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O LÚDICO COMO FERRAMENTA DA AÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

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Prévia do material em texto

Observe a tirinha abaixo:
Fonte: http://i274.photobucket.com/albums/jj266/casadosnoopy1/Snoopy1952312.gif 
Considerando a cena entre Susie e Charlie Brown retratada na tirinha, é possível dizer que a cultura lúdica: 
I – permite que aprendamos o conteúdo de jogos e brincadeiras, mas também possibilita que compreendamos o que é um jogo e o que é uma brincadeira. 
II – é um conjunto de significações e regras inerentes aos jogos e brincadeiras, as quais os sujeitos passam a dominar assim que são inseridos no contexto lúdico. 
III – é a cultura das crianças e que, portanto, está apartada totalmente da cultura geral dos grupos sociais. 
IV – trata-se do conjunto de procedimentos que tornam o jogo possível e que possibilitam que o interpretemos como tal. 
Das afirmações acima, NÃO está(ão) correta(s):
Correto! 
  
III
  
II e III
  
I
  
IV
  
II
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Complete as lacunas com os termos adequados:
Jogos, brinquedos e brincadeiras, dentre outras manifestações lúdicas, são produto da__________ (I) e da cultura dos grupos sociais e, na relação que se dá entre as práticas e os sujeitos ao longo do tempo, também produzem _________(II); uma vez que estão inseridos num conjunto de_________ (III) e representações que se transformam e se ressignificam no processo histórico.
  
I – sociedade, II – significados, III – história
Correto! 
  
I – história, II – cultura, III – símbolos
  
I – história, II – símbolos, III – ideias
  
I – ideia, II – história, III – indivíduos
  
I – vida coletiva, II – fatos, III – história
As práticas lúdicas se produzem histórica e culturalmente e, ao passo que os sujeitos e as comunidades interagem entre si por meio de tais atividades, há também a produção de cultura. Isso é assim, pois, neste processo de via dupla, o universo simbólico das práticas lúdicas é constantemente ressignificado pelos sujeitos e os grupos sociais.
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Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – A cultura lúdica é a reunião de uma porção de referências que permitem que o sujeito interprete as práticas lúdicas e proponha práticas novas 
PORQUE 
II – ela não é apenas algo a ser transmitido, mas também é enriquecida com novos elementos, novas atividades e novas interpretações provenientes das experiências em jogos e brincadeiras.
  
A asserção I é falsa e a II é verdadeira.
  
Ambas as asserções são falsas.
  
A asserção I é verdadeira e a II é falsa.
  
As duas asserções são verdadeiras, mas a relação entre elas é falsa.
Correto! 
  
As duas asserções são verdadeiras e a relação entre elas também é verdadeira.
A cultura lúdica compreende um determinado número de esquemas que torna possível o início da brincadeira, uma vez que se trata de instaurar um intervalo na vida cotidiana, ou seja de produzir um outro universo diferente daquele da realidade comum. Tendo em vista um conhecimento prévio e um conjunto de referências sobre o universo lúdico, os sujeitos podem propor novos jogos e brincadeiras, os quais poderiam até não ser classificados deste modo em outro contexto.
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Leia as afirmativas com atenção:
I – As práticas lúdicas caracterizam-se como algo que interrompe a vida real, que estabelece uma ruptura no curso corrente da vida. Isso significa que, quando se brinca, quando se participa de uma manifestação lúdica qualquer o sujeito é transportado para outra esfera, regida por símbolos e regras que não são similares à realidade. 
II – As regras de um jogo são imutáveis e independem dos seus jogadores, pois, se assim não fosse, uma atividade não poderia ser classificada como lúdica. 
III – O jogo é uma ação que se dá num espaço e tempo distintos da vida comum. Ele se limita à mesa, à quadra, ao tabuleiro, às linhas traçadas no chão, ao espaço entre os jogadores, mas também se limita no tempo: possui uma duração, ocorre num intervalo em que há começo e fim. 
IV – Os jogos são atividades lúdicas mediadas por regras, limitadas temporal e espacialmente e, sobretudo, livres e dotadas de um fim em si mesmo. 
As assertivas I, II, III e IV são, respectivamente:
  
Falsa, Verdadeira, Verdadeira e Falsa.
  
