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Slides - Metodologia FEL

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N. 1
Plano de Aula
Engenharia de Planejamento & BI
(M. Eng.)
METODOLOGIA FEL PARA 
PROJETOS DE CAPITAL
André Choma, PMP, PMI-RMP
N. 2
André Choma
 Engenheiro Civil (UFPR), Pós-Graduação em Gerenciamento de Obras
(UTFPR) e Executive MBA na IE Business School (Madri)
 Gerente de projetos com certificação PMP® e PMI-RMP®, com +20
anos de experiência com projetos de construção civil, a maior parte em
projetos industriais. Autor do livro: Como Gerenciar Contratos com
Empreiteiros (PINI), atuou também como consultor na fase de
planejamento de diversos projetos industriais, incluindo megaprojetos,
no Brasil e no exterior.
 Metodologia FEL – IPA (3 anos) e VALE (4 anos)
 Linkedin: https://www.linkedin.com/in/andrechoma/
N. 3
Alguns clientes atendidos na Metodologia FEL
N. 4
Objetivo da Disciplina
 Discutir a Cultura do Planejamento e a importância para os resultados
do Negócio.
 Planejamento Estratégico Empresarial e Projetos.
 FEL 1, FEL 2, FEL 3 e Portões de Decisão.
 Ciclo de vida de um projeto de investimento (CAPEX).
 Elaboração do CAPEX. Elaboração do OPEX.
N. 5
Agenda
 1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
 2. A Cultura do Planejamento
 3. Planejamento Estratégico Empresarial x Projetos
 4. Fases de FEL
 4.1 FEL 1
 4.2 FEL 2
 4.3 FEL 3
 5. Entendendo os Portões de Decisão
 6. Custo do FEL e do Projeto
 7. Opex
N. 7
1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
Envolvem a construção/expansão de plantas e/ou instalação de
equipamentos tanto para produzir um novo produto como para manter
ou ampliar a capacidade de operação. (SCOTT-YOUNG, 2004 apud
PRADO 2014).
Projetos de Capital são investimentos de recursos substanciais de uma
empresa para desenvolver, melhorar ou reformar um ativo cuja
expectativa é gerar fluxo de caixa por mais de um ano. (PAUL
BARSHOP, 2016).
Projetos de Capital
N. 8
1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
CAPEX (Capital Expenditure) Investimentos
Sustaining
Revamp
Ampliações
Projetos de Capital
Greenfield 
Brownfield 
Apenas 60% dos projetos concluídos atingem de fato os objetivos depois
que o empreendimento é concluído e o ativo é colocado em serviço.
(PAUL BARSHOP, 2016).
N. 9
Projetos de Capital
N. 10
Projetos de Capital
N. 11
Projetos de Capital
N. 12
1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
FEL – Front-End Loading
O FEL é um processo de planejamento do projeto realizado em 3
fases, com desenvolvimento incremental em cada uma delas e com pontos
de tomada de decisão entre elas, também denominamos de portões de
aprovação.
Cada fase possui os seus documentos e planos específicos que são
avaliados em cada portão de aprovação. As três fases do FEL são
conhecidas como definição da oportunidade, desenvolvimento do escopo e
definição do projeto, ou simplesmente FEL 1, FEL 2 e FEL 3 (Flesch,
2015).
N. 13
BACK-End Loading
N. 14
Front-End Loading (FEL)
Processo pelo qual uma empresa traduz suas oportunidades de marketing
e tecnologia em Projetos de Capital. O objetivo é alinhar os objetivos do
projeto com a necessidade do negócio e desenvolver, da forma mais
eficiente, o projeto de processo e plano de execução para atingir os
objetivos do projeto. O FEL continua até que o projeto 'certo' seja
selecionado e não é concluído até que um pacote completo com base no
design tenha sido concluído. Ele define o que será feito, como será feito,
quem o fará, quando será feito e quais recursos serão necessários.
