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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
 CURSO: PEDAGOGIA
SUENY SILVA CORTE SOUZA
PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO
PRÉ-PROJETO(CEL1338)
OS DESAFIOS NO PROCESSO EDUCACIONAL PARA CRIANÇAS AUTISTAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 IMPERATRIZ-MA
 2021
 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
 CURSO: PEDAGOGIA
 
ALUNA: SUENY SILVA CORTE SOUZA
PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO
PRÉ-PROJETO(CEL1338)
OS DESAFIOS NO PROCESSO EDUCACIONAL PARA CRIANÇAS AUTISTAS NA EDUCAÇAÕ INFANTIL
Trabalho para conclusão de curso pesquisa e prática em educação pré-projeto do orientador Daniel Tadeu do Amaral-curso de pedagogia
 
 IMPERATRIZ-MA
 2021 
RESUMO
 Para mim esse foi um dos maiores desafios que já tive que fazer, mais valeu muito a pena, aqui eu pude proporcionar uma educação para todos, sem distinções, além de assegurar que fazer parte de um trabalho educativo organizado e adaptado para atender todas as necessidades educacionais especiais dos alunos. 
Quando se fala de inclusão de crianças com autismo na escola de ensino, deve-se pensar que o professor muitas vezes não estar preparado para receber o aluno com autismo, o professor é visto sempre como um mediador no processo inclusivo, ou seja é sempre ele que participa do contato inicial da criança em sala de aula.
O autismo não tem causa definida. É um transtorno que provoca atraso no desenvolvimento infantil, comprometendo principalmente sua socialização, comunicação e imaginação. Manifesta-se até os três anos de idade e ocorre quatro vezes mais em meninos do que em meninas. Algumas características são bem gerais e marcantes, como a tendência ao isolamento, a ausência de movimento antecipatório, as dificuldades na comunicação, as alterações na linguagem, com ecolalia e inversão pronominal, os problemas comportamentais com atividades e movimentos repetitivos, a resistência a mudanças e a limitação de atividade espontânea. Bom potencial cognitivo, embora não demonstrassem. Capacidade de memorizar grande quantidade de material sem sentido ou efeito prático. Dificuldade motora global e problemas com a alimentação (Kanner, apud Menezes, 2012, p. 37).
Palavras chave: autismo, educação infantil, inclusão
INTRODUÇÃO-TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO
Os desafios no processo educacional para crianças autistas na educação infantil são inúmeros desafios, o autismo pode ser definido como um distúrbio de um desenvolvimento onde uma criança com Transtorno de Espectro é descrito como um espectro de características que varia do leve para o mais severo, compreende que o desenvolvimento normal vai se manifestando antes dos três anos de idade e vai afetando os indivíduos de uma interação social. 
Essas dificuldades vão cada vez mais ficando complicadas pois a criança vai tendo cada vez mais problemas para se enquadrar no processo de ensino na escola. 
Diante do percurso que eu estive pesquisando o pré-projeto, descobrir que os desafios vivenciados em busca de um lugar na sala de aula para o autista são difíceis de se conseguir muita das vezes as escolas não te possibilitam informações concretas.
Isso faz com que o processo de aprendizagem da criança com autismo seja uma causa bastante discutida nos dias atuais que estamos vivendo, sabendo que essa é uma forma muito negativa sobre a educação. No entanto é preciso que os profissionais de educação sejam mais capacitados em conhecimento sobre os aspectos do autismo para tornar possível uma forma de escolarização mais ampla pra crianças com autismo.
O meu objetivo dessa pesquisa foi procurar entender um pouco mais o mundo dos autistas e de como é o processo que eles levam para conseguir levar uma rotina normal na escola, sabendo que o sistema de educação tem seus pontos negativos ainda nesse conceito.
Diante dessa longa jornada pude também perceber que a família tem tido uma grande participação nesse processo.
 A ideia de que o autismo constitui uma forma diferente de ver e interpretar o mundo implica no entendimento de que este grupo de pessoas tem muito a nos ensinar sobre desenvolvimento e variabilidade humana, bastando nos disponibilizarmos legitimamente a conhecê-lo.
OBJETIVOS
· OBJETIVO GERAL
Compreender os desafios no processo educacional para crianças autistas na educação infantil e possíveis formas ou gradativos caminhos de superá-lo. 
· OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Questionar quais as estratégias que o sistema educacional usa para a escolarização da criança autista na educação infantil. Avaliar de que forma a família da criança autista está cooperando para sua integração social. 
· METODOLOGIA DA PESQUISA
 Este trabalho foi pesquisado por meio de uma pesquisa bibliográfica, nela eu estive buscando artigos que falassem do meu trabalho pesquisado e de acordo com Gil (2002, p.44), esta pesquisa foi desenvolvida com base do material que foi elaborado e construído com livros, artigos científicos.
