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APOSTILA DE ORTODONTIA 2021/2 I) Período pré-natal · Ontogênese: origem do desenvolvimento de um organismo · Calcificação II) Período pós-natal · Período pré-dental · Dentição decídua · Dentição mista · Dentição permanente Por que estudar a dentição decídua? Reconhecer o arranjo normal dos dentes e estruturas associadas do aparelho mastigatório durante a infância é muito importante, pois muitas maloclusões têm início no período da dentição decídua, podendo perpetuar-se na dentição permanente com maior severidade se não tratadas precocemente. O conhecimento dos aspectos normais desta etapa da vida da criança é necessário para o correto diagnóstico dos desvios de normalidade e instituir tratamentos preventivos. Orientar os pais ou responsáveis alertar indicar tratamento adequado “... o desenvolvimento da oclusão humana inicia-se a partir da 6° semana de vida intrauterina, compreendendo um longo período de tempo de eventos maturacionais contínuos até aproximadamente os 20 anos de idade.” “... a oclusão dentária está em constante mudança, especialmente, durante a infância.” Criança que tem mordida aberta os dedos provavelmente tem calo nos dedos (se chupa dedo). Pode ser também o uso da chupeta. Nem sempre esta relacionada ao hábito, pode estar relacionada a genética. Dentição decídua · Dentes decíduas = dentes de leite = dentes temporários = dentes temporários = primeira dentição · São os primeiros dentes a irromperam na cavidade bucal · Inicio da dentição decídua 6ºsemana de vida intrauterina · Final da dentição decídua: erupção do 1°molar permanente Apresentar características especificas em relação à dentição permanente: · Anatomia mais simples · Cor mais branca · Tamanho menores · Número de dentes 20 elementos · Grau de mineralização menos mineralizados · Tempo de permanência na boca menor Biogênese da dentição decídua 1. Período pré-natal · Desenvolvimento embriogênico dos germes dentários decíduos. · Odontogênese · Inicio 37° dia de vida intra-uterina - Fase de iniciação e proliferação · Fase de botão (ou broto) · Fase de capuz (ou casquete) - Fase de histo e morfodiferenciação · Fase de câmpanula (ou sino) · Fase de coroa · Fase de raiz - Fase de calcificação Fase de iniciação e proliferação · 5°/6° semana de vida intra-uterina do embrião · Proliferação do epitélio oral primitivo, invadindo o ectomesenquima subjacente (células oriundas da crista neural) · Formação da banda epitelial primária (no embrião corresponderá, em sua posição, aos futuros arcos dentários), originando: Banda epitelial primária se divide em: · Lâmina vestibular: origem ao fundo de saco de sulco vestibular · Lâmina dentinária: 20 tumefações – origem aos germes dentários – 6°/7° semana de VIU Fase de iniciação e proliferação Deficiência na iniciação e na proliferação: · Falha no processo que origina a lâmina dental e brotos dentais · Deficiência na multiplicação celular que promove o desenvolvimento dos brotos · Proliferação excessiva · Hiperatividade da lâmina dental · Hereditariedade · Enfermidades sistêmicas Fase calcificação final da odontogênese · Finalizado com a deposição da dentina radicular e fechamento do ápice dental · Maior mineralização da coroa e raiz · Incisivos centrais – 14° semana VIU · Primeiros molares – 15,5° semana de VIU · Incisivos laterais – 16° semana de VIU · Caninos – 17° semana de VIU · Segundos molares – 18°/19° semana de VIU Período pós-natal · Período pré-dental (ou o período dos roletes gengivais) · Erupção dos dentes decíduos · Características da dentição decídua Período dos rodetes gengivais · Início: nascimento · Término: com erupção do 1°dente decíduo (+/- 6 meses de idade) · Pregas e saliências na região vestibular (abaulamentos gengivais) · Espessamentos da mucosa gengival firmemente aderidos, recobrindo os processos alveolares · Inserção baixa do freio labial, e conforme os incisivos erupcionam, toma uma posição mais alta. Período dos rodetes gengivais · Mucosa gengival rosada · Ausência de osso recobrindo a coroa dos dentes decíduos · Abaulamentos gengivais · Inserção do freio labial na crista do rebordo alveolar (inserção baixa) Período pré-dental · Maxilares subdesenvolvidos · Perfil facial convexo · Mandíbula retrognata, possibilita a amamentação e o nascimento · Condição fisiológica normal · Auxilia no parto · A amamentação estimula e auxilia o desenvolvimento mandibular Forma dos arcos Arco superior maxila · Ampla forma de ferradura/arredondada · Abóbada pouco profunda Arco inferior: · Forma de U Relação sagital dos arcos · Rolete gengival inferior retruido/distal ao superior 5 a 6 mm no sentido ântero-posterior. Relação vertical dos arcos · Os roletes gengivais tocam-se apenas na região posterior, não apresentando contato na região anterior. · Espaço mesial anterior Postura neonatal da língua · Em repouso, a língua interpõe-se entre os roletes gengivais Deglutição infantil ou visceral · Contração ativa do lábio · Ponta da língua em contato com o lábio inferior Articulação Têmporo-Mandibular (ATM) · Pouco desenvolvida · Côndilo da mandíbula achatado · Eminência articular com pouca elevação · Fossa glenóide quase plana, com o