinha de trigo 
integral. Os laticínios probióticos também são excelentes para reforçar o sistema 
imunológico (ARAÚJO; ANTONINO; CHAVES; SALGADO, 2020). 
3.4.3 OBJETIVO 
Elaborar uma proposta de intervenção na educação nutricional para melhorar 
o sistema imunológico, orientando aos espectadores a importância da alimentação no 
que concerne a manutenção do sistema imune, procurando assim fortalecer o 
organismo contra os agentes agressores da saúde. 
3.4.4 METODOLOGIA 
Com base em estudo, a intervenção foi realizada com uma sala de espera na 
unidade básica de saúde, falando sobre a importância da alimentação na manutenção 
do sistema imunológico. 
3.4.5 RECURSOS 
Recurso utilizado foram: Um capaz informativo (anexo AA) retratando o sistema 
imunológico e distribuição de adesivos contendo informação sobre o tema. 
3.4.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. 
 
 
 
3.4.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
5° INTERVENÇÃO 
3.5.1 Tema: Rotulagem 
3.5.2 INTRODUÇÃO 
 Conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), rótulo é toda 
inscrição, legenda e imagem ou, toda matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, 
impressa, estampada, gravada ou colada sobre a embalagem do alimento, proposta 
a informar o consumidor sobre os atributos nutricionais do produto. 
 Em determinados rótulos de alimentos podem ser achadas informações 
enganosas, fazendo-se o uso de palavras de duplo sentido, confusas e termos vagos. 
Diversos estudos apontam não conformidades entre o que está descrito na rotulagem 
nutricional e a real composição do alimento fazendo com que o consumidor se sinta 
enganado (SOUZA et al., 2011). 
O anúncio enganoso em rotulagens de alimentos pode prejudicar o consumidor 
de forma que o mesmo adquira um produto diferente do que está descrito na 
embalagem. Portanto, medidas legislativas, como as regulamentações sobre 
rotulagem de alimentos, são vistas como atividades de promoção a saúde, garantindo 
aos consumidores acesso a informações úteis e confiáveis, o que leva a 
comercialização de produtos mais saudáveis (CELESTE, 2001). 
A rotulagem nutricional descreve as propriedades nutricionais de um alimento. 
Nela contem declaração de valor energético e nutriente e de propriedades nutricionais. 
Na rotulagem nutricional devem conter as seguintes informações: quantidade de 
porções, porcentagem de valor diário (VD%), valor energético, carboidratos, 
proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio 
(BRASIL, 2003). 
 
 
 
3.4.3 OBJETIVO 
Elaborar uma proposta de intervenção na educação mostrar a importância da 
leitura da rotulagem dos alimentos com fim informativos sobre o que de fato estamos 
consumindo. 
3.4.4 METODOLOGIA 
Com base em estudo, a intervenção foi realizada com uma sala de espera na 
unidade básica de saúde, relatando a importância da leitura da rotulagem. 
3.4.5 RECURSOS 
Recurso utilizado foram embalagens de alimentos para mostrar e instruir a 
leitura do rótulo. 
 
3.4.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. 
A intervenção foi realizada de forma individualiza com total de (10) pessoas, 
onde foram abordados os usuários que estavam na sala de espera, no qual foi 
explicado de forma clara e objetiva a leitura de rótulo corretamente. Segue em anexo 
AB. 
 