FEL Index
O Índice FEL da IPA (Independent Project Analysis), que mede a
completude de um conjunto de atividades a qualquer momento durante a
fase de definição do projeto, é composto por três fatores igualmente
ponderados: a completude do trabalho em um conjunto de itens
específicos do local; o status do planejamento de execução do projeto; e o
status da engenharia do projeto para a instalação.
Paul Barshop (2004)
N. 15
Fonte: Industrial Megaprojects: Concepts, Strategies, and Practices for Success -
Edward W. Merrow - p. 216
Não confundir Metodologia FEL com FEL Index©!
N. 16
Fonte: Industrial Megaprojects: Concepts, Strategies, and Practices for Success -
Edward W. Merrow - p. 217
Não confundir Metodologia FEL com FEL Index©!
N. 17
1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
Sistema de Portões
Desenvolvimento do projeto em estágios, desde o Business Case até
sua aprovação para execução. Ao final de cada estágio, o Negócio
avalia se o projeto deve ou não seguir.
Elaboração Progressiva
FasesFront-End Loading
Ondas Sucessivas
Stage-Gates (Stage-Gated Process)
N. 18
OU ?
N. 19
O sistema de portões iniciou com o desenvolvimento de produtos e foi 
formalizado por Cooper em 1990
Cooper, Robert G. Stage-Gate Systems: A New Tool for Managing New Products. Business Horizons. 
May-Jun 1990
Sistema de Portões
N. 20
Fases do FEL
Processo Típico de Fases e Portões de Aprovação Front End Loading (FEL)
Fonte: Adaptado de MERROW, E. W. Industrial Megaprojects. Hoboken, NJ: John Wiley 
& Sons, Inc., 2011
N. 21
Agenda
 1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
 2. A Cultura do Planejamento
 3. Planejamento Estratégico Empresarial x Projetos
 4. Fases de FEL
 4.1 FEL 1
 4.2 FEL 2
 4.3 FEL 3
 5. Entendendo os Portões de Decisão
 6. Custo do FEL e do Projeto
 7. Opex
N. 22
2. A CULTURA DO PLANEJAMENTO
Como as suas empresas planejam, de fato, os seus projetos?
PLANEJAMENTO OU FAZEJAMENTO?
Mudança cultural!
N. 23
2. A CULTURA DO PLANEJAMENTO
É preciso um direcionamento e uma disciplina fortes na cultura
organizacional para que a carteira de projetos seja
adequadamente concebida, planejada e gerida de forma a atingir
os objetivos estratégicos!
N. 24
Agenda
 1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
 2. A Cultura do Planejamento
 3. Planejamento Estratégico Empresarial x Projetos
 4. Fases de FEL
 4.1 FEL 1
 4.2 FEL 2
 4.3 FEL 3
 5. Entendendo os Portões de Decisão
 6. Custo do FEL e do Projeto
 7. Opex
N. 25
3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL X PROJETOS
Rotina
ProjetosEstratégia
N. 26
Lembre-se: nós 
podemos fazer 
qualquer coisa!
Só não podemos 
fazer...
27
O que move uma empresa?
N. 28
As oportunidades são inúmeras
Demandas de mercado
Demandas de clientes
Melhorias Operacionais
Novos Produtos
Novas Tecnologias
Investimentos em Pessoas
Investimentos em Infraestrutura Física
Obrigações Regulatórias, Fiscais, etc
Proteção Contra a Concorrência
???
N. 29
O que é Gestão de Portfólio?
É a gestão centralizada de um ou mais portfólios para atingir os objetivos 
estratégicos. 
Visa alinhar o portfólio e os seus componentes com a estratégia 
organizacional.
É uma atividade dinâmica pela qual a organização investe seus recursos 
para atingir seus objetivos estratégicos, identificando, categorizando, 
monitorando, avaliando, integrando, selecionando, priorizando, 
otimizando, balanceando, autorizando, controlando e encerrando 
componentes do portfólio.
