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Apostila Módulo 01 - Processo Decisório - UNINABUCO

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Compreendendo o processo decisório 
O que é processo decisório? 
Imagine o cenário a seguir: 
Uma equipe de bombeiros chega ao local do incêndio em um prédio de quatro andares. O comandante da operação 
examina a frente do prédio, não vê fumaça ou chamas e vai olhando ao lado do prédio. Lá ele vê por meio de uma janela 
do porão que na lavanderia as roupas estão pegando fogo, e esse fogo se espalhou para o teto do porão. Ele ordena que 
sua equipe entre no primeiro e segundo andar do prédio para eliminar o fogo de cima com mangueiras. Quando a equipe 
entra no local informam que o incêndio se espalhou acima do segundo andar e provavelmente está nas costas do prédio, 
então o comandante vê a fumaça agora saindo dos beirais e pensa que o fogo deve ter se espalhado da lavanderia para o 
quarto andar, e pelo corredor atrás do prédio. O comandante percebe que precisará de ajuda e chama outra unidade. Ele 
também ordena que sua equipe abandone seus esforços para eliminar o incêndio e, em vez disso, se concentre em uma 
busca de sala em sala por pessoas presas no prédio em chamas. Então a equipe de bombeiros consegue evacuar todos 
ocupantes, mas o prédio é destruído, apesar da chegada dentro de 10 minutos de uma segunda unidade. 
Você percebeu quantas decisões importantes o comandante teve que tomar diante das situações e informações 
apresentadas? Será que você tomaria as mesmas decisões? Quais seriam as consequências das suas decisões? 
Veja no cenário, que as pessoas estão tentando descobrir o que fazer diante das circunstâncias difíceis. Quando falamos 
de tomada de decisão, são essas atividades que temos em mente. As atividades são complexas, muitas vezes apresentam 
riscos e causam efeitos significativos. Isto é, o processo decisório consiste em vários aspectos da tomada de decisão, sendo 
que esta ocorre por meio de um único indivíduo ou grupo, que detenham um conjunto conhecido e fixo de alternativas e 
avaliação das prováveis consequências de cada possível escolha. 
O processo de decisão deve avaliar as opções em termos de um conjunto de metas, propósitos ou valores existentes 
ao longo do tempo e que o indivíduo ou grupo possui conhecimento, além de reunir todas as informações disponíveis 
sobre sua escolha para garantir que seja a melhor alternativa. 
Por exemplo, considere novamente o cenário de combate a incêndios sob a perspectiva da decisão, pode-se observar que 
o objetivo do comandante do seria escolher o melhor curso de ação, dados seus valores e objetivos. 
Dessa forma, as ações possíveis do comandante poderiam incluir: 
Enviar os bombeiros para o porão para combater as chamas; 
• Enviar bombeiros para o telhado para combater as chamas; procurar e evacuar residentes, proteger as estruturas; chamar 
ou não reforço de outra equipe; 
• Dividir a equipe em grupos para combater o incêndio; Não Evacuar o prédio; 
• Não permitir a entrada dos bombeiros; Entre outras ações possíveis. 
Cada ação seria avaliada de acordo com as informações, como: a) salvar vidas de ocupantes; b) preservar estruturas; c) 
minimizar o risco para os bombeiros; d) conservar recursos e manter o fogo; e) entre outras. As avaliações das informações 
para a tomada de decisão possuem pesos de importância e devem ser atribuídos a cada dimensão avaliativa. 
Então, no cenário, os esforços do comandante se concentram em definir a situação; que tipo de fogo eles enfrentam? Com 
base na experiência com incêndios semelhantes, o comandante seleciona a ação mais pertinente para alcançar seu 
objetivo, dadas as restrições da situação, ele avalia e projeta suas prováveis consequências e procura por consequências 
indesejáveis. 
Pode-se dizer que muito esforço é dedicado à avaliação da situação ou à identificação da natureza do problema; opções 
únicas são avaliadas sequencialmente por meio da simulação mental dos resultados; e as opções são aceitas se forem 
satisfatórias e procura uma solução ideal. 
As decisões são incorporadas em ciclos de tarefas que consiste em definir qual é o problema, entender como seria uma 
solução razoável, tomar medidas para atingir esse objetivo e avaliar os efeitos dessa ação. 
A tomada de decisão em um contexto dinâmico e em tempo real muda conforme a situação e o momento em que ocorre, 
porém o desempenho da decisão em situações cotidianas é uma função conjunta de dois fatores; a) características da 
tarefa e b) o conhecimento e a experiência do indivíduo executante dessa tarefa. 
O Processo Decisório interliga o Planejamento, ou seja, é a essência da gestão nas organizações, porém pode ser entendida 
como uma etapa do planejamento ou ainda pode induz a produção de decisões, tanto nas organizações como na vida pessoal. 
Isso ocorre porque nas organizações não é diferente o processo decisório, em todos os momentos temos que tomar decisões 
diante de uma necessidade, e isso demanda a escolha de uma alternativa para solução de um problema que são apresentadas 
de acordo com sua personalidade, motivações e atitudes {CHI AVENATO, 2010, p. 325). 
 O Processo Decisório pode ser compreendido como a escolha realizada por parte de um decisor - um indivíduo ou grupo de 
indivíduos - da melhor alternativa entre todas as possíveis. Entretanto a escolha de uma alternativa poderá não ser a melhor, 
mas naquele momento é a mais viável, ou seja, com maiores chances de sucesso. {GOMES & GOMES, 2014) 
Dentro de uma organização, a todo o momento, precisa-se de uma quando ocorre um problema que apresenta mais de uma 
alternativa de solução. Mesmo quando, para solucioná-lo, possuímos uma única opção a seguir, poderemos ter a alternativa 
de adotar ou não essa opção. 
Então, as pessoas que compõe uma empresa estão organizadas em uma estrutura hierárquica representada por níveis, áreas 
e cargos. Esta hierarquia se estabelece a partir das diferentes autoridades e responsabilidades existentes na empresa. E 
quanto mais alto nesta hierarquia se está, maior o nível de responsabilidade sobre as decisões que se toma. 
O tomador de decisão é aquele que escolhe; é aquele que analisa as alternativas disponíveis e opta por aquela que está mais 
condizente com os critérios e prioridades estabelecidas. 
Na mesma linha de pensamento, dizemos que a tomada de decisão é um termo muito utilizado no ambiente organizacional 
e está relacionado ao ato de um indivíduo ou de uma equipe que diante de um problema ou oportunidade, escolhe a 
melhor alternativa para a resolução do problema ou aproveita uma oportunidade 
Outro ponto importante é que o tomador de decisão pode ser um único indivíduo ou um grupo e pode-se decidir de forma 
exclusiva sem dividir esta responsabilidade com ninguém ou de forma compartilhada, onde o processo decisório ocorre de 
forma coletiva. 
Optar pelo caminho mais coerente e adequado para a empresar em determinadas circunstâncias, também é conhecido como 
Tornada de Decisão. As decisões, normalmente, precisam minimizar perdas, maximizar ganhos e criar urna situação em que, 
comparativamente, o gestor julgue que haverá sucesso entre o estado em que se encontra a organização e o estado em que 
irá encontrar-se após a tomada da decisão. 
Observa-se no mundo corporativo que as organizações estão delegando a tomada de decisão não somente ao líder mas 
também a um grupo de pessoas que, reunidas conseguem identificar em maior número, as alternativas possíveis para a 
resolução do problema ou desafio que surgem nesse ambiente. 
A cada escolha que fazemos apostamos algo de nossas vidas e é preciso competencia, calma e coragem para realizar essa 
ação. A essência das atividades administrativas é, fundamentalmente, um processo de tomada de decisão e isso é, por sua 
vez, urna atividade eminentemente humana. 
 
