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DIFERENÇA ENTRE COGNITIVISMO E O CONSTRUTIVISMO Algumas concepções alicerçam a teoria e a prática dos diferentes modelos cognitivos. Temos o cognitivismo tradicional (cognitivismo-objetivo) e o cognitivismo construtivista (construtivista). De acordo com Nabuco (2003), para os cognitivistas o conceito de realidade e de construção de significados pode ser entendido como fruto direto das representações extraídas da realidade externa, ou seja, no desenvolvimento da nossa cognição, exibimos uma inclinação natural para revelar internamente os significados da existência concreta externa. Os conceitos já estão existentes no mundo exterior. Evidencia-se a busca contínua daquilo que objetivamente existe no mundo. Ao nos defrontarmos com o mundo, abstrairemos os conceitos possíveis, e nosso pensamento, em sua atividade, buscará tais eventos. Segundo Beck (1964), não é a situação e o contexto que determinam o que as pessoas sentem, mas sim o modo como elas interpretam os fatos. Dessa forma, percebe-se que conhecimento é uma representação imediata do mundo exterior, dessa realidade que é única. Já para o construtivismo, os conceitos de realidade e construção de significados encontram-se subordinados à influência das emoções. É por meio dos elementos proprioceptivos e das estruturas vivenciais (aquelas que interpretam os estímulos pela experiência) que ocorrerão esses processos. Assim, a realidade interna será vista como derivada do modo pelo qual cada indivíduo sente emocionalmente o mundo, mediante percepções corpóreas e tácitas produzidas pelo seu aparecimento. Percebemos que aqui, primeiro sente-se algo para depois pensar no seu conteúdo, a emoção sempre criará problemas para o pensamento resolver. No quesito emoção, os cognitivistas afirmam que as emoções são derivadas dos padrões de pensamento, pautadas nas crenças, direcionando a maneira como as pessoas interpretam a situação. Para o construtivismo, as emoções não são nem racionais, nem irracionais, mas sim adaptativas por natureza. Não são as emoções que nos afligem, mas a dificuldade de entendê-las. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Somos aquilo que sentimos que somos. A psicopatologia afirma, cognitivamente, que algumas doenças surgem de pensamentos negativos automáticos e quanto mais se desenvolverem os sintomas, mais intensos se tornarão os PNAs, maior será a validade da crença central disfuncional, mantendo o círculo vicioso em atividade. As crenças disfuncionais deslocam as estruturas mais adaptativas, compostas por crenças mais razoáveis e adaptativas, prevalecendo nos atos finais de significação. Nabuco (2003) diz que o construtivismo, as disfunções e os distúrbios emocionais surgem quando as pessoas não se sentem autorizadas a reconhecer, sentir ou até mesmo legitimar determinadas emoções. Aqui, os padrões desadaptativos ou dolorosos da experiência emocional refletem as tentativas individuais de adaptação e desenvolvimento. No tratamento, o cognitivismo foca a eliminação, o controle ou a substituição dos padrões negativos do pensamento. Propõe-se a identificação, seguida da alteração dos padrões irracionais por padrões mais lógicos e realistas. Para o construtivismo, a ênfase está na experiência e na expressão apropriada das emoções, assim como na exploração do seu desenvolvimento. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Os princípios que aqui citaremos são de extrema importância para se entender e trabalhar com a terapia cognitiva, sendo citados em Beck (2003): Formulação em contínuo desenvolvimento do paciente e de seus problemas A terapia cognitiva se baseia em uma formulação em contínuo desenvolvimento do paciente e de seus problemas em termos cognitivos, assim o terapeuta deve identificar o pensamento atual do paciente, que ajuda a manter seus sentimentos, depois investiga os comportamentos. Percebe-se que os comportamentos problemáticos, ao mesmo tempo em que fluem do pensamento disfuncional, também reforçam