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Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – Wikipédia a enciclopédia livre

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Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão
Declaração dos Direitos Humanos e do Cidadão: o
patriotismo revolucionário toma emprestado a
iconografia familiar dos Dez Mandamentos
Criado 1789
Ratificado 26 de agosto de 1789
Local Versalhes, França
Autores Assembleia Nacional
Constituinte Francesa
Propósito Direitos humanos
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (em
francês: Déclaration des Droits de l'Homme et du Citoyen) é
um documento culminante da Revolução Francesa, que define os
direitos individuais e coletivos dos homens (tomada a palavra na
acepção de "seres humanos") como universais. Influenciada pela
doutrina dos "direitos naturais", os direitos dos homens são tidos
como universais: válidos e exigíveis a qualquer tempo e em
qualquer lugar, pois pertinem à própria natureza humana. Na
imagem da Declaração, o "Olho da Providência" brilhando no
topo representa uma homologação divina às normas ali
presentes, mas também alimenta teorias da conspiração no
sentido de que a Revolução Francesa foi motivada por grupos
ocultos.
Índice
1 História
2 Dia Nacional dos Direitos Humanos em Portugal
3 A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
4 Referências Bibliográficas
5 Ver também
6 Referências
7 Ligações externas
História
Inspirada nos pensamentos dos iluministas, bem como na
Revolução Americana (1776), a Assembléia Nacional
Constituinte da França revolucionária aprovou em 26 de agosto de 1789 e votou definitivamente a 2 de outubro
a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, sintetizado em dezessete artigos e um preâmbulo dos
ideais libertários e liberais da primeira fase da Revolução Francesa (1789-1799). Pela primeira vez são
proclamados as liberdades e os direitos fundamentais do homem (ou do homem moderno, o homem segundo a
burguesia) de forma ecumênica, visando abarcar toda a humanidade. Ela foi reformulada no contexto do
processo revolucionário numa segunda versão, de 1793. Serviu de inspiração para as constituições francesas
de 1848 (Segunda República Francesa) e para a atual. Também foi a base da Declaração Universal dos
Direitos Humanos, promulgada pelas Nações Unidas.
Dia Nacional dos Direitos Humanos em Portugal
A Assembleia da República Portuguesa, reconhecendo a importância da Declaração Universal dos Direitos do
Homem, aprovou em 1998 uma resolução na qual institui que o dia 10 de Dezembro passa a ser considerado o
[1]
[1]
[2]
[1]
República Francesa
Este artigo é parte da série:
Política e governo da
França
Outros países · Atlas
Dia Nacional dos Direitos Humanos.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Estes são os artigos tratados na declaração original de 1789: Art.1.º Os homens
nascem e são livres e iguais em direitos. As destinações sociais só podem
fundamentar-se na utilidade comum.
Art. 2.º A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos
naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade,
a segurança e a resistência à opressão.
Art. 3.º O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação.
Nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane
expressamente.
Art. 4.º A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo:
assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão
aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos
direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
Art. 5.º A lei proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado
pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela
não ordene.
Art. 6.º A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de
concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela
deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os
cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades,
lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que
não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.
Art. 7.º Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos
determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que
solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser
punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve
obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.
Art. 8.º A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido
senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.
Art. 9.º Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável prendê-lo,
todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.
Art. 10.º Ninguém pode ser molestado por suas opiniões , incluindo opiniões religiosas, desde que sua
manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.
Art. 11.º A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo
cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta
liberdade nos termos previstos na lei.
Art. 12.º A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; esta força é, pois,
Constituição [Expandir]
Governo [Expandir]
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Judiciário [Expandir]
Partidos políticos[Expandir]
Eleições [Expandir]
Subdivisões [Expandir]
Política Externa[Expandir]
Assuntos relacionados[Expandir]
[2]
instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.
Art. 13.º Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma
contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.
Art. 14.º Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade da
contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a
colecta, a cobrança e a duração.
Art. 15.º A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.
Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos
poderes não tem Constituição.
Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser
quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização.
Referências Bibliográficas
Georg Jellinek, Die Erklärung der Menschen- und Bürgerrechte, Duncker&Humblot, Berlin, 1895.
Vincent Marcaggi, Les origines de la déclaration des droits de l'homme de 1789, Fontenmoing, Paris,
1912.
Giorgio Del Vecchio, La déclaration des droits de l’homme et du citoyen dans la Révolution
française: contributions à l’histoire de la civilisation européenne, Librairie générale de droit et de
jurisprudence, Paris,1968.
Stéphane Rials, ed, La déclaration des droits de l’homme et du citoyen, Hachette, Paris, 1988, ISBN
2-01-014671-9.
Claude-Albert Colliard, La déclaration des droits de l’homme et du citoyen de 1789, La
doumentation française, Paris, 1990, ISBN 2-11-002329-5.
Gérard Conac, Marc Debene, Gérard Teboul, eds, La Déclaration des droits de l'homme et du
citoyen de 1789; histoire, analyse et commentaires, Economica, Paris, 1993, ISBN 978-2-7178-
2483-4.
Realino Marra, La giustizia penale nei princìpi del 1789, in «Materiali per una storia della cultura
giuridica», XXXI-2, dicembre 2001, pp. 353-64.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão na Língua de Sinais austríaco para Sordos
transmitido por surdos ator e tradutor Horst Dittrich, publicado pela Arbos - Companhia de Música e
Teatro, ISBN: 978-3-9503173-2-9, ARBOS Edição © & ® 2012
Ver também
Direitos humanos
Direitoscivis
Referências
[3]
a b c
1. ↑ Declaração de direitos do homem e do cidadão - 1789
(http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-
Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-
1789.html) (em português). Universidade de São Paulo. Biblioteca Virtual de Direitos Humanos (1978). Página
visitada em 16 de setembro de 2012.
2. ↑ DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO DE 1789
(http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/atuacao-e-conteudos-de-apoio/legislacao/direitos-
humanos/declar_dir_homem_cidadao.pdf) (PDF) (em português). pfdc. Página visitada em 16 de setembro de
2012.
3. ↑ http://vimeo.com/52676206
Ligações externas
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão no site oficial do Conselho Constitucional da
França (http://www.conseil-constitutionnel.fr/conseil-constitutionnel/francais/la-constitution/la-
constitution-du-4-octobre-1958/declaration-des-droits-de-l-homme-et-du-citoyen-de-1789.5076.html)
(em francês)
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Declaração_dos_Direitos_do_Homem_e_do_Cidadão&oldid=33028681"
Categorias: Direito constitucional Direitos humanos Revolução Francesa
Esta página foi modificada pela última vez à(s) 18h30min de 22 de novembro de 2012.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 não
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