nascimento dos dentes e os contatos a ATM vai tomando uma forma ogival Dentes precocemente irrompidos · Dentes natais: presentes ao nascimento · Dentes neonatais: erupcionados durante o primeiro mês de vida · Dentes pré-erupcionados: erupção durante o 2° e o 3° mês de vida. · 95% dos casos já são dentes da série normal da dentição · 85% são os incisivos inferiores · Etiologia: desconhecida · Pode causar lesões na mãe durante a amamentação, e nos tecidos bucais do bebê. Ulcera de riga-fede · Se for da série normal: desgastes dentários · Se for dente supranumerário: exodontia · Se houver pouca implantação pode haver risco de aspiração Amamentação - Funções variadas para o bebê: · Nutrição · Resistência imunológica · Sucção · Estimula desenvolvimento muscular e ósseo · Livre demanda, não estipulando horários · Laços afetivos com a mãe · Sensação de euforia e amor · Recomendação da OMS: amamentação até os 2 anos de idade Fisiologia da amamentação · Roletes gengivais separados (não se tocam) · Língua agindo como um êmbolo · Lábio inferior em contato com a língua Erupção dos dentes decíduos Erupção: movimento do dente de seu sitio de desenvolvimento no interior da cripta óssea (osso alveolar), em direção ao plano oclusal, até sua posição funcional nas arcadas, mas não antes de se haver iniciado a formação radicular. Irrupção: momento em que os dentes surgem na cavidade bucal Sintomatologia · Manifestação locais e sistêmicas · Sinais e sintomas comuns: · Salivação excessiva · Inflamação gengival local · Úlceras bucais · Erupções cutâneas peribucais · Apatia/irritabilidade · Alterações no sono · Falta de apetite · Alterações gastrointestinais (diarreia) · Aumento da temperatura corporal (febre) · Se necessário, terapêutica para restabelecer o bem estar do bebe Cronologia de erupção dos dentes decíduos · - Refere-se à época do surgimento do dente na cavidade bucal · - Uma diferença em média de 2 meses da normalidade é considerada normal · - Não há diferenças significantes quanto ao sexo Mandíbula · Incisivo central – 8° mês · Incisivo lateral – 13° mês · Canino – 20° mês · Primeiro molar – 16° mês · Segundo molar – 27° mês Maxila · Incisivo central – 10° mês · Incisivo lateral – 11° mês · Canino – 19° mês · Primeiro molar – 16° mês · Segundo molar – 29° mês Cronologia dos dentes decíduos MANDÍBULA em meses MAXILA em meses Incisivo central 8 10 Incisivo lateral 13 11 Canino 20 19 1° molar 16 16 2° molar 27 29 Sequência de erupção dos dentes decíduos · - Refere-se à ordem de surgimento do dente na cavidade bucal · - Maxila: incisivo central, incisivo lateral, 1° molar, canino, 2° molar · - Mandíbula: incisivo central, incisivo lateral, 1° molar, canino, 2° molar · - Dentiçãodecídua está estabelecida com a formação radicular total aos 3 anos Funções dos dentes decíduos · - Mastigação · - Deglutição · - Fonação · - Estética · - Manutenção de espaço · - Desenvolvimento e manutenção do processo alveolar Número e grupos de dentes decíduos Total de 20 dentes: - 10 superiores - 10 inferiores Em cada arco, 3 grupos de dentes: - 4 incisivos - 2 caninos - 4 molares Características da dentição decídua Tamanho · - Menor tamanho que os permanentes Anatomia · - Características anatômicas menos evidentes que a dos permanentes · - Cúspides e vertentes pouco definidas Coloração · - Coloração branco-leitosa (“dentes de leite”) Grau de mineralização · - Menor grau de mineralização – dentes mais susceptíveis ao desgaste Formas do arco · - Ovóide ou semi-circular · - Menos amplo se comparado à Fase pré-dental · - É determinada ainda na vida-intrauterina Inclinações axiais dos dentes decíduos · - Implantação praticamente vertical nos ossos basais – sem inclinação vestíbulo lingual e mésio-distal · - Ângulo inter-incisal elevado Oclusão · - Plano oclusal reto · - Ausência de curva de spee · - Ausência de curva de Wilson Espaços interdentais Espaços primatas · - Diastemas localizados · - São desejáveis para a substituição pelos dentes permanente Espaços fisiológicos - Arcos de Baume: · Tipo I · Tipo II Espaços primatas - Na maxila: estão localizados entre o incisivo lateral e o canino · - 1,8mm (0,9mm em cada hemi-arco superior) - Na mandíbula: estão localizados entre o canino e o 1°molar · - 3,4mm (1,7mm em cada hemi-arco inferior) Tipos de arcos, segundo Baume: - Arco tipo I: · Presença de espaçamentos fisiológicos e espaço primata · 72% arcos superiores · 63% arcos inferiores - Arco tipo II: · Arco sem espaçamentos fisiológicos, com ou sem espaços primatas · 30% arcos superiores · 37% arcos inferiores Arco Tipo I NÃO se transforma em arco Tipo II, nem o inverso ocorre Trespasse horizontal – overjet – sobressaliência · Próximo a zero Trespasse vertical – overbite – sobremordida · Acentuada antes da erupção dos 1° molares · Em topo após erupção dos 1° molares Relação canino · - Caninos superiores estão posicionados distalmente em relação aos caninos inferiores · - Motivo: maior tamanho M-D dos dentes anteriores superiores em relação aos inferiores Plano terminal dos 2° molares decíduos · Faces distais dos 2° molares decíduos atuam como guia de erupção dos 1° molares permanentes · Reto · Mesial · Distal Chave de oclusão · Cúspide MV