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Reynald o Gomes de Oliveira 
f\ C LOPES EDITORIAL 
LOPES 
REP. COMERCIAL 
TEL.s:; (62) OI 8401 5834 (62) VIVO 9632 0129 (62) TIM 8209 3377 
(62) CLARO )9215 5922 
TEL: (62} 3609 4517 I aclopeseditorial@hotmail.com 
, , 
CLINICA MEDICA 
Medicamentos e Rotinas Médicàs 
2a EDIÇÃO 
2 
BIACKBOOK® 
, , 
CLINICA MEDICA 
Direitos exclusivos 
Copyright © 2a Ed. (2014) 
Blackbook Editf)ra Ltda .. 
CNPJ: 06.01 5.22 
Av. Afonso Pene: 
30130-008 - Be A 
Fone: ?800-70 lft..s·· C L.opF.::s _ 
e-ma11. contatr ,, (62 . L. O EDtro ) Ot 8401 R[p Pf:.c; R!At.. 
5834 . CoME Onde co~ rt . (62) 111 ·RctA.t.. 
Primeira impressão 
Janeiro 2014 
Livrarias, di~o~-- L, (62) 360 (B2) CLAR \lo 9632 0 Verlistacompletaemwww.blã~ 9457?; 0 J9.2·ts 59 129 r62 Compras direto da Editora pelos telefonein::ro~--- élc/opesed·/ ~2 ) l/M 8209 
·---.... 
1 onat@h 337? 
Créditos: ~rnail.corn 
Autoria, redação, produção, direção Geral~ Reynaldo Gomes de Oliveira. --------
Revisão de conteúdo e supervisão geral: Enio Pietra Pedroso. --------
Assistente de pesquisa e redação: Estefânia Mesquita Lunardi Sério. 
Designe diagramação: Leonardo Tross. 
Assistente de produção: Breno Barreto de Oliveira. 
Direção de Marketing: Estevan Rafael de Paiva. 
Logística e distribuição: Cláudio Gomes de Oliveira. 
Capa: Will Siqueira, Breno Oliveira, Leonardo Tross. 
Fotos: Beto Ganem, Júlia Real, Ênio Pietra, Breno Oliveira, Reynaldo Oliveira. 
Revisão de textos: Tânia Sifuentes Lima. 
Gráfica lenticular (capa): Color-Graf (Buenos Aires). 
Gráfica: Rona Editora (Belo Horizonte). 
P372b 
Oliveira, Reynaldo Gomes de; Pedroso, Ênio Roberto Pietr 
Blackbook - Clínica Médica I Reynaldo Gomes de Oliveir 
e Enio Roberto Pietra Pedroso 
Belo Horizonte: Blackbook Editora, 2014. 
816 p. 
Série Blackbook - Manual de Referências em Medicina 
ISBN 978-85-99130-05-6 
. 1. Condutas terapêuticas. 2. Prescrição de 
medicamentos 3. Clínica Médica. I. Titulo. 11. Série. 
CDU: 616 
PREFÁCIO DA 2 ª EDIÇÃO 
Temos o orgulho de apresentar a segunda edição 
do Blackbook Clínica Médica e compartilhar com você o 
resultado de anos de pesquisa e trabalho. Todo o conteú-
do do livro foi cuidadosamente atualizado, tanto na parte 
de medicamentos como na de rotinas médicas. Também 
aprimoramos o modelo Blackbook, que fez dos nossos 
manuais líderes de venda e uso na área de saúde: uma 
sistematização das informações mais importantes para a 
tomada de decisões sobre diagnóstico e tratamento das 
doenças mais frequentes associada a informações bas-
tante completas para prescrição dos medicamentos dispo-
níveis no mercado brasileiro. 
Mais que um livro para consulta esporádica, o Black-
book é idealizado para ser carregado para o trabalho ou 
estar disponível sempre no consultório, na sala de pres-
crição, quarto de plantão, na pasta ou na bolsa do pro-
fissional, junto ao estetoscópio e ao carimbo. Nele estão 
organizados milhares de informações práticas, dados nu-
méricos, rotinas e sistematizações difíceis de serem me-
morizados, mas que são essenciais no trabalho diário do 
médico. 
A compilação de medicamentos (Parte I) conta com 
mais de 1.500 princípios ativos divididos em 100 grupos 
terapêuticos (um aumento de 25% em relação à edição 
anterior). É a referência de medicamentos mais completa 
e de fácil consulta. Foram incluídas informações atualiza-
das sobre distribuição gratuita, sistema de copagamento 
de medicamentos, receituário especial e diversos outros 
dados que facilitam a prescrição. A organização desses 
dados também evoluiu, deixando o encontro de informa-
ções mais intuitivo e rápido. 
A densidade é a característica mais importante dos 
Blackbooks pois um volume enorme de dados são organi-
zados, sistematizados, atualizados e fartamente ilustrados 
criando uma apresentação amigável que facilita e agiliza a 
localização, leitura e compreensão. Depois de uma cuida-
dosa curadoria do conhecimento médico-científico especí-
fico, é incluído apenas o conteúdo considerado essencial 
na prática diária do profissional de saúde. As informações 
são adaptadas à realidade brasileira sob a revisão de es-
pecialistas experientes. Nesta edição, todas as rotinas 
médicas foram reescritas e atualizadas. Diversos novos 
capítulos de temas considerados essenciais foram acres-
centados. 
Desde a primeira publicação de nossa Editora, em 
1999, completamos sete edições dos três títulos do Black-
book (duas de Clínica Médica, quatro de Pediatria e uma 
de Cirurgia). Nesses 15 anos, pudemos compreender me-
lhor o papel do Blackbook dentro do universo das fontes 
de pesquisa e estudo disponíveis para os médicos gene-
ralistas e especialistas, residentes, estudantes de Medi-
cina e outros profissionais da área de saúde. Assim, foi 
possível também refinar a produção de nossos manuais, 
desde a escolha do conteúdo até a arte final, mantendo e 
reforçando nossos princípios norteadores da qualidade da 
informação, da revisão e atualização contínua do conheci-
mento médico a cada nova edição, do respeito aos princí-
pios da Medicina Baseada em Evidência e da ausência de 
conflito de interesses com a indústria farmacêutica. 
Nosso objetivo é garantir que exista sempre um au-
mento evidente da qualidade da assistência ao paciente 
e do conforto do profissional para tomar uma decisão clí-
nica quando se compara o que ocorre quando ele pes-
quisa rapidamente o Blackbook, com o que ocorreria se 
executasse o mesmo trabalho usando apenas a massa de 
conhecimentos que já domina. 
Agradecemos a todos os professores que colabora-
ram como consultores e revisores especialistas de temas 
específicos, agregando ao nosso livro a experiência práti-
ca que nos é tão cara. Nossos agradecimentos especiais 
ao professor Ênio Pietra, revisor clínico desta edição, cuja 
supervisão de conteúdo foi fundamental para garantir um 
produto de excelência. Também somos gratos ao Hospital 
das Clínicas da UFMG, H. Vera Cruz, H. Vila da Serra, H. 
São Francisco (Cotia-SP), Instituto Mineiro de Nefrologia, 
Instituto de Hipertensão e aos diversos colegas que nos 
receberam em seus serviços e auxiliaram a produção de 
fotos ilustrativas. 
Aos mais de 150 mil colegas que nos honraram 
com a compra da primeira edição, nossa forma objetiva 
de agradecer foi a produção desta segunda edição, muito 
melhor e mais completa. Acreditamos que a troca da ver-
são anterior por esta nova edição é uma forma prática e 
muito eficaz de atualização médica. 
Sugestões, críticas e comentários dos usuários são 
muito bem vindos e são parte importante do processo de 
criação e aprimoramento de cada capítulo do Blackbook. 
PROF. REYNALDO GOMES DE OLIVEIRA, DOUTOR (PhD) 
Autor e editor da série Blackbook 
Professor da Faculdade de Medicina - UFMG 
Endereço de contato: 
Av. Afonso Pena, 3111- Sala 502 
30130-008 - Belo Horizonte - MG 
Fone: 0800-709-2227 
E-mail: reynaldo@ blackbook.com.br 
Visite o site: www.blackbook.com.br 
Facebook: www. facebook.com/BiackbookEditora 
3 
4 
EDITOR GERAL 
Prof. Reynaldo Gomes de Oliveira, Doutor (PhD). 
Autor e editor da série Blackbook. Professor da Faculdade de Medicina da UFMG. 
REVISOR E SUPERVISOR GERAL 
Prof. Ênio Roberto Pietra Pedroso, Doutor (PhD). 
Professor Titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG. 
COLABORADORES 
Prof. André Aguiar Oliveira, Doutor (PhD). 
Oftalmologista. Professor do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da UFMG. 
Prof. Bernardo Faria Gontijo Assunção, Doutor (PhD). 
Dermatologista. Professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG. 
Prof. Délio Campolina 
Especialista em toxicologia. Mestre. Presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia. 
Prof. Guilherme Santiago Mendes 
Gastroenterologista, Mestre. 
Prof. José Geraldo
Leite Ribeiro 
Epidemiologista. Mestre. Professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. 
Prof. Rodrigo Bastos Fóscolo, Doutor (PhD) 
Endocrinologista. Professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG.h 
Prof. Valério Ladeira Rodrigues 
Nefrologista. Mestre. Diretor do Centro Mineiro de Nefrologia. 
Prof. Victor Coronha 
Endocrinologista. Professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG. 
Prof. Vinícius Sousa Pietra Pedroso 
Psiquiatra. Mestre. 
6 COMO USAR A PARTE I 
.----------------------------Nome farmacológico 
.-------------- --------------Medicamento de referência 
.----------------- -----------Medicamento similar 
.---------------- ---------Laboratório 
.------ ------ -------------Apresentações 
.---- ------- - ------------Marcas descontinuadas 
.-------------- - ------Unidades por embalagem ou volume do frasco 
.---------------------Faixa de preço 
.--------- - ----------Medicamento essencial 
,------- -----------Disponível na rede própria da farmácia popular 
.------------------Apresentações de medicamentos genéricos 
.-----------------Grupo, classificação e indicações 
:;~~~~:- ~- pr~ ·5 ~n~ãÇ-( e __ l .. . :~ - ---~.-- Do~e. ------- -- .. i -Efeito._s_c_~_Játerais 
I F' : ~IIThj N 1\ '(o i~r Ih i ar Oi I a)' c1T Adultos: -V: hipotensão e ci·1oque (in-
,, · • ~ -·~ ~~ 1- ~-- -~-: . " · .. • · ·!Crise ou status convulsivc: EV: 10·20 mg/kg - EV lento õ1 50 mg/ jeçi.ío rápida), depressüo 
tii~ ar!ª- .-. I minuto (cada ampola de 2:::> mg deve ser injetada EV bem lento- SNC, arritmias. 
Fenit I ,· I cerca de 5 minutos). l so crônico VO: fadiga, nis-
Unife 1itpir 1 Manutenção (anticonvulsaf1te): 200·400 mg/dia .;-1 -3 t<:!gmo, ataxia. discinesia. 
, Compr. 1 po mg 1 ~, , Anticonvulsivante profiláti o durante e logo após neurocirur· diplopia, confusão mental, ír-
. A ( rr L) 50 n! · I gia: 100 a 200 mg EVa ca~a 4 horas. rilabilidade. insônia, tonteira, : Ep~f~ ' g m i Arritmia por intoxicação d gitálica: Dose de ataque de 5-15 mgt dist. visuais, fala arrastada, 
; l<g para correr em urna hor; (5 mg/kg a cada 30 minutos) ou 1.25 contraturas, cefaleia, depres-
Liquido: 180 mg/ n L ' · ! mgtl:g repetido a cada 5 mi 1utos se necessario até um total de süo medular, anemia mega-
Cáps.: 100 r 19 ::o. i 15 mg/kg. lobláslica, hipertrofia gen-
Dantalin I Emergência EV: 100 rng/dc se a cada 5 min até eleito ou dose má· : givol (niio ocorre com boa 
Feniton · xima de 1000 mg. ivlanut ·nção VOou IV: 4-8 mg/kg!dia .;-1-3 ll igicne oral), vômito, cons-
; Compr.: 100 mg ; .L~ .;;,.)i Neuralgia trigêmio: 200 a • 00 mg/dia tipaçiio. linfadenomegalia, 
• ai regia, nolineuropatia, Ste-Fenitoina .·. ' r. ,-,;.· I ' Crianças: ve 1s Johnson, erupção cutâ· 
Compr.: 1 00 mg t·i C' - ~!< "11 Status convulsivo refra ár o a diazepínico: ne 1 (suspender se ocorrer 
oo:..ctJ: . I .: •u :.~c~o~·Ff:n:t~: . Tatudotl Nconatos: ataque 15 a. O 1191lcg EV (milx: 30 mg/l<g) qu tquer erupção cutânea), 
S para 200 mg!di Crianças: ataque de 15 18 11gii\Q EV he >atite tóxica, sindrome "lú-
RS 3 amp. Anticonvulsivante (dos in cial fora da crise): pu .· símile", hiperglicemia. ai-
! 1° dia: 15 mgikg/dia .;-1 2 ter lÇões do metabolismo das 
2° diu: 1 O mg/l<g/dia .;-1 2 vil minas D e I< (raquitismo). 