N. 30
Materializando a estratégia
Fonte: Openvision
Visão e Estratégia
Jack Welch – CEO da GE entre 1981 e 2001
Fix, Close or Sell
Quando assumiu, a GE tinha 350 negócios diferentes, muitos 
deles deficitários
Redução da hierarquia
Empresa tinha 100 vice-presidentes, 500 gerentes seniores e 25 
mil gerentes
Adotou uma política de 5 níveis hierárquicos
Visão e Estratégia
Visão e Estratégia
SpaceX
N. 34
Por que falhamos?
N. 35
Por que falhamos?
• Planejamento Estratégico num modelo de 50 anos atrás!
• “A correlação encontrada entre planejamento e performance é muito 
fraca” (Henry Mintzberg)
• Falha na Comunicação Top-Down
• Falta de recursos
• Cultura “da manutenção da rotina”
N. 36
As Metas realmente importantes são 
comunicadas de maneira eficiente para 
todos os níveis da organização?
N. 37
Fonte: GD Consult
Exemplo de Mapa Estratégico
N. 38
Exemplo – Gerdau (culturamix.com)38
N. 39
Melhorar o IDH
Melhorar o IDH da 
Educação
Reduzir o número de 
crianças fora da 
escola
Passar de 13.000 
para 16.000 
professores em 5 
anos
Sistema Gerencial 
de Educação (TI)
Diagnóstico da 
Educação (periódico)
Aperfeiçoamento 
(Bibliotecas)
Melhoria na 
formação e 
cooperação 
internacional
Melhoria Salarial
Construção de mais 
escolas e salas de 
aula
Reduzir o 
analfabetismo (atual: 
34%)
Melhorar a 
expectativa de vida
Melhorar as 
instalações de saúde
Exemplo – Província de Benguela - Angola
217 projetos, com 
previsão de investimento 
de US$ 204 milhões em 
5 anos
E US$ 22 
milhões anuais em 
despesas recorrentes
Desdobrando a Estratégia em Projetos
N. 40
Fonte: Edson 
Garcia
N. 41
Fonte: Ricardo Vargas
Gestão de Portfólio começa com o “funil”
N. 42
Fonte: GD Consult
N. 44
Melhor Governança = Maior Maturidade = Melhores Resultados
Prazo
Orçamento
Atingiu objetivos
Problemas 
graves de escopo
Fracasso
Custo do 
Fracasso
PMI’s Pulse of the Profession 2018
N. 45
Agenda
 1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
 2. A Cultura do Planejamento
 3. Planejamento Estratégico Empresarial x Projetos
 4. Fases de FEL
 4.1 FEL 1
 4.2 FEL 2
 4.3 FEL 3
 5. Entendendo os Portões de Decisão
 6. Custo do FEL e do Projeto
 7. Opex
N. 46
FEL 1
N. 47
FEL 1
N. 48
FEL 1
• É a fase onde o Negócio define a demanda / objetivo (foco maior na
demanda do que na solução)
• Viabilidade
• Dependendo o tamanho e complexidade do projeto, pode demandar
P&D extenso até chegar a esta fase
• Ao final da fase, em empresas com processos maduros, 75% das
propostas não passam para o FEL 2!
• No entanto, o Portão de FEL 1 costuma ser o mais fraco de todos,
pela dificuldade das empresas em entenderem o pacote mínimo de
suporte à decisão!
N. 49
FEL 1 – Principais entregas
• Business Case (mercado, demanda, objetivos, viabilidade, funding, etc)
• Critérios básicos de Projeto
• Fluxograma de rota de processo (preliminar)
• Lista dos principais equipamentos e sistemas
• Plano Diretor macro das instalações
• Pré-dimensionamento por estimativas análogas
• Análise de Riscos
• Análise Ambiental Preliminar
• Custo operacional baseado em índices
• Cronograma detalhado de FEL 2 e preliminar para as demais etapas
• Project Charter – Termo de Abertura do Projeto
N. 50
Entendendo FEL 1:
Os estudos de FEL 1 visam responder a uma série de questões,
como:
• Como está, e como estará, o mercado para essa oportunidade?
• Como a nossa empresa consegue explorar essa oportunidade?