do 2° molar superior decíduo oclui entre as cúspides mésio e disto-vestibular do 2°molar inferior decíduo. · Favorece o bom posicionamento durante a erupção dos 1° molares permanentes Articulação temporo-mandibular (ATM) · Ao nascimento cavidade articular quase plana, e côndilo com aspecto achatado. Erupção dos incisivos decíduos · Início por volta de 6-7 meses · Estabelecimento guia incisal · Primeiros sinais mastigação · Sobremordida profunda (100%) · Movimento mandibular de abertura e fechamento (“charneira”) · Influência da língua e dos lábios no posicionamento dos incisivos decíduos · Língua restrita no interior da cavidade bucal pelos dentes anteriores · Postura de repouso da língua modificada · Atrás dos incisivos superiores (posição mais posterior/retruida) Erupção dos 1° molares decíduos · Início: por volta de 1 ano de idade · 1° molar inferior: 12 meses · 1° molar superior 14 meses · Inicio da definição da ATM · Movimentos oclusais funcionais · Criança apta a mastigar – modificações na alimentação · 1° levante a mordida (aumenta a DVO) · Sobremordida de topo Erupção dos caninos decíduos · Inicio por volta de 1 ano e 4 meses · Canino superior: 18 meses · Canino inferior: 16 meses · Estabelecimento dos espaços primatas · Movimentos de lateralidade Erupção dos 2° molares decíduos · Inicio: por volta dos 2 anos de idade · 2° molar inferior: 24 meses · 2° molar superior: 30 meses · Dentição decídua completa: 20 dentes · Função mastigatória plena · Relação Plano Terminal dos 2°M decíduas – Guia de erupção para os 1°molares permanentes · Estabilidade oclusal · Overget e overbite normais Esfoliação dos dentes decíduos · Processo de perda fisiológica do dente decíduo – Substituição pelos sucessos permanentes Rizólise É o processo fisiológico de reabsorção radicular dos dentes decíduos, quando se inicia o processo de erupção do dente permanente sucessor, permitindo sua esfoliação. Progride de maneira relativamente uniforme e simétrica à medida que o germe do dente permanente se desloca em sentido oclusal e entra em contato com as raízes do dente decíduo. Com a reabsorção radicular do dente decíduo, ocorre perda de inserção e de ancoragem, culminando com a esfoliação do decíduo, e a erupção do dente permanente. Conclusão · Importância da manutenção dos dentes decíduos · Instruções aos pais ou responsáveis · Possibilidade de tratamentos preventivos · Conhecimento do desenvolvimento normal da dentição decídua permite detectar alterações · Oportunidade de intervenções precoces das maloclusões. Oclusão normal na dentição mista Dentição mista: · Período de transição · Presença simultânea de dentes decíduos e permanentes no arco dentário · Modificações especificas através do desenvolvimento e crescimento · Inicio: erupção do primeiro dente permanente (1°molar permanente) · Término: esfoliação do último dente decíduo Nomeclatura · Dentes sucessores · Dentes adicionais ou complementares Desenvolvimento do dente permanente · Calcificação dos dentes permanentes Em todos os estágios, ocorre antes nas meninas do que nos meninos A diferença entre os sexos é menor em relação ao desenvolvimento ósseo A variabilidade do desenvolvimento dentário é semelhante à da erupção, da maturação sexual e de outros indicadores de crescimento similares Erupção dentária É o processo de desenvolvimento que movimenta um dente desde a sua posição na cripta, através do processo alveolar, emergindo na cavidade bucal até ocluir com seu antagonista. Etapas do processo de erupção 1. Alongamento da raiz do permanente 2. Reabsorção da raiz do decíduo e do osso sobre a coroa do permanente 3. Crescimento em altura do processo alveolar 4. Movimento do dente permanente através do osso Estágios da erupção 1. Pré-euptivo: dente ainda dentro da cripta, na fase de formação da coroa 2. Intra-alveolar: início da formação da raiz, com o inicio dos movimentos eruptivos até o dente perfurar o rebordo alveolar 3. Intrabucal: momento em que o dente irrompe no alvéolo para aparecer na cavidade bucal até que ele entre em oclusão 4. Oclusal: dente em oclusão Fatores determinantes da posição dentária · - Forças musculares · - Componentes anterior de força · - Crescimento Erupção dentária · Coroa completa – 2 a 5 anos · Crista alveolar – 12 a 20 meses · Oclusão – poucos meses · Raiz completa Cronologia de erupção · - Ampla variabilidade no irrompimento intra-bucal · - Os dentes erupcionam com um considerável grau de variação com relação aos padrões da idade cronológica · - Pequenas variações de um dente para seu homólogo do lado oposto são normais · - Inferiores precedem superiores · - Meninas:+/- 5 meses antes dos meninos Maxila · 2° molar antes do canino ou pré-molar · Menor perímetro do arco · Canino irrompe em posição ectópica ou é bloqueada Mandíbula · 2° molar antes do 2° pré molar · Menor perímetro do arco · Pré molares irregulares ou bloqueados Fatores que afetam a erupção - Fatores locais · Distúrbios mecânicos · Anquilose · Lesões periapicais · Densidade óssea · Espessura e quantidade de queratinização da mucosa oral · Perda precoce de dentes decíduos - Fatores gerais · Hereditariedade · Sexo · Nutrição · Fatores sistêmicos · Síndrome da trissomia