3.4.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Durante a prática dessa intervenção foi observado que a grande maioria dos 
usuáriosabordados não sabiam fazer a leitura corretamente de rótulos, concluímos 
que foi de suma importância as informais repassada para o público da unidade básica 
de saúde, trazendo conhecimento. 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
4 RELATO DE PRATICA. 
Foram realizadas 14 atividades relacionada ao atendimento nutricional (anexo 
AC) com entregas de cardápios qualitativos e orientações nutricionais, onde os 
usuários da UBS foram encaminhados por meio do encaminhamento médico e 
agendamento direto com os estagiários. 
A primeira intervenção foi a realização de avaliação física na unidade básica de 
saúde com os funcionários da mesma, onde o procedimento adotado foi pesagem 
através de uma balança de bioimpedância. 
Segunda intervenção foi a realização de uma sala de espera onde abordamos 
a temática da importância do consumo de água 
A terceira intervenção teve como temática a saúde da mulher, onde tratamos 
de temas relacionado a endometriose, síndrome do ovário policístico e tensão pré 
menstrual (TPM). 
Na quarta intervenção teve como realização uma sala de espera onde foi 
tratado do assunto relacionado ao sistema imunológico. 
E para finalizar o ciclo de intervenções foi realizado mais uma sala de espera 
com o tema rotulagem. 
5 ANÁLISE AUTO REFLEXIVA 
A vivência na Unidade Básica de Saúde nos proporcionou uma experiência 
enriquecedora no âmbito da nutrição social. Pudemos colocar em prática o 
conhecimento adquirido na universidade bem como obter mais conhecimentos com o 
processo de estágios. 
Vimos o quanto é necessário termos empatia para atuar nesse local de 
trabalho, pois ao nos colocarmos no lugar do outro podemos driblar as diferenças e 
dificuldades encontradas para sanar o problema dos pacientes. Fica eminente a 
necessidade de um profissional de nutrição dentro da unidade básica de saúde tendo 
em vista a quantidade de atendimentos realizados nesses dias de estágio. 
A dificuldade encontrada durante o período de estágio foi conseguir alcançar o 
público com as intervenções ao qual nos propusemos realizar, pois o horário de 
estágio não condizia com o horário de maior movimentação da unidade básica de 
 
 
saúde onde teve dias que foi necessário fazer contra turno para que pudéssemos 
concluir as atividades. 
REFFERÊNCIAS 
AMARAL, P.P.et al. Aspectos diagnósticos e terapêuticos da endometriose. Rev Cient 
FAEMA, v.9, p.532-539,2018. 
 
ANTUNES, Barbara de Moura; ROSSI, Fabrício Eduardo; INOUE, Daniela Sayuri; 
ROSA NETO, José Cesar; LIRA, Fábio Santos. Imunometabolismo e Exercício Físico: 
Uma nova fronteira do conhecimento. Motricidade, Presidente Prudente, v. 13, n. 1, 
p. 85-95, 05 jun. 2017. 
 
ARAÚJO, Lizelda; ANTONINO, Paloma; CHAVES, Conceição; SALGADO, 
Silvana. Como a alimenta ç ã o pode melhorar a imunidade? 2020. Realização: 
Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde Departamento de 
Nutrição Serviço-Escola de Nutrição Emília Aureliano. Disponível 
em:<https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37415/1/Alimenta%c3%a7%c3
%a3o%20e%20imunidade.pdf. >Acesso em: 09 nov. 2020. 
 
BARBOSA-SILVA MC, BARROS AJ, WANG J, HEYMSFIELD SB, PIERSON RN. 
Bioelectrical impedance analysis: population reference values for phase angle by age 
and sex. Am J Clin Nutr. 2005; 82(1):49- 52. 
 
BELLELIS, P. et al. Fatores ambientais e endometriose. Rev Bras Ginecol Obstet, v. 
57, n.4, p. 456-461, 2011. 
 
BRASIL. Resolução nº 360 de 23 de dezembro de 2003. Aprova regulamento técnico 
sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados, tornando obrigatória a rotulagem 
nutricional. Diário Oficial da União, Brasília. 
 
CELESTE, R. K. Análise comparativa de legislação sobre o rótulo alimentício do 
Brasil, Mercosul, Reino Unido e União Européia. Rev.Saúde Pública, v. 35, n. 3, p. 
217-223, 2001. 
 
HALPERN, Gabriela; SCHOR, Eduardo; KOPELMAN, Alexander. Nutritional aspects 
related to endometriosis. Revista da Associação Médica Brasileira, [S.L.], v. 61, n. 
6, p. 519-523, dez. 2015. 
NAKATA, L.C. et al. Biomarcadores de Suscetibilidade à Endometriose. RBGO, v.26, 
n.4, 2004. 
 