 
Classificação das Decisões 
As decisões são geralmente a resposta para algum problema que deve ser resolvido, diante de alguma necessidade a ser 
satisfeita ou a algum objetivo a ser alcançado. A decisão envolve um processo, isto é, uma sequência de passos ou etapas, 
tal fato denominadocomo processo decisório. 
Decidir é a principal ação dentre todas que envolve o tempo e a opção entre o que fazer, e o que não fazer. Mas nem por 
isso se torna uma tarefa simples ou fácil, nem tampouco os decisores se sentem seguros sobre todas as decisões que 
tomadas. 
Esta insegurança surge a partir das circunstâncias sobre as quais efetuam-se as decisões, pois nem sempre temos o decisor 
detêm o conhecimento daquilo que envolve ou a que está em *'jogo" com urna escolha. Por este motivo, existem pessoas 
que simplesmente não gostam de decidir e tem dificuldades para fazer estas opções e isso ocorre desde as instâncias mais 
simples de nossas vidas até a mais alta complexidade de urna decisão organizacional. 
Figura 2 - Racional x Intuição 
 
No processo decisório estão inseridos todos os elementos que formam a organização: cultura, objetivos, estratégia, 
estrutura, pessoas, influências do ambiente externo, aspectos cognitivos, ou seja, aquilo que as pessoas conhecem dadas 
sua história de vida, outras experiências profissionais, conexões e modelos mentais e capacidade de processamento de 
informações que cada pessoa possui. 
Percebe-se que apesar da decisão acontecer no âmbito organizacional, existem diversas classificações existentes para 
Decisões, porém vamos apresentar as mais utilizadas nas organizações diante de um panorama competitivo e dinâmico em 
que vivemos. 
Assim, podemos apontar como a primeira classificação da Decisão: Racional; Emocional (intuição). A diferença entre 
racionalidade e intuição está fundamentada na quantidade de informação versus sentimentos, pois quanto mais a decisão 
tender para uma escolha pautada em informações mais racional ela será e do contrário será intuição {MAXIM IANO, 2009). 
O modelo racional refere-se ao processo decisório como a escolha lógica para avaliar e ordenar alternativas que 
maximizam o alcance dos objetivos estabelecidos. Utilizando as premissas que envolvem: a situação, problema ou 
oportunidade, sendo bem definida e corretamente formulada as metas com objetivos claros e conhecidos; não existindo 
restrições de tempo e de recursos; endo a disposição informação precisa, mensurável e confiável sobre todas as 
alternativas e os resultados potenciais de cada uma" OBRAL & 2008, p. 108). 
As decisões também são classificadas como: Simples: são àquelas decisões rotineiras e bem definidas; Complexas: constituem 
em decisões difíceis e que provocam conflito em virtude de pressões contrárias. 
Além disso, uma decisão pode ser: Específica ou Estratégica. É específica quando suas consequências são pontuais, por 
exemplo, quando no cenário apresentado o comandante decide utilizar água do serviço público ou da caixa de água. Já a 
decisão estratégica quando suas consequências interferem no desempenho da organização como um todo, em nosso 
cenário, quando o comandante decide eliminar o incêndio ou evacuar o prédio. 
Também são classificadas em Programadas são àquelas em que os problemas a serem resolvidos se encontram bem 
compreendidos, ou seja, são altamente estruturados, repetitivos e rotineiros, são aquelas tomadas de acordo com a regras 
e procedimento já estabelecidos. Perceba que nesse tipo de decisão, os problemas já são bem conhecidos, e já possuem 
regras e procedimentos bem estruturados, ocasionando decisões bem semelhantes. Exemplo em nosso cenário, eliminar o 
incêndio controlado apagando o fogo. 
E Não Programadas, que são àquelas resultantes de problemas que não são bem compreendidos, ou seja, que não 
possuem escolha previamente analisada, constituem novidades e tendem a ser tomadas dentro de julgamentos 
improvisados, procura soluções alternativas. Assim, nas decisões não programadas os problemas são 
desestruturados e singulares, portanto, não há procedimentos sistêmicos e rotineiros desenvolvidos pela 
organização. Exemplo em nosso cenário, seria eliminar o fogo que se espalhou em todo 
Os dados da decisão e suas influências no contexto, causas e diagnóstico impactam na busca de alternativas para possíveis 
soluções e da forma mais adequada para sua resolução, realizando a comparação e análise da relação custo/benefício e 
consequências futuras, até a escolha racional da melhor solução {CHIAVENATO, 2010). 
Toda decisão envolve condições de incerteza e risco, sendo muito raras as situações de 100% de certeza. Mas, mesmo nestes 
casos, fica a dúvida se devem ser tomadas ou não. 
Algumas decisões como visto, obedecem a procedimentos definidos e rotineiros e, outras, exigem julgamentos e esforços 
maiores para diagnóstico e ação. Nesses casos, as decisões programadas são, normalmente, tomadas em nível operacional 
e as não programadas em nível tático-intermediário ou estratégicoinstitucional, veremos mais a frente os níveis de tomada 
de decisão. 
A intuição é uma função psicológica, pois apreender com cada situação. É frequentemente associado a um palpite 
ou um forte sentimento de saber o que vai ocorrer, sem explicar a lógica por trás disso, é uma forma de inteligência 
que os tomadores de decisão podem usar quando não conseguem acessar processos racionais. Podendo até ser 
definida como a interação entre o conhecimento e a sensação ou sentimento. 
As decisões são o resultado de um processo no qual os tomadores de decisão têm objetivos diferentes, formam alianças para 
alcançar seus objetivos, associam ou não a uso de poder ou influência existente. 
Se a decisão for em grupo, as pessoas podem compartilhar alguns objetivos como o bem-estar da organização, mas cada 
pessoa possui suas próprias preferências e interesses que podem ser conflitantes e que surgem de diferentes expectativas 
do futuro, diferentes posições dentro da organização e confrontos. Por exemplo, alguns podem estar interessados em 
crescimento, enquanto outros podem favorecer a lucratividade. 
Quando se trata das decisões estratégicas cada pessoa envolvida é uma fonte de ação e interação, ou seja, a 
interação de interesses, conflitos, poder determinam que esse indivíduo ou grupo poderá ter objetivos e interesses 
conflitantes afetando a tomada de decisão. 
Então, na tomada de decisões estratégicas, incluem todos os tipos de influência nos processos de decisão de 
atores internos {membros da organização) e partes externas {por exemplo, governo, fornecedores e clientes), 
porém o que une os dois pontos de vista é a crença dos indivíduos, estejam eles trabalhando dentro ou fora da 
organização, de que serão afetados pelos resultados da decisão. 
Além disso, a intuição possui três indicadores: 1) confiança no julgamento, 2) confiança na experiência e 3) uso do sentimento 
de intuição. 
1. Confiança no julgamento: Os tomadores de decisão usam síntese intuitiva quando as decisões devem ser tomadas 
rapidamente, as informações não são adequadas e não há precedentes. Tais situações exigem julgamento, sendo esse o 
ponto central no processo de construção da solução. Nesses casos tomadores de decisão precisam empregar julgamento e 
experiência, em vez de rotinas. Voltando ao nosso cenário, é o momento que o Comandante ordena que sua equipe entre 
no primeiro e segundo andar do prédio para eliminar o fogo com mangueiras; 
 
