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Sistema Imunitário parte 1

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Sistema Imunitário 
Vacinas/Soros e mecanismos no corpo.
Vacinas sobre a Covid
Profª. Mônica Carvalho
Sistema imunitário,,
O sistema imunológico ou sistema imune ou sistema imunitário é o sistema formado por processos biológicos que tem como principal função proteger o corpo contra doenças e organismos indesejáveis.
Principais células do sistema imunitário não específico são:
	-Neutrófilos 
	-Eosinófilos
Principais células do sistema imunitário adaptativo, ou específico são: 
	-Linfócitos B e T 
	-Macrófagos
Células do sistema imunológico: 
Características gerais: 
Organização anatômica e funcional dos componentes: órgãos e tecidos linfóides, elementos sanguíneos e linfáticos, leucócitos;
 Detecção, reconhecimento e resposta aos Agentes agressores (reconhece estruturas próprias e não-próprias);
 Resposta Imune a microrganismos infecciosos;
Células especializadas no combate a determina-
Dos agentes agressores;
Especificidade e memória imunológica
Processo de vigilância imunológica e homeostasia corporal 
Nosso corpo apresenta diversas defesas contra agentes externos (como microrganismos parasitas), que são:
a pele;
os pelos e o muco do nariz;
as lágrimas;
o ácido clorídrico do suco gástrico.
Imunidade Inata ou Natural
Resistência natural presente quando um patógeno se apresenta pela primeira vez no organismo; 
Não requer nenhuma exposição anterior e não se modifica significativamente através de exposições repetidas ao patógeno durante a vida do indivíduo. 
Não tem grande Especificidade a antígenos e não possui Memória imunológica. 
Imunidade Inata ou Natural
COMPONENTES:
Físico-químicos: pele (epitélio de revestimento externo), mucosas, cílios (Sistema Respiratório) e secreções (suor, muco, saliva, lágrimas, suco gástrico, etc.);
Molecular: moléculas presentes nos líquidos biológicos (proteínas plasmáticas, enzimas, glicolipídios, citocinas, etc.);
Celular: Fagócitos (PMN Neutrófilo, Monócito/Macrófago) Célula Natural Killer (Cel. NK), Mastócito, Célula Dendrítica, Eosinófilo, etc.;
Células apresentadoras de antígenos: Macrófago, monócito, célula dendrítica.
Capturam e apresentam antígenos para os Linfócitos T.
Estimulação do Sistema Imune – Indução da Resposta Imune
Antígenos: substâncias (solúvel, celular, particulada) que se ligam especificamente a anticorpos ou a receptores de antígenos dos Linfócitos T, sendo capazes de induzir uma resposta imune.
IMUNIDADE ADQUIRIDA OU ESPECÍFICA
Refere-se à resistência que está ausente ou fraca por ocasião da primeira exposição ao patógeno, mas que aumenta acentuadamente com exposições subseqüentes ao mesmo patógeno específico. 
Tem grande especificidade (alta capacidade para distinguir diferentes micróbios) e memória imunológica. É altamente especializada.
COMPONENTES:
Físico-químicos: sistemas imunes cutâneos e mucosos (tecidos linfóides), secreções dos tecidos linfóides, citocinas;
Humoral: Anticorpos (Imunoglobulinas).
Celular: Linfócitos B e T, Plasmócitos. 
