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MICHEL DEMORVAN CHEQUIM - ATIVIDADE 1

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ATIVIDADE 1 
 
 
1. Fazer uma resenha crítica do texto e do vídeo do link abaixo. Exponha seu ponto de 
vista, falando da importância da consolidação das normas do MS (Ministério da Saúde): 
https://www.conass.org.br/consensus/consolidacao-das-normas-sus/ 
 
Consolidação das normas do SUS 
A instituição do SUS, trabalha com o sistema de universalidade, antes da 
implementação do SUS em 1988, apenas uma parcela subjetiva da população tinha 
direito ao sistema, incluindo as pessoas que contribuíssem para a previdência social. 
O Sistema Único de Saúde, é muito importante e indispensável na vida dos brasileiros. 
Com seus mais de 30 anos de implementação ainda é necessário diversas mudanças e 
atualizações de diretrizes e leis que garantam uma melhor qualidade de vida aos 
brasileiros, atentando-se a isto, no ano de 2017 foi realizada a consolidação das normas 
do SUS, um projeto extenso que teve auxílio e a parceria entre o Programa de Direito 
Sanitário da Fiocruz (Prodisa), a Faculdade de Direito da Universidade de Brasília 
(UnB), o Ministério da Saúde, o CONASS e o Conasems. 
As diversas portarias e normativas do SUS, estavam uma bagunça, onde basicamente, o 
projeto SUSlegis fez uma análise e reorganizou todas as portarias, para facilitar o acesso 
de pessoas leigas, melhorar a estrutura das gestões e também visando a transparência. 
Na teoria funciona muito bem, mas na prática como toda rede que envolve inúmeras leis 
e diretrizes, ainda está confuso e precisa de uma atualização para se adequar melhor às 
necessidades e dificuldades encontradas no dia a dia socioeconômico do Brasil. 
No fim da análise, mais de 20 mil portarias foram revogadas, e apenas 700 se 
adequaram as normativas exigidas para o SUS, ou seja, percebe-se o quanto o SUS vem 
sendo mal administrado e gerenciado desde a sua criação, esta consolidação deveria ter 
sido feita a muitos anos atrás. 
O projeto SUSlegis, se prepara para uma segunda etapa, onde visa analisar mais de 40 
mil portarias de todas as secretarias do Ministério da Saúde, o que é muito bom, pois 
aos poucos as portarias vão se adequando e se organizando melhor ao sistema. 
Ao todo, após a análise de portarias e as devidas exclusões, foram organizadas 6 
portarias de consolidação, apresentada a seguir na figura: 
 
ATIVIDADE 2 
2. Apresente as definições teóricas e também os valores recomendados pela PRC-5 de 
2017 (ou pelas portarias de retificação) a respeito dos parâmetros abaixo para a água 
potável: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0005_03_10_2017.html 
Obs. Caso não exista valores recomendáveis nas portarias do MS (Ministério da Saúde), 
tragam valores recomendáveis da literatura. 
1. pH 
2. Condutividade 
3. Turbidez 
4. Acidez 
5. Alcalinidade 
6. Cloro residual 
7. Dureza 
8. Cloretos 
9. Sulfatos 
 
 
1 Ph. 
Ph é a sigla para Potencial Hidrogeniônico, e consiste em uma escala que varia de 0 a 
14. Essa escala refere-se à concentração de H+ na solução. Quanto mais próximo do fim 
da escala, mais básica será a solução, quanto mais próximo do início, mais acida será a 
escala. 
Por ser uma escala calculada de forma logarítmica, o Ph pode ser definido como 
logaritmo negativo da concentração de íons. 
colog [H+] = - log [H+] 
pH = - log [H+] 
[H+] = 10-pH, em mol/L 
Segundo o ministério da saúde, o Ph ideal para uma solução de água potável em 25 
gruas Celsius está entre 6 e 9,5. 
 
 
2 Condutividade. 
A condutividade é a capacidade de uma solução de conduzir atividade elétrica, ou 
partículas. Está correlacionada ao Ph e a temperatura do corpo em estudo. Trata-se de 
um indicador que auxilia na identificação de poluição na água. 
A unidade de condutância leva a resistência especifica por centímetros. Ela pode ser 
expressa em mhos ou Siemens dado pela equivalência: 
Siemens = 1 mhos. 
µS = microSiemens = 10E- 06 Siemen. 
Na água potável este valor deve ser entre 50 a 500, tal variação deriva das condições 
do ambiente de estudo. 
 
3 Turbidez 
A turbidez indica a transparência da água e calcula a presença de substancias em 
suspensão ou coloidal. O método baseia-se na luminosidade que atravessa a água, 
intensidade de luz espalhada pela amostra em condições definidas, com a intensidade da 
luz espalhada por uma suspensão considerada padrão. Quanto mais intensidade, maior a 
turbidez. 
Através de um Turbidímetro, constituído de um nefelômetro, expressa em unidades 
nefelométricas a turbidez da água (NTU). 
Para a água potável, o valor deve ser aproximado de 5,0 NTU. 
 