Falsa, Falsa, Verdadeira e Verdadeira.
  
Falsa, Verdadeira, Falsa e Verdadeira.
  
Verdadeira, Falsa, Verdadeira e Falsa.
Correto! 
  
Verdadeira, Falsa, Verdadeira e Verdadeira.
Todas as afirmações são verdadeiras, com exceção da segunda, pois, embora sejam absolutas e imprescindíveis, as regras podem ser alteradas, revistas, reformuladas; pois se tratam de um acordo entre os jogadores.
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Observe a tirinha:
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-rcRHdZhaN4Y/Uddb83Ai5QI/AAAAAAAABks/ORWamE9bf1M/s1600/tiraestupendo.gif 
Durante a brincadeira, Calvin se transforma no “Homem Estupendo” e tem como sua principal inimiga a “Mulher-Mãe”, no entanto, assim que é interpelado pela mãe sobre a lição, o garoto torna ao seu papel de filho e a responde não mais como um super-herói. Isso é assim, pois:
  
Adultos e crianças pertencem a culturas diferentes e ambos interpretam o mundo de maneira completamente alheia um do outro.
Correto! 
  
A brincadeira estabelece um intervalo na vida corrente e é regida por regras diferentes da realidade.
  
A criança vive um mundo de ilusão e os adultos não compreendem sua linguagem fantasiosa.
  
A brincadeira deve sempre estar em segundo plano em relação aos deveres escolares.
  
A brincadeira mistura-se com a realidade na infância e, apenas com o seu desenvolvimento, a criança torna-se capaz de distinguir o que é fantasia e o que é real.
A brincadeira interrompe a vida real, estabelecendo uma ruptura no curso corrente do cotidiano. Isso significa que quando se brinca, quando se participa de uma manifestação lúdica qualquer o sujeito é transportado para outra esfera, regida por símbolos e regras que não são similares à realidade.
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Observe a tirinha:
Na situação acima, Calvin e Susie conversam sobre a brincadeira de papai e mamãe. Segundo os estudos piagetianos, é possível afirmar que brincadeiras dessa natureza: 
I – tratam de jogos simbólicos, os quais surgem entre o final do período sensório-motor e o início do período pré-operatório, no momento em que a criança começa a desenvolver a representação e passa a se relacionar simbolicamente com os objetos e o meio. 
II – tratam de jogos de imitação, nos quais as crianças dedicam-se apenas a reproduzir os comportamentos e atitudes dos adultos como meio de resolver conflitos e desenvolver unicamente a afetividade. 
III –tratam de jogos de encenação, nos quais as crianças costumam imaginar situações hipotéticas e dedicam-se a exercitar sua capacidade de socialização, brincando criativamente com os papéis sociais apenas com o intuito de desenvolver a linguagem.
  
I e II estão corretas.
  
I e III estão corretas.
  
II e III estão corretas.
  
Apenas II está correta.
Correto! 
  
Apenas I está correta.
A brincadeira de casinha, de médico, de bombeiro e todas as demais em que as crianças desempenham papéis sociais ou utilizam-se de objetos e criam situações que representam outros são considerados jogos simbólicos. Denominado também como jogo imaginativo, jogo de papéis, jogo de faz de conta ou jogo sociodramático, o jogo simbólico tem como uma de suas principais características a existência da simulação, da representação de comportamentos e papéis sociais.
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Joaquim tem um urso que o acompanha desde muito pequeninho. O menino não dorme sem o bicho de pelúcia. Em certa ocasião, os pais se esqueceramde levar o objeto numa viagem e o garoto ficou profundamente inquieto, teve dificuldades para dormir, ficou ansioso e, nos primeiros dias, chorou e acordou várias vezes durante a noite. 
De acordo com os escritos de Winnicott, a relação da criança com o urso denota que:
  
O menino não conseguiu estabelecer um vínculo afetivo com os pais e, por isso, recorre ao brinquedo para se sentir protegido.
  
A criança não diferencia a realidade externa da realidade interna e, em função disso, vive apegada ao seu universo imaginativo.
Correto! 
  
O urso constitui um objeto transicional para a criança.
  
O urso é um objeto de apego, típico de crianças que não têm segurança emocional suficiente.
  