do 21 · Displasia cleido-craniana · Hipopituitarismo · Hipotireoidismo · Raquitismo · Hipertireodismo Perda precoce de dente decíduo · Antes do estágio 6 de nolla – retardo na erupção · Depoisdo estágio 6 de nolla – acelera a erupção Qual o mecanismo que gera a força de erupção? · Desconhecido Fatores que afetam a erupção · - Alongamento da raiz · - Forças exercidas pelos tecidos vasculares ao redor e abaixo da raiz · - Crescimento do osso alveolar · - Crescimento da dentina · - Crescimento e tração do ligamento periodontal · - Influencias hormonais · - Presença de um folículo dental viável · - Pressão da ação muscular · - Reabsorção da crista alveolar Fases da dentição mista Segundo Van Der Linden · Primeiro período transitório Irrupção dos 1°s molares permanentes Troca dos incisivos · Período inter-transitório Fase do patinho feio · Segundo período transitório · Troca dos caninos · Transição dos dentes posteriores Padrão de erupção dentária dos dentes permanentes · Primeiro período transitório · Irrupção dos 1°s molares permanentes · Caracteriza · 6 anos · 1° dentes permanentes a irromperem · Inferiores precedem superiores · O 2° levante da dimensão vertical · Inicio da formação da curva de Spee e da curva de Wilson e das alterações da ATM. · Guiados pela superfície distal dos 2° molares decíduos · Relação oclusal determinada pelo plano terminal dos 2° molares decíduos. Remodelação óssea Maxila · Crescimento ósseo aposicional da tuberosidade Mandíbula · Absorção na borda anterior do ramo · Crescimento aposicional na borda posterior Incisivos centrais e laterais inferiores · Incisivo central: 6,5 anos · Incisivo lateral: 7 anos · O tamanho dos dentes decíduos · Quantidade de espaços interdentários e o · Tamanho do perímetro anterior do arco · Germe dentário do permanente se desenvolve lingualmente às raízes dos decíduos · Posição eruptiva · Autocorreção – esfoliação dos decíduo, ação da língua Incisivos centrais superiores · 7,5 anos · Guiados pelos incisivos inferiores · Inclinação axial mais vestibular e distal · Diastemas: diminui com a erupção dos incisivos laterais e se fecha quando os caninos buscam seu caminho dentro do arco Incisivos laterais superiores · 8 anos · Erupcionam com inclinação vestibular e distal mais acentuada que os IC · Contato intraósseo com as coroas dos caninos superiores permanentes (estão posicionados mais distais e labiais às raízes dos incisivos laterais) · Erupcionam em forma de leque (Salzmann) · Com a erupção dos caninos os incisivos se alinham Espaço para alinhamento dos incisivos 1. Aumento da largura do arco Depende do crescimento alveolar vertical Superior: cresce divergente Inferior: mais paralelo Superior > Inferior 2. Espaços fisiológicos 3. Inclinação axial vestibular 4. Espaços primatas Padrão de erupção dentária dos dentes permanentes 2. Período Inter-transitório · Fase do “patinho feio” · Fase de estabilidade · Duração: 2 a 4 anos · Caracterização: · Período fisiológico · Inicio: 8 anos · Término: por volta dos 12 anos 1. Inclinação labial exagerada dos incisivos superiores 2. Inclinação axial distal dos incisivos superiores 3. Diastemas entre os incisivos superiores 4. Sobremordida exagerada Autocorreção · Erupção dos caninos permanentes – correção da inclinação axial distal dos IS e dos diastemas interincisais · Função muscular normal – correção da vestibuloversão exagerada dos IS · Erupção dos dentes posteriores – correção da sobremordida exagerada · Segundo período transitório Desenvolvimento favorável da oclusão nesta região: 1. Sequencia favorável de erupção 2. Relação tamanho dentário/espaço disponível satisfatório 3. Obtenção da relação molar normal, com diminuição mínima do espaço disponível para PMs Caninos e pré molares inferiores · Caninos: 9 anos · Mantém o perímetro do arco · Previnem a inclinação dos incisivos para a lingual · 1° pré-molares: 9-10 anos · 2° pré-molares: 12 anos · É desejável que erupcionam antes do 2° molar permanente Superiores · 1° pré-molares: 10 anos · Aproximadamente mesmo tamanho MD de seu predecessor · 2° pré-molares: 11 anos · 2° molar decíduo tem maior tamanho MD que seu sucessor · É favorável que exista excesso de espaço no arco quando o 2°PM irromper · Caninos: 12 anos · É desejável que erupcione antes do segundo molar permanente · Trajeto de erupção difícil e tortuoso · Às vezes erupciona por vestibular · Sua erupção fecha os diastemas entre os incisivos 2° molares permanentes · 12 anos · Inferiores antes dos superiores · É desejável que erupcionem após todos os dentes decíduos esfoliarem · 3° levante de mordida Características da dentição mista · Inclinações axiais dos incisivos · Inclinação vestibular dos incisivos permanentes · O perímetro do arco aumenta e dá origem à espaços adicionais · Formação da curva de Spee · Inclinação mesial dos dentes permanentes · Formação da curva de Wilson · Inclinação vestibular dos molares superiores · Inclinação lingual dos molares inferiores · Alterações da ATM · - Remodelamento da ATM · - Maior no inicio da dentição mista - A profundidade da fossa aumenta · Modificação da anatomia do côndilo, fossa e eminência articular · Sobremordida (=Overbite = trespasse vertical) · - Diminuida