4 Acidez 
A acidez de uma água é a capacidade de reação quantitativa com uma base forte a um 
valor definido de Ph. devido à presença de ácidos fortes, ácidos fracos e sais que 
apresentam caráter ácido. 
Para água potável deve ser considerado o valor do seu Ph, e então submete-las a testes. 
 
5 Alcalinidade 
A alcalinidade é a medida da capacidade que a água tem de neutralizar ácidos. Os 
compostos que são responsáveis pela alcalinidade são os carbonatos CO3 2-, 
bicarbonatos HCO3 - e os hidróxidos (OH-). 
A determinação de alcalinidade em amostras de águas e efluentes pode ser pelo método, 
indicando alcalinidade superior a 20 mgL-1 CaCO3 ou então inferior a 20 mg L-1 
CaCO. um máximo de10 ppm de nitrato (nitrogênio) é permissível em água potável. 
 
6 Cloro Residual. 
O cloro é utilizado para oxidar matéria orgânica advinda dos mananciais, podendo 
aparecer na rede de distribuição. Assim, ele elimina ou impede que seres vivos 
causadores de doenças surjam e se proliferem no tratamento da água. 
É recomendo que a água potável contenha uma concentração mínima de 0,5 miligramas 
por litro (mg/L) e máxima de 2 mg/L de cloro residual livre. 
 
7 Dureza 
Dureza é a denominação da soma das concentrações dos íons polivalentes presentes na 
água refere-se a presença de sais de metais alcalino terrosos, predominantemente catiões 
de cálcio e de magnésio, sendo que frequentemente estão na forma complexa. A dureza 
de uma água pode ser não carbonatada e carbonatada, devendo-se respetivamente ao 
teor de sulfatos e cloretos de cálcio e de magnésio e ao teor de hidrogenocarbonatos e 
carbonatos de cálcio e magnésio. 
É recomendado que a dureza de uma água potável flutue entre 150 e 500 mg/L de 
CaCO3. 
 
8 Cloretos 
A concentração de cloreto depende de fatores geológicos e geográficos. Em regiões 
montanhosas de rocha primitiva os cloretos ocorrem geralmente em baixas 
concentrações, enquanto em regiões costeiras as concentrações são mais altas. O limite 
de 250 mg/l de cloreto foi fixado para o fornecimento de água potável. Quando cálcio 
ou magnésio são os cátions correspondentes, um limite de até 1000 mg/l pode ser 
recomendado. Essa variação provem do gosto que tais elementos influenciam na agua. 
Para a agua potável, menos de 250 mg/L 
 
9 Sulfato 
O Sulfato é um ânion muito comum na natureza, podendo estar presente em águas 
naturais em concentrações muito variáveis. Na água potável sua presença geralmente 
ocorre devido à adição de algicidas, que geralmente são sulfatos. Sua presença não é 
desejável em águas de resfriamento, uma vez que podem ocorrer depósitos sobre 
superfícies metálicas de menor potencial induzindo assim, à severas corrosões por 
Pitting. Os Sulfatos devem ser controlados em águas para produção de determinados 
matérias. Para água potável, é recomendado menos de 400mg/L. 
Referencias 
HUBER W. ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO E OS CONTROLES EXIGIDOS – 
1999. 
PACHECO. E Parâmetros Analíticos. https://tratamentodeagua.com.br/ 2005 
SANTOS R.S. SAÚDE E QUALIDADE DA ÁGUA: Análises Microbiológicas e Físico-Químicas em 
Águas Subterrâneas - Jan./jun. 2013. 
Fernandes A. A MEDIDA DE PH E CONDUTIVIDADE = 2013. 
SILVA A. L. S. Cloretos – 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://tratamentodeagua.com.br/
ATIVIDADE 3 
3. Fazer um resumo de todas as seis pastes (mínimo 20 linhas) sobre ovídeo abaixo: 
Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras 
https://www.youtube.com/watch?v=AhhatXAJIdo 0:25 Parte I: Introdução 5:22 Parte 
II: Preparação 17:27 Parte III: Análises realizadas em campo 25:50 Parte IV: Coleta de 
amostra em água bruta 39:46 Parte V: Preservação de amostras 44:54 Parte VI: 
Acondicionamento, transporte e recepção em laboratório 
 