3° dia: 5·8 mg/kg/dia .;-1-2 I hi · utismo, acne, flebíte, 
Anticonvulsivante man te ção: 1 tro boflebite. 
• EV ou VO: 4·1 O rng/l<gf lia : 2·3. ; · e ão for eficaz isoladamen-
~ Neonatos: 5 rngil<gfdia 2 te, pode ser associada a 
- ~----·-- ·-- · · ·- --- ---- --1 6 a 20 l<g: 8-10 mg/kgf ia. ác jo valproíco, fenobari)ital, 
1; \ -:, _ • Amp. (5 ml ): 50 l'n~ /m 21 a 35 l<g: 7-8 mg/kgl< ia. ca bamazepina ou primido· 
!: ~ • Susp. Oral: 20 rng/JnL I 36 a 60 l<g : 5 rnglkg/di na Não suspender abrup-
:·--·· .. _ ··· ·-- · .. · ·.. · · ... · .... · · ... ·' Antiarrítmíco: Mesma d se descrita para adultos. ta ente. 
i .. ,i.,t• J·_c ____ om_ p_r~-:~o_o ___ m_ g i 
_ __ . ..... .,.,--=-,:-::±:-t~=- !I P•1ra uso EV diluir em AI: D u SF para 1 a to mçpinL. (prr.:::ipJt,, em !r·----- ·--Feniioina · · -· · -- ;, soro gl:cos;Jdo). lnfu. dt en 20 a 30 mir.vtos (máximo do 1 mg! 
11 G 1: kg.:7wra). Nüo inf(Jnd • p 'la veia umbilical (vasoosp:;smo) e nao 
, infur:dtr em catarar c Jic: •tào eo fino (obstrw). Apos a infusao, lavar 
i( Co':l~r.: 1 00 mg ·: equ1po e Cc1lctcr con soro 'síolôgico pari.! evitar obstruçao e 1/(~bi-
:t ·-- _____ §.o! .Jnjetável(5 rnl) : §Q_IJ1_9/. [!J_L i te. Precipt/a se ref"g ?rb ~ t sarem uma hom apôs dtluiç.:io. Uso IM 
·: AnticonvüíSTvanie útil' no status e em f-": i tem absorçao imprCt isít (!/ 'pode provocar abscesso asséptico. I 
·1 - · o - · - d -- · 1 1 ( !, Não infundir (E\11 con n/ -:o: e. amicacina, aminoftlina, btcarbon.::to. ·,. i! genc1as: 1ntc1o c açao c cn o para , " 
;, ação rápida. preferir diazepínicos). I cimetidina, clindami( 'na ch •ranfenicof, dobutamina. c;,ilcio, t;cpari- . 
11 Vantage_m de não cau_sar depressão na, hidrocortisoniJ, it ui na lidocaina, meperidina. morfirw. pc:nici- ! 
:i resp1ratona ou sedaçao Slgn•ftcattvas. fina G, tobramícmtr, an '0: 1icina. verapamil, vitamma 8 e C. I 
'! Profilaxia de crises tônico-clônicos I Nível sérico tJas~>l efe. ivo co 'lido imediatamente entes da próxima ;I generalizadas e parciais simples ou dose: 10-20 f19 m L ( ~-1 t tinL para /actentes menores de 3 me-
1! complexas. Evitar usar por via oral em ses). Tempo de ec uli, ,rü' lo tgo: 5 a 10 dias (ate 50 dias). 
'li menores de 3 anos, pois absorçüo oral , É grande a flu/uaç. ;o '-' '1iv, ·f sérico em menores de 6 anos. tornan-
1 
é imprevisível. ~ do difícil seu uso o. 10 'cf< r6n:-ta para ajuste de doses. AL>sotçiío 
. An tiarritmico Classe IB útil nas arritmías ' ora/ é ruim, sobre ud' n r, cém-nascido. 
· _ atriais e ventriculares induzidas por di- Níveis séricos bat s 'm p::t ;ientos com doença controlada sugere 
1
.
1 
. que é mel'lor sus ·er :te a lrog;;_ gitalicos, sobretudo nas arritmias asso- , 
[ lúl iplas nteraçõM: Evitar 
e pacie 1tes usando qui· 
mi terapi para leucemia. 
Ev tar as: ociar com cartx-t-
lndutor unzimati· 
ções: Bradicar-
loqueio atrio· 
1 Cladas a.._!3AV. . ......... _ • ..... .. ,Nãoexigeajusten - irsuici ncíarenal. 
--- - ·--· ..... _- . . - .. ........ _._ ----~--- .... . .. . -- .. __ _____________ , __ , _,_, __ ,, __________ .. .. 
Ajuste na insuficiência renal ou hepática ..J 
Nível sérico 
Orientações sobre administração ---' 
Doses para crianças----' 
Doses para adultos ---- --' 
Efeitos colaterais principais --------------------' 
Efeitos colaterais mais comuns --------------------' 
Uso durante a amamentação ----------------------' 
Interações medicamentosas principais ----------------------' 
Principais contraindicações ----------- ------------ ---' 
Uso durante a gestação ------------ --------------' 
COMO USAR A PARTE I 7 
Padrão Detalhes 
Medicamento de referência 
Marca grifada Geralmente é a marca da patente original e a marca mais conhecida do mercado. Excepcionalmente o 
medicamento de referência para a producão de aenéricos não é o medicamento oriainal. 
-· Medicamento similar 
Marca sem grifo São marcas com o mesmo princípio ativo da marca original e de referência, mas sem a garantia dos 
testes de bioeauivalência exiaida para os medicamentos aenéricos (ver abaixo). 
Medicamento inconsistente 
Marc<.l cínza Disponibilidade da marca no mercado é inconstante ou há dúvida sobre sua continuidade, apesar de 
haver reaistro válido da marca na ANVISA. 
Medicamento produzido estatalmente 
Marca marrom Medicamento produzido pro um Laboratório Estatal e distribuído gratuitamente no Sistema Público de 
Saúde com o nome do princípio ativo. 
G Medicamento aenérico 1 São medicametos com a mesma atividade e eficácia que os medicamentos de referência atestada por 1 testes de bioeauivalência e aue são comercializados
apenas oelo seu nome aenérico. 
Medicamento essencial básico 
Medicamento da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) disponibilizados gratui-
tamente nas Unidades Básicas de Saúde. Essa lista varia entre os diferentes municípios (lista local 
- REMUME). Geralmente são medicamentos produzidos por empresas estatais. 
~~ Medicamento essencial es~ecial Medicamento listado como essencial (RENAME) mas disponibilizado gratuitamente apenas em serviços especializados ou de referência em determinadas doenças ou em hospitais da rede pública. 
Medicamento essencial estratéQico 
Medicamentos do RENAME que são usados em doenças classificadas como estratégicas como tuber-
culose, hanseníase, malária, leishmaniose, esquistossomose, filariose, AIDS, doença de Chagas, etc. 
I e distrubuidos gratuitamente em servicos de referência para essas doencas. 
Medicamento essencial de alto custo 
~ Medicamentos especiais de alto custo, geralmente para doenças crônicas, cuja eficácia e custo-benefí-cio foi avaliada pelo SUS e que é disponibilizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde para pacientes 
··-· 
cadastrados e aQóS confirmação da indicação em serviço Qúblico de referência. 
Medicamento disponível no Proarama Farmácia Pooular lcooaaamento ou Rede Própria) 
• 
Cerca de 100 medicamentos básicos para dislipidemias, hipertensão, anticoncepção oral, diabetes, etc . 
disponibilizados com desconto de 70 a 90% (subsidio estatal). A maioria é encontrada apenas em uma 
rede própria de cerca de 500 farmácias do SUS e cerca de 1 O medicamentos básicos mais importantes 
são disponibilizados nas 23 mil farmácias e droaarias convencionais associadas ao proarama. 
Medicamento disponível gratuitamente no Proarama Farmácia Pooular 
.. Alguns medicamentos para asma, hipertensão e diabetes são distribuídos gratuitamente tanto na rede 
conveniada como na rede oróoria do oroarama farmacia oooular (Proarama Saúde não tem Prece). 
Prescrição exige receituário A 
IA il rA2] fAi"J São medicamentos opioides e anfetaminas que só podem ser prescritos acompanhados por notificações de re-
ceita A {amarelas) gue são imQressas e fornecidas ao médico exclusivamente oela Viailância Sanitária local. 
Prescrição exige receituário B (Psicotrópicos) 
--
Medicamentos que exigem prescrição em notificação de receita B (azul) como sedativos diazepínicos e 
barbitúricos (81) ou droqas inibidoradas do apetite (82) 
Prescrição exiae receituário C 
JÇ:1j ç~ ç~ ~ :C..s. Medicamentos que devem ser prescritos em receituário padronizado branco e em duas vias. Incluem an-ticonvulsivantes não barbitúricos e não sedativos, antidepressivos, antipsicóticos, antiparkinsonianos 
e alqumas droqas de maior risco para o paciente. 
""" Uso do medicamento durante a amamentação Uso do medicamento durante a Qestacão 
~ ·Amamentação é considerada segura. H • Droga considerada segura durante a gestação. 
~ • Usar com cautela na amamentação, monitorar. H • Risco em animais mas considerada segura na gestação humana. M ·Evitar. Indícios de risco para o lactente. H • Risco em animais e segurança indefinida na gestacão em humanos. 
~ • Segurança não estabelecida. H • Risco para fetos humanos. Usar apenas se não houver alternativas. liJ · Não usar. Risco incompatível com a amamentação u • Risco claro para tetos. Uso formalmente contraindicado durante a gestação. 
I Faixa de ~reço dos medicamentos I 
Símbolo Custo por dia Custo por mie Slmbolo Custo por dia CustoPOrmh 
$$$$$$ § -- ~~tB.!k$2- .11,!~8.$.9.9 _______________ $$$$$ -~..1.9-ª-~Pº--·· AtéM 900 $$ Até R$60 $$$$$$ _____ R 30 a R 100 Até Ãf§õõõ--
$$$ 
$$$$ R$ 2 a ~1.}__ -~$-~fJ'ºº---_ §?.SSS$..§._ _____ ~13~-1 oo____ _Acim_ª_Q?__Bi.â9.Q.Q... R$ 3 a R 1 o Até R 300 ..___y_ª lores acima de R$ 1009 são e_specificados em reais. 
8 NDAM 
A qualidade do médico em sua relação com o paciente e sua família é 
tão ou mais importante do que a sua habilidade em diagnosticar e executar 
procedimentos terapêuticos complexos. Uma relação empática e cuidado-
sa com o paciente reflete positivamente na imagem do médico para sua 
clientela, seus colegas e a comunidade em geral. Também reduz os riscos 
de erros, desentendimentos e falha terapêutica por falta de adesão ao tra-
tamento. Ao contrário, a comunicação deficiente do médico com seus pa-
cientes, familiares e com colegas relaciona-se com má conduta profissional, 
incompreensão, erros e desvalorização do médico. 
Em 40% dos pacientes atendidos em atenção primária à saúde não há 
evidências objetivas de doença orgânica ou psíquica, e as queixas decor-
rem de vicissitudes da vida, causando desequilíbrios orgânicos e de com-
portamento. Nesses casos, apenas orientações tranquilizadoras do médico 
ajudam a restabelecer a autoconfiança e o bem-estar, sem necessidade de ,., 
medicação adicional. !.L . 
