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Redação: "A falta de incentivo à leitura na infância no Brasil"

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Segundo o filósofo inglês John Locke, “ler fornece conhecimento à mente. Pensar
incorpora o que lemos.”. Diante desse pensamento, pode-se afirmar que no Brasil
essa incorporação torna-se quase nula diante da falta de incentivo à leitura na
infância. Nesse sentido, vê-se a problemática em razão do crescente descaso
familiar e da precariedade literária educacional, de modo que se faz necessário
analisar meios para otimizar a relação entre a criança e o livro.
Em primeiro lugar, ressalta-se a negligência parental perante a importância da
leitura na infância dos seus filhos. Nesse contexto, o filme “Enola Holmes” apresenta
uma protagonista com alto nível intelectual adquirido através da leitura em sua
infância, afirmando que essa prática se faz essencial. Fora da ficção, esse hábito é
pouco influenciado pelos pais, uma vez que os mesmos estão constantemente mais
distraídos com as obrigações diárias, sejam elas pessoais ou no trabalho. Como
resultado, os seus filhos crescem sem o contato com os livros e não aperfeiçoam
habilidades como a criatividade, imaginação e vocabulário.
Ademais, destaca-se a falta do comprometimento das escolas para com a
literatura. Nesse viés, o sistema educacional brasileiro prefere disseminar conteúdos
científicos e históricos nas instituições e pouco se preocupa em apresentar o mundo
literário lúdico com livros que despertam o interesse das crianças. Desse modo, as
gerações mais novas perdem a vontade de ler na infância e assim possivelmente
perpetuam pelo resto da vida. Destarte, é viável dizer que esse déficit de leitores é
prejudicial para os discentes no âmbito cognitivo e demanda buscar meios para a
mudança.
Portanto, é inegável que o incentivo à leitura é escasso na vida do brasileiro.
Logo, solicita-se que o Ministério da Educação, através de doações e investimentos
no maior número possível de escolas, construa espaços especializados com a
disponibilidade de diversos livros, a exemplo de sagas como O Diário de um
Banana, a fim de que as crianças despertem o interesse pela leitura. Desse modo,
instigar o contato com os livros garantirá que o ato de ler seja preservado e
praticado, além de dar à mente o conhecimento necessário, fazendo-se valer o
pensamento lockeano.

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