2. Confiança na experiência: esse ponto se baseia em um profundo conhecimento de problemas relacionados a um trabalho ou 
ambiente específico, ou seja, é a capacidade de aprender com a experiência. Com base no conhecimento do contexto da 
organização, os tomadores de decisão avaliam as implicações de acordo com experiências já vivenciadas e aplicáveis. Em 
nosso cenário o Comandante solicita ajuda de outra equipe quando percebe que o fogo já havia tomado o prédio; 
 
3. uso de pressentimento ou sentimento: é o processo de perceber o problema ou confiar no sentimento de alguém. Portanto, 
se a decisão baseada na intuição for errada, os tomadores de decisão não terão defesa, porque não podem articular as razões 
pelas quais a decisão se baseou, nesses casos os tomadores de decisão simplesmente sabem que estão certos ou têm umforte sentimento sobre a decisão. Em nosso cenário, isso ocorre quando o comandante solicita a equipe esquecer o fogo e 
evacuar o prédio. 
Como premissas básicas da decisão temos processos racionais que produzem escolhas superiores às provenientes de 
processos intuitivos. No entanto, muitas decisões são realizadas adotando a intuição como uma abordagem eficaz para a 
tomada de decisões estratégicas, isso ocorre diante da mudança rápida que existe no mundo corporativo, logo, requer 
abordagens para a formulação da estratégia cada vez mais flexíveis e criativas. 
Tomar decisões por intuição é cada vez mais visto como uma abordagem viável no ambiente de negócios atual, porque 
poucas decisões estratégicas têm a vantagem de informações completas, precisas e oportunas. Vários benefícios são 
estabelecidos no uso da intuição na tomada de decisões. São eles: agilizar a tomada de decisões; melhorar decisões finais; 
facilitar o desenvolvimento pessoal; e promover decisões compatíveis com a organização. Dessa forma, a intuição pode ser 
benéfica em certas situações e, às vezes, pode ser a principal abordagem de decisão. 
Em conclusão, existe um contraste nas decisões programadas e não programadas, diante de tal fato e para evitar 
ou diminuir esses efeitos na tomada de decisão, percebe-se que são desenvolvidos, cada vez mais, instrumentos 
para aumentar a racionalidade das decisões, evitando-se aspectos subjetivos e vieses, que são desvios na 
interpretação dos dados e fatos e que acabam induzindo ao erro. Sistemas especializados de informação, 
computadorizados, são desenvolvidos a todo instante para aumentar a qualidade e velocidade das decisões nas 
organizações, na constante busca de diminuição ou eliminação dos desvios de julgamento {WAGNER & 
HOLLENBECK, 2002). 
 