na dentição decídua · - Aumenta durante a dentição mista · - Diminui no final da dentição mista · Sobressalencia (=Overjet = trespasse horizontal) · - Mínima na dentição decídua · - Reflete as relações AP das bases ósseas dos arcos superior e inferior · Estabelecimento da chave de oclusão Angle, 1899 A ponta da cúspide MV do 1° molar permanente superior oclui no sulco MV do 1° molar permanente inferior - Classe I de Angle Crescimento mandibular e maxilar · Equilibrado: classe I · Menor crescimento mandibular e/ou menor crescimento maxilar: classe III As relações oclusais são influenciadas diretamente pelo padrão de crescimento esquelético - Leeway Space É a diferença do somatório dos diâmetros mésio-distais dos caninos e molares decíduos em relação ao somatório dos caninos e pré molares permanentes. · Superior: 0,9mm · Inferior: 1,7mm - Arco inferior · Distancia intercaninos aumenta ligeiramente devido a movimentação distal dos caninos para os espaços primatas · Distancia intermolares aumenta devido a verticalização dos primeiros molares - Arco superior · Processos alveolares divergentes · Possibilidade de disjunção da sutura palatina mediana Conclusão É importante compreender as características normais da fase da dentição mista para que se possa discernir entre as alterações fisiológicas características dessa fase e a presença de desvios da normalidade. A relevância da época é ainda maior, pois é nesse período que se propicia a maior parte das intervenções ortodônticas. Análise da dentição mista Fatores a serem considerados · Perímetro do arco · Tamanho de todos os dentes permanentes anteriores aos primeiros molares permanentes · Alterações no perímetro do arco decorrentes do desenvolvimento Modelos de estudo · Avaliação de espaço para definir alguns detalhes do planejamento ortodôntico: · Intervir ortodonticamente ou não · Extrair dentes ou não extrair · Quais dentes deverão ser extraídos Objetivos · Informar se há espaço suficiente para caninos e pré-molares irromperem · Decidir se haverá necessidade de manter ou recuperar espaço para caninos e pré-molares. Modelos de estudo · Visão tridimensional da maloclusão · Observar com maior precisão problemas que dificilmente seriam observados na boca · Avaliação longitudinal da dentição durante o período de crescimento Documentação ortodôntica · Exame clinico · Modelos de estudo · Radiografias: panorâmicas, periapicais, oclusais, mão e punho, cefalométricas lateral e póstero-anterior · Fotografias intra e extra-orais Discrepância do arco dentário · Perímetro do arco: espaço disponível para o alinhamento dos dentes · Volume dental: soma dos diâmetros mésio-distais dos dentes Espaço presente · Mesial do 1°molar permanente de um lado ao 1°molar do lado oposto Métodos · Nance: fio de latão · Moyers: compasso de pontas secas · Tanaka e Johnston: compasso de pontas secas Análise da discrepância do arcodentário Discrepância de modelo (DM): é a diferença entre as medidas do Espaço Presente (EP) e do Espaço Requerido (ER) DM = EP – ER Constatação do espaço que falta ou sobra para o correto alinhamento dos dentes Espaço Requerido · Diâmetro mésio-distal dos incisivos e dos caninos e pré-molares não irrompidos Métodos · Nance: radiografias periapicais · Moyers: modelos e tabela de probabilidades · Análise de Tanaka e Johnston: somatório dos incisivos inferiores Discrepância de modelos · Negativa: espaço requerido maior que o espaço presente, indicando falta de espaço para o alinhamento correto dos dentes permanentes, · Nula: espaço requerido igual ao espaço presente · Positiva: espaço requerido menor que o espaço presente, indicando excesso de espaço para o alinhamento dos dentes permanentes. Método de Moyers Princípio: Correlação de tamanho entre dentes de uma mesma dentição · Utiliza o diâmetro de dentes irrompidos (incisivos inferiores) para determinar o diâmetro dos dentes que não irromperam (caninos e pré-molares) · Tabela de probabilidades de Moyers · O diâmetro mésio-distal dos caninos e pré-molares é determinado a partir dos incisivos inferiores: · Os primeiros dentes permanentes a irromper · Fácil acesso para medição · Bom nível de correlação de tamanho com outros grupos dentários · Raramente apresentam anomalias de forma Espaço Requerido Determinar o valor relativo à soma dos diâmetros mésio-distais de caninos e pré-molares: · - Obter a soma do diâmetro mésio-distal dos 4 incisivos inferiores. · - Utilizar a tabela de probabilidades ao nível de 75% Espaço presente · Medir o diâmetro mésio-distal dos 4 incisivos · Considerar o espaço necessário para o alinhamento dos incisivos permanentes, quando estiverem apinhados ou com diastemas. · Determinar o espaço presente no arco desde a face mesial do 1° molar permanente de um lado à face distal do incisivo lateral, após considerar os incisivos alinhados. · Determinar as linhas medianas superior e inferior corretas Procedimento no arco inferior 1° Passo · Medir o maior diâmetro mésio-distal dos 4 incisivos permanentes inferiores · Transferir cada medida para a folha de análise, a partir da linha vertical do diagrama · Obter a soma do diâmetro mésio-distal dos 4 incisivos inferiores 2° Passo · Determinar