Diferença entre imunidade específica e inata: 
	Imunidade inata ou não específica	Imunidade específica
	A resposta é independente do antígeno	A resposta é dependente do antígeno
	Há resposta imediata e máxima	Há período de latência entre a exposição e a resposta máxima
	Não há especificidade a antígeno	Específica a antígeno
	Exposição não resulta em memória imunológica. 	Exposição resulta em memória imunológica
Componentes da Imunidade específica e da inata: 
	Sistema/Órgão	Componente ativo	Mecanismo efetor
	Pele	Células de descamação, Suor	Descamação, fluxo secretor, ácidos orgânicos
	Trato GI	Células colunares	Peristalse, baixo pH, ácidos biliares, fluxo secretor 
	Pulmão	Cílios traqueais	Elevador mucociliar, surfactante
	Nasofaringe e olhos	Muco, Saliva, lágrima	Fluxo secretor, lisozima
	Circulação e órgãos linfoides	Células fagocitárias 	Fagocitose e morte intracelular
	Soro	Células NK e K	Citólise direta e dependente de citólise
		LAK	Citólise ativada por IL2
		Lactoferrina e transferrina	Ligação ao ferro
		Interferons	Proteínas antivirais
		TNF- alpha	Antiviral, ativação fagocitária
		Lisozima	 hidrólise de peptidoglicano
		Fibronectina	Opsonização e fagocitose 
		Complemento	Opsonização, fagocitose aumentada e inflamação. 
			
			
Conta da Microsoft (CdM) - Il- Interleucina - defesa contra parasitas
Conta da Microsoft (CdM) - Surfactate: substância que reduz a tensão superficial, em geral água e detergentes.
Conta da Microsoft (CdM) - Lizosima: substância que digere certos carboidratos de alto peso molecular; assim as bactérias que contém esses carboidratos na estrutura de sua parede celular desintegram-se ou partem-se
Conta da Microsoft (CdM) - Opsonização: processo em que anticorpos ou fragmentos do complemento são fixados na superfície de microrganismos que devem ser eliminados e os recobrem, facilitando o reconhecimento e posterior destruição pelas células responsáveis por essas ações (os fagócitos, na maioria das vezes).
Conta da Microsoft (CdM) - LAK: células killer ativadas por linfocinas
Conta da Microsoft (CdM) - Latoferrina: glicoproteína de ligação ao ferro
Conta da Microsoft (CdM) - TNF: Fatores de Necrose Tumoral
PROPRIEDADES DA IMUNIDADE ESPECÍFICA OU ADQUIRIDA
Facilita os mecanismos protetores da imunidade inata, tornando-as mais capazes de eliminar antígenos estranhos (Ex.: Opsonização de bactérias por anticorpos facilita a ativação de proteínas plasmáticas do SC).
Acrescenta um alto grau de especialização aos relativamente estereotipados mecanismos da imunidade inata (Ex.: secreção de anticorpos contra micróbios transportados, opsonização e neutralização do agente agressor circulante nos líquidos biológicos);
O sistema imune específico “lembra” de cada encontro com um micróbio ou antígeno estranho, de modo que os encontros subseqüentes estimulam mecanismos de defesa crescentemente eficazes (Memória Imunológica).
A memória imunológica é a base para a imunização (vacinação) do nosso organismo contra doenças infecciosas. 
A Imunidade Específica pode ser também conferida a um indivíduo por transferência de células ou de soro de outra pessoa imunizada especificamente, imunidade passiva (ex.: soro antiofídico). 
TIPOS DE RESPOSTA IMUNE DA IMUNIDADE ESPECÍFICA
Imunidade Humoral: mediada por anticorpos, responsáveis pelo reconhecimento específico e eliminação de antígenos; pode ser transferida para indivíduos não-imunizados (virgens) através do soro ou plasma.
Imunidade Celular: mediada por células chamadas Linfócitos T; pode ser transferida a indivíduos “virgens”, por meio de células de um indivíduo imunizado, porém não pelo plasma ou pelo soro. 
FASES DA RESPOSTA IMUNE ADQUIRIDA:
1. Reconhecimento, 2. Ativação, 3. Efetora.
CITOCINAS
CONCEITO: são proteínas secretadas pelas células da imunidade inata e adaptativa que medeiam muitas das funções dessas células.
PRODUÇÃO: geralmente são produzidas em resposta a microrganismos e outros antígenos, e diferentes citocinas estimulam respostas diversas das células envolvidas na imunidade e inflamação.
ATIVAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE: estimulam o crescimento e diferenciação de linfócitos.
FASE EFETORA DAS RESPOSTAS IMUNES; ativam diferentes células efetoras para eliminar microrganismos e outros antígenos.
Também podem ser empregadas como agentes terapêuticos na medicina.
A produção de anticorpos
Os organismos invasores contêm proteínas estranhas ao nosso corpo. São chamadas de antígenos.
Os leucócitos do tipo linfócitos produzem os anticorpos que neutralizam a ação tóxica dos antígenos. 
Alguns linfócitos atuam como “células de memória” – assim, mesmo depois da cura de determinada doença, tais células são capazes de voltar a produzir anticorpos, caso o organismo seja novamente infectado.
Por isso existem doenças que temos somente uma vez, como por exemplo, a caxumba e a rubéola.
Lembre-se de que os anticorpos são altamente específicos. Aqueles que “servem” para uma doença A não “servem” para uma doença B.Linfócitos
Antígeno
“Células de memória”
Linfócito reconhece antígeno
Antígenos atacados por anticorpos
Anticorpos produzidos pelas “células de memória”
Vacinas – prevenindo doenças
Doenças provocadas por vírus ou bactérias são evitadas com o uso das vacinas.
As vacinas induzem o nosso sistema imunitário a produzir anticorpos específicos contra um determinado microrganismo. Caso haja uma invasão na pessoa vacinada, os anticorpos já existentes impedem que a doença nele se instale.
Imagem: Autor desconhecido / public domain.
Ação das vacinas em 
nosso corpo
Vacina liberada no organismo
Imagem: Psychonaught / public domain.
Organismos invasores cercados por anticorpos
Produção de anticorpos pelo organismo
Soros
Imagine que o organismo de uma pessoa infectada não consegue produzir anticorpos de que necessita, por não haver tempo hábil ou por se encontrar muito debilitada.
Imagem: Auregann / Creative Commons 
Atribuição Licença 3.0 Unported
E agora, o que pode ser feito?
Resposta:
Nesse caso, ela deve receber a aplicação de soros.
Vacinas e soros: existem diferenças?
Imagem: Auregann / Creative Commons 
Atribuição Licença 3.0 Unported
Os soros diferem das vacinas por já conterem os anticorpos de que o organismo necessita a serem usados para curar certas enfermidades.
A preparação de soros é feita com aplicação de microrganismos mortos ou atenuados, ou ainda de suas toxinas em animais como coelhos, cabras e cavalos.
Depois da produção de anticorpos pelos animais citados, parte do sangue deles é coletada e são usadas técnicas para isolá-los e na produção dos soros.
O Instituto Butantan (SP) é o maior produtor de soros antiofídicos do mundo.
Imagem : Rhcastilhos /  GNU Free Documentation License, Versão 1.2
Imagem : Fauna Pro /  GNU Free Documentation License, Versão 1.2 
A jararaca é uma serpente peçonhenta, responsável por cerca de 90% dos acidentes ofídicos no Brasil.
A ciência oferece uma série de medicamentos capazes de combater o desenvolvimento de microrganismos em nosso corpo.
Os antibióticos, por exemplo, são eficazes no combate de certas bactérias.
 Porém, ao longo do tempo, bactérias naturalmente resistentes vêm sendo selecionadas por esses agentes químicos.
Por isso é preciso “inventar” outro tipo de antibiótico contra novas bactérias.
E as vacinas que previnem a COVID-19?
Os coronavírus (CoV) são uma grande família de vírus que causam desde resfriados comuns até doenças mais graves, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), a síndrome respiratória aguda severa (SARS) e, mais recentemente, a Covid-19.
Assim como outros vírus, o SARS-CoV-2 sofre mutações ao longo do tempo. Até o momento, algumas demonstraram maior capacidade de transmissão, mas não parecem causar doenças mais graves.