Elementos e etapas do processo decisório 
O Processo decisório em sua essência tem como base a necessidade de tornar decisões sobre recursos, ações 
necessárias, pessoas, tecnologias, mudanças, entre outros, no entanto, não existe corno ser totalmente racional, 
pois as decisões são baseadas por fatores intuitivos. Ou seja, existe uma série de fatores que poderão influenciar 
na escolha da decisão. 
Qualquer indivíduo que faça parte de uma organização toma decisão que, de alguma forma, afeta os resultados 
organizacionais ou seja, as pessoas fazem escolhas entre as alternativas que lhes surgem com o intuito de 
solucionar problemas. 
Tomada de decisão é um termo muito utilizado no ambiente organizacional e está relacionado ao ato de um 
indivíduo ou de uma equipe que, diante de um problema ou uma oportunidade, busca soluções para resolver o 
problema ou aproveitar a oportunidade e, posteriormente, escolher a melhor alternativa, o que requer decisões 
rápidas frente as mudanças constantes e do ambiente corporativo. 
Nas organizações todos tomam decisões frente aos problemas que surgem no cotidiano, no entanto, cada 
decisão deve ser pensada e analisada de maneira que a mesma gere resultados positivos, dessa forma, todas as 
decisões para terem maiores chances de serem acertadas, exigem interpretação e avaliação de informações. 
Em muitas ocasiões, a busca pelas informações tem início com o cruzamento de dados oriundos de diversas 
fontes e precisam ser selecionados, processados e interpretados, para que se transformem em informação e, 
finalmente, em conhecimento. Esse conhecimento determinará a melhor decisão diante do problema. 
Agora, se coloque na situação de nosso cenário: você deve tomar uma decisão sobre o que fazer no incêndio, pois você é o 
comandante da operação e isso é uma grande responsabilidade que implica em salvar vidas, manter as estruturas do 
prédio, salvar e diminuir riscos para sua equipe entre outros. 
No entanto, você acabou de ser promovido para essa função e possui pouca experiência. Então renita: Qual é o seu problema? 
Quais são as suas alternativas? Quais serão as consequências de cada possibilidade? Que decisão tomar? Para resolver este 
problema você precisará de outras pessoas? Quais são os elementos envolvidos na tomada de decisão? 
Todas essas questões são importantes, visto que o processo decisório pode determinar o sucesso ou o fracasso de uma 
organização e em nosso cenário a morte de muitas pessoas e a queda do prédio. Em relação à tomada de decisão nas 
organizações foram definidos os elementos necessários que devem compor o Processo Decisório: {CHIAVENATO, 2003, 
p.348) 
1. Tomador de decisão: é a pessoa que faz uma escolha ou opção entre várias alternativas futuras de ação; 
2. Objetivos: o que o tomador de decisão pretende alcançar com suas ações. Os objetivos são definidos como o que é desejados 
e o que são atingidos. Desta forma, toda ação é fruto de uma decisão, e os objetivos possuem escopo e abrangência; 
3. Preferências: são os critérios que o tomador de decisão usa para fazer sua escolha, ou seja, são os padrões que orientam a 
tomada de decisão, assim como a organização, o tomador de decisão também possui suas preferências pessoais que nem 
sempre estão alinhadas com as preferencias organizacionais. Quando isto ocorre, fica claro que o tomador possui interesses 
divergentes dos interesses da empresa, e daí instala-se o conflito de interesse; 
4. Estratégia: é o curso de ação que o tomador de decisão escolhe para atingir seus objetivos dependendo dos recursos que 
pode dispor. São as possibilidades que o tomador de decisão tem para atingir o objetivo de acordo com as preferências 
existentes, devendo estar adequadas aos objetivos para tudo o que está envolvido; 
5. Situação: são os aspectos do ambiente que envolvem o tomador de decisão, alguns deles fora do seu controle como o 
conhecimento ou compreensão e que afetam sua escolha. Entende-se por contexto a atual situação do ambiente 
organizacional em suas interfaces externa e interna. Assim, ao considerar o contexto, o decisor deve compreender da forma 
mais completa possível o que acontece internamente na empresa, mas também o que ocorre fora dela; 
6. Resultado: é a consequência ou resultado de uma estratégia. Uma vez que as estratégias são desenvolvidas elas passam por 
um processo de avaliação. Deste processo e de acordo com os critérios que foram definidos, escolhe-se uma das alternativas 
estratégicas para ser implantada. É neste momento que acontece efetivamente a decisão. 
Após todos esses elementos relacionados a tomada de decisão, como responder as questões: A decisão foi adequada? Os 
objetivos foram atingidos? Para isso é necessário a mensuração dos resultados das decisões. 
Os resultados são as consequências das decisões tomadas. Eles podem ser facilmente identificados, quantificados e medidos 
{resultados tangíveis) ou não {resultados intangíveis). Podem ser usados números {resultados quantitativos) ou 
percepções/outro comportamento {resultados qualitativos). 
Os resultados também servem como mecanismo de retroalimentação no processo decisório: ao mostrar que um objetivo 
foi atingido ou não, os resultados influenciam o processo decisório para buscar outra solução ou aprender para uma 
próxima decisão que seja requerida. 
Agora, vamos relembrar o Cenário do incêndio e o processo de decisão do comandante, pare e a pense sobre as decisões 
que você poderia ter tomado se estivesse em seu lugar. Procure identificar e isolar os seis elementos do processo decisório. 
De uma maneira geral, as decisões envolvem fatores como: 
• Incerteza: a maioria dos fatos necessários para o processo decisório podem ser desconhecidos 
• Complexidade: muitos fatores relacionados a serem considerados; 
• Consequências de alto risco: a decisão pode ter um impacto significativo; 
• Alternativas: podem existir várias alternativas, cada uma com suas incertezas e consequências; Questões interpessoais: será 
necessário avaliar como as pessoas reagirão. 
Essa reflexão é importante, pois o próximo desafio será compreender o passo-a-passo das etapas do processo decisório. Você 
conseguiu identificar os 6 elementos da decisãono Cenário? Então vamos entender as etapas desse processo. 
O processo de tomada de decisão segundo Chiavenato (2010) e Maximiano (2009) é uma atividade passível de erros, pois ela 
será afetada pelas características pessoais e percepção do tomador de decisões. Na tentativa de minimizar esses erros e 
chegar a um melhor resultado, deve-se efetuar um processo organizado e sistemático, e para isso sugerem algumas etapas 
a serem seguidas: 
1. Percepção da situação-problema: visa a identificação do problema ou da oportunidade; 
2. Análise e definições da situação-problema: visa identificar a situação, seja na identificação do problema ou da oportunidade; 
3. Definição dos objetivos: é o conhecimento das causas e dos objetivos da decisão; 
4. Alternativas para solução: são desenvolvidas as alternativas de soluções de problema ou oportunidades com o uso de 
criatividade e inovação, também é avaliada a relação custo/benefício de cada opção; 
5. Escolha da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos: avaliação das alternativas geradas em termos de custo, 
tempo e eficácia, sendo que a selecionada deve ser a mais satisfatória e ocasionar menos consequências negativas à 
organização; 
6. Avaliação e comparação das alternativas: Obter informação referente aos resultados da solução por meio da monitorização 
e avaliação; 
7. Implementação da alternativa escolhida: é a etapa em que ocorre a implementação da solução escolhida. 
Vale ressaltar que essas etapas nem sempre são seguidas à risca, devido a pressão para uma solução imediata, e outras 
etapas podem ser abreviadas ou suprimidas, quando não ocorre pressão. A estruturação do processo de tomada de decisão, 
conforme etapas descritas acima, não garante a escolha da alternativa mais adequada para solucionar um problema, mas 
proporciona uma decisão lógica, coerente e menos suscetível ao erro. 
De uma forma simplificada, as decisões organizacionais envolvem a coleta e análise de dados, a identificação das 
alternativas, as negociações e a avaliação das opções de ação. Assim, parece até que a tomada de decisão possui 
um caráter único e racional, não é? 
Mas na verdade, a tomada de decisão pode ser baseada na racionalidade ou na intuição. Você quer conhecer cada 
um desses modelos? Vamos lá! 
Modelos de processos decisórios 
Os modelos de tomadas de decisão, inicialmente tinham o processo decisório corno uma questão racional, em que 
as organizações deveriam, tão somente baseadas na racionalidade, adaptar-se aos cenários em que estavam 
inseridas. Posteriormente, o modelo racional passou a ser questionado, sendo desenvolvidos modelos mais 
flexíveis e adaptáveis à realidade organizacional, que permitiram aos tomadores de decisão fazerem a melhor 
escolha diante dos limites de conhecimento do problema a ser resolvido no processo decisório, tais como falta de 
informações. Abaixo serão listados os principais modelos de processos decisórios. 
Modelo Racional e Intuitivo 
O modelo Racional, como o próprio nome indica é baseado na racionalidade sendo esse fator fundamental para a 
tomada de decisão. Trata a informação objetivamente e evidencia a lógica no processo decisório, em que o 
tomador de decisão não pode deixar envolver-se por otimismo ou pessimismo. Assim sendo, observa-se que as 
tomadas de decisão de modo racional levam os gestores a enxergar a organização de forma sistêmica, a considerar 
o cenário em que se insere a organização, sua cultura, bem como suas alternativas possíveis, de modo a ponderar 
as consequências que podem ocorrer, antes de tomarem suas decisões. 
No modelo racional, o tomador de decisão deve observar e analisar todas as informações que lhe permita 
identificar o maior número possível de opções relevantes de maneira imparcial e, finalmente, optar pela melhor 
alternativa. 
As tomadas de decisão de forma racional buscam à escolha da melhor solução para alcançar os objetivos, sem que, 
necessariamente, deva existir ausência de erros. Entretanto, segundo Robbins, Judge & Sobral {2010, p.168), boa 
parte das decisões tomadas no mundo não segue o modelo racional. Porém, apesar da utilização da racionalidade, 
o tomador de decisão poderá fazer suas escolhas baseado em crenças que, anteriormente, foram concebidas de 
modo irracional, se contentando em encontrar uma solução aceitável ou razoável para o problema em vez de 
buscar a alternativa ótima. 
Nesse modelo pode-se observar as seguintes características: i) problemas estão explícitos, claros ;ii) alternativas 
para resolução são amplamente conhecidas; iii) a seleção das alternativas parte de uma 
classificação/categorização baseada em critérios definidos; iv) os critérios orientadores da seleção devem manter-
se os mesmos ao longo do tempo, não podem variar; v) o subsidio principal para a tomada de decisão que é a 
informação chega ao decisor sem limitações e assim garante-se que ocorra a maximização dos resultados, ou 
sempre se optará pela "melhor" alternativa. 
Mesmo diante de diferentes tipos de racionalidade, em relação à tomada de decisão consideramos seu aspecto 
prático e funcional. A racionalidade, neste sentido, é entendida como o que deve ser feito {os passos, as etapas) 
para que uma ação (decisão) se viabilize. 
Outra colocação importante é que se as decisões são tomadas sob este paradigma racional, teríamos explícitas no 
processo decisório a noção de sequência {existe uma série de etapas para serem cumpridas e precisam ser 
executadas em uma determinada ordem) e um horizonte temporal que pode ser longo {para executar todas as 
etapas, pode-se levar muito tempo). Contudo, observamos que há decisões que são tomadas muito rápidas, de 
forma que ou esta sequência é rapidamente executada ou simplesmente não ocorre caracterizando aqui o papel 
da intuição. 
No modelo intuitivo, o tomador de decisão toma uma decisão considerando sua percepção, experiência, 
informações e alternativas limitadas. Talvez a maneira menos racional de tomar decisões seja confiar na intuição. 
A tomada de decisão intuitiva é um processo cognitivo, inconsciente e apoiado nas experiências vividas. {ROBBINS, 
JUDGE & SOBRAL, 2010, p. 170) 
Apesar de a intuição não ser racional, isso não significa que seja errada, nem que funcione necessariamente como 
uma alternativa ao método racional. Na verdade, eles podem ser complementares. Mas intuição não é superstição 
nem produto de um sexto sentido mágico ou paranormal. Segundo Robbins, Judge & Sobral (2010), a intuição é 
uma forma altamente complexa e desenvolvida de raciocínio, baseada em anos de experiências e aprendizado. 
No passado a maior parte dos tomadores de decisão utilizavam de alguma forma a intuição na tomada de decisão, porém 
de forma irracional e, portanto, ineficaz no alcance dos resultados. No mundo corporativo atual, caracterizado pelo 
dinamismo e pelas mudanças constantes, a utilização da intuição já é reconhecida como uma forma eficaz de tomada de 
decisão. 
Assim o mais indicado utilizar a racionalidade com a intuição, complementando com evidências, informações, opiniões para 
obter resultados satisfatórios para as organizações. 
Já decidir de forma intuitiva é algo baseado em nossa história de vida e experiencias. Assim, haveriam quatro estilos 
decisórios: 
1. Diretivo: busca a racionalidade e orientação lógica através de modelos tradicionais e vigentes; 
2. Analítico: que é mais tolerante em relação à considerar mais alternativas para a decisão; 
3. Conceitual: que possui visão sistêmica e considera elementos racionais e intuitivos em sua análise; 
4. Comportamental: que toma as pessoas como o foco central nas suas decisões evitando dissensos e discórdias 
geradas por elas. 
Não existe um modelo que seja o ideal e tampouco estilo único, os decisores possuem características mais marcantes, mas 
também tendem a transitar entre eles conforme a situação. 
No caso da intuição, segundo Robbins, Judge & Sobral (2010) existem elementos que conduzem mais para esta 
abordagem que são: o nível de incerteza,a ausência de decisões anteriores como referência, a falta de 
previsibilidade científica, a limitação, inexatidão e utilidade das informações, a dificuldade na escolha da melhor 
alternativa dentre tantas ótimas possibilidades e, por fim, a limitação de tempo que impõe pressão ao decisor, 
possibilitando e desenvolvendo a cognição decisória. 
Cognição é o ato humano de conhecer. Na Psicologia, é definida como o processamento de sensações no sentido 
de percebê-las, transformá-las, armazená-las e usá-las" {NEISSER, 2014). 
A cognição é desenvolvida por: a) sensação: forma com a qual o corpo humano detecta os estímulos que recebe; 
b) atenção: consiste na seleção dos estímulos que são apresentados ao corpo humano, em geral, aqueles que 
não são rotineiros e repetitivos; c) percepção: é a maneira concreta e presente pela qual os estímulos recebidos 
se tornam conscientes pelo corpo humano; d) memória: é o processo que permite o registro temporal dos 
eventos na mente humana; e) linguagem: é o sistema comunicacional do corpo humano, compostos por todos os 
elementos {fala, escrita, gestos) que nos permitem interagir com o outro e, assim, desenvolver o pensamento; f) 
pensamento: é a cognição propriamente dita, ou seja, aquilo que nos permite articular as informações e 
raciocinar sobre elas. 
 