os pensamentos do paciente. O terapeuta também identifica fatores precipitantes que influenciam as percepções do paciente. E podemos dizer que ele deve levantar hipóteses sobre eventos desenvolvimentais e padrões duradouros de interpretação desses eventos que file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br podem ter predisposto o paciente ao transtorno ou problema a que ele está acometido. Assim, o terapeuta baseia sua formulação nos dados que o paciente traz e continua a refinar a conceituação ao longo da terapia. Em alguns momentos o terapeuta partilha a conceituação com a paciente para ter certeza que está indo no caminho certo. O paciente aprende principalmente a identificar os pensamentos associados a seu sentimento, ou seja, que esses são condutores de seu comportamento e, assim, avaliar e 96 formular respostas mais adaptativas ao seu pensamento, para se ter comportamentos funcionais. Aliança terapêutica segura A terapia cognitiva requer uma aliança terapêutica segura, por que muitos pacientes têm dificuldade em confiar e trabalhar com seu terapeuta. Assim, este deve demonstrar todos os ingredientes básicos necessários em uma situação de aconselhamento, que são: ✓ Cordialidade; ✓ Empatia; ✓ Atenção; ✓ Respeito genuíno; ✓ Competência. Demonstre fazendo declarações empáticas, escutando com atenção e cuidado, resumindo cuidadosamente seus pensamentos e sentimentos e sendo realisticamente otimista. O terapeuta também deve pedir o retorno ao final de cada sessão para certificar-se de que o paciente se sentiu entendido em relação à sessão. Deve-se tomar cuidado com pacientes com transtornos de personalidade, pois estes necessitam de maior atenção no que se trata de relacionamento terapêutico e uma boa aliança de trabalho. Colaboração e participação ativa file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br A terapia cognitiva enfatiza colaboração e participação ativa. Dessa forma, o terapeuta deve encorajar o paciente a ver a terapia como um trabalho em equipe, em que juntos eles decidem coisas, como o que trabalhar em cada sessão, a frequência com que eles deveriam encontrar-se e o que deveriam fazer, entre as sessões, como tarefa de casa da terapia. A princípio, o terapeuta é mais ativo em sugerir uma direção, mas o terapeuta deve encorajar o paciente a tornar-se mais ativo nas sessões, como decidir sobre que tópicos falar, identificar as distorções em seu pensamento, resumir pontos importantes e projetar tarefas para casa. Terapia orientada em metas e focalizada em problemas A terapia cognitiva é orientada em meta e focalizada em problemas. Na sessão inicial, o terapeuta deve pedir para seu paciente, enumerar seus problemas e estabelecer metas específicas, ou seja, o paciente deve relatar quais são seus problemas, o que lhe angustia, e depois tentar buscar soluções para resolver estes problemas, que seriam as metas. O terapeuta deve ajudar o paciente a avaliar e responder a seus pensamentos que interferem em suas metas e a avaliar a validade desses pensamentos no consultório por meio de um exame de evidências. Uma vez que o paciente reconhece e corrige a distorção em seu pensamento, ele é capaz de beneficiar-se com a resolução de problemas diretamente para melhorar seus relacionamentos. Portanto, o terapeuta presta atenção particular aos obstáculos que impedem o paciente de resolver problemas e atingir metas por si mesmo. Percebemos que o terapeuta precisa conceituar as dificuldades específicas do paciente e avaliar o nível apropriado de intervenção. Inicialmente focaliza o presente file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br A terapia cognitiva inicialmente enfatiza o presente. Na maioria dos tratamentos,o foco recai sobre os problemas atuais e sobre situações específicas que são aflitivas para o paciente. Para se reduzir os sintomas deve-se fazer uma avaliação realista do problema e do que ele está causando, assim esse terapeuta inicia a terapia com exame de problemas no aqui e agora, independentemente