O médico, pela sua atuação, isto é, pelas palavras e pela interação com o paciente, representa um poderoso 
agente terapêutico. A melhora relacionada à intervenção pessoal do médico é confundida com a ação de medi-
camento eventualmente prescrito, o que geralmente é mal-interpretado como confirmação do diagnóstico e da 
eficiência da droga. Essa ilusão é responsável por equívocos diagnósticos, gastos desnecessários e iatrogenia. O 
médico deve evitar rotular o paciente com um diagnóstico e abordá-lo como mais um portador daquela condição. 
Em vez disso, precisa entender globalmente o paciente com todas as suas complexidades e individualidade, no 
contexto da sua família, na comunidade em que vive, buscando as características individuais do paciente e não da 
sua doença. 
A capacidade de equilibrar o cuidar e relacionar-se bem com seu paciente atuando como agente terapêutico 
com as ações de diagnosticar, planejar e prescrever o tratamento adequado precisa ser aprendida e aprimorada ao 
longo da vida profissional do médico. Esse aprendizado se dá por estudos (livros, artigos, sites de atualização mé-
dica, reuniões clínicas, cursos, congressos, etc.); pela prática e pelo treinamento em serviço bem estruturado e com 
colegas bem formados; pela incorporação de novas experiências e habilidades (práticas, cognitivas, emocionais 
e de relacionamento médico-paciente) ; pela análise crítica de sua prática (revisão de casos, de óbitos, análise de 
processos de trabalho) e, especialmente, pela busca do entendimento das necessidades reais de seus pacientes e 
de seus familiares. 
Saber prescrever bem e estritamente o essencial é uma parte importante desse processo de acúmulo de 
habilidades, conhecimento e sabedoria necessários ao bom exercício da medicina. 
Para fazer uma prescrição de forma clara, correta e rápida, além dos conhecimentos da doença (diagnóstico 
etiológico, anatômico, funcional, etc.) e das peculiaridades do paciente, é importante que o médico tenha acesso 
rápido a informações fidedignas e atualizadas sobre as escolhas terapêuticas mais adequadas em cada situação 
clínica e sobre os medicamentos indicados para tratá-las. 
As decisões terapêuticas devem se fundamentar em informações corretas sobre a doença, seu diagnóstico, 
características e limitações do paciente e do Serviço de Saúde do local. 
>- Precisão e nível de certeza do diagnóstico. 
0 . . ti >- Diagnóstico completo (etiológico, anatômico, funcíonal, etc.) ou apenas sindrômico. 
•agnos co >- Componente psicossomático ou social da doença e sua importância. 
Doença 
Paciente 
Tratamento 
Local 
de 
tratamento 
Risco do 
tratamento 
Custo 
>- Existência de diagnóstico único ou prioritário ou de lista de problemas a abordar. 
>- Resposta ou refratariedade a tratamentos anteriores. >- Fatores agravantes ou precipitantes. 
>- Repercussões físicas, emocionais e sociais >- Gravidade 
>- Fase evolutiva, classificação, estadiamento. >- Prognóstico 
>- Possibilidade de cura ou apenas de controle, finitude das intervenções disponíveis. 
>- Realidade econômica,
social e cultural da família. 
>- Preferências, idiossincrasias, intolerâncias, alergias. 
>- Nível de instrução, capacidade de entender e seguir as orientações e prescrições. 
>- Evitar tratamentos que possam piorar o paciente, como aumentar a pressão em hipertensos, o 
apetite em obesos, causar arritmia em cardiopatas ou hipotensão e síncope em idosos, etc. 
>- Especificidade. >- Experiência pessoal >- Natureza clínica ou cirúrgica. 
>- Contraindicações >- Disponibilidade e custo. >- Complexidade de administração 
>- Efeitos colaterais >- Eficácia versus segurança. >- Eletividade, urgência ou emergência. 
>- Variedade e disponibilidade de alternativas. 
>- Específico e curativo ou apenas empirico/sindrômico, sintomático ou mesmo paliativo. 
>- Ambulatorial: capacidade do paciente e sua família na diferenciação, manejo, administração dos 
medicamentos e capacidade de identificar possíveis efeitos adversos. 
>- Hospitalar: recursos do serviço e capacitação de pessoal. 
>- Desconforto e efeitos colaterais toleráveis. >- Efeitos colaterais graves ou potencialmente fatais. 
>- Risco de uso incorreto e intoxicação. >- Efeitos colaterais intoleráveis ou piora clínica. 
>- Medicamentos em uso por outros motivos, suas compatibilidades e interações. 
>- Conhecimento sobre os riscos e beneficios das opções terapêuticas. 
>- Fatores de aumento do risco: comorbidades, disfunções orgânicas, idade avançada. 
>- Alternativas mais baratas. >- Fontes de fornecimento gratuito ou de baixo custo. 
>- Preço dos medicamentos em uso por tratamento ou por mês. 
Fundamentos da rescrição 9 
Efeito. curativo, empfrlco, sindrômlco e sintomático: A situação ideal em que um diagnóstico adequado e com-
pleto permite um tratamento específico e curativo nem sempre ocorre. Tratar a situação sindrômica, como a hiper-
tensão arterial sistêmica, pode beneficiar o paciente, mesmo desconhecendo-se a etiologia específica da doença. 
Nas urgências, medidas de estabilização do paciente são tomadas para reverter síndromes etiopatogenéticas 
ou de falência de órgãos (insuficiência respiratória, choque, etc.) independentemente do diagnóstico completo. 
O tratamento sintomático é indicado quando não se dispõe de medidas específicas, ou como seu coadjuvante. 
Não deve ser empregado como postergação de esforços de diagnóstico mais preciso e definitivo, exceto nos 
casos em que a observação cuidadosa da evolução dos sintomas for uma etapa im para o diagnóstico. 
Efeito placebo: Efeitos terapêuticos que ultrapassam as funções farmacológicas 
conhecidas dos medicamentos são frequentes e geralmente decorrem da melhora 
natural dos sintomas ou do processo de transferência da relação médico-paciente. 
Está muito relacionada a uma cultura de confiança do paciente na eficácia dos me-
dicamentos em geral e na sensação de estar sendo mais bem cuidado quando re-
cebe alguma medicação. Não se justifica usar placebo para distinguir se a doença 
tem origem orgânica ou psíquica, pois isso reforça a cultura do uso irracional de 
medicamentos e retarda a solução adequada dos problemas do paciente. O uso do 
efeito placebo em pessoas com sintomatologia somática psicogênica estabelecida 
deve ser evitado. 
Além de considerar sua experiência pessoal e todas as questões pertinentes 
listadas no quadro da página anterior, sobretudo em relação a eficácia, efeitos 
colaterais, posologia, facilidade de administração, custo, disponibilidade da droga 
no mercado ou no sistema de saúde público, o médico deve saber responder às 
seguintes questões sobre os medicamentos que prescreve: 
>- Qual o nome genérico da droga e a que classe pertence? 
>- Qual o objetivo a ser alcançado ou qual distúrbio funcional será corrigido ou 
que sintoma será aliviado? 
>- Como observar se esse objetivo será alcançado e o que deve ser feito se não 
houver melhora? 
>- Quais são a via, a dose e o intervalo da medicação? Em que se baseou essa 1 
decisão? 
>- Qual a dose correta para a idade, sexo, peso, superfície corpórea? 
>- Qual a forma de tomar com relação a refeições, fracionamento ou medida, restrição de mistura, etc. ? 
>- Alguma característica do paciente como idade (criança ou idoso), gestante (ou risco de engravidar}, mãe 
amamentando, obesidade, disfunção orgânica, comorbidade, disfunção renal ou hepática ou uso de outros 
medicamentos alteram a escolha terapêutica, a dose ou a forma de tomar a medicação? 
>- Há alternativa melhor em termos de eficácia, segurança e custo? 
>- Os benefícios são claramente superiores aos riscos e custos? (Se não, o paciente foi advertido sobre isso?) 
>- Por quanto tempo será mantida a medicação? Quando interrompê-la? 
>- A forma como a droga é eliminada do organismo pode estar alterada neste paciente ? 
>- A doença altera a absorção, o metabolismo, a distribuição, excreção ou os efeitos habituais da droga? 
>- Que efeitos indesejáveis são esperados com a droga? Com que frequência eles ocorrem? 
>- Quais sinais e sintomas determinariam a interrupção da medicação? 
>- Existe alguma interação entre os medicamentos prescritos ou que o paciente já está tomando? 
>- Que outras drogas devem ser evitadas enquanto o paciente estiver recebendo o tratamento? 
>- A opinião, aceitação, conveniência, conhecimento ou crença do paciente/família sobre o medicamento podem 
interferir na adesão ao tratamento ? 
>- Que i ou orientações adicionais ao são necessárias? 
Todo receituário particular (ou receita editada em computador) deve conter, 
no cabeçalho, o nome do médico, o número de seu registro profissional no Conse-
lho Regional de Medicina, o endereço e o telefone do consultório, cabendo a cita-
ção, eticamente aceitável, dos principais títulos auferidos. O endereço e o telefone 
da residência constituem informações facultativas. 
A receita deve ser escrita com letra facilmente legível e linguagem simples e 
clara, de modo que o paciente possa se remeter a ela, para se lembrar de como 
deve usar os medicamentos ou rever as demais recomendações. 
A prescrição impressa, editada em computador (usando editores de texto comum 
ou programas específicos) melhoram a clareza e a qualidade das prescrições e 
orientações, tornando o trabalho mais eficiente e menos cansativo. Permite a elaboração prévia de banco pessoal 
de textos com prescrições e orientações que possam ser rapidamente editadas, modificadas e adaptadas para 
cada situação específica. Quando vinculadas a um banco de dados (prontuário eletrônico) permitem melhor organi-
zação dos dados da clientela, facilitando revisões da casuística, busca de casos e situações similares, preparo de 
relatórios, resumos e relatos de casos com objetivos administrativos, didáticos ou científicos. 
Toda prescrição, escrita ou impressa e devidamente identificada com o nome do paciente, a data e a assina-
tura do médico, além de sua função terapêutica, é um documento legal fundamental em caso de questionamentos, 
processo judicial ou ético. 
Orientações sobre como tomar o medicamento devem ser escritas de forma clara (dose em comprimidos e 
volumes, horário e frequência das doses, via de administração, tempo de uso, etc.), sempre por extenso e evitando 
siglas ou abreviaturas (como comp. em vez de comprimidos, VOem vez de via oral ou 4/4 h em vez de "a cada 4 
horas"). É preferível usar o sistema métrico (ml, mg, g, etc.) evitando decimais que possam causar confusão. 
1 O Fundamentos da criçào 
O uso de medidas caseiras para líquidos pode ser aceitável apesar de sua imprecisão {1 gota= 0,03 a 0,06 ml; 
1 colher de chá = 5 ml; 1 colher de sobremesa = 8 a 1 O ml; 1 colher de sopa = 15 ml; 1 copo = 200 a 250 ml). 
Especificar, se possível, a hora do dia em que a medicação deve ser tomada, considerando os hábitos da vida e as 
conveniências do paciente. É recomendável que o medicamento seja prescrito por seu nome genérico e não pela 
marca comercial. Em serviços públicos, essa norma é obrigatória.
Havendo motivo para a escolha e não havendo 
conflito de interesse, o médico pode informar ao paciente a marca de sua preferência, mas deve alertá-lo quando 
houver disponibilidade de medicamentos genéricos ou de distribuição gratuita em serviços de saúde ou de baixo 
custo (Programa Farmácia Popular ou similares). 
A quantidade total de medicação prescrita deve levar em conta a possibilidade de ser preciso alterar o trata-
mento, o potencial tóxico da droga, o custo e a possibilidade de guarda e conservação adequada. Todo medica-
mento deve ficar em local inalcançável pelas crianças e por pessoas com maior risco de suicídio {depressão), de 
uso abusivo, ou ingestão acidental por deficiência visual ou cognitiva. O armazenamento de restos de medicamen-
tos após o fim do tratamento deve ser desestimulado, devido ao risco de intoxicação e de automedicação. 
Em casos crônicos e estáveis, pode ser permitida a renovação da prescrição por período de até seis meses, o 
que deve ser indicado ao fim da receita. Esse procedimento pode contribuir para a diminuição do afluxo de pacien-
tes em ambulatórios de referência, com setor de farmácia bem estruturado. 