A partir do desempenho destes processos básicos é que a decisão se origina. E é o sistema cognitivo que articula 
todos estes processos, considerado corno o nosso "computador" interno, ou seja, o responsável por utilizar todos 
os processos básicos que relatamos acima para transformá-los em uma decisão. 
A diferença é que diferente das máquinas o "computador humano" tem uma capacidade de processamento 
ilimitada e imprevisível. Nesse contexto, os aspectos cognitivos vem sendo cada vez mais considerados na 
tornada de decisão nas organizações. E isso se deve ao reconhecimento de que, por mais desejável que seja, a 
racionalidade não impera na tomada de decisão. E tampouco podem ser descartados elementos como 
experiência, expertise dos decisores uma vez que todos estes constituem fontes de informação. 
Modelo Carnegie 
O Modelo Carnegie também é conhecido como Modelo da Racionalidade Limitada, pois trata a impossibilidade 
de o tomador de decisão possuir acesso a todas as possibilidades de alternativas e informações necessárias, ou 
seja, as informações, bem como as alternativas, estão disponibilizadas de maneira limitada. 
Nessa perspectiva, as informações, bem como as alternativas, estão disponibilizadas de maneira limitada, sendo 
que as soluções são escolhidas por meio do processo de estabelecimento de regras, conforme os interesses e 
objetivos dos envolvidos nesse processo. 
Assim, a escolha da decisão se faz a partir da opção considerada satisfatória para a organização, baseada na 
racionalidade limitada implica na extração dos aspectos essenciais dos problemas, permitindo construir 
alternativas viáveis para solucionar problemas. 
Nesse modelo, apesar do tomador de decisão desejar agir com racionalidade nas organizações, suas ações são 
limitadas pela quantidade reduzida de informações necessárias para o processo decisório. No entanto, com o 
avanço da tecnologia da informação evidenciou que o homem precisa de equipamentos auxiliares para processar 
a informação de forma mais eficiente. 
Esse modelo é caracterizado por alguns aspectos, tais como: a) impossibilidade para acessar todas as informações 
referentes à decisão; b) impossibilidade na análise de todas as alternativas; c) cada decisor possui um nível distinto 
de racionalidade; d) limitação na informação; e) preferências distintas dos indivíduos; f) afetividade, poder e 
elementos culturais; g) tendência pela busca para redução da incerteza; h) ineficiências e a solução parcial; i) busca 
pela solução mais simples; j) aprendizado conforme as experiências de decisão vivenciadas. 
É possível notar que existe um elo entre o modelo da racionalidade absoluta e o Modelo de Carnegie, pois ainda 
conserva parcialmente a racionalidade quando se verifica as etapas do processo decisório. É importante notar que 
o modelo de Carnegie, por se basear em análises sobre o comportamento organizacional, assume a influência dos 
interesses e preferencias dos decisores no processo decisório. 
Agora se coloque em nosso cenário de incêndio, você é o comandante. imagine ter que tomar uma decisão 
naquele momento e, para isso, ser necessário coletar todas as informações necessárias? Já pensou quanto tempo 
isso levaria? Será que você tem esse tempo para uma decisão? Será que as pessoas envolvidas no incêndio ficariam 
tranquilamente aguardando que você fizesse isso? Quais seriam as consequências dessa ação em busca de TODAS 
as informações? 
Então, não podemos esquecer que as organizações estão inseridas em um ambiente volátil e em constante 
transformação, exigindo dos tomadores de decisão a capacidade de flexibilidade e agilidade para que haja uma 
resposta rápida. 
Além disso, o tomador de decisão é um ser humano e devido esse fato possui uma limitação quanto a racionalidade 
e a capacidade para formular e solucionar problemas complexos. 
Modelo Incremental 
O modelo incremental também é conhecido por Método das Comparações Sucessivas Limitadas, pois a palavra-
chave para o modelo de decisão incremental é "restrição". O Modelo Incremental trata as impossibilidades do 
racionalismo e a necessidade de focar nas informações. Nesse modelo, não existe apenas uma decisão correta, 
mas uma série de tentativas selecionadas por análises e avaliações, em que as ações são tratadas de maneira 
flexível, até atingir o resultado esperado. 
Existe um reconhecimento de que as limitações existem e que nem todas as possibilidades e possíveis 
consequências precisam ser consideradas ou previstas na tomada de decisão. 
 