• Quais são as condições definidas para o projeto (restrições)?
• Ex.: custo total, custo unitário de produção, prazo, ROI, etc
• Quem são as principais partes interessadas?
• Quais são os principais riscos para o negócio e para o projeto?
• Quais serão os critérios de decisão para as alternativas e para o
projeto?
• Como será definido o sucesso para esse projeto?
* Adaptado de BARSHOP, Paul (2016)
N. 51
FEL 1 – Quando inicia um projeto?
Um exemplo de projetos que envolvem Pesquisa Mineral:
As grandes fases da Pesquisa Mineral são*:
• Análise e Prospecção Regional;
• Geração e Pesquisa de Alvos;
• Avaliação de Recursos:
• Estudos de Viabilidade Econômica (Feasibility Studies);
* Fonte: institutominere.com.br 
N. 52
FEL 1 – Quando inicia um projeto?
Um exemplo de projetos que envolvem Pesquisa Mineral:
• Análise Regional: levantamento de informações disponíveis, avaliação dos
macro ambientes e suas peculiaridades se comparando com os modelos
geológicos já conhecidos, buscando selecionar áreas disponíveis com
potencial de ocorrência de um dado bem mineral de interesse, aliado aos
primeiros trabalhos de reconhecimento de campo.
• Definição de Alvos: detalhamento dos mesmos, já se parte de um
detalhamento maior nos limites do setor regional selecionado previamente, já
se aplicando os métodos de exploração como geoquímica superficial,
métodos geofísicos (aerotransportados e terrestres) e sondagem exploratória.
• As etapas subsequentes, já com um conhecimento maior dos alvos avaliados
já envolve mapeamento de detalhe, sondagem de semi-detalhe e detalhe,
entendimento do modelo geológico e claro já abordando suas
particularidades.
* Fonte: institutominere.com.br 
N. 53
FEL 1 – Case A
a. Durante o desenvolvimento da engenharia de processos (FEL 1 e 2),
a equipe demandou verba para realizar uma extração de amostras de
minério de longo prazo, para testar na planta-piloto.
b. O ensaio era muito caro, e iria gerar conflitos com a operação.
Decidiu-se seguir com os ensaios das frentes de lavra disponíveis.
c. Os processos foram definidos, depois a engenharia, etc. Projeto foi
aprovado ao final de FEL 3.
c. Quando o projeto entrou em operação, o minério que estava sendo
lavrado já tinha outras características, exigindo uma energia muito
maior na britagem.
N. 54
FEL 1 – Case A
Resultado:
Após quase 12 meses de operação, o
rendimento da planta não chegava a 40%
do inicialmente planejado, e um projeto
complementar para reforçar os
equipamentos estava sendo orçado, na
casa de quase 30% do valor do projeto
original (sem acréscimo de capacidade)!
N. 55
EXERCÍCIO – FEL 1
Montar o Termo de Abertura do Projeto
N. 56
FEL 2
N. 57
FEL 2
• É a fase MAIS IMPORTANTE da definição do Projeto!
• É onde a necessidade do Negócio é traduzida em ESCOPO
• Análise de Alternativas, para uma solução final única
• Time principal de gestão é formado nessa fase, e vai até o
handover para a Operação
• Ao final da fase, em empresas com processos maduros, 50% das
propostas não passam para o FEL 3!
N. 58
Entendendo FEL 2:
Os estudos de FEL 2 visam responder a uma série de questões,
como:
• Qual é a melhor alternativa / configuração para essa oportunidade?
• O projeto, nessa configuração, é técnica, financeira e ambientalmente
viável?
• Os limites de custos continuam dentro das margens aceitáveis?
• O escopo está fechado?
• Os principais riscos mudaram? Foi realizada uma análise atualizada
para o negócio e para o projeto?
• Os fluxogramas de processo estão congelados? Os balanços de massa
e energia foram validados? A Operação foi adequadamente
envolvida?
• Todas as estruturas suplementares / periféricas foram definidas e
dimensionadas?
• Nós vamos MESMO executar esse projeto???