Os medicamentos controlados uma nova receita médica mensal 
Prescrição magistral, extemporânea ou composta: A opção das prescrições compostas pelo médico para ser 
preparadas em farmácias magistrais ou de manipulação. Pode ser usada para reduzir custos, adaptar a prepara-
ção e as doses à necessidade do paciente ou para produtos não disponíveis em apresentações industrializadas. 
A prescrição magistral pode exigir quatro componentes: 
(A) Base: droga mais importante e que exerce a ação farmacológica; 
(B) Adjuvante: substância que ajuda ou aumenta a ação do ingrediente principal ; 
(C) Corretivo: usado para melhorar o aspecto e o sabor da base e do adjuvante; 
(O) Veículo ou excipiente: solvente ou diluente das drogas ativas e que determina a forma farmacêutica (po-
mada, suspensão, xarope) . 
A subscrição ou manipulação são as instruções para o farmacêutico como "fazer envelopes ... ", "preparar a 
solução ... ", "misture ... ". Esses produtos, assim como as técnicas farmacêuticas, são padronizados na publicação 
"F ia Brasileira" izada ANVISA www.blackbook. 
Apesar da obrigatoriedade legal da presença do farmacêutico res- • 
ponsável nas farmácias e drogarias (placa visível com o nome, registro 
no CRF e horário de trabalho), a assistência desse profissional é pouco 
utilizada em nosso meio. Os médicos devem valorizar o papel do farma- • ..,.""''f!iiiillll• 
cêutioo em sua função de escolher junto com o paciente a preparação ....... [I 
ou apresentação comercial mais adequada e de menor custo do principio . 
ativo prescrito. Esse profissional também pode complementar ou reforçar 
as orientações médicas sobre a forma de uso dos medicamentos, alertar 
sobre riscos de efeitos adversos, interações medicamentosas, etc. além 
de auxiliar na prevenção da não aderência ao tratamento. 
A aderência ao tratamento, seja quanto ao uso da droga na dose e tempo adequados, seja quanto às orien-
tações (como parar de fumar, exercitar-se, dietas, mudanças de estilo de vida, etc.) dependem muito da qualidade 
da relação médico-paciente e da confiança que o médico desperta no paciente. 
Os principais fatores que aumentam a aderência ao tratamento são: 
>- Ter atitude de respeito, atenção, receptividade, cuidado e gentileza para com o paciente, demonstrando preocu-
pação com a saúde e o bem-estar dele. 
>- Reservar tempo suficiente tendo em vista a qualidade da consulta, anamnese e exame físico completos. 
>- Prescrever por escrito, de forma completa, compreensível e legível. 
>- Dar orientações verbais claras sobre a prescrição, seus objetivos e efeitos esperados (inclusive tempo para que 
o efeito ocorra). Solicitar ao paciente que repita as partes essenciais da prescrição para se certificar de que foram 
entendidas e ter oportunidade de explicar melhor o que não foi compreendido. 
>- Agendar ou combinar o acompanhamento da evolução para evitar que o paciente interrompa o tratamento por 
considerar que os efeitos estejam sendo insuficientes ou que o problema já se resolveu. 
>- Mostrar a importância do envolvimento de outras pessoas nos cuidados, na monitoração dos estilos de vida. 
>- Informar antecipadamente efeitos colaterais importantes, 
com o cuidado de não assustar o paciente fazendo-o de-
sistir do tratamento. Além disso, destacar os benefícios dos 
medicamentos. 
>- Conhecer a opinião do paciente sobre o tratamento, tirar 
suas dúvidas. É importante que o paciente saiba que sua 
opinião foi entendida e considerada pelo médico. 
>- Antecipar o risco de não aderência quando a prescrição 
for complexa ou o tratamento longo, desconfortável, caro 
e/ou exigir mudanças de comportamentos que dependem 
de maior empenho do paciente discutindo com ele estas 
questões e reforçando a importância de sua participação. 
>- Enfatizar quais são as medidas terapêuticas mais impor-
tantes, ando várias são nr~><::f'ror~•c:: 
Fundamentos da 
Medicamentos original (medicamento inovador ou de marca): É a marca detentora da patente original, geralmente 
do laboratório que pesquisou, desenvolveu e lançou o produto. Geralmente é a marca mais conhecida no mercado, 
mais cara e a que serve de referência para as drogas genéricas quando espira a patente (ver abaixo). Neste manual, 
aparecem grifados e no início da lista: MarcaOriginal L::t•··'''''-•' 
Medicamentos de referência: São marcas aprovadas como referência paras testes de bioequivalência no licenciamen-
to de produção dos medicamentos genéricos. Na maioria dos casos é o medicamento original mas em alguns casos é 
uma outra marca aprovada pela ANVISA como referência após solicitação do laboratório interessado. Neste manual, 
os medicamentos de referência aparecem grifados como descrito acima. 
Medicamentos genéricos: São designados pelo nome farmacológico padronizado (não podem ter marca nem nome 
de fantasia) e sua produção, teste, fiscalização e comercialização são definidos por lei específica que exige ensaios 
e testes independentes em Centros de Referência (credenciados e fiscalizados pela ANVISA) para garantir sua equi-
valência farmacológica e terapêutica com os medicamentos originais de referência. Depois de aprovado e lançado no 
mercado, o genérico de determinado laboratório tem sua qualidade e bioequívalência asseguradas pelo fabricante e 
fiscalizada pela ANVISA e, por isso, pode substituir o medicamento de referência prescrito, por iniciativa do paciente 
ou do farmacêutico, salvo se for expressamente determinado o con- G . · · ··---~ 
trário pelo médico. Nos Serviços Públicos de Saúde (SUS), o médico M:dlcamfnt~ Genenco · ~· · ., ·:; 
é obrigado por lei a prescrever pelo nome genérico do medicamento. presen açoes ··-
Nos serviços privados, ele pode prescrever como quiser, mas é desejável que informe sempre o nome genérico e a 
disponibilidade da alternativa de um genérico. Neste manual, os medicamentos genéricos aparecem em fundo rosa e 
com o selo amarelo identificador como ao lado: 
Medicamentos similares: Apresentam o mesmo princípio ativo do medicamento original, de referência ou genérico 
mas não foram submetidos aos testes de bioequivalência, apesar de sua qualidade ser atestada pela ANVISA. São 
designados por uma marca ou nome de fantasia que não pode ser a do nome genérico do medicamento. Apesar de 
prática corrente, não faz sentido técnico ou ético o médico prescrever um similar de um medicamento que possui 
genérico no mercado e esta prática deveria ser evitada. Legalmente, o medicamento prescrito pelo médico por um 
nome genérico ou por uma marca só pode ser substituído por iniciativa do farmacêutico ou do paciente por um medica-
mento genérico. Muitas dessas marcas de similares para doenças crônicas estão disponíveis no Programa Farmácia 
Popular. Neste manual, os similares
aparecem por ordem de quantidade de apresentações disponíveis e por ordem 
alfabética, abaixo da marca do medicamento de referência, com a formatação MedicamentoSimilar t.;:·• · ..... , .:J 
Medicamentos produzidos por laboratórios estatais para distribuição gratuita: Uma rede de laboratórios estatais 
(BUTATAN, FARMANGUINHOS, FEPPS, FUNED, FURP, IQUEGO, LAFEPE, LAQFA, LFM, LIFAR, LQFEX) produz 
medicamentos para os Programas de Saúde do SUS. Esses medicamentos são similares com a denominação do 
princípio ativo e neste manual são identificados pela formatação: EstataiGratuito u·c.:n:.'···' 
Medicamentos da " Farmácia Básica do SUS" e medicamentos especializados: Cada cidade define sua lista com 
cerca de 100 a 200 medicamentos básicos (lista REMUME baseada na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 
- RENAME} a ser distribuída gratuitamente em seus serviços de saúde. Os básicos geralmente estão disponíveis em 
todas as unidades e os especializados apenas em serviços específicos (geralmente prescritos por especialistas). Para 
algumas doenças como tuberculose, hanseníase, malária, leishmaniose, esquistossomose, fi lariose, AIDS, doença de 
Chagas, hemoglobinopatias e coagulopatias há "Medicamentos Estratégicos" (cerca de 160) que são distribudios nos 
Centos de Referência ou áreas especiais de endemia. Para algumas doenças crônicas, Centros de Referência podem 
solicitar à Secretaria de Saúde o cadastro do paciente para receber gratuitamente alguns medicamentos de Alto Custo. 
Nesse manual os medicamentos do RENAME são identificados por um dos quatro íco-+ .. ..., 
nes ao lado de acordo com a forma que são usados no SUS (Básicos, Especializados, ~""' 
Estratégicos ou de Alto Custo). Gargalos orçamentários frequentemente restringem a .._. 
disponibil idade dos medicamentos nesses programas em diversas cidades, sobretudo os mais caros. 
Programa " Farmácia Popular" do " Sistema de Copagamento: Cerca de 100 medicamentos básicos em forma de 
genéricos ou similares para dislipidemias, anticoncepção oral, hipertensão, influenza, osteoporose e glaucoma que 
são vendidos em uma rede de 12 mil farmácias conveniadas ou em uma Rede Própria de 500 farmácias do SUS com 
desconto (subsídio estatal) de 70 a 90% para qualquer paciente que apresente a receita médica, identidade e CPF. 
Cada drogaria conveniada pode escolher qual dos genérico ou similar de cada droga vai disponibilizar para ra 
venda nesse sistema (prescrever com o nome do princípio ativo) . O controle é feito por um sistema on-/ine • 
baseado no CPF do paciente e apresentação de documento com foto e receita de um médico inscrito no CNPS 
(Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde). Neste manual, os medicamentos do Sistema de Copagamento da 
Farmácia Popular são identificados pelo ícones ao lado. 
Farmácia Popular de distribuição gratuita (Programa " Saúde não tem preço"): Quatorze medicamento~ 
para asma, hipertensão e diabetes são distribuídos gratuitamente (desde 2013} nas rede própria e convenia· 
das do Programa Farmácia Popular. Neste manual esses medicamentos são identificados pelo ícone ao lado 
Preços: Existem variações de preços entre medicamentos de referência (mais caros) e genéricos (pelo menos ;,u-ro 
mais baratos). Há diferença de preços entre os genéricos de diferentes fabricantes. Os preços dos similares são muito 
variáveis, podendo ser mais baratos que os genéricos ou mais caros que os de referência. Além disso, os preços dis-
poníveis são os valores máximos permitidos e sobre -----------·--~.-----,. mês 1 
eles pode incidir uma cadeia de descontos que pode Si boi C C 
• 
m o ! usto ~r dia ustoegr 
ultrapassar 50% no balcão da farmácia. Também exis-
tem regras diferentes de tributação por estado e os 
custos de transporte e logística, que variam conforme 
as distâncias. Por isso, nesta edição, informamos os 
custos de forma comparativa e semiquantitativa em 
sete níveis de acordo com a dose média ou dose mais 
comum para adultos (que é informada ao lado do pre-
ço) para um dia ou um mês de tratamento, usando a 
$ 
$$ 
$$$ 
$$$$ 
$$$$$ 
----· $SS$$$ 
$$$$$$$ 
I Até R$ 1 
----
Até R$ 30 
,---.. --··-·--·-······ -·· .. ·--· 
R$1 a R$ 2 Até R$ 60 
R$ 2 a R$ 3 Até R$ 100 
R$ 3 a R$10 Até R$ 300 
R$1Q a R$ 30 Até R$ 900 
R$ 30 a R$100 I Até R$ 3000 
> R$100 Acima de R$ 3QOO ... 
referência da escala ao lado. _y~lores acima. de _Rt 1000 são especifi~ad~~-~m reais. 
11 
14 Fundamentos da prescrição 
As ectos filosóficos da rática médica 
1 Na sua missão de preservar e recuperar a saúde, aliviar e confortar seus pacientes, o médico usa uma massa de 
conhecimento mutável e instável, buscando se ater a evidências científicas sólidas e desenvolver suas habilidades e 
discernimento de diagnóstico, tratamento e relacionamento com seus pacientes. O bom médico precisa ainda ter um 
compromisso com a busca da inovação, com coragem para criticar, criar, transgredir e transformar a prática médica. O de-
safio maior é fazer tudo isso sem perder as dimensões filosóficas e existenciais da vida, do processo saúde-doença, das 
questões objetivas e subjetivas relacionadas ao bem-estar e ao sofrimento humano, compreendendo as complexidades 
da integração do paciente em sua família e na sociedade. Uma visão critica e atitude transformadora leva-o frequente-
mente a se dedicar mais profundamente à pesquisa e ao ensino ou se envolver em movimentos e lutas sociais justas e 
necessárias ao desenvolvimento humano e da sociedade. 