do diagnóstico. A atenção só volta-se para o passado em três circunstâncias, segundo Beck (2003): ✓ Quando o paciente expressa uma forte predileção a fazer isso; ✓ Quando o trabalho voltado em direção a problemas atuais produz pouca ou nenhuma mudança cognitiva, comportamental e emocional; ✓ Quando o terapeuta julga que é importante entender como e quando ideias disfuncionais importantes se originaram e como elas afetam o paciente hoje. O terapeuta ajuda a avaliar a validade dessas crenças tanto no passado como no presente, fazendo com que o paciente desenvolva crenças mais funcionais e mais razoáveis. Educativa A terapia cognitiva é educativa, visa ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza prevenção da recaída. Na sessão inicial, o terapeuta deve educar o paciente sobre informações que dizem respeito a seu transtorno, sobre o processo da terapia cognitiva, como a terapia trabalha esse transtorno e sobre o modelo, como a terapia cognitiva conduzirá o problema. Dessa forma, o paciente aprenderá a estabelecer metas, identificar e avaliar pensamentos e crenças e planejar mudança comportamental, mas também aprenderá como fazer isso sozinho e depois continuar sem a ajuda do terapeuta. Tem tempo limitado A terapia cognitiva visa ter um tempo limitado. O terapeuta tem metas para serem trabalhadas com seus pacientes: file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br ✓ Prover alívio de sintomas; ✓ Facilitar uma remissão do transtorno; ✓ Ajudar a resolver seus problemas mais prementes. Pacientes com depressão ou transtornos de ansiedade são tratados de quatro a 14 sessões, porém nem todos os pacientes fazem progresso suficiente em apenas alguns meses. Alguns pacientes requerem um ou dois anos de terapia (ou possivelmente mais) para modificar as crenças disfuncionais muito rígidas e os padrões de comportamento que contribuem para a sua angústia crônica. Sessões estruturadas As sessões de terapia cognitiva são estruturadas. O terapeuta cognitivo deve estruturar e estabelecer o que vai ser feito em cada sessão, assim ele verifica o humor do paciente, solicita uma breve revisão da semana, estabelece, de comum acordo entre ambos, uma agenda para a sessão, obtém feedback sobre a sessão anterior, revisa a tarefa de casa, discute os itens da agenda, estabelece nova tarefa para casa, resume com frequência e busca feedback no final de cada sessão. Essa estrutura que acabamos de citar deve permanecer constante ao longo da terapia. Paciente aprende a identificar e responder a pensamentos e crenças A terapia cognitiva ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder a seus 100 pensamentos e crenças disfuncionais. Um dos métodos que pode ser utilizado para fazer o que falamos acima é por intermédio do questionamento socrático leve, que ajuda a promover o sentimento do paciente, no qual o terapeuta está verdadeiramente interessado, sem desafiar ou persuadir o paciente a adotar o ponto de vista do terapeuta. Já em outros momentos pode utilizar descoberta orientada, na qual o terapeuta chega a crenças subjacentes que o paciente mantém sobre si mesmo, seu mundo e outras pessoas. Mediante todas essas técnicas de questionamento, ele também a orienta em avaliar a validade e a funcionalidade das suas crenças. Uso de técnicas file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br A terapia cognitiva utiliza uma variedade de técnicas para mudar pensamento, humor e comportamento. Embora estratégias cognitivas como questionamento socrático e descoberta orientada sejam centrais à terapia cognitiva, técnicas de outras abordagens são também usadas nesta terapia. Que fique claro que a terapia varia consideravelmente de acordo com o paciente individual, a natureza de suas dificuldades, suas metas, sua habilidade de formar um vínculo terapêutico forte, sua motivação para mudar, sua experiência prévia com terapia e suas preferências de tratamento. A ênfase no tratamento depende do transtorno(s) particular do paciente e assim de acordo com esse