N. 59
FEL 2 – Principais entregas
• Avaliação das alternativas, escolha e definição de uma única alternativa
• Declaração de escopo do projeto validada
• Engenharia Conceitual, incluindo fluxogramas congelados da rota de processo
escolhida, H&MBs, fluxograma de utilidades, P&IDs preliminares (Diagramas
de Tubulação e Instrumentação), lista definitiva dos principais equipamentos
• Informações básicas para a engenharia do projeto: sondagens, topografia,
restrições locais, clima, logística, etc)
• Licenciamento ambiental em andamento*
• Planejamento preliminar do handover para a Operação
• Plano de Aquisições Preliminar
• Análise de métodos construtivos e interferências, logística de mão de obra,
materiais e equipamentos; plano diretor definitivo.
N. 60
FEL 2 – Considerações importantes
• Considera-se que, de fato, a aprovação do projeto para a execução ocorre em
FEL 2!
• Não espera-se desenvolver toda a engenharia básica, o planejamento
detalhado, receber as propostas de fornecedores, etc, para então
cancelar o projeto!
• Se o objetivo for definir e executar um BOM PROJETO!
• Imagine uma mudança na rota de processo surgindo em FEL 3?
• Como isso afetaria as definições de FEL 2?
• A prioridade nos Trade-offs continua sendo a mesma?
Imagem: Forbes.com 
N. 61
EXERCÍCIO – FEL 2
Considere que seu projeto sofrerá uma mudança significativa no 
processo ou no escopo, após o final de FEL 2 (durante o FEL 3, por 
exemplo).
Qual será o impacto dessa mudança?
N. 62
FEL 3
N. 63
FEL 3
• Planejamento detalhado da Execução
• Licença Ambiental obtida
• Pacotes de Aquisições definidos
• Propostas firmes dos principais fornecedores• Redução dos riscos de execução!
• Ao final da fase, em empresas com processos maduros, apenas
1% das propostas não passam para a Execução!
N. 64
FEL 3 – Principais entregas
• Planejamento detalhado da execução do projeto (logística, suprimentos,
canteiros, interferências)
• Cronograma detalhado com recursos carregados, e orçamento
detalhado baseado em cotações firmes atualizadas
• Engenharia Básica finalizada, incluindo fluxogramas finais detalhados,
P&IDs detalhados e aprovados, HazOp, quantitativos atualizados, etc
• Licenciamento ambiental concluído*
• Plano detalhado do handover para Operação
• Plano de Aquisições detalhado
N. 65
Entendendo FEL 3:
Os estudos de FEL 3 visam responder a uma série de questões,
como:
• Os principais equipamentos de processo já foram detalhados e
encomendados?*
• As estimativas mais recentes de custos estão baseadas em
quantitativos obtidos da engenharia básica consolidada, e com
propostas firmes de fornecedores?
• Existe disponibilidade de mão de obra para a execução do projeto?
• Foram feitas revisões no projeto de modo a garantir um caminho de
construção eficiente e seguro?
• O Plano de Execução do Projeto (PEP) está pronto e detalhado?
• Estamos PRONTOS para executar esse projeto???
N. 66
FEL 3 – Considerações importantes:
• Se o projeto vai utilizar AWP (Advanced Work Packaging) – isso já deve
ter sido definido na Fase anterior, para que a engenharia básica siga as
divisões e classificações.
• O mesmo vale para o uso de um modelo integrado em BIM!
• Não pode ser ignorada a realização de um HazOp antes da validação
da Engenharia Básica.
• O Plano de Execução do Projeto (PEP) precisa ser elaborado de forma
colaborativa, integrada, e com definições de fato.
• Eventuais mudanças de escopo em FEL 3 devem revisitar premissas e
definições de FEL 2.
• Participação do time de Operações e da Prontidão Operacional é
fundamental para o sucesso!
• O trabalho de planejamento em FEL 3 é muito maior e mais
detalhado que o FEL 2. A organização precisa ter um time
integrado, suficiente (em número) e competente para a execução
da fase!
