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Lesões- Ósseas, Tendinosas, Ligamentares e Musculares

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Lesões Ósseas
Contusão – trauma direto: agente agressor lesionou exatamente o lugar onde bateu, não foi forte o suficiente para quebrar;
Fatura – quebra. Pode ser direta, indireta ou por estresse;
Tratamento: 
Conservador/incruento: tratamento não cirúrgico 
Cirúrgico/cruento/osteossíntese: tratamento cirúrgico 
Por estresse: alto risco já coloca haste antes de quebrar e baixo risco o tratamento é não cirúrgico. 
Redução – colocar o osso quebrado de volta no lugar;
Luxação - osso sai da articulação;
Entorse – trauma indireto: leva a lesões ligamentares.
 
Lesões Ligamentares 
Geralmente acontece nas entorses;
Ligamentos intra articulares cicatrizam muito mal por se ambiente imerso em liquido sinovial-precisa de reconstrução cirúrgica.. Os extra articulares se recuperam melhor;
Ligamentos não são vistos na radiografia, eles aparecem na ressonância;
Tratamento:
Cicatrização - imobilização como dedo e tornozelo, que não opera;
Reparação – é feita uma cirurgia com “âncora”que é uma amarração.
Reconstrução – feita em lesões intra articulares (artroscopia).
Pós:
Treino propriocepção – aprender a tirar a carga do membro antes de ocorrer a torção 
Fortalecimento muscular 
Lesões Musculares 
Contusão: trauma direto (como uma pancada), não causa tanta lesão de fibra muscular, mas sim lesão anatômica;
Estiramento: Mais comum. Ocorre quando há alongamento excessivo com contração (geralmente contração excêntrica). Ocorre geralmente em músculos bi-articulares por ter 2 articulações alongando ele. Ponto frágil: transição miotendínea. 
Pode ser visto em ressonância;
Estiramento grau 1 (2 semanas de recuperação) 2 (6 semanas de recuperação) e 3;
Ruptura – fica um buraco.
Tratamento: 
Protocolo PRICE (proteção, descanso, gelo, compressão, elevação) – ainda em campo
Após 3-5 dias: Mobilização. Não imobiliza para evitar fibrose.
Fisioterapia regenerativa 
Fortalecimento com o gesto esportivo do esporte que ele participa 
Retorno gradual
Lesões Tendinosas
Inflamação do tendão 
Tendinite: lesão no meio do tendão
Entesopatia: tendinite na inserção 
Ocorre por esforço repetitivo ou movimento esportivo incorreto
Tratamento:
Fisioterapia
Infiltração – medicamento com corticoide 
Fortalecimento 
Rupturas
Mais comuns: Aquiles, bíceps e ombro – tenorrafia (ponto)
Lesões na Academia
Lesões tendinosas mais comuns: 
- Bíceps distal;
- Tendão ou músculo peitoral maior; 
Tendão só rompe quando está doente – inflamação crônica, uso de anabolizantes ou corticóides e idade.
Rompem na fase excêntrica da contração (alongamento).
Lesões :
Bíceps – flexão de cotovelo, ombro e antebraço 
Estalido, dor, edema, equimose na fossa antecubital.
Teste: Rolando Squeeze test- aperta o bíceps e isso causa a supinação do antebraco;
Teste do boom ou gancho: de radial para ulnar voce sente o tendão. Se não sentir não lesionou.
Ressonância;
Tratamento: 
Conservador: perda de 60% da força – idosos
Cirúrgico: reconstrução com enxerto, reparo ou tendesse com músculo braquial.
Peitoral Maior – principal adutor do ombro e é dividido nas porções que nascem da clavícula e do esterno (total=7 cabeças);
Rompimento no supino – geralmente é lesão parcial – cabeça clavicular não rompe.
Edema, equimose e deformidade muscular, fraqueza na adução e RI e sinal do S (perde a prega da axila);
Ressonância – incidência específica de peitoral;
Classificação
Tipo 1- contusão
Tipo 2- ruptura parcial
Tipo 3 – ruptura completa (das 6 cabeças)
Tratamento: cirúrgico - tentar restaurar o comprimento. Se não for possível é feita reconstrução com enxerto.
Tríceps – incomum e quando acontece ocorre avulsão com um pedaço de osso da ponta do olécrano. 
Dor, edema, equimose, defeito palpável próximo ao olécrano
Ausência de extensão conta resistência 
Ressonância 
Tratamento
Não cirúrgico: pacientes idosos – baixa demanda
Cirúrgico – tratamento de escolha;
Pós operatório – imobilização 3 semanas, ganho de adm e com 3 meses de fortalecimento muscular.

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