a quantidade de espaço necessária para o alinhamento dos incisivos inferiores. Marcar no modelo · Repetir o procedimento para o lado oposto 3° Passo · Determinar a quantidade de espaço disponível no arco após o alinhamento dos incisivos inferiores · Repetir o procedimento para o lado oposto · Anotar o valor correspondente na folha de análise para o lado direito e esquerdo 4° Passo · Fazer a predição da soma dos diâmetros mésio-distais dos caninos e pré-molares inferiores · Anotar o valor correspondente na folha de análise para os lados direito e esquerdo 5° Passo · Calcular a discrepância ósseo-dental para ambos os lados do arco inferior Procedimento no Arco Superior 1° Passo · Medir o maior diâmetro mésio-distal dos quatro incisivos superiores 2° Passo · Repetir o procedimento para o lado oposto 3° Passo · Determinar a quantidade de espaço disponível no arco após o alinhamento dos incisivos superiores · Anotar o valor correspondente na folha de análise para os lados direito e esquerdo 4° Passo · Fazer a predição da soma do diâmetro mésio-distal dos caninos e pré-molares superiores 5° Passo · Calcular a discrepância ósseo-dental para ambos os lados do arco superior Método de Moyers Vantagens · Erro sistêmico mínimo e sua variação é conhecida. · Realizada com igual segurança pelo pelo principiante ou especialista. · Não requer julgamento clínico sofisticado. · Não necessita equipamento especial ou radiografias. · Embora seja melhor realizada em modelos, pode ser feita com razoável exatidão na boca. · Pode ser usada em ambos os arcos. Documentação ortodôntica · Exame clinico · Modelos de estudo · Radiografia: panorâmica, periapicais, oclusais, mão e punho, cefalométricas lateral e póstero anterior · Fotografias intra e extra oral MODELOS DE ESTUDO · Visão tridimensional da maloclusão · Observar com maior precisão problemas · Avaliação longitudinal da dentição decídua durante o período de crescimento · Avaliação de espaço para definir alguns detalhes do planejamento ortodôntico · Intervir ortodonticamente ou não · Extrair ou não, quais dentes? Objetivos · Informar se há espaço suficiente para caninos e pré-molares irromperem · decidir se haverá necessidade de manter ou recuperar espaço para caninos e pré-molares Fatores a serem considerados · Perímetro do arco · Tamanho de todos os dentes permanentes anteriores aos primeiros molares permanentes · Alterações no perímetro do arco decorrentes do desenvolvimento Cálculo da discrepância do arco dentário · Modelos de estudo · Radiografias cefalométricas de 45° · Radiografias periapicais · Tabelas de predição do diâmetro mésio-distal dos dentes não irrompidos PERÍMETRO DO ARCO: espaço disponível para o alinhamento dos dentes VOLUME DENTAL: soma dos diâmetros mésio-distal dos dentes ESPAÇO PRESENTE: espaço disponível para o alinhamento dos dentes · Mesial do 1° molar permanente de um lado e ao 1° molar do lado oposto · Métodos: NANCE: fio de latão · MOYERS: compasso de pontas secas · TANAKA E JOHNTON: compasso de pontas seca ESPAÇO REQUERIDO: soma dos diâmetros mésio-distal dos dentes · Diâmetro mésio-distal dos incisivos e de caninos e pré-molares não irrompidos · NANCE: radiografias periapicais · MOYERS: modelos e tabelas de probabilidade · ANÁLISE DE TANAKA E JOHNSTON: somatória dos incisivos inferiores DISCREPÂNCIA DE MODELO (DM): é a diferença entre as medidas do EP e do ER DM= EP - ER Constatação do espaço que falta ou sobra · NEGATIVA: espaço requerido é maior que o espaço presente, indicando falta de espaço para o alinhamento correto dos dentes permanentes · NULA: espaço requirido igual ao espaço presente · POSITIVA: espaço requerido menor que o espaço presente, indicando excesso de espaço para o alinhamento dos dentes permanentes MÉTODO DE MOYERS · Modelos de estudo · Compasso de ponta seca · Régua e lápis de ponta fina · Tabela de probabilidade Princípios: correlação de tamanho entre os dentes de uma mesma dentição Utiliza o diâmetro de dentes irrompidos (incisivos inferiores) para determinar os diâmetros dos dentes que não irromperam caninos e pré-molares Tabela de probabilidade O diâmetro mésio-distal dos caninos e pré molares é determinado a partir dos incisivos inferiores Porque os incisivos inferiores? · Primeiro dente a irromper · Fácil de medição · Bom nível de correlação de tamanho com outros grupos dentários · Raramente apresentam anomalias de forma Espaço requerido · Determinar o valor relativo à soma dos diâmetros mésio distal de caninos e pré-molares · Obter a soma dos diâmetros mésio distal dos 4 incisivos inferiores · Utilizar a tabela de probabilidade no nível de 75% Espaço presente · Medir o diâmetro mésio-distal dos 4 incisivos · Considerar o espaço necessário para o alinhamento dos incisivos permanentes, quando estiverem apinhados ou com diastemas · Determinar o espaço presente no arco desde a face mesial do 1° molar permanente de um lado à face distal do incisivo latera, após considerar os incisivos alinhados · Determinar as linhas medianas superior e inferior corretas Procedimento no arco inferior 1° medir o maior diâmetro mésio distal dos 4 incisos permanentes inferiores, um por um Transferir cada medida para a folha de análise