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ATIVIDADE 1 1. Fazer uma resenha crítica do texto e do vídeo do link abaixo. Exponha seu ponto de vista, falando da importância da consolidação das normas do MS (Ministério da Saúde): https://www.conass.org.br/consensus/consolidacao-das-normas-sus/ Consolidação das normas do SUS A instituição do SUS, trabalha com o sistema de universalidade, antes da implementação do SUS em 1988, apenas uma parcela subjetiva da população tinha direito ao sistema, incluindo as pessoas que contribuíssem para a previdência social. O Sistema Único de Saúde, é muito importante e indispensável na vida dos brasileiros. Com seus mais de 30 anos de implementação ainda é necessário diversas mudanças e atualizações de diretrizes e leis que garantam uma melhor qualidade de vida aos brasileiros, atentando-se a isto, no ano de 2017 foi realizada a consolidação das normas do SUS, um projeto extenso que teve auxílio e a parceria entre o Programa de Direito Sanitário da Fiocruz (Prodisa), a Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), o Ministério da Saúde, o CONASS e o Conasems. As diversas portarias e normativas do SUS, estavam uma bagunça, onde basicamente, o projeto SUSlegis fez uma análise e reorganizou todas as portarias, para facilitar o acesso de pessoas leigas, melhorar a estrutura das gestões e também visando a transparência. Na teoria funciona muito bem, mas na prática como toda rede que envolve inúmeras leis e diretrizes, ainda está confuso e precisa de uma atualização para se adequar melhor às necessidades e dificuldades encontradas no dia a dia socioeconômico do Brasil. No fim da análise, mais de 20 mil portarias foram revogadas, e apenas 700 se adequaram as normativas exigidas para o SUS, ou seja, percebe-se o quanto o SUS vem sendo mal administrado e gerenciado desde a sua criação, esta consolidação deveria ter sido feita a muitos anos atrás. O projeto SUSlegis, se prepara para uma segunda etapa, onde visa analisar mais de 40 mil portarias de todas as secretarias do Ministério da Saúde, o que é muito bom, pois aos poucos as portarias vão se adequando e se organizando melhor ao sistema. Ao todo, após a análise de portarias e as devidas exclusões, foram organizadas 6 portarias de consolidação, apresentada a seguir na figura: ATIVIDADE 2 2. Apresente as definições teóricas e também os valores recomendados pela PRC-5 de 2017 (ou pelas portarias de retificação) a respeito dos parâmetros abaixo para a água potável: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0005_03_10_2017.html Obs. Caso não exista valores recomendáveis nas portarias do MS (Ministério da Saúde), tragam valores recomendáveis da literatura. 1. pH 2. Condutividade 3. Turbidez 4. Acidez 5. Alcalinidade 6. Cloro residual 7. Dureza 8. Cloretos 9. Sulfatos 1 Ph. Ph é a sigla para Potencial Hidrogeniônico, e consiste em uma escala que varia de 0 a 14. Essa escala refere-se à concentração de H+ na solução. Quanto mais próximo do fim da escala, mais básica será a solução, quanto mais próximo do início, mais acida será a escala. Por ser uma escala calculada de forma logarítmica, o Ph pode ser definido como logaritmo negativo da concentração de íons. colog [H+] = - log [H+] pH = - log [H+] [H+] = 10-pH, em mol/L Segundo o ministério da saúde, o Ph ideal para uma solução de água potável em 25 gruas Celsius está entre 6 e 9,5. 2 Condutividade. A condutividade é a capacidade de uma solução de conduzir atividade elétrica, ou partículas. Está correlacionada ao Ph e a temperatura do corpo em estudo. Trata-se de um indicador que auxilia na identificação de poluição na água. A unidade de condutância leva a resistência especifica por centímetros. Ela pode ser expressa em mhos ou Siemens dado pela equivalência: Siemens = 1 mhos. µS = microSiemens = 10E- 06 Siemen. Na água potável este valor deve ser entre 50 a 500, tal variação deriva das condições do ambiente de estudo. 3 Turbidez A turbidez indica a transparência da água e calcula a presença de substancias em suspensão ou coloidal. O método baseia-se na luminosidade que atravessa a água, intensidade de luz espalhada pela amostra em condições definidas, com a intensidade da luz espalhada por uma suspensão considerada padrão. Quanto mais intensidade, maior a turbidez. Através de um Turbidímetro, constituído de um nefelômetro, expressa em unidades nefelométricas a turbidez da água (NTU). Para a água potável, o valor deve ser aproximado de 5,0 NTU. 4 Acidez A acidez de uma água é a capacidade de reação quantitativa com uma base forte a um valor definido de Ph. devido à presença de ácidos fortes, ácidos fracos e sais que apresentam caráter ácido. Para água potável deve ser considerado o valor do seu Ph, e então submete-las a testes. 