 
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográficas, procurando referencias teóricas publicada com objetivo de colher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONCECA, 2002, p.32)
Um aspecto relevante envolve justamente o universo da introdução a produção científica, propiciando colocar o pesquisador em contato com matérias já publicados e isso se torna mais enriquecido o nosso trabalho de pesquisa, conforme foi citado a pesquisa bibliográfica ela vai muito além do descrever ou daquilo que já foi elaborado no decorrer da pesquisas, é por isso que o pesquisador tem que fazer uma analise em todo seu percurso de pesquisas de uma forma criteriosa, procurar buscar trabalhos que já forma publicados, ver até onde foi possível ir fundo nas suas teorias, dessa forma o conhecimento científico chega em uma maior probabilidade de ter suas conclusões mais aprofundadas em méritos próprios sobre o tema que você mesmo pesquisou.
O objetivo da pesquisa foi de analisar os procedimentos adotados pela professora uma vez que ela atua com crianças autistas na educação básica, identificar os conhecimentos que a mesma apresenta sobre o tema em questão, além de avaliar as dificuldades no dia a dia encontrada pelos professores e também as dificuldades encontradas por alunos autistas em se adaptar a um ambiente o qual ele não se sente realmente inserido.
Na visão dela, o autismo é um transtorno que mantêm a criança em um mundo isolado prejudicando principalmente o seu relacionamento social e as trocas com o meio.
Para a professora a principal característica encontrada em um aluno autista é o isolamento, demonstrando talvez a falta de um conhecimento mais aprofundado sobre a realidade dos autistas. Ainda com relação às características a professora cita ter observado dificuldades na aprendizagem em geral, resistência à alteração da rotina, falta de contato visual, movimentos repetitivos, repetição na fala.
 Segundo a professora o maior obstáculo na convivência com essas crianças é justamente o fato delas viverem em seu próprio universo não existindo um nível de comunicação entre elas. Existe também o fato de o corpo docente não receber nenhum tipo de orientação, capacitação técnica ou ao menos a presença de um mediador em sala de aula para facilitar esse processo, uma vez que nem todas as escolas já aderirama esse recurso reforçando a tese de que o tema inclusão ainda merece uma atenção especial e precisa ser levado a sério através de políticas específicas que saiam do papel e façam parte do dia a dia escolar. Além disso, existe também uma dificuldade muito grande em encaminhar essas crianças para avaliações a fim de serem realizados os diagnósticos o mais cedo possível, caindo mais uma vez toda a responsabilidade nas mãos do professor.
O currículo pode ser identificado como um dos obstáculos a inclusão. A diferenciação curricular que se procura na inclusão é a que tem lugar num meio em que não se separam os alunos com base em determinadas categorias, mas em que se educam os alunos em conjunto, procurando aproveitar o potencial educativo das suas diferenças, em suma, uma diferenciação na classe assumida como um grupo heterogêneo. (Rodrigues, Krebs, Freitas. 2005).
A professora informou que tem observado uma maior incidência de alunos com características autista em sala de aula e que inclusive já havia encaminhado tais alunos para o setor de psicologia e fonoaudiologia da instituição a fim de que fossem realizadas avaliações mais específicas. Relatou ainda que reconhece sua deficiência em relação as estratégias de ensino utilizada para promover a inclusão e garantir aprendizagem dessas crianças pois para isso seria necessário que ela mesmo se aprofundasse mais nesse tema.
Afirmou também não saber agir em determinadas situações com esses alunos e que procura sempre a ajuda de profissionais afins para ajudá-la. Isso vai de encontro ao discurso de Rodrigues, Krebs, Freitas (2005). ao dizer que:
O curso de formação de professores na maioria dos casos não aborda os alunos com necessidades especiais e quando abrangem o assunto é de uma forma que raramente retrata a realidade. Por isso a dificuldade do professor em lidar com essas crianças em sala de aula. Não há preparo suficiente e nem recursos oferecidos são adequados pra se trabalhar. Há com certeza uma grande falta de estrutura e com alunos autistas é necessária uma estruturação especial.
Cool (1995) também afirmou que:
O ambiente não deve ser complexo demais a fim de facilitar sua aprendizagem e compreensão. Além disso, o professor deve manter uma postura de educador facilitador frente aos autistas e por esse motivo a necessidade de se ter uma formação mais completa, abrangendo os alunos especiais.
Com isso vemos a importância de termos profissionais especializados auxiliando todo o corpo docente da escola (psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, etc.) a fim de que a inclusão realmente aconteça e de forma satisfatória para todos os envolvidos nessa questão.
 A educação especial é tarefa árdua, precisa está muito bem constituída por toda uma equipe multidisciplinar que oriente o trabalho do professor a fim de que esse possa ser consolidado da melhor maneira possível. Gauderer (1985) defende que tais profissionais são essenciais para auxiliarem o desenvolvimento e suprir informações dos alunos autistas aos pais e familiares em geral esclarecendo dúvidas frequentes e ajudando na interação entre autistas e o meio social que vivem.”