MAZZINI M.; GROSSI M.; MALHEIROS S. Regulação nutricional e neuroendócrina da 
serotonina podem influenciar a síndrome pré- menstrual. Revistas Científicas de 
América Latina y el Caribe, España y Portugal. Jundiaí, v. 33, p. 43-50, 2013. 
 
NÁCUL, A.P; SPRITZER, P.M. Aspectos atuais do diagnóstico e tratamento da 
endometriose. Rev Bras Ginecol Obstet, v.32, n.6, p. 298-307, 2010. 
 
PASSOS F. Nutrientes anti-TPM. Editora Pura Vida, São Paulo, 2017, 98 p. 
 
 
 
SOUZA, S. M. F. C.; LIMA, K. C.; MIRANDA, H. F.; CAVALCANTI, F. I. D. Utilização 
da informação nutricional de rótulos por consumidores de Natal, Brasil. Rev 
Panam Salud Publ. Maio, 2011. 
 
TOSO, Thalita. Síndrome dos Ovários Policísticos. 2015. Disponível em: 
https://prodiet.com.br/blog/2015/09/04/sindrome-dos-ovarios-policisticos/. Acesso 
em: 02 nov. 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
ANEXO A – INTERVENÇÃO DE AVALIAÇÃO DE BIOIMPEDÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO B – INTERVENÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA ÁGUA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO C – INTERVENÇÃO SAÚDE DA MUHER. 
 
 
 
ANEXO AA – INTERVENÇÃO SISTEMA IMUNOLÓGICO. 
 
 
 
ANEXO AB – INTERVENÇÃO ROTULAGEM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO AC – ATENDIMENTO NUTRICIONAL. 
 
	1. DESCRIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO.
	1.1 Locais de estágio
	1.2 Reconhecimento do Bairro.
	1.3 Caracterização d a população atendida
	1.4 Condições socioeconômicas da população.
	1.5 Formas de critérios de atendimento.
	1.6 Programas implantados.
	2. ATIVIDADE: IMPLEMENTAÇÃO DA VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONA L
	2.1 Diagnóstico e acompanhamento do sisvan
	2.1.1 Avaliação dos indicadores de alimentação e nutrição encontrados.
	2.1.2 Identificação da necessidade de recursos humanos para o SISVAN
	2.1.3 Definições de fluxo das ações
	2.2 Propostas de melhoria ou aperfeiçoamento
	3 PROGRAMA DE PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA A SAÚDE DESENVOLVIDOS NO TERRITÓRIO DE SAÚDE, ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL.
	3.1 INTERVENÇÕES
	3.1.1 Tema: Avaliação corporal de bioimpedância
	3.1.2 INTRODUÇÃO.
	3.1.3 OBJETIVOS.
	3.1.4 METODOLOGIA.
	3.1.5 RECURSOS.
	3.1.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS.
	3.1.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
	2 INTERVENÇÃO
	3.2.1 Tema: Água é vida: Importância do consumo de água.
	3.2.2 INTRODUÇÃO
	3.2.3 OBJETIVO
	3.2.4 METODOLOGIA
	3.2.5 RECURSOS
	3.2.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS.
	3.2.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
	3 INTERVENÇÃO
	3.3.1 Tema: Saúde da m ulher
	3.3.2 INTRODUÇÃO
	3.3.3 OBJETIVO
	3.3.4 METODOLOGIA
	3.3.5 RECURSOS
	3.3.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS.
	3.3.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	4 INTERVENÇÃO
	3.4.1 Tema: Sistema Imunológico
	3.4.2 INTRODUÇÃO
	3.4.3 OBJETIVO
	3.4.4 METODOLOGIA
	3.4.5 RECURSOS
	3.4.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS.
	3.4.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	5 INTERVENÇÃO
	3.5.1 Tema: Rotulagem
	3.5.2 INTRODUÇÃO
	3.4.3 OBJETIVO (1)
	3.4.4 METODOLOGIA (1)
	3.4.5 RECURSOS (1)
	3.4.6 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. (1)
	3.4.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS (1)
	4 RELATO DE PRATICA.
	5 ANÁLISE AUTO REFLEXIVA
	REFFERÊNCIAS
	ANEXOS

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