N. 67
• Disciplina
• Governança
• Alinhamento
• REDUÇÃO DE RISCOS!
Vantagens do FEL – Front-End Loading
N. 68
• Burocrático
• Lento
• Só serve para Grandes Projetos
• Só serve para Pequenos Projetos
• Só funciona em Grandes Empresas
• Só funciona fora do Brasil
• É só uma lista de Deliverables (Planos Ctrl+C + Ctrl+V)
• Aplica-se apenas ao desenvolvimento técnico da Engenharia
• Não permite aplicação de outros Frameworks, Métodos, etc (Ágil, Lean, AWP,
PRINCE2, “PMBOK”)
Mitos sobre a Metodologia FEL
N. 69
• Disciplina
• Governança
• Multidisciplinaridade
• Proximidade entre Patrocinador e Time
Fatores Críticos de Sucesso
N. 70
• Indisciplina
• Falta de Governança
• Falta de participação dos demais envolvidos (Operações, Meio
Ambiente, Relações com Comunidades, etc)
• Falta de equipe
• Deliverables feitos ‘por obrigação’
• Troca de equipes após FEL 1
• Fast Tracking! (FAST CRASHING!)
Fatores Comuns de Fracasso!
N. 71
• Portões fracos, “inundando” as próximas fases com projetos mal
definidos, consumindo recursos e tempo!
• Escopo não fechado ao final de FEL 2
• Mudanças de escopo ao longo do FEL que prejudicam definições
anteriores e estudos em andamento (ex.: licenciamento)
• *** Projetos Estratégicos ***
Fatores Comuns de Fracasso!
“We are going to lose money, but I want to do it anyway!” 
(Edward Merrow, 2011)
N. 72
Agenda
 1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
 2. A Cultura do Planejamento
 3. Planejamento Estratégico Empresarial x Projetos
 4. Fases de FEL
 4.1 FEL 1
 4.2 FEL 2
 4.3 FEL 3
 5. Entendendo os Portões de Decisão
 6. Custo do FEL e do Projeto
 7. Opex
N. 73
5. Entendendo os Portões de Decisão
N. 74
5. Entendendo os Portões de Decisão
Como funcionam os Portões de Decisão 
na sua empresa?
Seguir
Ajustar
Esperar
Cancelar
N. 75
5. Entendendo os Portões de Decisão
“Os Portões são pontos de verificação definidos no processo de 
entrega dos projetos, que dão aos executivos a oportunidade de 
revisar os méritos de um projeto de capital para decidir se o dinheiro 
deve ser investido em perseguir uma oportunidade ou resolver um 
problema.”
Paul Barshop (2016, p. 175)
N. 76
5. Entendendo os Portões de Decisão
• Devem representar a avaliação de um Comitê;
• Nível hierárquico compatível com o tamanho e importância 
estratégica do projeto;
• Deve ter processo padronizado para diferentes projetos;
• Nível de demandas e de rigor deve ser igual para projetos de áreas 
diferentes;
• Precisa ser formal!
• Deve ter accountability!
N. 77
5. Entendendo os Portões de Decisão
A empresa não pode investir dinheiro e outros recursos em 
um projeto que não faz parte da sua estratégia, ou não 
representa uma oportunidade melhor do que outras 
alternativas possíveis!
Quanto mais tarde isso for descoberto, maior o 
desperdício!
N. 78
Perguntas essenciais a cada Portão
• Os objetivos do Projeto estão alinhados com os objetivos estratégicos
do Negócio?
• O Projeto um retorno esperado para o investimento alto o suficiente?
• O Negócio pode pagar pelo investimento?
• O prazo do investimento é aceitável?
• O Projeto tem uma prioridade maior que outras oportunidades
alternativas para competir pelos mesmos recursos (capital e pessoas)
escassos?