Assim, há um procedimento de exclusão de determinadas situações, nesse modelo não se busca uma decisão 
"ótima", mas uma decisão "possível". Para que isso ocorra assume-se que o ambiente de tomada de decisão não 
é tão claro ou estático como prevê o modelo racional. 
Pelo contrário, o tomador de decisão está envolto por diversas situações que restringem ainda mais o atingimento 
da racionalidade absoluta. Então, toma-se a decisão possível e viável naquele momento. 
Nesse modelo a decisão é tomada levando em consideração o nível de concordância ou discordância entre os envolvidos, 
então, focando em um resultado satisfatório, mais do que atingir situações ideais, tendo como premissa a possibilidade de 
revisão contínua das ações tomadas. 
 
 
Durante esse processo, a ação e os objetivos organizacionais podem mudar, todavia, essas mudanças, serão efetuadas de 
maneira que a ação corretiva possa ser tomada, no momento da percepção do erro. 
O processo decisório nesse modelo não elimina o conflito do processo decisório, pois a organização está inserida em um 
ambiente complexo repleto de pessoas que pensam e percebem o mundo de maneira diferente, dessa forma o tomador de 
decisão precisará ser capaz de gerenciar os diferentes pontos de vista e alternativas e chegar a um resultado final. 
O modelo incremental possui como pontos negativos: a) o incrementalismo pois desvaloriza as decisões fundamentais e 
supervaloriza as decisões incrementais; b) as decisões incrementais surgem independente do consenso entre todos os 
envolvidos no processo decisório; c) tendência que as decisões favoreçam determinados interesses dominantes; d) decisões 
incrementais podem não ser suficientes para avanços e com o passar do tempo, pode levar a empresa ao retrocesso; e) 
exclusão deliberada de alternativas que podem eliminar opções que sejam melhores em favorecimento daquilo que a curto 
prazo pode oferecer respostas" satisfatórias•. 
Nesse modelo o ideal seria combinar a busca pelas possibilidades e alternativas do modelo racional com o foco na análise de 
pequenos elementos do modelo incremental. 
Modelo Desestruturado 
O Modelo Desestruturado é formadopelas decisões não programadas de decisões estratégicas desestruturadas. Esse 
modelo, ocorre quando o tomador de decisão possui pouco conhecimento do problema, das alternativas e das possíveis 
soluções. 
 
Messe modelo, o processo decisório pode ser descrito como dinâmico em que o nível de incerteza é alto. O processo decisório 
não é linear e desenvolve-se de forma desestruturada e não previsível, sendo que ao se deparar com quaisquer dificuldades, 
as organizações reavaliam as alternativas, voltando atrás até que seja possível tomar a decisão final. 
Messe modelo de decisão surge as rotinas de apoio ao processo decisório: rotina de controle, condução de processo; rotina 
de comunicação, que fornece informações e elabora relatórios; e rotina de políticas, que permite a o tomador de decisão 
procurar uma solução própria em um ambiente cheio de influências. 
O processo decisório inicia com start advindo do ambiente interno ou externo da organização; e finaliza com a forma de 
utilização do recurso que será utilizado para responder ao estímulo recebido. Messe contexto, existem três tipos de decisão 
que podem ocorrer: i) estímulo: são as decisões oportunistas ou como resposta a uma pressão recebida; ii) soluções: são as 
decisões motivas por crises; e iii) processo: são as decisões que ocorrem de forma complexa. 
O modelo Desestruturado é composto por três fases que são: a) Identificação: refere-se ao reconhecimento de 
oportunidades, problemas e crises, ou seja, dos estímulos; b) Desenvolvimento: consiste em analisar e propor alternativas 
para responder ao estímulo; c) Seleção: é a escolha sobre as alternativas propostas, ou seja, qual é o curso de ação ou 
comportamento a dotado para reagir ao estímulo identificado. 
E como fases possuem: a) Interrupções: que são as intervenções ocorridas ao longo do processo decisório, paralisando-o 
temporariamente e que podem surgir de fontes internos ou externas à organização; b) Adiantamento: consiste na protelação 
dos prazos fazendo com que o tempo demandado para o processo decisório seja maior; c) Feedback: é a resposta a uma 
determinado sub processo desencadeado, ou seja, a percepção acerca do resultado obtido mediante uma ação realizada; d) 
Ciclos de compreensão: necessários para lidar com questões complexas; e) Ciclos de fracasso: ocorrem quando não se 
consegue chegar a uma decisão 
Contudo, nesse modelo para que estas fases e etapas se desenvolvam, rotinas devem ser executadas: a) Rotinas de controle: 
são as rotinas que identificam os limites do processo decisório; b) Rotinas de comunicação: são as rotinas que obtêm e 
disseminam as informações necessárias ao processo decisório; c) Rotinas políticas: envolvem barganha, persuasão e 
cooptação. 
Modelo Político 
Esse modelo contempla que o processo decisório é resultante de negociações entre indivíduos e grupos distintos, ou seja, 
possui a premissa de que as pessoas, além de serem naturalmente diferentes, desempenham papéis e possuem preferências 
e interesses de acordo com os departamentos e setores organizacionais que elas representam. 
O Modelo político possui o conflito na tomada de decisões, pois cada indivíduo tende a querer que sua ideia seja a adotada 
quando d o momento da escolha das alternativas possíveis para resolução de um problema, ou seja, são aqueles sujeitos que 
detêm o poder e que possuem algum tipo de interesse e cujas ações exercem influência sobre o processo decisório. Para 
ficar claro a questão do "Poder" Dubrin (2006, p. 302) define: 
"Poder é o potencial, ou a habilidade, de influenciar decisões e centro lar recursos” 
A palavra poder, centraliza-se na habilidade de uma pessoa superar as resistências para alcançar um resultado. Na qualidade 
de política, é entendido como a forma de influenciar pessoas para se chegar ao resultado. Ainda segundo Dubrin (2006) o 
poder apresenta-se de várias formas: 
 
1. poder socializado: é quando alguém busca o reconhecimento dos seus superiores para alcançar determinada posição 
organizacional; 
2. poder personalizado: quando alguém se utiliza da posição que ocupa para administrar situações no intuito de obter 
vantagens pessoais; 
3. poder legítimo: refere-se ao exercício do poder nas organizações, dentro das alçadas que são concedidas para cada cargo; 
4. poder coercitivo: é o exercício do poder por meio da autoridade utilizando a força, ameaças ou punições; 
5. poder de recompensa: geralmente realizado pelo superior hierárquico na organização, com promessa de prêmios, 
remuneração e/ou promoção de cargo; 
6.poder de especialização: exercido por alguém que detém conhecimento específico do assunto; 
7. poder de referência: trata-se do poder exercido por alguém de sucesso na sua área de atuação. 
 