a partir da linha vertical do diagrama Obter a soma 2° determinar a quantidade de espaço necessário para o alinhamento dos incisivos inferior, marcar no modelo 3° determinar a quantidade de espaço disponível o arco após o alinhamento dos incisivos inferiores · Repetir o procedimento para o lado oposto · Anotar o valor correspondente na folha de análise para os lados direito e esquerdo · Espaço deixado após o alinhamento dos incisivos central e lateral· Tamanho previsto para canino, 1° pré-molar, 2° pré-molar · Discrepância do arco 4° fazer a predição da soma dos diâmetros mésio-distal dos caninos e pré-molares inferiores Procedimento no arco superior 1° Medir os incisivos superiores e transferir para o diagrama, junto com os inferiores que anteriormente foram medidos 2° determinar a quantidade de espaço necessária para alinhamento dos incisivos superiores, mede o central e o lateral e transfere para o modelo, realizar de ambos os lados, espaço deixado após o alinhamento dos incisivos 3° medir a quantidade de espaço disponível no arco após o alinhamento dos incisivos superiores Da distal do lateral até mesial do 1° molar permanente 4° somatório dos inferiores, na mesma coluna Espaço deixado após alinhamento dos incisivos central e lateral= EP Tamanho previsto para caninos, 1° e 2° pré molares= TABELA, aqui eu como os incisivos inferiores!! Discrepância do arco EP-ER= DA Análise da dentição mista Inferior- mandíbula Superior- maxila Espaço deixado após alinhamento dos incisivos central e lateral Tamanho previsto para caninos, 1° e 2° pré molares= TABELA Discrepância do arco VANTAGENS · Erros sistemático mínimo e sua variação é conhecida · Realizada com igual segurança pelo principiante ou especialista · Não requer julgamento clinico sofisticado · Não necessita de equipamentos especiais ou de radiografias · Pode ser realizado na boca · Pode ser usada em ambos os arcos Crescimento Crâniofacial27/09/2021 Desenvolvimento: esforço que o organismo faz para atingir sua maturidade, desde a fertilização até a morte. Crescimento: processo quantitativo da matéria viva por meio do qual o organismo aumenta seu tamanho. É o resultado de processos biológico dos quais a matéria viva se torna naturalmente maior. Processos de Crescimento: · Intersticial: Crescimento de dentro para fora por mitose celular (cartilagem). · Aposicional: crescimento que se caracteriza pela deposição de sais de cálcio, camada após camada. É típico do tecido ósseo. Mecanismo de Formação óssea – OSTEOGÊNESE Formação óssea endocondral: cartilagem hialina; níveis de compressão altos; articulações móveis, base do crânio. Zona de repouso Zona seriada Zona hipertrófica Zona de calcificação Zona de ossificação Formação óssea intramembranosa: tecido conjuntivo membranoso; periósteo, sutura, membrana periodontal. Formação óssea mista: crescimento endocondral e intramembranoso. Mecanismos de crescimento ósseo Aposição + Reabsorção = Movimento de crescimento real (deslizamento). Deslizamento: As aposições e reabsorções que ocorrem diretamente sobre a superfície de um osso, ou a combinação das duas, agindo nos ossos do crânio e da face produzem na superfície de deposição um movimento de crescimento denominado deslizamento. Deslocamento: É diferente do deslizamento, no entanto, ocorre simultaneamente a ele. O deslocamento é um movimento de todo o osso como unidade, independentemente de seu crescimento. Aparelhos extrabucais: direcionam o crescimento. Sincondrose: processo ósseo que se encontram e são preenchidos por cartilagem Fatores que influenciam o crescimento: influências genéticas; influencias nutricionais; exercício físico; fatores sócio econômicos; tendências seculares; fatores raciais e ambientais. Crescimento da Base do Crânio Crescimento Pré-Natal - Ao terceiro mês intra-uterino ocorre o crescimento cartilaginoso. - A região média da face começa a se calcificar na 33-39 semana. Ossos da Base do Crânio Osso Etmóide Osso Occipital Osso Esfenóide Sincondrose Cranianas: São bandas cartilaginosas que permanecem entre os centros de calcificação. Sincondrose – Ossificação: - Interesfenoidal ao nascimento. - Intraoccipital de 3 a 5 anos de idade. - Esfenoccipital de 16 a 20 anos de idade. Alongamento ântero posterior da base Função da Base do Crânio: proteger e suportar o cérebro; zona amortecedora entre o cérebro, face e região faríngea. Sela Túrcica: local onde está situada a hipófise, devendo estar sempre ajustada ao tamanho da glândula, se essa fossa for levada para baixo, a base toda vai se mover. Consequência do Crescimento das Sincondroses Deslocamento Primário do osso esfenoide e occipital Deslocamento da face para frente e para baixo Influência do Crescimento da Base do Crânio Deslocamento Secundário Complexo nasomaxilar Mandíbula Formas de RostoBraquicéfalo Dolicocéfalo Forma ovalada e horizontalmente longo e estreito Forma arrendondada e horizontalmente mais curto e largo 04/10/21 · Deslocamento primário: crescimento para baixo e para frente é a resultante do crescimento. · Deslocamento secundário: depende do crescimento dos outros ossos. Esses deslocamentos são mais ativos nos jovens. · Deslizamento= remodelação= absorção e aposição