Para lidar com as dificuldades da vida e dos relacionamen- ~ 
tos familiares, profissionais e sociais, muitos pacientes acabam ~ 
por atribuir sensações e sintomas a uma determinada doença cuja :...-: 
construção ou percepção depende de sua formação educacional, ?: 
cultural, classe social, crenças, reação que as queixas despertam ~ 
nas pessoas e no médico; e passa a se considerar doente. Estar ;· ' 
doente reduz suas obrigações e responsabilidades a um nível mais " 
suportável, desperta apoio, atenção e solidariedade. Esses ganhos 
secundários fazem com que muitos pacientes, consciente ou in-
conscientemente, relutem em se empenhar no tratamento ou em 
assumir-se como uma pessoa sadia ou sem doenças significativas. 
A esse quadro se somam as manifestações orgânicas (gástri-
cas, intestinais, cardíacas, dermatológicos, articulares, etc.) que ex-
pressam seu desconforto, estresse ou sofrimento emocional e social. 
Outros pacientes tem transtornos afetivos ou psiquiátricos (diagnosticados ou não) que se manifestam por 
queixas somáticas que podem simular diversas condições patológicas (ou nenhuma). 
Nesses casos, os tratamentos (objetivos, empíricos ou sintomáticos) tendem a falhar e são frustrantes para 
o paciente. As abordagens médicas tradicionais, por incapazes de resolver as questões existenciais primárias, 
mostram-se ineficazes, e as queixas se tornam crônicas ou recidivantes, geralmente refratárias. Nesses casos, o 
médico treinado para uma abordagem organicista, que não se envolve com o paciente e prescreve sintomáticos 
diversos (analgésicos, antiácidos, ansiolíticos, etc.) acaba por ser tomado como incompetente. 
As bases psicossocial ou de somatização das queixas e sintomas dos pacientes devem ser suspeitadas nos 
casos em que a história é confusa e atípica, o exame físico e os exames subsidiários eventualmente solicitados não 
levam a diagnósticos consistentes e que as tentativas terapêuticas falham sucessivamente ou os sintomas se tornam 
recidivantes. O risco é maior em pessoas solitárias, idosos ou nos períodos de maiores desajustes familiares ou 
profissionais. Como se trata de um diagnóstico de exclusão e sujeito a erros, a confirmação só ocorre com o acom-
panhamento cuidadoso do caso e com os exames subsidiários julgados necessários após uma avaliação judiciosa. 
Ao compreender essas situações, o médico deve assumir outro papel, procurando entender melhor os proble-
mas afetivos e psicossociais do paciente, numa relação sincera de apoio, empatia, solidariedade, sem preconceitos 
ou julgamentos. A conversa passa a ocupar a maior parte da consulta, substituindo a necessidade de exames subsidi-
ários e prescrições. Esse apoio é, na verdade, o que o paciente procura e precisa naquele momento, ao perceber que 
seu ponto de vista é considerado, seus problemas reconhecidos. Quando se forma o vínculo terapêutico adequado, 
os pacientes relatam que "só de ver o médico já se sentem aliviados". Muitas vezes o médico consegue, usando sua 
experiência e credibilidade, ajudar o paciente encontrar soluções para os problemas não médicos que o afligem. 
As doenças de mau prognóstico ou sem perspectiva de tratamento curativo obrigam o paciente, sua família 
e o médico a lidarem com situações de dor, desesperança, insegurança, medo e fragilidade. Após o diagnóstico, 
pode ainda ser possível garantir algum tempo de vida útil e com uma qualidade razoável que possa ter grande 
significado prático e existencial para o paciente e sua famíl ia. Outras vezes o sofrimento e a evolução da doença 
são devastadores, levando rapidamente a uma situação terminal. 
Nesses casos, o médico tem o papel de apoiar, ajudar, encorajar e minimizar os sofrimentos e desconfortos 
provocados pela doença, usando tratamentos paliativos para dor, angústia, ansiedade, depressão, náusea, disp-
neia, mal-estar indefinido, etc. 
Uma questão importante é como identificar e respeitar os desejos do paciente e de sua familia sobre o quanto 
deve ser dito sobre a gravidade da doença e do seu prognóstico. Muitos preferem evitar discussões explícitas, dei-
xando que a situação real se revele com o tempo, pela evolução do caso, mesmo quando isso já está claro para o 
paciente pelo ambiente emocional, atitudes das pessoas e condutas 
médicas tomadas. Deve ficar claro, entretanto, que o paciente e a fa-
mília podem ter toda a informação sobre a gravidade do diagnóstico e 
do prognóstico. 
A necessidade de evitar tratamento fútil ou uso de medidas tera-
pêuticas excepcionais para prolongar a vida quando não existem mais 
esperanças fundamentadas foi discutida anteriormente neste capítulo. 
Em casos de sofrimento intenso e impossível de ser revertido, 
o paciente e o médico podem ser confrontados com o dilema ético 
máximo da autonomia em que o paciente solicita medidas similares 
a um suicídio assistido, o que é uma questão complexa e polêmica, 
que contrapõe o senso de compaixão a questões culturais, religiosas 
e éticas, além de ser vedada juridicamente. 
ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS 15 
I Drogas e apresentações I ·Dose I Efeitos colaterais l 
1 L!IA~C=ID::...:O~A=C=E,_T:...:I=l=S~A=l=IC=Il=IC=O=------------>j Analgésico ::~~~~co: 
Aspirina ,. 500 a 1000 mg /dose x 4-6 
Compr. efervescente: 320 - 500 mg [20] Máximo: 4 gramas/dia 
Compr.: 100 mg [20·30·100·20:)] Cefalela: 250 a 1000 mg /dose 
Com pr.: 500 mg [?.0-32·1 00·200·2-10-5001 Anti-Inflamatório: 
Compr. PREVENT: 100 e 300 mg [~lO] 2,5 a 4,0 g/dia + 4·6 
Compr. BUFFERED: 500 mg [100) (máximo: 8 gramas/dia) 
, Artrite reumatolde: 3,2 a 6 g/dia 
AAS ' · Antifebrin - Acetin .. Profilaxia do infarto e tromboses: 
Acetildor 7 Salicin c Cimaas :: 325 mg/dia 7 1 na fase aguda da 
Analgesln - Sifaas s Dorstop · · · coronariopatia e 80 a 1 oo mg/dia 
As-med .. · Assedatil · na manutenção. 
Asetisin ;.· · · Aceticil ~~ . · Profilaxia do AVC lsquêmlco: 
Compr.: 100 mg [:~0-100 ·200] 150 a 325 mg/dia + 1 
Compr.: 500 mg [10·20-100-200·500] Infarto agudo miocárdio: 
Imediato: 160 a 325 mg (masti-
Somalgin Cardio Compr.: 1 00 - 325 mg 1321 gar) ao primeiro sinal de um ata-
Compr. rev. : 162 - 200 mg (32) que. A seguir: 80·160 mgtdia 
Compr. entérico: 165 mg (20i Pós-prótese arterial (by-pass): 
Compr.: 85 mg [301 325 mg/dla (começa 6 h. depois) 
Somalgin ~, 
Bufferin Cardio · Compr.: 81 mg [30-liO·!JO) Pós-angioplastia coronária: 
Ecasil-81 ' · Compr.: 81 mg [30·G0·90J 80 a 325 mg/ dia 
CAAS -:·.-.- Compr.: 500 mg Perlcardlte pós-Infarto (Dressler): 
650 mg/dose x 4 
Melhorai infantil ·"' Compr.: 85 mg Profilaxia da eclâmpsla: 
Cardio AAS .c Compr. tampon.: 100- 325 mg [32] (Experimental) 60 a 80 mg/dia en-
Assetil Compr.: 500 mg (4·80] tre o 4° e 6" mês de gestação. 
Náusea, diarreia, vômitos, 
dor gástrica (1 0·30%), hemorra-
gias ocultas (até 70%), hemorra-
gia aguda grave, úlcera gástrica 
(6 a30%). 
Mesmo em dose baixa, duplica o 
risco de sangramento gástrico. 
Alergia, broncoespasmo, angioede-
ma, anafilaxia, disfunção plaque-
tária, agravamento de insuficiência 
renal, nefrite intersticial, necrose 
papilar renal, aumento de transa-
minases, hepatite. Rabdomiólise. 
Hipotensão, taquicardia, arritmia. 
Síndrome de Reye: Risco se usa-
do em < 16 anos com gripe (in· 
fluenza ou quadro clínico de gripe 
forte com lebre e repercussão 
importante sobre o estado geral) 
ou varicela. 
Teratogênlco no primeiro trimestre 
de gestação e retarda trabalho de 
parto no final da gestação. 
Interações: Ace!azolamida, acídt· 
fb..ntes urk"'arios, anticoa:gulan:es 
orais, anti·•nflamatórios, cortico-
esteroJdes, hepanna, hídantoína. 
hipoglice011an!es. metotrexato e 
Crianças: probenecída, volproato. Risco de 
Bufferin Compr. tampon.: 500 mg {10:J] 
Endosalil · · Gotas 200 mg/30 gotas (1 ml) [10] 
Á cido Acetilsalicflico · . . :.7;:.o;:. ,, .. :E,,,) Febre e dor: 30·65 mglkgldia + 4 hemorra9 a gástnca é ma;or se as· 
Compr.: 100 mg e de 500 mg (1 0-500] ou 1 0·15 mglkg/dose x 4 a 6 sociado a álcool, anlt-in:larr.a:ónos, 
Oc«:ontinuJUOS: S3lio:-l. H'po~cnnll. Si:l!i.U 
Dosagem simplificada por idade em mesaraz,na, llldome!acir1a . 
AprescntaQOes em sc.:poSt.6no o chicl<!lc:;; n~o diSJ)OOivei'!: no 9r~ comprimidos infantis (1 00 mg): Não usar junto com. Ce~oralaco e 
S para 2000 mg/dia em compr. 500 mg Até 1 ano: '.4 a Yl! compr. /dose antícoagulantes 
S para 100 mg/dia em compr. 100 mg (profilático) 1 a 2 anos: Y.! a 1 compr. /dose 
3 a 5 anos: 1 a 2 compr. /dose 
6 a 9 anos: 2 a 3 compr. /dose 
1 O a 12 anos: 4 a 5 compr. /dose 
Dose máxima: 120 mg/kg/dia ou 
4 gramas/dia 
Anti-Inflamatório: 
.--------------------- - -,I 65·130 mg/kg/dia + 4- 6 
l+ . Compr 1 00 mg I Doença de Kawasaki: · 80-100 mglkg/dia + 4 na fase fe· • Compr. 500 mg bril e depois 5·10 mglkg/dia pela 
a• · Compr. 100 mg I manhã. . • Compr. 500 mg Antlplaquetáno: ~'-~ .. . -· . . . 3-10 mg/kg/d1a +1 
G Acido acetllsalicíllco · ' · ·. :. ·' ' .,, · : : 1•" , ;,. " · 1 • ' · ·' , . • '· ] (alternativa: 2 doses por semana) ·' · · : · · :: ·' '' : Prótese valvar: Compr.: 100_e 500 mg j!n.l.l ·: !llll l._ _ 6·20 mglkg/dia +1 
IAcldo aceti lsallcílico +Vitamina C Dose ~áxima: 4 g/dia pa~a febre 
Aspirina C ,. Melhorai C c. ' Salisvit C .- e 8 g/dla na febre reumática 
Contralndlcações: Antecedente de 
anafilaxía com salicilatos ou crise 
de asma pela droga, último tri-
mestre da gravidez, pré-operató-
rio, gastríte e úlcera péptica ativa, 
lesão hepática grave, hemofilia e 
outras coagulopatias, trombocíto-
penia, uso de anticoagulantes e 
suspeita de dengue, crianças com 
ínfluenzaou varicela, síndrome 
asma + pólipo nasal. 