A criança tem um complexo de Édipo mal resolvido.
O urso se constitui como um objeto transicional para a criança.
O urso é um objeto transicional para a criança. Entende-se como objeto transicional os objetos da realidade externa que, pelo uso que a criança faz deles, é estabelecido um trânsito entre o interno e o externo sem que tais coisas pertençam objetivamente a nenhum desses âmbitos. Nesses objetos, as crianças começam a reconhecer um não-eu, embora ainda não os tome completamente como algo externo a si mesmo, e que lhes servem como uma defesa contra a ansiedade – neste caso, antes do sono.
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Sobre o pensamento vygotskyano é correto dizer que:
I – A evolução cognitiva, moral e afetiva ocorre a partir da relação do indivíduo com o meio e com os objetos que o compõem. O desenvolvimento humano se dá por fatores internos, por meio dos processos mentais de equilibração e desequilibração. 
II – As funções psicológicas superiores são o que distingue os seres humanos dos animais. Elas têm base biológica, no entanto, a construção da subjetividade e do pensamento é um processo histórico-cultural e não algo que se dá naturalmente e de modo universal. 
III – O pilar da teoria vygotskyana do desenvolvimento é um sistema completo sustentado pela tríade: motricidade, afetividade e cognição. 
IV – Os signos não são produção da criação ou da descoberta dos sujeitos. É o sujeito que se apropria deles, desde o nascimento, por meio da interação com parceiros mais experientes, os quais atribuem significação às ações que se dão na relação interpessoal.
  
II e III estão corretas
Correto! 
  
II e IV estão corretas.
  
I e II estão corretas.
  
III e IV estão corretas.
  
I e III estão corretas.
Os processos mentais de equilibração e desequilibração são abordados na teoria piagetiana do desenvolvimento e a tríade motricidade, afetividade e cognição não são o que fundamenta a psicologia vygotskyana.
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Mariana tem 2 anos de idade. Seu pai é professor e sempre está em meio a muitos papeis livros e canetas. A garota observa as atividades do pai, quando ele está em casa, desde pequena e, até por isso, desde bem cedinho, ela tenta imitá-lo com as canetas e os livros. Assim como todos os bebês, quando pequenina, ela logo levava tudo à boca, mas, com pouco mais de um ano ela já havia percebido que a caneta era utilizada pelo pai para fazer marcas no papel. Há poucas semanas, Mariana ingressou na creche e, diferentemente de alguns de seus coleguinhas, quando defrontada com um livro, a garota já sabia como segurá-lo e até fazia poses na cadeira com o objeto nas mãos como se estivesse lendo.
De acordo com a teoria de Vygotsky, este comportamento de Mariana ao sentar-se e segurar um livro como se fosse um adulto bem como de reconhecer a utilidade da caneta desde muito novinha pode ser explicada: I – pelo fato da garota ser bem-educada, diferentemente de seus coleguinhas da escola, cujos quais não devem ter recebido orientações que os habilitasse a ingressar numa instituição de ensino. 
II – porque a caneta e o livro, no contato que a criança teve desde pequena com o uso social que é feito deles, constituíram-se como elementos mediadores que permitiram que a menina internalizasse certas práticas culturais. 
III – pelo fato do desenvolvimento das funções superiores ocorrerem a partir das interações sociais que o indivíduo estabelece com os outros e com o meio no âmbito de uma cultura. 
IV – porque Mariana pode ser considerada uma criança em estágio avançado de desenvolvimento biológico das inteligências, o que a faz destoar das demais crianças de sua idade.
  
III e IV estão corretas.
  
I e II estão corretas.
  
II, III e IV estão corretas.
  
I, II e III estão corretas.
Correto! 
  