5 Alcalinidade A alcalinidade é a medida da capacidade que a água tem de neutralizar ácidos. Os compostos que são responsáveis pela alcalinidade são os carbonatos CO3 2-, bicarbonatos HCO3 - e os hidróxidos (OH-). A determinação de alcalinidade em amostras de águas e efluentes pode ser pelo método, indicando alcalinidade superior a 20 mgL-1 CaCO3 ou então inferior a 20 mg L-1 CaCO. um máximo de10 ppm de nitrato (nitrogênio) é permissível em água potável. 6 Cloro Residual. O cloro é utilizado para oxidar matéria orgânica advinda dos mananciais, podendo aparecer na rede de distribuição. Assim, ele elimina ou impede que seres vivos causadores de doenças surjam e se proliferem no tratamento da água. É recomendo que a água potável contenha uma concentração mínima de 0,5 miligramas por litro (mg/L) e máxima de 2 mg/L de cloro residual livre. 7 Dureza Dureza é a denominação da soma das concentrações dos íons polivalentes presentes na água refere-se a presença de sais de metais alcalino terrosos, predominantemente catiões de cálcio e de magnésio, sendo que frequentemente estão na forma complexa. A dureza de uma água pode ser não carbonatada e carbonatada, devendo-se respetivamente ao teor de sulfatos e cloretos de cálcio e de magnésio e ao teor de hidrogenocarbonatos e carbonatos de cálcio e magnésio. É recomendado que a dureza de uma água potável flutue entre 150 e 500 mg/L de CaCO3. 8 Cloretos A concentração de cloreto depende de fatores geológicos e geográficos. Em regiões montanhosas de rocha primitiva os cloretos ocorrem geralmente em baixas concentrações, enquanto em regiões costeiras as concentrações são mais altas. O limite de 250 mg/l de cloreto foi fixado para o fornecimento de água potável. Quando cálcio ou magnésio são os cátions correspondentes, um limite de até 1000 mg/l pode ser recomendado. Essa variação provem do gosto que tais elementos influenciam na agua. Para a agua potável, menos de 250 mg/L 9 Sulfato O Sulfato é um ânion muito comum na natureza, podendo estar presente em águas naturais em concentrações muito variáveis. Na água potável sua presença geralmente ocorre devido à adição de algicidas, que geralmente são sulfatos. Sua presença não é desejável em águas de resfriamento, uma vez que podem ocorrer depósitos sobre superfícies metálicas de menor potencial induzindo assim, à severas corrosões por Pitting. Os Sulfatos devem ser controlados em águas para produção de determinados matérias. Para água potável, é recomendado menos de 400mg/L. Referencias HUBER W. ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO E OS CONTROLES EXIGIDOS – 1999. PACHECO. E Parâmetros Analíticos. https://tratamentodeagua.com.br/ 2005 SANTOS R.S. SAÚDE E QUALIDADE DA ÁGUA: Análises Microbiológicas e Físico-Químicas em Águas Subterrâneas - Jan./jun. 2013. Fernandes A. A MEDIDA DE PH E CONDUTIVIDADE = 2013. SILVA A. L. S. Cloretos – 2017. https://tratamentodeagua.com.br/ ATIVIDADE 3 3. Fazer um resumo de todas as seis pastes (mínimo 20 linhas) sobre ovídeo abaixo: Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras https://www.youtube.com/watch?v=AhhatXAJIdo 0:25 Parte I: Introdução 5:22 Parte II: Preparação 17:27 Parte III: Análises realizadas em campo 25:50 Parte IV: Coleta de amostra em água bruta 39:46 Parte V: Preservação de amostras 44:54 Parte VI: Acondicionamento, transporte e recepção em laboratório Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras A urbanização tem efeitos diversos no ecossistema, um deles é na rede fluvial. Neste setor, apenas 17 das 27 unidades federativas fazem uma prévia monitoração. A fim de melhorar o cenário, foi desenvolvido um Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas (PNQA) adjunto ao Portal da Qualidade das Águas, cujo objetivo é disseminar a qualidade da água a população e subsidiar formulação de políticas de recursos hídricos. Para a implementação do PNQA, inicia-se no processo de preparação, que é dividida em 11 passos. O primeiro é definir os objetivos da saída em campo, o segundo é a seleção dos parâmetros de amostragem, terceiro é traçar o roteiro de amostragem, quarto é enviar a programação a laboratórios, quinto é o levantamento e separação dos recipientes e equipamentos, sexto é a preparação da frascaria, sétimo o controle de qualidade, oitavo é a calibração