REFERNCIAL TEÓRICO
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é denominado pela Associação Americana de Psiquiatria – APA (2013), como um transtorno do neurodesenvolvimento. Sobre isso, destacamos que o termo autismo foi utilizado pela primeira vez em 1911, por Eugen Bleuler, um psiquiatra Suíço que buscava em seus estudos descrever características da esquizofrenia. No entanto, a denominação do autismo toma uma proporção maior em 1943, por meio do psiquiatra Leo Kanner, que em suas primeiras pesquisas já abordava as características do autismo de uma forma relevante (CUNHA, 2015). É valido trazer algumas características peculiares de criança com TEA. ‘’ [...] O TEA é definido como um distúrbio do desenvolvimento neurológico que deve estar presente desde a infância, apresentando déficit nas dimensões sociocomunicativa e comportamental’’ (SCHMIDT,2013, p. 13). Sabendo que essas dimensões são inseparáveis. As definições utilizadas pela APA (2013) apud Zanon et al (2014) vão de encontro com as concepções mencionadas.
[...] as manifestações comportamentais que definem o TEA incluem comportamentos qualitativos no seu desenvolvimento, bem como a presença dos comportamentos estereótipos de um repertorio restrito de interesses e atividades sendo que o os sintomas nessas áreas são tomados conjuntamente, e devem limitar ou dificultar o funcionamento diário do individuo (APA, 2013 apud ZANON et al, 2014, p.25).
Com essa realidade dos déficits de comunicação, interação social e comportamental do autista e o sujeito com TEA pode estar em diferentes níveis. Dialogando com Cunha (2015, p. 23) pode-se compreender que “o uso atual da nomenclatura Transtorno do Espectro Autista possibilita a abrangência de distintos níveis do transtorno, classificando-os de leve, moderado e severo”. Assim, não se pode homogeneizar o sujeito com autismo, considerando que são sujeitos diversos, com níveis de intelectualidade diferentes. É viável o conhecimento mais sucinto das características desse Transtorno.
São perceptíveis as manifestações dos déficits do autismo no cotidiano da criança. O déficit na comunicação linguagem pode ser encontrado com a ausência ou atraso do desenvolvimento da linguagem oral. Já o déficit na interação social é recorrente ao autismo, tendo em vista a falta de reciprocidade, a dificuldade na socialização e o comprometimento do contato com o próximo. E outro fator perceptível no autista é o déficit comportamental, onde se encaixa a necessidade do autista em estabelecer uma rotina, além dos movimentos repetitivos e as estereotipias, presentes na maioria dos casos. Essas manifestações da pessoa com autismo são consequências estimuladas pelo transtorno, podendo ser mais leve ou mais grave, dependendo do grau em que se encontra. “[...] É também comum se observar crianças autistas fascinadas por certos estímulos visuais, como luzes piscando e reflexos de espelho bem como tendo certas aversões ou preferências por gostos, cheiros e texturas específicas [...]” (SILVA; MULICK, 2009, p.120). Observando tudo que já foi apresentado é visível saber que o Transtorno do Espectro do Autismo não apresenta como linear, sendo assim podemos ter evidencias que os sintomas são relacionados como autismo. Identificar qualquer uma criança com autismo é saber que suas características não são visíveis diante das evidencias, de acordo com seu nível de gravidade podemos ver os sintomas surgindo de forma repetitivas. E preciso reconhecer que por meios desses comportamentos é claro e evidente que existe sim uma criança com autismo no seu observar. 
As pessoas com autismo não podem ser motivos de risadas, não podemos desistir delas, pois elas são pessoas de luz que vivem em um mundo maravilhoso, e sim elas podem tem uma vida normal como qualquer pessoa normal, porém é um desafio muito desafiador pra elas é sem duvida uma das mais difíceis.
Os primeiros passos são buscar conhecer as suas limitações, buscar cada vez mais por melhorias e por um desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, o TEA não se concentra só nas dificuldades ele se amplia também nos olhares nas possibilidades de um novo conhecimento na compreensão do autista no quanto vale suas expectativas de uma revolução extraordinária. 
 REFERÊNCIAS 
· ANACHE, A. A. As contribuições da abordagem histórico-cultural para a pesquisa sobre os processos de aprendizagem da pessoa com deficiência mental. In BAPTISTA, C.R.; CAIADO, K. R. M.; JESUS, D. M. (Org.). Educação especial: diálogo e pluralidade. Porto alegre: Mediação, 2008. P.47-57.
· BRITO, Elaine Rodrigues. A inclusão do autista a partir da educação infantil: Um estudo de caso em uma pré-escola e em uma escola pública no Município de Sinop - Mato Grosso, Revista Eventos Pedagógicos Articulação universidade e escola nas ações do ensino de matemática e ciências v.6, n.2 (15. ed.), número regular, p. 82-91,jun./jul. 2015.
· https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/34/autismo-e-inclusao-escolar-os-desafios-da-inclusao-do-aluno-autista.
· http://www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/viewFile/1289/473
Autores autistas relatam em livros cotidiano com TEA 
· https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382012000200002

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