II e III estão corretas.
As funções psicológicas superiores se originam nas relações sociais entre os indivíduos, tendo como fundamento do seu funcionamento e desenvolvimento a dimensão histórica. No processo de aquisição e aprimoramento dessas funções superiores há elementos que mediam a relação entre o homem e o mundo. Esses elementos mediadores – instrumentos e signos – são repletos de significado cultural e são passados em diante e ressignificados nas relações sociais.
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Observando o seu bebê, uma jovem mãe repara que a criança passa longos minutos brincando com o bicho de pelúcia que está pendurado em seu berço. O bebê fixa seu olha no brinquedo, puxa-o várias vezes, traz à boca e o sacode para que ele faça barulho. Esses movimentos se repetem muitas vezes ao dia e, além de distraírem a criança, deixam-na mais calma e entretida em sua ação. 
Tendo em vista a Epistemologia Genética de Piaget, é possível afirmar que: 
I – A criança parece estar distraída, mas, na verdade, ela está entediada e a falta de estímulo do meio pode comprometer o seu desenvolvimento cognitivo. 
II – Trata-se de um jogo de exercício que a criança realiza pelo prazer de explorar o objeto e os seus próprios movimentos. 
III – No início, ainda no período sensório-motor, o bebê realiza os jogos de exercício com o seu corpo: faz movimentos com os dedos, com as pernas, com os braços inúmeras vezes; agarra, sacode, morde um brinquedo, balbucia sons repetidamente. 
IV – O período sensório-motor é caracterizado pelo início do jogo simbólico, deste modo, o que a criança faz é representar o peito da mãe por meio do brinquedo, levando-o à boca com frequência.
  
I e II estão corretas.
Correto! 
  
II e III estão corretas.
  
II e IV estão corretas.
  
I e III estão corretas.
  
III e IV estão corretas.
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Leia as informações contidas nas colunas A e B e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta as correspondências corretas entre os enunciados nelas contidos.
COLUNA A 
I – São as noções morais que inspiram a formulação dos preceitos e ordenações de como agir. 
II – São normas e formas verbais, de caráter prescritivo ou imperativo, que regulam o agir. 
III – São as premissas morais das quais emanam o espírito inspirador e as próprias normas que regulam a ação. 
COLUNA B 
1 – Regras 
2 – Princípios 
3 – Valores 
A sequência correta da associação entre as colunas é:
  
I – 1; II – 3; III – 2.
  
I – 2; II – 3; III – 2.
  
I – 3; II – 1; III – 2.
Resposta correta 
  
I – 2; II – 1; III – 3.
  
I – 1; II – 2; III – 3.
Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – Uma habilidade intelectual importante para o “saber fazer” moral é a sensibilidade, ou seja, a percepção dos elementos moralmente relevantes em cada situação. 
POIS 
II – É preciso sempre ser afetuoso com as pessoas para que se possa agir moralmente.
  
Ambas as asserções são corretas, mas a relação entre elas é falsa.
  
Ambas as asserções são falsas.
  
As asserções são corretas, assim como a relação entre elas.
  
A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
Resposta correta 
  
A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
Uma habilidade intelectual importante para o “saber fazer”moral é a sensibilidade, ou seja, a percepção dos elementos moralmente relevantes em cada situação, pois há circunstâncias em que nem tod dimensões morais estão explícitas nem se apresentam como óbvias para a imediata compreensão do indivíduo.
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Leia as informações contidas nas colunas A e B e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta as correspondências corretas entre os enunciados nelas contidos.
COLUNA A 
I – É a etapa na qual o sujeito estabelece uma relação reciprocidade com os outros e é capaz de pensar, alterar e criar e recriar regras a partir de acordos. 
II – Trata-se da etapa em que o sujeito toma as regras como imutáveis e as executa, por força externa, ao “pé da letra”. 
III – É o estágio no qual o sujeito não percebe a existência e a organização das regras. 
COLUNA B 
1 – Anomia 
2 – Heteronomia 
3 – Autonomia 
A sequência correta da associação entre as colunas é:
Correto! 
  
I – 3; II – 2; III – 1.
  
I – 1; II – 3; III – 2.
  
I – 1; II – 2; III – 3.
  
I – 2; II – 3; III – 1.
  