dos equipamentos, nono é a revisão dos veículos, e preparação de acessórios indispensáveis, décimo é treinamento e equipamentos de segurança, e por fim, o último passo é um check list de todos os passos anteriores. Após a preparação, é implementado a análise de campo, onde alguns dados devem ser calculados diretamente no local, já que estão sujeitos a adulteração no transporte. Estes dados são: temperatura da água e do ar, ph, oxigênio dissolvido, turbidez e a condutividade elétrica. Estes dados são analisados através de um equipamento denominado Sonda Multiparamétrica. Finalizada a análise de campo, inicia-se a coleta de amostra de água bruta, que deve ser feta com um balde inox, batiscafo e a garrafa de van Dorn. Para cada área de estudo, um equipamento diferente para não contaminar as amostras, ou uma devida higienização. Para alguns setores da analise não pode ser permitido a aeração. Na amostra para ensaio de clorofila A deve ser diversificado o número de pontos de coleta, e filtrada imediatamente em campo. Para a coleta de ensaio do fitoplâncton, esta pode ser Pontual, Integrada ou em Réplicas, que variam de acordo com o objetivo do estudo. Para amostras de metais dissolvidos é necessária uma filtragem em campo. Para um transporte que não invalidade ou adultere as amostras é necessária sua preservação, já que do campo ao laboratório, a amostra esta suscetível a alterações químicas, físicas e biológicas. Para então melhor preservação, algumas amostras devem ser congeladas, refrigeradas ou sofrer adições químicas, variado de acordo com cada parâmetro desejado para a amostra. Para o despacho das amostras coletadas é necessário avisar o responsável pelo recebimento, informar o número de conhecimento da remessa, a quantidade de caixas térmica, o nome da transportadora, um telefone de contato e a cidade de onde foi despachado. Além de uma etiquetação de frágil e indicação de material laboral. ATIVIDADE 4 4. Fazer um resumo (mínimo 20 linhas) do capítulo 1 do livro abaixo: VON SPERLING, M. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos (Série: Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Vol. 1. 4ª ed. Belo Horizonte: DESA-Ed. UFMG, 2014. 452p. Resumo Capitulo 1 A água é de vital importância para nossa espécie, e por se tratar de uma solução com alta solubilidade, passa por modificações de condições naturais e/ou interferência humana. O estudo de Qualidade da Água visa abordar tais interações, compreende-las e modifica-la de acordo com o foco de consumo. Por se tratar de um constituinte inorgânico vital aos seres vivos, estuda-la é indispensável. Em início, compreender seu ciclo que tem seus processos definidos em evaporação, precipitação, infiltração, escoamento superficial e transpiração. Compreender seu uso pelo homem também é importante, e estes podem ser em processos de abastecimento doméstico, abastecimento industrial, irrigação, dessedentação de animais, aquicultura, preservação de flora e fauna, recreação e lazer, harmonia paisagística, geração de energia elétrica, navegação e diluição de despejos. Pós consumo da água, é necessário diagnosticar suas impurezas, que podem ser remetidas em características físicas, químicas ou biológicas. Nas características físicas temos subclasses para os resíduos encontrados, que vão de sólidos em suspensão, coloidais e dissolvidos. Para as características químicas são sólidos orgânicos e inorgânicos. Já nas biológicas tempos seres vivos que a habitam diretamente como, animais, vegetais e protistas. Para estudos da qualidade da água em si, existem fatores que devem ser testados e avaliados. Como primeiro fator temos os parâmetros físicos de interferência, que são estes cor, turbidez, sabor e odor, e temperatura. Posteriormente avalia-se os parâmetros químicos, definidos em pH, alcalinidade, acidez, ferro e manganês, cloretos, nitrogênio, fósforo, oxigênio dissolvido, matéria orgânica, micropoluentes orgânicos e micropoluentes inorgânicos. Por fim, é diagnosticado os parâmetros biológicos, que são organismos indicadores, algas e bactérias decompositoras. No consumo civil, a água deve atingir alguns requisitos. Dentro dos parâmetros, para atingir o nível de agua potável, deve-se ter um pH de 6,0 a 9,0, uma cor de 5 Uh, turbidez de 1 uT, sem odor e sabor. Seus componentes que afetam a qualidade organoléptica devem fica limitados em alumínio 0,2 mg/l, cloretos 250 mg/l, cobre 1,0 mg/l, dureza 500 mg/l CaCO3, ferro 0,3 mg/l e manganês 0,1 mg/l.
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