Evitar na insuf. renal com Clcr< 10 
Nível terapêutico: 
30·50 J.JglmL: antiplaquetário 
50-1 OOJ.Jg/mL: analgesia/antipirétíco 
150·300 J.Jg/mL: anti-inflamatório 
250·500 J.Jg/mL: doença reumática 
Tomar com água, leite ou comida. I~=C~o=im:!p~r=. ;e;,;:fe~rv~e~s~c~e~n;:te::=: 4~0~0~+~2=4~0~m~g :=:====.:=:=.;==s==:===::=:IDurante tratamento com doses ai· 
Analgésico para dor leve e moderada, antitérmico, anti-inflamatório, an· tas. monitofar he17109rama fu~o ~ usar com cuidado: 30"1. do H 
tiplaquetário usado na profilaxia de infarto e tromboses, inibidor da sín· renal, hepat;ca e prcssJo arteflaf nível sétlCO passa para 0 
lese de prostaglandina. Não é eficaz n~;P~.~~ilaxia da trombose venosa.. (sobretucfe em
idoscs). lecte mat.emo _ = 
[ÃCIDO MEFEN~MICO 1 Adultos: Convulsões, cefaleia, sonolência, Analgésico: vertigem, tontura. 
250 mg/dose x 4 Diarreia (interromper), hemorragias Pons~ '-' · Compr.: 500 mg [G 1 5·241 
Pontrex c Compr. : 500 mg [2·1) Primeira dose: 500 mg ocultas, constipação, náuseas, dis· 
Ponsdril -·· ". • Compr.: 500 mg [2·11 
S tandor - Compr.: 500 mg (2·11 
Mefenan ,.... Compr.: 500 mg [10·20] 
Pontin Compr.: 500 mg [2·1· 1 ~01 
S para 500 mg/dia [G Á~~~;~~;t~:~ ;,·::~-~·;·· ., . :.:·.~.i.· .. ~-:··. . '.~. · .. ! 
Crianças: 20-25 mg/kg/dia + 4 
É melhor evi!ar em criançéls. 
Ntlo usar fXJ: mais de 1 semaM· 
[CLONIXINATO DE USINA - .... I Adultos: 
' '=o~o'""l=.a:,;m:..:i.:.n:::..:.:::..:.=-:.::.=-=-=-==-=c::-=-:om:....:...p_r.-: -:-1 725~m-g-[1-ô--3-0-J - --'!Analgésico: 
125 mg/dose x 3-4 
Amp. (4 ml): 50 mg/ml [6] Dose máxima: 750 mg/dia 
Amp. (4 ml): 50 mg/ml [5-50] C lonix · 
SSS para 375 mg/dia 
RS7 poramp. 
Crianças: Uso não recomendado. 
pepsia, dor abdominal, vômitos. 
Anemia hemolítica, agranulocitose 
Exantema (interromper). Asma. 
Contralndlcações: Disfunção renal, 
úlcera gástrica, gravidez. 
Náusea. vômitos, dor epigástrica e 
pirose, hemorragia digestiva. 
cn 
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16 ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS 
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I Drogas e apresentações I Dose l Efeitos colaterais 1 
-· - ~-
1 '-'1 D=I=P--=-1=-=R:..:::O:..::.N=A-=-=O:;...;:U::......:..:M.::..:E::..;T.:..:.A=M=IZ::..::O=-:L=------- -----'jl Analgésico eAa~~~~o: Frequentes: náusea, vômitos, dor abdomi-
nal, diarreia, erupção 
cutânea. 
Novalqina .c: .. ·~: ·. Termopirona ·. · · VO: 500 a 1 ooo mg/dose x 4 
Gotas: 25 mg/gota (500 mg/mL) [10·20] 20 a 40 gotas /dose x 4 
Compr. : 500 mg [50·1 OO] Dose máxima das preparações em 
Compr. efervescente: 1000 mg [10-100j gotas: 40 gotas 4 vezes/dia. lnfrequentes: Anafi· 
s 1 L Uso parenteral: laxia, asma, edema 
olução ora: 50 mglm (10°1 EV ou IM: 500 a 2500 mg/dose angioneurótico, crise 
Amp. (2 e 5 mL): 500 mg/ml [5-50] Dose máxima: 5 g/dia transitória de hipoten-
Supositório infantil: 300 mg [5] são, crise de asma. 
MagnopyroJ · ' Compr.: 500 mg [1 00-200] ILI_.!..1 ~co~m!!.lp~r-:....::5~0~0.!!m~g,...:-:.!2~0:.J:g~o.!!::ta~s__Ji1 Gotas: 20 mglgota (500 mglmL) (10-15·20] Raros e muito graves: 
Supositório infantil : 300 mg [5] Crianças: Depressão medular, 
Solução oral xarope: 50 mglml [100] Analgésico e antipirético: neutropenia, agranu-
Dorona .-:.:.: .:: .. : Amp. (5 ml): 500 mglmL [50] VO: 10 a 15 mglkg/dose x 4 locitose, anemia, pla-quetopenia. 
Gotas: 25 mglgota (500 mglmL) [1 0-20] Máximo: 25 mg/kg/dose x 4 Os pacientes devem ser 
Compr.: 500 mg (100) Lactente: 10 mglkg/dose x 4 alertados quanto ao 
Mirador c.·sn·: ... c 500 [ l Pré-escolar: 15 mg/kg/dose x 4 ompr.: mg 12·1 5 Escolar: 25 mg/kg/dose x 4 risco da agranuloci-Solução oral xarope: 50 mg/ml [1 00) tose e de seus sinais EV: 15 mg/kg/dose = 0,03 mUkg/dose 
Gotas: 25 mg/gota (500 mg/ml) (10·20] (das ampolas com 500 mg/mL) (dor e edema na gar· 
Anador ~ · ·· "'." Dyprin • Dipigina . · ganta, sensibílidade e 
Conmel ,-. .. .. .. Maxiliv · Díp-ima '" r=-- ----.-___ ....,..,--,-----.1 aftas na boca). Apesar 
_Dose em gotas ""r idade~- de raro, a agranuloci-
Dipimed ~ · ·· · . .. Nofebrin ' ... · • 1 ' Dipiran '·· · ... ' Idade Peso Go1as 1101' dose tose pode ser fatal em 
Difebril '- · · ··' Novaldip .; · · f~ovagreen .·; · · 3 a 11 me- ! I até 1 O% dos pacientes 
Ses I 5·8 kg 3 a 6 gotas Dipiral ! ' Apiron .. , ·., Termoprin ' . acometidos. 
Dipiroterm . · · Algirona , . : .. · 1 a 3 anos I 9-15 ka I 7 a 12 aotas Choque anafilático, Ste-
Compr.: 500 mg [1 00·120-200-500] 4 a 6 anos 16·23 ka 113 a 16 aotas vens Johnson. 
G 1 ( 1 L) 7 a 9 anos i 24·30 ka 18 a 21 aotas 
otas: 25 mg gota 500 mg m 110-:lOJ [10a 12anosl 31-45ka 22a30-aotas 
Maxalgina •\' ... ·::> Nevraldor r.· ·· Toloxin --: ."/ 13a14anosl46-53ka 30a37aotas Distúrbios renais tran-sitórios com anúria, 
proteinúria, nefrite in-Gotas: 25 mglgota (500 mglml) (1 0J 
Aberalgina '·· :·· Dipidor ' 
Anfebril : · ' Dorpirona :· · 
Dorfebril ·, ' Pirofebran ·' 
Gotas: 25 mglgota (500 mg/ml) [1 0·20) 
Solução oral: 50 mglml [100] 
Dipifarma Findor ' · '' 
Dorpinon ·· · · Hynalgin ' :• 
Amp. (2 ml): 500 mglml [100) 
Baralgin ·'·'· . Santidor ,,: ...... 
Gotas: 25 mglgota (500 mglmL) (10] 
Amp. (1 - 2- 5 ml): 500 mglmL [100) 
Analgesil " .. -' · Doralex ~ ' ..... 
Compr.: 500 mg [10-100·200·300-500] 
Dipirona 
Compr.: 500 mg [10] r ,; ·..; ·.-:~::;:: 
Dorilan ~. 
Novalex i · : ... :.·. :: 
tlnalge)( ~ · -.:: . ..... , 
Gotas: 500 mglmL [10-20J • ·t~· ".:,•:!·· :-.. ··· ... ' ... -
Amp. (2 ml): 500 mglml [1 00) .. -.. -.~ ~.7 ·,-x 
Oc:;con!ir.ua<Sos: !loroo:u. ossoo. Lomdo<, Prodojl<toro. TCtlTlO<lül 
SS para 2000 mg/dia em compr. e gotas 
RS 1,5 por amp. (1 000 mg) 
O cálculo simplificado habitual- tersticial. 
mente usado de 1 gota/kg/dose da Piora de distúrbios he-
preparação GOTAS ou 0,5 mL Kg/ morrágicos nas defici-
dose da SOLUÇÃO ORAL corres- ências de protrombina. 
ponde a dose máxima (25 mg/kg/ Hemorragia gastrin-
dose) e é uma dose alta, sobretudo testlnal. 
para lactentes e se for repetida qua- Cora unna em ve:m~-
tro vezes ao dia. Tem se mostrado lho (sem 1mportanc1a 
segura quando usada em doses clínica). 
mais espaçadas. principalmente em 
crianças maiores. 
Interações: Clofopro-
I ,-,Dose::c--oan;--~-1t-era___,l-oa-.ra- cn- ·a_n_cas--.1 mazina: (h'poterrn·a 
Qrava), álcool ( e:e·~o 
Peso EV I IM do álcool}, ba1bitú•icos: 
5 a 8 ka Evitar 1 O, 1 a 0,2 mL ( 4 seu efeito). cidos-
9 a 15 ka 0,2 a 0,5 ml porina ( , niv<~l séfico 
~a 23 kg 0.3 a O 8 mL des!a). an:'roagu!aa-
24 a 30 kq 0,4 a 1.0 ml tes cum,;uífiiOOS (reduz 
31 a 45 ka 0,5 a 1,5 mL eie::o). Au:ne1ta oe-
46 a 53 ka 0,8 a 1 ,8 mL fffficxidaue d.e oolras 
> 53 ka 1.0 a 2.0 mL drogas. 
+ · Compr. 500 mg Fa!J,ica;•:&~ sugerem r.,'?o uSill e'TI • Sol. oral 500 mg/ml m.;:-.a;a-s de 3 meses cu a!Avxo de 5 Contraindicações: Na 
·Sol. Injetável 500 mglmL Kg dapes:Jpeloris,:·o ée crs'I.Jt1f.W gravidez e na lactação, 
renal. A in{eçja wmos2 de\ -e S8r !en- nefrites crônicas, dis-\fPI'l . Sol. oral 500 mg/ml I :a (máx;r:?C de 1 mUm·nuto). crasias sanguineas, ~ Em meooces de 1 a/lQ. profer.r a lll.J alerg1a grave a ácido 
Dipirona só dica· · . , ·""--""··-=-=o.=m. =111=,, '!\OI:=: ~=,_=-:.;:.,.:c:·.-=-~,.,=:=_,,t:J.t=, .. k.:"= . f>I=JJ>.,J=. =~ IM à l'ia veoosa. U::;;.r doses ma:s acetilsalicílioo e anti-tJ:al;(a~ ou e:.:ita.r em idosos c p;.:cien- -inflamatórios não hor-
tes com d.'sfancãJ ron.:l' a:; hepã!fca. monais, defiCiêflcia de 
Na/ar que as: aP,eSl!ntaçties em go- G6PD. 
. tas d.e d.piton.a são mais cxmcen:r;;-
Compr.: 500 e 1000 mg Solução oral(gotas): 500 mglml d.~s: enqwmt.J f cxrnprimfdo de 5()(] 
h Solução oral: 50 .mglmL Am.Q,J.2 e 5 mL): 500 mglml mg de cJ;prona rorres.oooo€ a 20 go· 
1 • · t't' · · 1· · u 1 • • • I t:~s; t com.prirnk!oée500mgdefX!· a ges1co e an 1 erm1co p1razo on1co. so como ana ges1co e questionado racet<mro' COffes;x7de 8 ZSgol.as. r alguns autores por existirem outras drogas eficazes e com menos riscos.! 
nico antiténmico de uso parenteral disponível. ! 
·-····· . --··· 
IFENOPROFENO 1 Adultos: L:....=-=-=:;..;o..~=.::....==.::.=.. _ _____ .. ______ _______ ____ _,IAnalgésico: 
Trandor ·" •· 200 mg/dose x 4-6 
Cáps. gelatinosas: 200 mg [4-10·20·30] Anti-Inflamatório: 
$$$$ para 600 mg/dia 300 a 600 mg/dose x 4 -6 
Dose máxima: 3200 mg/dia 
Críancas: Uso não recomendado 
Dispepsia, náusea, vômito, 
úlceras na boca, flatulên· 
cia, constipação, tentei· 
ra, sonolência, vertigem, 
anorexia, cefaleia, disfun· 
ção hepática e renal. 