I – 3, II – 1; III – 2.
Sobre a consciência das regras, Piaget observa três etapas diferentes: a anomia, que consiste na ausência de regras; a heteronomia, etapa em que as regras são externas à criança, ou seja, impostas por outros, e ela as considera como imutáveis e sagradas; e a autonomia, momento em que a criança já é capaz de dar-se regras, isto é, de construí-las e alterá-las a partir de uma relação de reciprocidade no grupo.
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Leia a situação abaixo:
Julia e Clara têm, respectivamente 6 e 7 anos. Elas são primas e, sempre que estão de férias ou que há um feriado prolongado, ficam na casa dos avós com outros primos mais velhos. 
Em certa ocasião, as garotas discutiam entre elas se pegariam ou não a maquiagem e os brincos da prima mais velha, de 17 anos, enquanto ela não estava em casa: 
CLARA: E se a gente pegar o estojo de maquiagem da Ana para brincar? 
JULIA: Ela não deixa a gente brincar com a maquiagem dela. 
CLARA: Mas, e se a gente pegar rapidinho e passar só um pouquinho? 
JULIA: Só um pouquinho? Ah, aí eu acho que pode, né? Ela já disse que não podia? 
CLARA: Não. Nunca disse nada, mas a gente sabe que ela não gosta de emprestar as coisas dela. 
JULIA: Minha mãe disse que não pode pegar as coisas dos outros sem pedir. 
CLARA: A minha mãe também disse... 
JULIA: E ela pode chegar e dar bronca na gente. Já pensou? 
CLARA: É. A vovó também pode ver que a gente pegou a maquiagem da Ana, daí ela vai ficar brava e dar bronca na gente... É melhor não pegar então, se não a gente pode até ficar de castigo. 
JULIA: A vovó não põe de castigo, mas ela fica nervosa com a gente. 
Agora leia o excerto abaixo: 
“Para alguns autores, como Freud (1923/sem data), antes dos seis, sete anos de idade, a criança obedece às regras morais apenas movida pelo medo: por um lado, medo das punições, e, por outro, medo de perder o amor dos pais e a decorrente proteção, para ela, vital. Não há dúvidas, e as pesquisas o atestam, que o medo da punição e do abandono exerce motivação poderosa para a obediência aos mandamentos adultos. Porém, fosse apenas o medo, ainda não poderíamos falar, do ponto de vista afetivo, em senso moral, pois não haveria, por parte da criança, uma vontade especial de participar de um universo moral. Para que se possa falar em despertar do senso moral, é preciso identificar, na criança pequena, uma obediência voluntária, ou seja, não causada (apenas) pelo medo da punição e do abandono. Ora, outros autores, entre eles Piaget, verificaram que tal obediência voluntária existe na criança pequena. Sem deixar de reconhecer que, em várias ocasiões, o sentimento do medo explica, por si só, sua obediência às ordens parentais, Piaget observou que a criança também legitima tais ordens, confere-lhe valor, e, por conseguinte, a elas obedece, mesmo na certeza de que nenhuma punição seguirá a transgressão” (LA TAILLE, Yves de. Construção da consciência moral. In: Caderno de Formação: formação de professores de educação infantil – princípios e fundamentos. São Paulo: Universidade Estadual Paulista; Universidade Virtual do Estado de São Paulo; Cultura Acadêmica, 2010. p. 48). 
A respeito da conversa das meninas e da decisão que elas tomaram em não pegar a maquiagem da prima mais velha sem autorização, podemos dizer, a partir dos conceitos de Piaget que: 
I – O comportamento das meninas revela um estágio heterônomo de consciência e juízo moral por partes delas. 
II – O diálogo deixa claro que o que ocorre ali é um acordo recíproco, portanto, podemos dizer que as meninas agiram autonomamente. 
III – A conversa entre as meninas demonstra a ausência de regras entre elas, afinal, a ação de pegar os objetos alheios não se concluiu por medo da punição. 
IV – As meninas demonstram que obedecem as regras que lhes disseram e isso de maneira literal. Ali, o que estava em jogo não a razão de não se poder pegar algo que é alheio sem permissão, mas sim se alguém as descobriria e se essa pessoa ficaria chateada com elas.
  
I e II estão corretas.
  
II e III estão corretas.
  
I e III estão corretas.
Resposta correta 
  
I e IV estão corretas.
  
II e IV estão corretas.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Complete as lacunas com as palavras adequadas:
A moralidade é uma dimensão da vida e da experiência humana na qual cognição e__________________ (I) possuem igual importância. Isso é assim, pois, toda _______________________________ (II), em sua dimensão cognitiva ou “intelectual”, corresponde ao _______________________ (III) e, em sua dimensão afetiva, corresponde ao _____________________________(IV).
Correto! 
  
