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Gestão de Projetos aplicados ao filme Voo da Fenix

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O filme todo é um exemplo de gestão de projetos com seus elementos e começa com um projeto malsucedido, devido a análise de custo benefício da empresa, a qual definiu que não era viável manter aberta a estação de exploração de petróleo. O cenário e as estratégias definidas em certo ponto não geram mais os resultados esperados e, partindo disso, se faz necessário alterar a estratégia. Também temos um diferenciado grupo de pessoas com competências, habilidades, trajetórias e histórias diferentes e que trabalha muito bem entre si, e num dado momento se vê forçado a trabalhar em outro processo ou projeto. Nisso em si, já vemos a realidade de muitas pessoas e empresas.
Tanto na vida real quanto no filme, muitas vezes os projetos não agradam a todos os seus integrantes. No filme, pode-se comparar o objetivo de chegar em casa com os objetivos de uma empresa, para o qual se faz necessários implementar projetos para o seu atingimento: no caso, o avião. Um projeto tem que ter um início, um desenvolvimento e um fim, no qual se terá uma entrega, seja ela um produto, um serviço ou um atingimento e , assim como já citado pelos colegas e pelo guia PMBOK (PMBOK, 2017), o ciclo de vida de um projeto é composto por iniciação, planejamento, implementação e encerramento e estes estão dispostos no filme em várias etapas. 
Quando a viagem se inicia e já vemos falhas no processo de planejamento, durante a avaliação de risco da tempestade, assim como as falhas quando o projeto não dá certo da primeira vez, com a queda do avião, ou seja, mesmo seguindo-se um roteiro de verificações que o copiloto fazia em todas as outras viagens não foi suficiente para garantir o sucesso. Isso nos mostra que independente das qualificações e da experiência que se tenha, cada projeto é novo e, receitas prontas nem sempre funcionam. O reinício do projeto se dá após a decepção inicial que se abateu na equipe após a falha, quando o gestor do projeto inicial, o capitão Frank, decide refazer o avião.
Na primeira parte, não houve o planejamento completo, já no reinício do projeto, vê-se o levantamento dos suprimentos, das condições do avião, no projeto do novo avião desenvolvido por Elliot. O plano traçado tem percalços e problemas durante toda a sua execução com a perda de parte de combustível, com a perda de água, com o aparecimento dos saqueadores, com a perda dos participantes, com a tempestade com raios, com a perda de foco e com a falta de liderança do capitão Frank. Todas em situações análogas as que se propõem em grupos de trabalho em empresas, as quais requerem a reavaliação do cenário e adaptação rápida, inclusive com a mudança da gestão do projeto como se deu no filme, para que o projeto tenha continuidade (KERZNER, 2011).
Por fim, como implementação, vê-se que muitas vezes, o resultado não surge nas primeiras vezes, e muitas vezes são necessários ajustes, como se dá na tempestade de areia após o avião pronto, nas tentativas de partida do avião. E na finalização, mesmo com o avião funcionando tiveram problemas, como se deu com a perseguição final. O que nos mostra que não se pode perder o foco na realização do projeto, no objetivo final, nem se pode descuidar do cenário que envolve o projeto/grupo/empresa.
KERZNER, Harold. Gerenciamento de Projetos: uma Abordagem Sistêmica Para Planejamento, Programação e Controle. 10. ed. São Paulo: Blucher, 2011. E-book.
PMBOK. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 6. ed. Chicago, IL: Project Management Institute, 2017. E-book. Disponível em: http://www.pmi.org

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