Apesar de pouco frequente, as pessoas podem ter Covid-19 mais de uma vez. 
Breve linha do tempo 
Início de dezembro de 2019: primeiros casos de pneumonia por agente desconhecido, em Wuhan, na China;
31/12/2019:Cluster (grupo) de casos é oficialmente notificado à OMS;
 07/01/2020: O código genético do vírus é decifrado;
12/01/2020: China compartilha sequenciamento genético com a comunidade internacional;
30/01/2020: OMS declara emergência de saúde global. Foi a sexta vez que o mecanismo criado após o surto de SARS em 2002-2003 , foi acionado – H1N1 (2009), poliomielite (2014), Zika (2016), ebola (2014 e 2019) 
11/02/2020: A doença é chamada COVID-19 e o vírus é nomeado SARS-Cov-2
26/02/2020: Primeiro caso é confirmado no Brasil, em um homem de 61 anos em retorno de viagem à Itália;
07/03/2020: Casos chegam a 100 mil;
11/03/2020: OMS declara pandemia. 
09 de fevereiro de 2020: Trinta e quatro brasileiros que viviam na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do novo coronavírus, foram repatriados.
20 de fevereiro de 2020: Ministério da Saúde monitora apenas 1 caso suspeitode infecção pelo novo coronavírus. A suspeita no Rio Grande do Sul foi descartada; apenas um de São Paulo é investigado.
21 de fevereiro de 2020: Ministério da Saúde ampliou a lista de países em alerta para o coronavírus, que passa a incluir Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã, Camboja e China. Investigação de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus. Brasil segue sem registro de circulação do coronavírus, após descarte de 51 casos suspeitos.
26 de fevereiro de 2020: primeiro caso de COVID-19;
11 de março de 2020: Brasil somava 52 pessoas com Covid-19
17 de março de 2020: Primeira morte é registrada. Um homem de 62 anos, de São Paulo, é o primeiro a falecer em decorrência da doença no Brasil. 
16 de abril de 2020: Luiz Henrique Mandetta, o então Ministro da Saúde, é demitido por Jair Bolsonaro. Ele e o presidente já haviam demonstrado diferenças nas estratégias de combate à doença.
9 de maio de 2020 O número de mortes por Covid-19 chega a 10 mil pessoas no Brasil – menos de três meses após o primeiro óbito. 156 mil estavam infectadas.
15 de maio de 2020: Após a saída de Mandetta do Ministério da Saúde, Nelson Teich estava no cargo até este dia – quando anunciou sua demissão. “A vida é feita de escolhas. E hoje eu escolhi sair”, afirmou em pronunciamento. O general Eduardo Pazuello, secretário-executivo, assume o cargo interinamente. Aqui, o País somava 14.455 mortes e 212.198 casos. 
5 de junho de 2020: A OMS passa a recomendar o uso de máscaras para toda a população. Até então, a orientação era apenas para profissionais da saúde e pessoas com infectados em casa; 
19 de junho de 2020: Brasil atinge 1 milhão de infectados pelo coronavírus e 48 mil mortos; 
7 de julho de 2020: Jair Bolsonaro testa positivo para Covid-19;
8 de agosto de 2020: O país atinge as 100 mil mortes por coronavírus. Também neste dia, o Brasil somava três milhões de infectados pelo vírus.
7 de janeiro de 2021: País atinge as 200 mil mortes por Covid-19 e torna-se o segundo país do mundo com maior número de óbitos – ficando atrás somente dos Estados Unidos. A média diária de mortos era de 741, hoje estamos quase em três mil.
17 de janeiro de 2021: A Anvisa aprova o uso emergencial das vacinas CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e capitaneada pela Fiocruz.
23 de fevereiro de 2021: A vacina da Pfizer é a primeira a receber o registro definitivo pela Anvisa, no entanto o país não tem nenhum acordo de compra com a empresa. 