I – afetividade; II – ação moral; III – saber fazer; IV – querer fazer
  
I – pensamento; II – ação moral; III – querer fazer; IV – saber fazer
  
I – pensamento; II – pessoa; III – saber fazer; IV – querer fazer
  
I – imaginação; II – mente; III – fazer algo; IV – sentir-se bem
  
I – afetividade; II – pessoa; III – fazer como; IV – fazer bem
Na ação moral, como vimos no texto da unidade, cognição e afetividade são acionadas igualmente. Não há uma sobreposição ou prevalecimento de uma relação à outra. Ambas estão relacionadas, respectivamente, a uma capacidade moral: a cognição liga-se ao saber fazer moral e a afetividade liga-se ao querer fazer moral.
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O quadro abaixo representa uma das anotações de um psicopedagogo acerca do emprego de atividades lúdicas com um grupo de crianças. No quadro abaixo, ele classifica a conduta das crianças durante o jogo de acordo com aspectos afetivos, como tolerância à frustração, envolvimento, concentração, cooperação e tranqüilidade entre os jogadores.
O perfil A indica o predomínio, por parte da criança, de aspectos afetivos positivos e o perfil B indica a apresentação de condutas intermediárias. Os números ao lado dos nomes representam a idade das crianças em quantidade de anos e meses. 
Sobre o uso de jogos na avaliação psicopedagógica, é correto afirmar que:
  
As tabelas, quadros, relatos e demais formas de registro só atrapalham o psicopedagogo em sua prática clínica.
  
O registro das observações do profissional nas situações de jogo é totalmente dispensável, pois ele deve estar preocupado em intervir durante a prática lúdica.
Correto! 
  
O desenvolvimento de instrumentos para o registro das observações provenientes da ação, reação e estratégias dos jogadores numa partida é imprescindível para o psicopedagogo.
  
Os quadros são os únicos instrumentos para o registro dos dados observados na sessão psicopedagógica.
  
O registro das observações é dispensável, já que o psicopedagogo terá que, obrigatoriamente, fazer suas inferências e avaliações durante o jogo e nãodepois que ele termina.
É imprescindível que o psicopedagogo desenvolva instrumentos que o ajudem na tarefa de registrar dados observados nas partidas, pois, é a partir daí que ele terá material suficiente para se debruçar em suas análise
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Observe as tirinhas:
O calvinbol não pode ser considerado um jogo com regras, pois; 
I – O jogo com regras consiste num sistema de complementaridades em que cada elemento é imprescindível e insubstituível. Desse modo, não há como trocar-se ou inventar-se regras ao longo do jogo. 
II – O jogo com regras prescinde de um acordo entre os jogadores e, espera-se com isso que haja cooperação e reciprocidade entre eles no cumprimento das regras previamente estabelecidas. 
III – O calvinbol é um jogo simbólico, no qual o seu mentor brinca com papéis sociais e com a fantasia, imaginando-se como um grande jogador em situações específicas. 
IV – Este jogo não foi validado pela cultura, ou seja, é uma invenção nova que precisa ser compartilhada e jogada por muitas pessoas, propiciando assimilações e acomodações, para que, enfim, seja classificado como um jogo com regras. 
Das afirmações citadas, estão corretas:
Resposta correta 
  