Paul Barshop (2016, p. 176)
N. 79
Agenda
 1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
 2. A Cultura do Planejamento
 3. Planejamento Estratégico Empresarial x Projetos
 4. Fases de FEL
 4.1 FEL 1
 4.2 FEL 2
 4.3 FEL 3
 5. Entendendo os Portões de Decisão
 6. Custo do FEL e do Projeto
 7. Opex
N. 80
6. Quanto custa cada Fase de FEL?
Paul Barshop (2016, p. 177)
Estágio do 
Projeto
% média do 
Orçamento Total para 
Completar a Fase
Exemplo: valor para 
um projeto de US$ 
10 milhões
Valor 
acumulado
FEL 1 0.5% $50,000 $50,000
FEL 2 1.5% $150,000 $200,000
FEL 3 3.0% $300,000 $500,000
Execução 95.0% $9,500,000 $10,000,000
N. 81
Variabilidade da estimativa ao longo do Projeto
18R-97 – SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO PARA ESTIMATIVA DE CUSTOS – CONFORME APLICADO À 
ENGENHARIA, CONTRATAÇÃO E CONSTRUÇÃO PARA PROCESSOS INDUSTRIAIS - AACE
N. 82
Variabilidade da estimativa ao longo do Projeto
18R-97 – SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO PARA ESTIMATIVA DE CUSTOS – CONFORME APLICADO À 
ENGENHARIA, CONTRATAÇÃO E CONSTRUÇÃO PARA PROCESSOS INDUSTRIAIS - AACE
N. 83
Agenda
 1. Conceitos Básicos – Metodologia FEL e Sistema de Portões
 2. A Cultura do Planejamento
 3. Planejamento Estratégico Empresarial x Projetos
 4. Fases de FEL
 4.1 FEL 1
 4.2 FEL 2
 4.3 FEL 3
 5. Entendendo os Portões de Decisão
 6. Custo do FEL e do Projeto
 7. Opex
N. 84
7. Para finalizar: o OPEX (Operational Expenditure)
• Estimativa dos custos operacionais durante a vida útil da planta
• Importante para entender os custos de operação e a receita líquida do
projeto
• Que é o que pagará o investimento e a rentabilidade!
• Deve ser muito abrangente
• Custos fixos (mão de obra, overhead, ...)
• Custos variáveis (insumos, utilidades, combustíveis, transporte, ...)
• Perda de eficiência
• Custos de manutenção
• Retrofits e melhorias
• Encerramento das Operações!
• etc
N. 85
7. OPEX (Operational Expenditure)
CAPEX OPEX
Curto prazo Longo prazo
Base da estimativa pode ser 
obtida de projetos similares e/ou 
de fornecedores e empreiteiros
Base da estimativa pode ser 
obtida de operações similares ou 
índices de mercado
Impacto mais limitado no ROI
Grande e duradouro impacto no 
ROI
Variação da matéria-prima de 
construção, equipamentos e mão 
de obra
Variação no preço do produto, no 
custo dos insumos e da mão de 
obra
Vai até a entrega para a Operação
Vai até o fechamento do ativo 
(encerramento da vida útil)
N. 86
7. OPEX (Operational Expenditure)
FEL 1 FEL 2 FEL 3
Custos fatorados a 
partir de unidadessimilares, ou estimativa 
paramétrica
Custos fatorados a 
partir de estimativas 
mais detalhadas, alguns 
custos com base na 
engenharia
Custos detalhados, com 
estimativa de mão de 
obra mais apurada, 
produção, etc
N. 87
Industrial Megaprojects: Concepts, 
Strategies, and Practices for Success
Edward W. Merrow
Editora: John Wiley & Sons 
Algumas referências
www.ipaglobal.com
Capital Projects
Paul Barshop
Editora: John Wiley & Sons 
www.ipaglobal.com
N. 88
Gerenciamento de Projetos de Capital
Darci Prado
Editora: Falconi
Algumas referências
18R-97 – Sistema de Classificação para Estimativa de Custos – Conforme 
Aplicado à Engenharia, Contratação e Construção para Processos 
Industriais. www.brasil-aacei.org
N. 89
André Augusto Choma
andre@gestaodeempreiteiros.com.br

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