Alerqia cruzada com AAS. 
ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS 17 
~as e apresentações I Dose l Efeitos colaterais I 
I.!!I IB~U~P~R!..!.O~FE~N~0=---=--------------'11
A~dultos: 
Advil : Compr.: 200 mg [20·1 00] 1200 a 2400 mgldia 7 4-6 
!Aiivlum ··· 
Capsfen 
M2!!:!!! 
Spidufen .· 
lbuvix 
Algy-Fianderil : · 
Vantil · 
Artrll · · · · · 
lbupril 
Parartrin .: 
lbufran 
lbuliv 
Doraplax 
lbuprotrat · 
Febsen " 
Uniprofen · 
Cáps. 400 mg [20} Dose usual: 200 mg/dose x 4 
Susp. 200 mg/5 ml [100] De 200 a 800 mg/dose x 4 
Compr.: 400 e 600 mg [10] Dose máxima: 3,2 g/dia 
Gotas: 50 e 100 mg/ml (30) Antftéomico, dlsmenorreia: 
C • 600 200 a 400 mg/dose x 4-6 aps.: mg [4-1 0-20-30-200-5001 Cefaleia leve ou moderada: 
Compr. rev.: 600 mg [30-50] 400 a 800 mg/dose 
Envelope de granulado : 400 e 600 mg [G/20-10) Cefaleia Intensa: 
Gotas: 100 mg/ml [20-30] 800 a 1200 mg/dose 
Susp. 100 mg/5 ml [100-120] + seringafcopinho Anti-Inflamatório: 
Compr.: 200-300-400 mg [1 0·20-30-100-500] 400 a 800 mg/dose x 3-4 
Compr.: 300 mg e 600 mg [20-30] Dose máxima: 3,2 g/dia 
Gotas: 50 mgfml [30] Dor da drepanocttose: 
Susp. 1 00 mg/5 ml [1 00-200] + seringa dosadora 600 mg/dose x 4 
Compr.: 200 - 400 - 600 mg (1 OJ 
Gotas: 50 mg/ml [30) 
Compr. rev.: 200 m g e 400 mg [10-20] 
Compr.: 300 e 600 mg [20·30] 
Compr.: 300 e 600 mg [20-30] 
Compr.: 300 e 600 mg [20-30] 
Compr.: 600 mg [1 0-30] 
Gotas: 50 mg/mL {30] 
Compr.: 400 mg [10] 
Gotas: 1 00 mg/ml [20] 
Compr. : 200 mg [20-1 00-200] 
Compr. rev.: 200 mg [20-1 00-200) 
Susp.: 100 mg/5 ml [100] 
Gotas: 50 mg/ml (30) 
Gotas: 50 e 1 00 mgfml [30] 
Drágea: 600 mg [20] 
Compr. rev.: 400 mg [20] 
Crianças~ 
Antiténnico: 
5 a 1 o mglkg/dose 
até de 6 em 6 horas 
Dose máxima: 40 mg/kg/dia 
Analgésico: 
8 a 1 o mg/kg/dose x 3-4 
(Máximo de 400 mg/dose) 
Anti-inflamatório·: 
30·50 mg/kg/dia 7 3-4 
Dose máxima: 2,4 g/dia ou 
40 mgll<g/dia. 
Artrite reumatoide· juvenil; 
30-40 mg/kg/dia 7 3-4 (dose 
de manutenção crônica varia 
de 20-40 mg/kg/dia) 
Fibrose cistica: 
lbuprofan Compr.: 600 mg [20) 
20-30 mg/kg/dia (uso contí-
nuo por 4 anos ou mais retar-
da progressão da doença) Buscofem · Cáps.: 400 mg [1 0] 
Canal arterial no prematuro: 
Tontura, delírio, cefaleia (1-
3%), lrritabilidade, fadiga, 
tonteira, meningite assép-
tica (<1%), alterações vi-
suais, depressão, insônia, 
pseudo\umor. 
Náusea (3·9%), vômito, dis-
pepsia, azia, constipação 
ou diarreia, dor abdominal, 
hemorragia digestiva, diar-
reia, constipação (1-3%), 
gastrite, flatulência ( 1-3%). 
Erupção cutânea (3-9%}, 
prurido (1 -3%), urticária, 
eritema multiforme, Ste-
vens Johnson. 
Broncoespasmo, dispneia. 
Aumenta transaminases 
(15%), Microprotelnúria tu· 
bular e glomerular, insufici-
ência renal aguda. 
Insuficiência cardíaca (raro), 
hipertensão, edema, ar-
ritmia 
Neutropenia, anemia, inibi· 
ção plaquetária, agranu-
locitose, 
Hemólise, eosinofilia. 
Vasculite. 
Síndrome de ativação de 
macrófago: CIVD, disfun-
ção hepática. 
Hepatite (raro). 
Uso crônico de anti-inflama-
tórios não hormonais pode 
ser causa de hipertensão 
que desaparece quando a 
droga é suspensa. 
Lombalgina · •· Compr.: 300 mg [20] 
Algiflex · · Compr.: 200 mg [20) Peso 500-1500 g: 10 mglkg/ Interações;: AJ'l. , • ~ 
Novalfem Susp.: 100 mg/5 ml [1 00) +seringa dosadora dose ataque mais duas do- d:cr;;, r.::!.""od;.;;; ·ét,r.;n:s- ~ cor:-
Algi-reumatril Compr. rev.: 200 mg (10·20] 
Doraliv Gotas: 50 mg/ml [30] 
ses de 5 mgll<g 24 e 48 horas cer~!rê'!Çã;l ~ o~ • 
depois (não dar outras doses er - ..,.zçiiad:::: r;~<n&o .. 
enquanto a diurese for < 0,6 
Maxifen Gotas: 50 mg/ml (30] mUkg/h). 
lbuprofeno . -• · ~ Compr.: 300 mg [500} 
S$ para 1600 mg/dia em compr. 
't f~~ /7or' #JI"U>':' juntO' CQI-:": 0 :5" 
1~------------r.:==-----------~ i:L rr.er.tt. ;I+ · Gotas: 50 mg/ml frr:t · Compr.: 300 mg ;;, ·:J;- t.J;.;.i.·prr..?..s da3d;~ . ~ . ;:nn:: ktJJ·eerr.z.'scfE. tCcüs ~;.·==··-"'· = =-========-=~====:=========.=-.=- ~ Slef:.Jodasp;ra d;r s.er. ;:res-
• · " a ';y;Jku;:&dóE. '·' G lbup•o<~eno · · · ,,. _ <- •· 't .< . .-.> ,;,. · ;t· . : .. n. : :,v .. · :. · '' · I Susp.oral~~~ta~): ~~ ~~~ml .\ .... ·'· ,.,. ' ' ' " : .. •.~-..- . , .. s . f . 
Susp.oral(gotas) : 100 mg/ml 
Compr.: 200 e 400 mg 
Compr. rev.: 200 - 300 - 400 - 600 mg 
i Susp.: 100 mg/5 ml + seringa dosadora ou copinho 
Anti-inflamatório não hormonal derivado do ácido propiônico. Analgésico, anti-
-inflamatório, antitérmico (Efeito demora de 60 a 100 minutos para começar 
e dura 6 a 8 horas}. 
Em metanálise mostrou-se mais eficaz como antitérmico, similar como analgé-
sico. e com nível de risco/segurança similar ao paracetamol 
Não exige ajuste na insuficiên-
cia renal. 
I
[FLUPIRTINA 1 Adultos: ----------------------------~ Dor~~·nrop. 
Katadolon : 
i Cáps.: 1 00 mg ( - ~- 121 
iSSSS para 300 mg/dia 
!Analgésico de ação central não opioide e de ação prolongada. 
tias, net.Jralglas, tumores, 
pós-operatório, etc.: 
1 00 mg/dose x 3 ou 4 
Não tomar por mais de 4 se-
manas 
Dose máxima: 200 mgfdose x3 
Idosos: 100 mg/dose x 2 
E- :t;;;::.a:-:iti!r:U dii.? !11.il's ~ 2 
s;;-.:;_q.;c r.or..br<:! !"47$4-
l r'in:!Sies ser. ..Ji ...JJ:-erlie. 
Contraindicações: IHiP.Jer.--
sensililíliiilame m ililUJ!lrliltí:nlit,. 
a á!!:ioo acetíiSalii!:ílím cnw: 
a 0Uhs; aMfi;_jroffamafdiricrs 
não> h0rmonais:,. wcera1 p.êw;-
tii!:aativa 
Car.diCDpatias Clilfl~it:as 
cal'lal ~e. Prerna-
1\Jr.os c001: sepse mu emercn;-
c01ífe neCI:rQSa~T~te suspeit'a 
OU! cenfirl'T181l!a,.lrlemorragia. 
atiVa.. 
Cansaço (15%), tontura, so-
nolência, insônia. depres-
são, tremor, cefaleia, agita-
ção, neNosismo. Erupção 
cutânea, urticária, prurido. 
Náusea, vômitos, azia, úl-
cera péptica, constipação, 
epigastralg ia, boca seca, 
flatulência, diarreia. Hepa-
topatia, t transaminases. 
Leucopenia. 
Contraindicações: flilSI!J)-
fiitiêmcia ~ática grave-, 
miast'eflía.. 
CJ) 
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1s ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS 
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I Drogas e apresentaÇões I Dose I Ef. colaterais I 
L!.l P~A..!.!R:...!!..,A!..!C~E~T..:..:..;'A::.:M,_,_O=L'--::O~U:....A~C~E=-T_,'A~M"-"1-'::'N"::"O~F:....E=N"--------'II Analgésico e ~~~~~~lco: Et1u~~ã~~~~!~e: vô-
Tylenol .:7''' - ., Compr. rev.: 500 e 750 mg [20-100] 325-500 mg/dose até de 313 horas mitos, dor de gar-
Cáps. AP.: 650 mg [4-1 00-200) 325-650 mg/dose até de 4/4 horas ganta inexplicada, 
Bebê: 5 mg/gota (100 mg/ml) [10] 750-1000 mg/dose até de 6/6 horas febre. 
Gotas: 1 O mg/gota (200 mg/ml) (1 5] Apresentação AP: 650 a 1300 mg/ Urticária, angioede-
Criança suspensão oral: 160 mg/5 ml [60] dose até de 8 em 8 horas. ma e anafilaxia. 
Sonridor GSK 
Dôrico s.wah' 
Compr. efervescente: 500 mg [2··~·10-12-20-60] Dose máxima: 65 mgtkg/dia ou 4 g/dia Lesão renal em uso 
Compr.: 500 mg e 750 mg (10-20-200] I 1 compr. 500 mg =50 gotas I crônico. _ . 
Compr. "flash": 125-250-500 mg [-1-6-12-16] Cefalela: 500 a 1000 mg/dose Neutropema, panc•-
Chá: sachê 500 mg(maçã/canela e mel/limão) topema. 