I e II
  
I, II e IV
  
I, II e III
  
III e IV
  
II, III e IV
O jogo de regras se caracteriza como um sistema de complementaridades – objetivo e regras, tabuleiro e peças, jogador e jogador, perda e ganho, vez de um vez de outro jogar, jogada atual e próxima jogada – em que cada elemento é insubstituível e compõe o todo. Além disso, suas regras viabilizam o próprio jogo e são produto de um acordo entre os jogadores.
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Numa sessão psicopedagógica, o profissional, após ter jogado algumas vezes o jogo de damas com seu paciente em momentos diferentes e estando certo de que o jovem tem pleno domínio das regras, propõe organizações diferentes das peças e solicita que o paciente diga qual jogada faria naquela situação de jogo.
Fonte: http://www.ojogos.tv/img/fotos/jogos%20de%20dama%204.jpg 
Esta prática de propor situações de jogo para a resolução do jogador, mesmo que desconectadas de uma ocasião efetiva em que duas pessoas estão de fato jogando, é justificada porque: 
I – Permite que o sujeito reflita sobre aspectos do jogo e sobre a tomada de decisão em relação à melhor jogada. 
II – Aprimora a dimensão do jogar bem, para além de saber jogar, pois, mobiliza a capacidade do jogador em criar estratégias para solucionar uma determinada situação em jogo. 
III – Possibilita uma avaliação mais aprofundada por parte do psicopedagogo dos avanços e das dificuldades do sujeito no contexto apresentado. 
IV – Propicia que o psicopedagogo interfira diretamente no modo do paciente jogar, apresentando modelos corretos e corrigindo estratégias inadequadas ou jogadas muito amadoras.
  
II, III e IV estão corretas.
  
Apenas I e II estão corretas.
Resposta correta 
  
I, II e III estão corretas.
  
I, III e IV estão corretas.
  
Apenas II e IV estão corretas.
As situações-problema que permitam que o sujeito reflita sobre determinados aspectos do jogo e, deste modo, aprimore sua observação e compreensão acerca da melhor decisão a se tomar durante uma partida. Ademais, as situações-problema possibilitam uma avaliação mais aprofundada, por parte do psicopedagogo, sobre os progressos do sujeito, já que ele pode observar a resolução dos problemas propostos e discutir as situações ali colocadas.
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Alicia Fernández diz que:
“Entre quem ensina e quem aprende se abre um campo de produção de diferenças, pois cada um de nós tem uma modalidade de aprendizagem, um idioma próprio para tomar o do outro e fazê-lo seu, e para entregar/mostrar-lhe algo de nossa vida. A modalidade de aprendizagem é como um idioma que cada um utiliza para entender os outros e fazer-se entender pelos outros” (FERNÁNDEZ, Alicia. 
Psicopedagogia em psicodrama: morando no brincar. Petrópolis: Vozes, 2010, p. 70). Ao afirmar que a modalidade de aprendizagem é como um idioma próprio, a autora quer salientar que:
Correto! 
  
Cada sujeito possui uma modalidade singular de aprendizagem, que, assim como um idioma, pode distinguir-se entre os demais.
  
O ensino é uma tarefa impossível. O que nos cabe é a transmissão de saberes que poderão ou não ser apreendidos pelos alunos.
  
As dificuldades de aprendizagem são decorrentes do fato de que não há comunicabilidade possível entre quem ensina e quem aprende, afinal, ambos falam “idiomas” diferentes.
  
Há a necessidade de ensinar-se, portanto, um “idioma” padrão, isto é, há que se formarem os alunos para que todos assumam uma única modalidade de aprendizagem.
  
As dificuldades de aprendizagem jamais serão totalmente sanadas, pois, é impossível que o psicopedagogo adentre o universo do idioma de cada um.
O ensino e a aprendizagem são ações fundamentalmente diferentes e, entre aquele que ensina e aquele que aprende se estabelece um campo de criação e instauração de diferenças, afinal, cada pessoa tem um modo próprio de aprendizado e uma maneira singular de apreender o outro e captar o conhecimento que ele lhe oferece, devolvendo-lhe assim uma amostra de sua vida e de seu saber.
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Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – O psicodrama não é uma ferramenta importante no tratamento de sujeitos com dificuldade de aprendizagem. 
PORQUE 
II – O psicodrama permite ao sujeito atribuir sentido, por meio do espaço do pensamento instaurado no jogar-brincar, às situações que encena, possibilitando assim a criação de sequências narrativas.
  
A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
Correto! 
  
A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
  
Ambas as asserções são falsas
  
Ambas as asserções são corretas, mas a relação entre elas é falsa.
  
As asserções são corretas, assim como a relação entre elas.
Os jogos dramáticos são importantes ferramentas psicopedagógicas porque permitem o desenvolvimento de três instâncias: a fabricação do objeto do jogo; a sequenciação de acontecimentos e a expressão do traço criativo do corpo; e a relação e relato de ideias por meio da narrativa. Essas capacidades representativas e criativas são fundamentais para a aprendizagem de modo geral e, em especial, do código escrito.

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