 
Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras 
 
A urbanização tem efeitos diversos no ecossistema, um deles é na rede fluvial. Neste 
setor, apenas 17 das 27 unidades federativas fazem uma prévia monitoração. A fim de 
melhorar o cenário, foi desenvolvido um Programa Nacional de Avaliação da Qualidade 
das Águas (PNQA) adjunto ao Portal da Qualidade das Águas, cujo objetivo é 
disseminar a qualidade da água a população e subsidiar formulação de políticas de 
recursos hídricos. 
Para a implementação do PNQA, inicia-se no processo de preparação, que é dividida em 
11 passos. O primeiro é definir os objetivos da saída em campo, o segundo é a seleção 
dos parâmetros de amostragem, terceiro é traçar o roteiro de amostragem, quarto é 
enviar a programação a laboratórios, quinto é o levantamento e separação dos 
recipientes e equipamentos, sexto é a preparação da frascaria, sétimo o controle de 
qualidade, oitavo é a calibração dos equipamentos, nono é a revisão dos veículos, e 
preparação de acessórios indispensáveis, décimo é treinamento e equipamentos de 
segurança, e por fim, o último passo é um check list de todos os passos anteriores. 
Após a preparação, é implementado a análise de campo, onde alguns dados devem ser 
calculados diretamente no local, já que estão sujeitos a adulteração no transporte. Estes 
dados são: temperatura da água e do ar, ph, oxigênio dissolvido, turbidez e a 
condutividade elétrica. Estes dados são analisados através de um equipamento 
denominado Sonda Multiparamétrica. 
Finalizada a análise de campo, inicia-se a coleta de amostra de água bruta, que deve ser 
feta com um balde inox, batiscafo e a garrafa de van Dorn. Para cada área de estudo, um 
equipamento diferente para não contaminar as amostras, ou uma devida higienização. 
Para alguns setores da analise não pode ser permitido a aeração. Na amostra para ensaio 
de clorofila A deve ser diversificado o número de pontos de coleta, e filtrada 
imediatamente em campo. Para a coleta de ensaio do fitoplâncton, esta pode ser Pontual, 
Integrada ou em Réplicas, que variam de acordo com o objetivo do estudo. Para 
amostras de metais dissolvidos é necessária uma filtragem em campo. 
Para um transporte que não invalidade ou adultere as amostras é necessária sua 
preservação, já que do campo ao laboratório, a amostra esta suscetível a alterações 
químicas, físicas e biológicas. Para então melhor preservação, algumas amostras devem 
ser congeladas, refrigeradas ou sofrer adições químicas, variado de acordo com cada 
parâmetro desejado para a amostra. 
Para o despacho das amostras coletadas é necessário avisar o responsável pelo 
recebimento, informar o número de conhecimento da remessa, a quantidade de caixas 
térmica, o nome da transportadora, um telefone de contato e a cidade de onde foi 
despachado. Além de uma etiquetação de frágil e indicação de material laboral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 4 
 
4. Fazer um resumo (mínimo 20 linhas) do capítulo 1 do livro abaixo: 
VON SPERLING, M. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos 
(Série: Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Vol. 1. 4ª ed. Belo 
Horizonte: DESA-Ed. UFMG, 2014. 452p. 
 
 
Resumo Capitulo 1 
 
A água é de vital importância para nossa espécie, e por se tratar de uma solução com 
alta solubilidade, passa por modificações de condições naturais e/ou interferência 
humana. O estudo de Qualidade da Água visa abordar tais interações, compreende-las e 
modifica-la de acordo com o foco de consumo. 
Por se tratar de um constituinte inorgânico vital aos seres vivos, estuda-la é 
indispensável. Em início, compreender seu ciclo que tem seus processos definidos em 
evaporação, precipitação, infiltração, escoamento superficial e transpiração. 
Compreender seu uso pelo homem também é importante, e estes podem ser em 
processos de abastecimento doméstico, abastecimento industrial, irrigação, 
dessedentação de animais, aquicultura, preservação de flora e fauna, recreação e lazer, 
harmonia paisagística, geração de energia elétrica, navegação e diluição de despejos. 
Pós consumo da água, é necessário diagnosticar suas impurezas, que podem ser 
remetidas em características físicas, químicas ou biológicas. Nas características físicas 
temos subclasses para os resíduos encontrados, que vão de sólidos em suspensão, 
coloidais e dissolvidos. Para as características químicas são sólidos orgânicos e 
inorgânicos. Já nas biológicas tempos seres vivos que a habitam diretamente como, 
animais, vegetais e protistas. 
Para estudos da qualidade da água em si, existem fatores que devem ser testados e 
avaliados. Como primeiro fator temos os parâmetros físicos de interferência, que são 
estes cor, turbidez, sabor e odor, e temperatura. Posteriormente avalia-se os parâmetros 
químicos, definidos em pH, alcalinidade, acidez, ferro e manganês, cloretos, nitrogênio, 
fósforo, oxigênio dissolvido, matéria orgânica, micropoluentes orgânicos e 
micropoluentes inorgânicos. Por fim, é diagnosticado os parâmetros biológicos, que são 
organismos indicadores, algas e bactérias decompositoras. 
No consumo civil, a água deve atingir alguns requisitos. Dentro dos parâmetros, para 
atingir o nível de agua potável, deve-se ter um pH de 6,0 a 9,0, uma cor de 5 Uh, 
turbidez de 1 uT, sem odor e sabor. Seus componentes que afetam a qualidade 
organoléptica devem fica limitados em alumínio 0,2 mg/l, cloretos 250 mg/l, cobre 1,0 
mg/l, dureza 500 mg/l CaCO3, ferro 0,3 mg/l e manganês 0,1 mg/l.

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