10 de março de 2021: O Brasil passa o número de dois mil mortes diárias por Covid-19. Neste dia, foram registrados 2.349 óbitos.
16 de março de 2021: De acordo com a Fiocruz, o país vive o maior colapso do sistema de saúde de toda a história do Brasil. São 24 estados mais o Distrito Federal que possuem taxas de ocupação de leitos de UTIs iguais ou superiores a 80%.
23 de março de 2021: Mais de 3 mil mortes em um dia por COVID-19 No Brasil, o número total de novos casos diagnosticados foi de 82.493. O país contabiliza até agora um total de 298.976 óbitos e 12.130.019 pessoas diagnosticadas com COVID-19
25 de março de 2021: Foram registrados 97.586 novos casos de COVID-19, a maior marca durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil
26 de março de 2021: O pior dia da pandemia de COVID-19 no Brasil. O país registrou 3,6 mil mortes em 24 horas. Em casos confirmados, desde o início da pandemia 12.407.323 pessoas já tiveram ou têm o novo coronavírus. Foram 82.558 casos confirmados apenas neste dia. Ao mesmo tempo, o Instituto Butantan anunciou a ButanVac, uma vacina contra a COVID-19 produzida integralmente no Brasil.
30 de março de 2021: 3.780 mortes Mais uma vez o Brasil teve a sua pior marca em relação ao número de mortes por COVID-19: de acordo com o Ministério da Saúde, nesta data foram registradas 3.780 mortes por causa do novo coronavírus, além de 84.494 casos confirmados no mesmo dia. De acordo com o site G1, o mês de março de 2021 foi o mais letal da pandemia de COVID-19até agora no Brasil.: o mês soma 62.918 óbitos.
31 de março de 2021: 3.869 mortes por COVID-19
06 de abril de 2021: mais de 4 mil mortes por COVID-19 no Brasil Dados de levantamento do Conass (Conselho Nacional de Secretários da Saúde) mostram que foram registradas 4.195 mortes por COVID-19 nas 24 horas anteriores a 06 de abril de 2021.
10 de abril de 2021: mais de 350 mil mortes por COVID-19 no Brasil
27 de abril de 2021: CPI da COVID: O Senado instalou a CPI da COVID-19, Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar ações e omissões do governo federal e eventuais desvios de verbas federais enviadas aos estados para o enfrentamento da pandemia.
29 de abril de 2021: 400 mil mortes por COVID-19
06 de maio de 2021: nova variante do coronavírus em circulação no RJ
19 de junho de 2021: Brasil atinge a marca de mais de 500 mil mortes por COVID-19
Vacinas aplicadas no Brasil: 
As vacinas adotadas pelo SUS passaram por todas as etapas necessárias para a criação de um novo imunizante e cumprem a critérios científicos rigorosos adotados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Veja o status das vacinas que estarão disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
CORONAVAC- Instituto Butantan e Sinovac
Trata-se de uma vacina de vírus inteiro inativado, portanto não é capaz de causar a doença.   Cada dose de 0,5 mL de suspensão injetável contém 600 SU do antígeno do vírus inativado SARS-CoV-2.
Uma vez no organismo, o vírus vacinal é percebido como um agente estranho e desencadeia a resposta do sistema imunológico. As primeiras células envolvidas nessa resposta (células apresentadoras de antígeno) “absorvem” o vírus, o destroem em seu interior e levam a proteína S para sua superfície.
Nesse momento, os chamados linfócitos T auxiliares entram em ação. Eles detectam a proteína, encaixam-se a ela e recrutam os linfócitos B, que produzirão os anticorpos específicos contra a proteína S. Os linfócitos B também são ativados pelo próprio vírus vacinal.
Como o sistema imune “aprendeu” a se defender da proteína S, em caso de contato com o vírus, e enquanto a imunidade durar, o organismo será capaz de neutralizar rapidamente o SARS-CoV-2.

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