Cabe ressaltar que essas pessoas possuem autoridade para opinar e produzir impacto sobre a decisão final. Dessa forma, 
esse modelo, possui, escolhas menos racionais, dependendo do nível organizacional ocupado pelos integrantes da decisão e 
o peso de seu poder em relação à decisão final. 
Essa forma de decisão dificulta a distinção entre quais informações são importantes e quais não são, tendo em vista os 
interesses e as divergências de objetivos, recursos e controle de informações. 
Modelo Decisão por Omissão 
Em todos os modelos anteriores vimos e abordamos a capacidade de identificar problemas e desenvolver soluções para as 
organizações. Mas e se o raciocínio fosse inverso? Se o tomador de decisão iniciar suas ações pelas soluções para depois 
identificar os problemas? 
No modelo de decisão por omissão, essa é a principal característica, então inicialmente fórmula decisões de forma 
desestruturada como se fosse uma lata de lixo. Parece um pouco confuso, mas a ideia principal é formular e analisar 
alternativas antes dos problemas atuando preventivamente às situações que podem ocorrer. Esse modelo é aplicado em 
organizações cujos contextos são ambíguos e complexos e permitem várias interpretações de um problema, contrariando a 
racionalidade "tradicional". 
 
A denominação "lata de lixo” da analogia ao que se faz com aquilo que precisa ser descartado: problemas e soluções são 
"jogados• em um mesmo recipiente e a conjunção de ambos forma o conjunto analítico que compõe o processo decisório. 
O M odeio é composto por: a) preferências problemáticas: quando as preferências do decisor são pouco claras e consistentes 
bem como incoerentes com objetivos e consequências; b) subidentificação de resultados e processos necessários para 
obtenção dos mesmos. 
A tomada de decisão no modelo da omissão pode ocorrer: i) por resolução (a solução da situação-problema ocorre mediante 
análise e reflexão); ii) por inadvertência (a solução é dada de forma rápida, sem profundas reflexões sobre o problema); iii) 
por fuga (não há uma decisão sendo tomada). 
Este modelo desestruturado para o processo decisório estimula a criatividade, contribuindo positivamente para a geração 
de novos negócios e oportunidades. 
 
 
Modelo de Decisão Compartilhada 
Nesse Modelo as decisões são tomadas de forma compartilhada por todos os envolvidos, assim o processo decisório também 
acompanha esta nova fase nas organizações enfatizando os benefícios da tomada de decisão compartilhada. É necessário no 
modelo compreender os itens da estrutura: a) os papéis (os comportamentos esperados das pessoas dentro da equipe); b) 
as normas (regras ou padrões aceitáveis de comportamento); c) o status (posição social ocupada dentro da equipe); d) o 
tamanho (número de integrantes da equipe); e e) a coesão (o quanto os membros da equipe desejam permanecer juntos). 
Em comparação com os modelos anteriores e decisões individuais, não podemos dizer que as decisões compartilhadas são 
as melhores, mas possui como pontos positivos: 
a) ter mais informações sobre o problema; b) desenvolvem alternativas em maior quantidade e em maior variedade; c) 
facilitam a aceitação das decisões tomadas; d) aumentam o comprometimento da equipe; e) tomam decisõesde melhor 
qualidade. 
Mas também pode-se apontar como ponto negativo o tempo maior para as decisões pelo fato deter muito mais pessoas 
discutindo, e querendo colocar seus pontos de vista e contribuir. 
Vamos retornar ao nosso cenário: Visualize o prédio em chamas e há uma criança lá dentro. Chegam os bombeiros no local 
e a equipe se reúne para identificar o problema, definir e classificar critérios, desenvolver e avaliar alternativas para enfim, 
escolher a melhor forma de salvar a criança. Neste caso, este processo existe, mas é feito de forma tão rápida que nem 
percebemos até pela experiência dos profissionais envolvidos. Mas e se a equipe não fosse tão competente? 
Então, existem situações organizacionais nas quais a decisão é construída com a diversidade de pessoas em uma equipe, 
naturalmente conflitos se estabeleceram no processo decisório. Desta forma, vejamos alguns modelos de decisão 
compartilhada: 
1. Consensus Buildin: construção do consenso das discussões no direito e na política como forma de facilitar e mediar 
conflitos. Neste método, reúnem-se as pessoas para apresentar o problema e solicitar que sejam apresentadas informações 
e alternativas para solucioná-lo. As alternativas são avaliadas buscando tomar uma decisão que seja consensual entre a 
equipe, ou seja, uma decisão aceita por todos. 
2. Multi Voting: utilizado quando a obtenção do consenso não é tão fácil de se obter. Ele consiste na escolha democrática de 
uma solução pela equipe: com a contribuição de todos, é feita uma lista de alternativas. Desta lista, é escolhida a decisão 
mediante votos dados pelos integrantes da equipe: a decisão escolhida é a que tem a maioria dos votos. 
3. Compromisse Programming: utilizado quando a solução ótima dificilmente será obtida. Desta forma, elencam-se as 
alternativas e identifica-se aquela considerada ideal, mas que pelo contexto não será possível de se realizar. Nesse modelo 
começam a analisar outras alternativas para identificar àquela que está mais próxima da solução ideal. Esta identificação é 
feita com base no estabelecimento de um critério para a proximidade (a que mais se aproxima em relação à custo, ou ao 
tempo, etc). 
Trata-se de uma técnica que também privilegia a discussão e o desenvolvimento de novas e criativas alternativas dada a 
restrição no alcance daquilo que foi inicialmente idealizado. Contudo também pode provocar a competição na medida em 
que podem se impor os papéis de adversários. 
4. Majority voting: Trata-se do modelo de voto majoritário muito conhecido em sistemas eleitorais (afinal, a eleição de 
governantes é um processo de decisão compartilhada) em democracias. Neste método, impera a posição da maioria dos 
integrantes da equipe. 
 