Clmegrlpe c ::.·.t 
Gotas: 10 mg/gota (200 mg/ml) [1 0-1SJ 
Bebê: 5 mg/gota (100 mg/ml) [151 
Criança suspensão oral: 160 mg/5 mL [60] 
Chá: sachê 500 mg (mel/limão) 
Tylalgin a,·o.:.b Compr.: 500 e 750 mg 
Suspensão oral: 160 mg/5 ml [60] 
Gotas: 5 mg/gota (1 00 mg/ml) [15] 
Gotas: 10 mg/gota (200 mg/ml) [10-'15] 
Suspensão oral: 160 mg/5 ml [60] 
Tylecetamol <i.::: •• •: Compr.: 750 mg [20·200} 
Acetitol G •'·"-' Paracen a.-.·~· ... ;.··.·.- · • 
Cefabrina t.'''-1'-' '' ·" Tilekin x-:1:í.:r 
Compr.: 500 e 750 mg [20·200] 
Gotas: 1 O mg/gota (200 mg/ml) [1 5J 
Analgisen Ti<S Paracetrex R.:,::·• 
Din (:-.. · "' ·J Parflan P. ·.1: .. ,:; 
Compr.: 500 mg e 750 mg [20·200] 
Cetafrin L,,,,.. Tylol ;-,, ""·'·"·: .. •:;c,, 
Dorfenol !·::. •.· .1n Cyfenol c ~,.,;::1 
Paralgen L"'F·""" Paracemil -":'-'' '·:!-' ,_.,, 
Paramol Ik•:t. ~r Termol t /." .::c.>:::::.:-• .-
Compr.:
750 mg [20-200] 
Gotas: 10 mg/gota (200 mg/ml ) [1 5} 
Tylaflex .:: ·'·'· .... ·' 
Tylidol i< ·:.·.· 
Zuplin ,,,._,,. ' 
Thylom c,,· .. , 
Tylephen :c-:.r.: 
EMSgrip r: v:> Resfenol Thermos fi:; .. , Vickpirena F.:<; 
Chá: sachê 500 mg(melllimão; camomila; maçã/canela) 
Termo-ped :>: ,,,, Acetamil ~<:, ·:·~ :: ::.1 Trifen í.:--t.· 
Gotas: 1 O mg/gota (200 mg/ml) 
Paracetamol Compr.: 500 mg [4-20-100·200] rc'.'Et:> L,,;: 
Gotas: 1 O mg/gota (200 mg/ml) [151 r~·.-::e t.-:Fét·:: 
Descontinuado~: Acctofen, An.:uyl, Oorfen, Gripoterrnon, Pacemol, Pz.rtttef11')0f, Pit3mln, Tyften, Tyr3mot 
t~esentoçoes em cuposi~6t~ não d!SpOni,·e::$ no 8:\lSIJ. 
SS para 2000 mg/dia em compr. 
SSS para 2000 mg/dia em gotas 
Crianças: 
Analgésico e antfténnlco: 
1 0-15 mglkg/dose x 4 a 5 doses 
(em RN não usar intervalos< 6 horas) 
Cálculo aproximado: 
Solução gotas com 200 mg/mL ou 
1 O mg/gota: 1 gota /kg/dose 
Soluções gotas com 100 mg/mL ou 
5 mg/gota: 2 gota /kg/dose 
DoM em mg por faixa etária 
e em gotas pera diferentes 
--~~~e~_;_ _ _ _ 
; 0 ~ Dose em gotas /dose ldade !e:: 1- 100 120 I 200 --'-~J!!Igi.!!I_L f+.=H~/mLi m /mL 
0·3 m , 40 mg_:_8_ 7 _ 4_ 
4-11 mi 80mg . 16_ . • 
1 
. .J.L.:_ 8 ___ _ 
..J.:S.~ .... u.2o rn..9. .. .?!. _ 2_1 _ _g_ 
~~ 160mgi 32 I. 26 16 
4-5 a ! 240 mg : 48 42 24 
- 6·8 -ª-.!.:320 -~94----~'!..... _..§.?__ .. .R... 
jl-10al400mg ! 80 6~ -~ 11 -1gi[ 48Q.!!l.9.~ 96 80 I~ 
? 12al500mg i~84! 50 
Dose da auspensio de 160 mgf 5 
--::: mL~falu de _peso: ..... 
Faixa etária i Dose até de 6/6 horas , 
__ 1 ?_.a J.Q.J$g __ .l 5,0 ml /~o se _ ... -._i 
. 16 -ª-g_1_~.9._j 7,5 mL /dose i 
--~~.-ª-?.2...!S9_l__!Q,Q ml ~~~ 
27 a 32 K.fLL~ mlldose _ _ l-ª.3-ª .. <l3 Kg l 15,0 'TI.L /do~ 
Prematuros 28 a 32 semanas: 
10-12 mg/kg/dose x 4 
Prematuros 32 a 36 semanas: 
10-15 mg/kg/dose x 4 
Hepatotoxidade so-
bretudo com doses 
altas, disfunção he-
pática tardia. 
Risco de hepatotoxi-
dade aumenta com 
o jejum e com a in-
gestão de álcool. 
Nível tóxico: 200 iJgl 
mL 4 horas após 
ingestão ou 50 1-19/ 
ml 12 horas após 
ingestão. 
'a: r :, : > Acetilcis-
teina. 
Interações: Aumen-
ta o e~erto de anti-
coagufanfes ora~. 
hepalo~oxídade au-
menta cem uso d.a 
álcoof, barbitúricos. 
carbamazepi.na. h?-
danloina, rifampici-
na e sulfimpirazina. 
A absorção oral é 
diminuída pela co-
r.es!iramina e ma-
toclopfamida. Au-
men:a em 5 vezes 
a maia vida do oo-
raníenícoL Aumenta 
toxicídade dos sali-
cilatos. 
Assocí.ado a AZT, 
aumenta o risco de 
neu!ropenia. 
Em suspensão: Advertir a pac~enfe para lnte_rações princi- _ 
sempre agrtar bem ames de us.;r. pats: Aumenta mvr-
to a vf.da méo·a de 
cloranfenícoL 
l r-~------------------------------------------·--------~1 
+ • Sol. oral gotas: 200 mg/ml Ajuste na insuficiência renal: • Compr.: 500 mg C/Cr 10-50: mesma dose 12~============================~1C/Cr < 10: cada 8 horas (em vez de l[ll · Sol. oral gotas: 100 e 200 mg/ml cada 6 horas). O! · Compr.: 500 mg 
G "-:~~:r-::~7~.::~ :~;;:~:.': ,~~:;~:{~E;;:~,.·~.1~~;~~i.:;~:~:~;;:::~J~i.~~:,;:~ :~~:~~ : -._~~-: ~:~·l 
A •• ~ .. h;tul't'· ~"", ? t.'1->. '.-7c •.' !.,.,u: ... . J.',., )"'-' 1:. f 'h .! :;, .... t ~ .. Jf:t\ !,f, ' . · .... :•. · :."'!".·: _. .. ·.r ... ,.,. /:; · · ·' · ~ . ·• ' .1 
Tri, .... ~r.. >rrPS U·l·~ i, 1. ":!bm · , ·. • ~ J •••. : · 
Chá Sachê: 500 mg 
Compr.: 300 - 500 - 750 mg 
Gotas: 1 O mg/gota (200 mg/ml) 
Compr. rev.: 500 - 750 mg 
Gotas: 5 mg/gota (100 mg/ml) 
Crianca susp oral: 160 mo/5 ml (32 mg/ml} 
Analgésico não opioide e não anti-inflamatório para dor leve ou moderada. 
Antipirético. 
Contraindicações 
relativas: Deficiên-
cia de G6PD (causa 
hemólíse apenas 
quandO dOse alfa é 
usada}, 
Contraindicações: 
Hepatopatias gra-
ves. 
ANALGÉSICOS POTENTES 
I Drogas e apresentações I Dose I Efeitos colaterais 
IALFENTANILA lãiJI Adultos: Depressão respiratória. Rigidez muscular, ~=-=::....:...::.:....:c:....:..::=-=----------==J Procedimentos de curta duração: rigidez torácica: risco maior com injeção 
Rapifen J.:/1~·;.::, 
Amp. (5 ml): 0,554 mg/ml [5] 
Alfast c,,,_,.,_, 
Amp. (5 ml): 0,554 mg/ml [10) 
Amp. (10 ml): 0,554 mg/ml [25] 
R$ 30 por amp. (2,77 mg) 
Bo/us inicial de 7 a 20 IJ9 lk.g (lento, rápida e, em neonatos, pode exigir cura-
3-5 min) e injeções complementares rização para conseguir ventilar. Hipo-
de 3 a 5 J.Jg/k.g. tensão leve e transitória, vasodilatação, 
Anestesia: Interromper infusão a 5 mi- bradicardia, arritmia. Náusea, vômito, es-
nutos do fim da anestesia. pasmo do trato biliar, retenção urinária. 
Cr ianças: Doses devem ser tituladas. Broncoespasmo, laringoespasmo, urticá-
Pode 50r dílufdo em SF, SGI 011 Rlnget: ria. Cefaleia, calafrios. Associada a dia-
Boluo/ento: 3 a 5 minuto;;. Rit?C{) de zepam, aumenta o risco de vasodilata-
Analgésico narcótico, anestésico geral oploide, cinco a apela aumenta com a dose; monítorar ção, hlpotensão e depr. respiratória. 
1 o vezes mais potente que o fentanil e duração de ação bem (FC, FR, PA) e lflr equipamento.a Amidoto: Naloxona {2 mg EV) 
muito curta (15 a 20 minutos). Dose deve ser titulada. de 'r'Cntíl.ação c oxígênío disronfveltJ, Risco: t pr~são lntlacraniana 
I UPRENORFINA fãJ'"lj Adultos· Depressão mental e respiratória, euforia, B ta!...J Analgesla de dor aguda: sedação, sudorese, tonteira, sonolência. 
Temgesic ~::"v··: Amp. (1 ml): 0,3 mg [100] Sublingual e VO: 0,2 a 0,4 mgfdose x 4-6 insônia, cefaleia, ansiedade, depressão, 
Compr. subling. : 0,2 mg [48] EV-IM: 0,3 a 0,6 mgidose x 4-6 calafrios, lacrimejamento, miose, depen-
Nos EUA os compr. sublinguais são de 2 e 8 mg Crianças: dêncla. Dispneia. 
R est iva ;< :• .. ,· Adesivo transd. : 5. 1 o. 20 mg [2] Evitar uso sublingual em< 16 anos. C~nstipa~ão, náusea e vô~itos, diarreia, 
ss para 0,2 mg/dia em compr. sublíngual 2 a 12 anos: 2 a 6 J.Jgik.g IM ou EV d1s~eps1a. H:pat1te. ~lerg•a: 
S$5$$$ para 10 mg/día em adesivo e AS 2 por amp. lento a cada 4 a 6 horas. Brad1card1a, h1potensao. Rm1te. 
Analgésico e sedativo. Opioide 30 vezes mais potente Dose habitual: 3 J.Jg/kg. Contraindicações: GraviótlZ, lac~. 
que a morfina. Efeito: lnicia:10-30 minutos e dura de 6 Comprímfdos sublínguaís devem oer l11$1Jfleiêncía hepátlca, hipertensão intra· 
a 8 horas. Acão rápida por via intramuscular. cefxfJ.d.os oob a /fngu!J. íJlé di$SOIVOt; cran1ana 
I CETAMINA C1'l Adultos: Analgesla: Alucinações auditivas e visuais, pesade-
·H·' EV: 1 a 4,5 mg/kg IM: 3-8 mgfkg los, disforia (12%}. Nistagmo, tremores, 
Ketamin S {.::.,:.: ' F r. amp. (1 O ml): 50 mg/ml í5] Doses suplementares para prolongar efei- apneia, aumento da pressão intracra-
Amp. (2 ml): 50 mg/ml [25) to: repelir cerca de 113 da dose inicial niana. O período pôs-recuperação pode 
Ketalar p;, ·e 
Clortamina h-.--:·"·'·' 
RS 60 por Ir. amp. 
AS 10 por amp. 
F r. amp. (1 O ml): 50 mg/ml [51 Indução de anestesia: EV: 6,5 a 13 mgikg ser conturbado pelas alucinações, de-
F r. amp. (1 o ml): 50 mg/ml [5] Doses suplementares: metade da anterior sorientação (melhora se associar com 
Crianças: Sedaçio con~elen~: BOLO diazepínico}. 
ISOLADO EV: 0,25 a 2,0 mgikgfdose em Reduz limiar para convulsões. 
intervalos de 1,5 a 2 horas. Aumento de secreções, hiperptialismo, larin-
BOLO +INFUSÃO CONTÍNUA EV: goespasmo (raro}. Hipertensão, taquicardia, 
0,5 a 1,0 mgfkg em 5 minutos seguido de , arritmias (sensibiliza a catecolamina e libera 
infusão de 1,0 a 2,5 mglkgihora i adrenalina endógena). 
Analgesla IM: 2 mg/kg (até 7 mg/kg) Anorexia, náusea e vômitos . 
.,-- ...,....,-..,.-- :-::---:-:--:-:-:--- --:---:-.--:-:--:-:-__.-;;-:---, lntubavão e adaptação a ventllaçio: Depressão respiratória (dose alta) 
Anestésico dissociativo, hipnótico e sedativo com ação BOLOS de 1 a 4 mgfkg seguidos de infu- Pode ocorrer tolerância. Dependência e 
broncodilatadora. Ação curta: 10 a 15 minutos

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