transtorno serão escolhidas as técnicas que mais se adéquam ao momento e ao contexto que o paciente traz. DISTORÇÕES COGNITIVAS As pessoas, muitas vezes, tendem a cometer erros em seus pensamentos. Percebemos que com frequência, há uma tendência sistemática negativa no processamento cognitivo daqueles que estão sofrendo de algum mal-estar psicológico. E a identificação dessas distorções cognitivas é essencial e muito importante para sua correção. Veremos agora os erros ou distorções mais comuns: ✓ Personalização; ✓ Catastrofização; ✓ Rotulação; ✓ Magnificação/minimização; ✓ Leitura mental; ✓ Supergeneralização/hipergeneralização; ✓ Desqualificando ou desconsiderando o positivo; ✓ Declarações do tipo “eu deveria ou eu devo”; ✓ Visão em túnel; ✓ Vitimização; ✓ Questionalização; ✓ Pensamento do tipo tudo ou nada/polarização ou pensamento dicotômico; file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br ✓ Raciocínio emocional; ✓ Abstração seletiva; ✓ Adivinhação; ✓ Inferência arbitrária. Personalização É a tendência a se ver como causador de fatos ruins, sem o ser de fato. Acredita-se que os outros estão se comportando negativamente devido a você ou por sua culpa, sem considerar explicações mais plausíveis para o comportamento do outro. Knapp (2004) é assumir a culpa ou responsabilidade por acontecimentos negativos, falhando em ver que outras pessoas e fatores também estão envolvidos nos acontecimentos. Exemplo: Meu amigo foi rude comigo, devo ter feito algo de errado. Se algo de errado acontecer no meu aniversário, a culpa será só minha. Catastrofização Knapp (2004) conceitua essa distorção como uma pessoa que pensa que o pior de uma situação irá acontecer sem levar em consideração a possibilidade de outros desfechos. Ele afirma que é acreditar que o que aconteceu ou irá acontecer será terrível e insuportável. • Os eventos negativos que podem ocorrer são encarados como catástrofes intoleráveis, em vez de serem vistos em perspectiva. • Antecipar que as coisas, de qualquer maneira, vão dar errado, sem base para isso. • Prever o futuro, antecipando problemas que podem não vir a existir. • Estabelece expectativas negativas como se já fossem fatos. Exemplo: Eu sei que serei rejeitada. Eu não suportarei a separação da minha mulher. Se eu perder o controle, será o meu fim. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Rotulação Como o próprio nome já diz é a tendência a descrever erros ou medos como, características estáveis do comportamento ou da personalidade, como fossem rótulos pessoais. De acordo com Knapp (2004), coloca-se um rótulo global e fixo sobre si mesmo ou 1sobre os outros sem considerar que as evidências poderiam levar a uma conclusão menos desastrosa. Exemplo: Eu sou um fracassado (em vez de: falhei nisso!). Ele não presta mesmo! (Diante de um ato impensado do outro). Magnificação/minimização É a tendência a diminuir a importância dos aspectos positivos em si mesmo, nos outros ou nas situações e ampliar ou engrandecer a importância dos aspectos negativos. O positivo é minimizado, enquanto o negativo é maximizado. Exemplo: Obter boas notas não quer dizer que sou inteligente (ao passo que as notas baixas provam que é um fracasso). Eu tenho um ótimo emprego, mas todo mundotem, e com tantas falhas qualquer dia irei perdê-lo. Leitura mental De acordo com Knapp (2004), quando uma pessoa tem distorções desse tipo, ela presume, sem evidências, que sabe o que outros estão pensando, geralmente dela, desconsiderando outras hipóteses possíveis. Exemplo: Tenho certeza que o professor está pensando que eu não estudei. Ele não gostou da minha casa. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Supergeneralização ou hipergeneralização É a tendência a ver um evento negativo como um padrão interminável de perigos ou sofrimentos. Tira-se uma conclusão negativa muito abrangente e radical que vai muito além da situação atual. Exemplo: Se eu senti medo aqui, vou sentir sempre de novo. Tudo dá sempre errado para mim (após ter batido o carro). Todo homem faz a mesma coisa, traem. Desqualificando ou desconsiderando o positivo É a tendência a rejeitar experiências ou fatos positivos por insistir que eles não contam, por qualquer motivo. Exemplo: Sou burra e fraca (mesmo depois de ter passado no vestibular e ter se formado). Eu fiz bem aquele projeto, mas isso não significa que eu seja competente, eu apenas tive sorte. Declarações imperativas É a tendência a dirigir a própria vida em termos de “deverias”, por avaliações de “certo ou errado”, em vez de dirigi-la por seus desejos. Tem-se uma ideia exata estabelecida de como você ou os outros deveriam se comportar, superestimando quão ruim será se as expectativas não forem preenchidas. Knapp (2004) também cita demandas feitas a si mesmo, aos outros e ao mundo para evitar as consequências do não cumprimento dessas demandas. Exemplo: Eu deveria estudar mais (em vez de: eu quero ou não quero estudar mais). É terrível que eu tenha cometido este erro, eu deveria sempre dar o melhor de mim. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Visão em túnel ou seleção arbitrária É a tendência em selecionar e ver apenas os aspectos negativos de uma situação. Exemplo: O professor do meu filho não sabe fazer nada direito: ele é crítico, insensível e ensina mal. Eu sou burro, tirei outra nota baixa. Vitimização É a tendência a considerar-se injustiçado ou não compreendido. A fonte da maioria dos problemas geralmente é em razão dos outros ou por algumas situações. Há recusa ou dificuldade de se responsabilizar pelos próprios sentimentos ou comportamentos. Exemplo: Minha mãe não entende meus sentimentos. Faço tudo pelos meus amigos, mas eles não me agradecem. Questionalização De acordo com Knapp (2004), é a tendência a focar o evento naquilo que poderia ter sido e não foi. Culpar-se pelas escolhas do passado e questionar-se por escolhas futuras. Exemplo: Se eu tivesse aceitado o outro emprego, estaria melhor agora... e se o outro emprego não der certo? Se eu não tivesse viajado, isso não teria acontecido. Pensamento do tipo tudo ou nada/polarização ou pensamento dicotômico É a tendência de interpretar todas as experiências em termos de categorias opostas e polarizadas. Pensamento do tipo tudo ou nada, branco ou preto, perfeição ou fracasso, sempre ou nunca. Perceber tudo em termos absolutos. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Exemplo: Se eu não for um sucesso total, eu serei um fracasso. Um sinal imprevisto no meu corpo significa perigo iminente. Raciocínio emocional É a tendência a tomar as próprias emoções como provas de uma verdade. Pensa-se que algo deve ser verdade porque sente que é. Nesse caso, a pessoa com a distorção deixa o sentimento lhe guiar, ou seja, guiam a interpretação da realidade. Exemplo: Se eu sinto pânico aqui, é porque essa situação é mesmo perigosa. Eu sei que eu faço muitas coisas certas, mas eu ainda me sinto um fracasso. Abstração seletiva É a tendência a focalizar apenas um detalhe retirado de um contexto, ignorando outros aspectos também importantes, e conceber a totalidade da experiência com base no fragmento selecionado. Presta-se atenção indevida a um detalhe negativo em vez de considerar o quadro geral. Exemplo: Cometi um erro neste trabalho, ele está deplorável (quando o erro é secundário e está em meio a muitos aspectos positivos do trabalho). Sou impotente (diante de uma única falha erétil). Adivinhação Nesse caso, pessoas com a distorção preveem o futuro, antecipam problemas que talvez não venham a existir. Exemplo: Eu não irei me sentir bem quando viajar. Sei que não irei gostar desse emprego. Inferência arbitrária file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br É a tendência a chegar a uma conclusão (ou a uma regra) na ausência de evidências ou provas suficientes, ou por meio de um raciocínio falho. Exemplo: Não sou atraente para as mulheres (após algumas tentativas infrutíferas). file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br
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