Crescimento maxilar Largura · Sutura palatina mediana- 12 a 13 anos conseguimos mudança · Divergência dos processos · Aposição e reabsorção óssea alveolares e nas paredes laterais Altura · Processos alveolares · Assoalho da orbita · Aposição óssea na superfície palatina inferior · Crescimento sutural em direção ao osso frontal e o zigomático Comprimento · O aumento do comprimento na maxila ocorre depois do segundo ano, por aposição na tuberosidade maxilar e pelo crescimento sutural em direção ao osso palatino Processo alveolar · Crescimento ósseo aposicional subperiostal · Erupção dentaria- crescimento vertical 40% · Região lateral: erupção dos dentes permamentes e forma em “V” · Sentido ântero superior: deposição e a reabsorção óssea Suturas · Zigomática-temporal · Pterigo-palatina Aumento do osso e deslocamento no sentido ântero-posterior · Sutura palatina mediana Aumento da largura da maxila · Sutura palatina transversa Auxilia crescimento ântero posterior Tuberosidade maxilar Maior local de crescimento, aumento do comprimento do arco, movimentação dos molares distalmente processo Processo palatino da maxila · Deposição óssea: superficie oral do cortex palatina · Reabsorção: superficie nasal oposta e superficie labial do periosteo do arco maxilar anterior, prinicpio do V. Maxila cresce para cima e para trás, mas se desloca para baixo e para frente Áreas de aposição: · Túber · Processo alveolar · Região da espinha nasal anterior · Suturas (frontomaxilar, zigomaticomaxilar, pterigopalatina, superfície bucal do palato) · Áreas de reabsorção · Porção nasal do processo palatino · Superfícies vestibular da maxila anterior ao processo zigomático · Região do seio maxilar Orbita e seio maxilar · Reabsorção na superfície interna e aposição nas superfícies externas. Região nasal · Aumento da largura da cavidade nasal · Superfícies externas: depósito ósseos em direção lateral, anterior e superior · Superfícies internas e contra lateral: reabsorção Crescimento mandibular Osso delgado em forma de “U” de crescimento endocondral nas extremidades e crescimento intramembranoso no corpo. Cetros e sítios de crescimento · Jovens: o mecanismo de crescimento é ativo · Adulto: há um equilíbrio entre os processos de reabsorção e aposição · Nos idosos: os clastos são mais presentes que os blastos, prevalecendo a reabsorção, osteoporose Côndilo mandibular · Presença de cartilagens · Necessidade de mecanismo de crescimento endocondral. · O crescimento condilar contribui para o aumento em comprimento, altura e largura da mandíbula, com o crescimento par acima e para trás contribui para o deslocamento da mandíbula para frente e para baixo Fornece um contato articular que aceita pressões, torna possível assim uma capacidade de crescimento multidimensional em reposta às variações e às condições sempre multáveis do desenvolvimento.· Movimento posterior do ramo = princípio do V · Em geral, o ramo fica mais verticalmente alinhado durante o seu desenvolvimento · O alimente vertical é conseguido por quantidades maiores de acréscimo de osso na região inferior da borda posterior do que na região superior · Há uma quantidademaior e equivalente de reabsorção na borda anterior mias inferior que superiormente · Verticalização do ramo Alongar verticalmente com uma extensão muito maior do que que alongar horizontalmente Equilibrar o crescimento vertical continuando da face média Ramo mandibular A reabsorção do bordo anterior esta envolvida em todo o processo de reabsorção progressiva do ramo interno em direção posterior Ele cria espaço para a erupção do 2° molar decíduo e depois para a erupção sequencial dos molares permanentes. Processo alveolar Não está presente quando há ausência dentária, formação controlada pela erupção dentária, é absorvida quando os dentes são esfoliados ou extraídos, seve como zona de amortecimento, ajudando a manter as relações oclusais, seu crescimento é mais ativo durante a irrupção. Cresce para cima e para fora, contribuindo para o crescimento transversal da mandíbula. Processo coronóide · Superfície vestibular reabsorção óssea · Superfície lingual aposição óssea · O crescimento ocorre em três dimensões: superior, posterior medial Corpo mandibular · Deposição óssea em todo o perímetro · Aposição óssea na superfície lingual Bordo inferior: · local de aposição, incisura antegoniaca: reabsorção Mento · região compreendia entre os caninos · área basal: aposição óssea · área alveolar anterior: reabsorção óssea Surto de crescimento · o arranque do crescimento da puberdade e da adolescência ocorre próximo de dois anos mais cedo em média nas meninas do que nos meninos, sendo marcada pela menarca. O aumento na proeminência do queixo com a maturidade resulta de uma combinação de translações para frente do queixo como parte do padrão total de cresciemtno da mandíbula, e reabsorção acima do queixo que altera o contorno ósseo. Conclusões: o ortodontista deve ter grande conhecimento sobre o padrão de crescimento o grau de maturidade esquelética. A mandibular classificou-se como um osso ímpar apresentado como características marcantes o fato de ser o único osso móvel da face.
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