A importância do Processo Decisório 
 
O ambiente organizacional é imprevisível, instável e volátil, tornando a tarefa de tomar decisão cada vez mais complexa, o 
que aumenta as chances de insucesso das decisões e, consequentemente, resultados não atingidos. Por isso. uma das missões 
mais desafiadoras para quem vai tomar uma decisão é a análise das alternativas e seus impactos nas organizações. 
Os tomadores de decisão, nesse ambiente complexo, imprevisível e instável precisam lidar com decisões baseadas tão 
somente em sua intuição e experiência, sem utilização de métodos ou técnicas racionais. Essas pessoas se veem obrigados a 
tomar decisões, não só em maior número, mas de forma cada vez mais rápida, então observa-se alguns perfis que atuam 
nesse âmbito da decisão: a) o decisor, que possui a capacidade de influenciar o processo decisório, conforme o juízo de valor; 
b) O facilitador, que tem a função de fornecer dados e informações necessárias para o decisor. 
A organização propicia um ambiente no qual o processo decisório é constante e. muitas pessoas apresentam grande 
dificuldade para tomar decisões e outras não conseguem fazê-lo de modo algum pelo fato de ter que optar por uma 
alternativa e renunciar às outras, gerando ao tomador de decisão um sentimento de perda, mesmo quando a decisão é eficaz. 
Essa análise. como visto nos tópicos acima, é realizada sob diversas óticas e condições, sendo presente na maioria das vezes, 
as incertezas que são relacionadas aos resultados. 
A incerteza, situação que. muitas vezes, configura-se por não existirem informações suficientes e claras para os tomadores 
de decisão, inviabiliza a clareza das alternativas ou os seus riscos, tornando a condição mais difícil para tomada de decisão. 
Como visto anteriormente. nem sempre os gestores conseguem as informações necessárias e corretas para a tomada de 
decisão. isso configura-se os principais cenários da tomada de decisão: Incerteza. risco e certeza. 
Então. quando sabemos qual o problema e temos em mãos o número de informações necessárias para decisão e. portanto. 
possíveis de serem analisadas. as alternativas se tornam mais precisas, proporcionando ao tomador de decisão maiores 
chances de acertar na escolha. Para identificação do problema torna-se necessário conhecer o mercado. ou seja. seus 
concorrentes. a inserção da empresa no nicho de mercado. seus fornecedores. clientes, pontos fortes e fracos da 
organização. Dessa forma. Chiavenato (2003, p.177). as decisões podem ser tomadas dentro de três condições: 
1.Incerteza: nessa situação o tomador de decisão tem pouco ou nenhum conhecimento e/ou informação para escolha de 
alternativas; 
2.Risco: o tomador de decisão tem informação suficiente para mensurar os aspectos relacionados aos pontos de cada 
alternativa. nas situações de decisão sob risco. 
3.Certeza: nas situações sob certeza. o tomador de decisão tem completo conhecimento das consequências e/ou resultados 
das várias alternativas para resolver o problema. nesse caso é possível escolher a melhor opção dentre as alternativas 
disponibilizadas. 
Você percebe que o processo decisório é um assunto que precisa ser desenvolvido e trabalhado nas organizações? Pois. 
somente com todas essas etapas. elementos e considerações sobre aspectos que envolvem a tomada de decisão terão maior 
probabilidade de serem acertadas e. portanto. resolver o problema ou aproveitar a oportunidade para obtenção dos 
resultados em uma organização. 
Então. até que ponto temos certeza daquilo que ocorre em nossa volta? Difícil dizer porque com o passar do tempo. o que 
parece é que as mudanças se tornam cada vez mais frequentes e a certeza é um estado transitório. 
Por outro lado, o que também pode ocorrer é que nossa percepção sobre a certeza tenha sido influenciada pelo acontece 
no mundo todo devido à globalização e que chega até nós cada vez mais rápido pelos instrumentos da tecnologia. 
Mas de um jeito ou de outro, o que se percebe é que a questão da certeza - ou incerteza - se coloca na medida daquilo que 
sabemos ou não de um evento. E é sobre isso que abordaremos neste tópico: o ambiente da tomada de decisão em relação 
ao conhecimento dos problemas. 
Observamos que cada vez mais as decisões tomadas sob certeza vão diminuindo pois temos a sensação de que o 
conhecimento 
pleno não é alcançado devido à multiplicidade de possibilidades que surgem o tempo todo. De outra forma, mesmo nas 
citações sob risco, a incerteza também está presente uma vez que trata-se da avaliação de probabilidades que, por sua vez, 
denota as possibilidades de ocorrência - não há nada de determinístico nisso. 
Mas além da possibilidade de ocorrência de um problema, a incerteza também está presente nos resultados das ações 
escolhidas. Em que medida há garantia do retorno de certas ações? Onde as perdas podem ocorrer? Quais perdas podem 
ocorrer? Quais são os níveis de incerteza? 
Assim, a primeira definição de incerteza vem da natureza de risco, que é algo mensurável, ou seja, pode ser medida; e a 
incerteza é algo imensurável pois os não podem ser quantificados 
No ambiente corporativo existe uma busca para diminuir a incerteza p no processo decisório, por meio do desenvolvimento 
de competências profissionais, possibilitandoa aquisição de conhecimentos; estimulando a utilização dos conhecimentos 
adquiridos e estimulando atitudes positivas e proativas diante os problemas. 
Na medida em que as competências profissionais e organizacionais passam a existir, a empresa se prepara para reagir às 
incertezas e a surpresa inerente a elas diminui com o tempo. 
Então, na medida em que não se pode evitar aquilo que é desconhecido, cabe ao decisor preparar-se para diminuir sua zona 
de desconhecimento sobre questões internas da empresa e sobre seu mercado de atuação. Isso minimiza as incertezas, faz 
com que seus impactos sejam menores e que se crie uma cultura de respostas rápidas problemas repentinos. 
As ações, a partir da tomada de decisão também podem ser classificadas como comunicativa, estratégica e lúdica, podendo 
ocorrer também em conjunto ou de forma combinada. A ação comunicativa é àquela que transmite na prática as suas 
intenções. A estratégica é àquela que nem sempre é claramente transmitida, ou seja, ela proporciona que outras ações sejam 
implementadas. E a ação lúdica é a tomada de decisão, cuja ação proporciona a satisfação de necessidade subjetiva, ou 
produz a sensação de prazer, trata-se, portanto, de uma decisão que não envolve necessariamente procedimentos concretos 
ou materiais. 
No caso da combinação entre as ações, constitui-se no conjunto das ações anteriores descritas, carregando maior ou menor 
intensidade de cada uma delas. É fundamental essa compreensão para que seja entendido que, a cada decisão, os tomadores 
são incumbidos de comunicar o que efetivamente foi decidido sendo que em cada organização, existe uma estrutura 
organizacional, cultura, estratégia e objetivos que irão identificar quais são as melhores práticas no que diz respeito à tomada 
de decisão: individual ou coletiva, as condições do ambiente (certeza, risco ou incerteza) e os aspectos dos tomadores de 
decisões na organização, sendo efetivamente, para o alcance dos resultados organizacionais esperados. 
 
 
MAPA CONCEITUAL 
 
	Classificação das Decisões
	Modelo Racional e Intuitivo
	Modelo Carnegie
	Modelo Incremental
	Modelo Desestruturado
	Modelo Político
	Modelo Decisão por Omissão
	Modelo de Decisão Compartilhada
	A importância do Processo Decisório
	MAPA CONCEITUAL

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