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ABCDE do RX de Tórax Introdução: -Se for possível observar os arcos costais bem afastados, o exame foi bem realizado. -Se é possível enxergar entre 9 a 10 arcos costais posteriores, o exame foi bem realizado/ o paciente inspirou adequadamente. -Se é possível enxergar de 5 a 6 arcos costais anteriores, o exame foi bem realizado/ o paciente inspirou adequadamente. -A carina da traqueia auxilia na visualização e entendimento do lado correto, visto que o brônquio principal direito é mais vertical e o esquerdo mais horizontal: -Não é normal visualizar as pleuras: -Raios-X em PA: o paciente faz o possível para tirar a escápula da frente e o alinhamento das clavículas é parcialmente paralelo à coluna. -É possível observar gás e líquido, quando presentes, e microvasos. OBS: nunca mensurar o tamanho do coração em incidência AP. -Raios-X em AP: o paciente não faz o possível para tirar as escápulas da frente da incidência e as clavículas são perpendiculares à coluna. -Mostra o lado acometido (direito ou esquerdo). -Incidência em Perfil: mostra o que estaria oculto na incidência PA. -Mostra o lobo acometido ou o segmento. OBS: sempre pedir raios-X, com incidência em PA e Perfil. -Incidência Ápico-Lordótica (o): -Exame feito em incidência AP. -Tem a finalidade de afastar as clavículas, as quais sobem, e é possível se visualizar se a massa pertence à estrutura óssea ou pulmonar. -Não é um posicionamento comum e deve haver uma suspeita para se pedir o exame em tal incidência. OBS: PA expiratória: observar melhor o pneumotórax. -Sinal do sulco profundo: -Pneumotórax de paciente em leito. -Ar acumulado na parede anterior e no recesso costodiafragmático. -Derrame Pleural: -Lado de interesse para baixo. Exemplo: se há desconfiança de derrame pleural do lado direito, o pedido deve ser DLD. -Pneumotórax: -Lado de interesse para cima. Exemplo: se há desconfiança de pneumotórax do lado esquerdo, o pedido deve ser DLD. ABCDE do Tórax: A: -Se refere às vias aéreas. -Consiste em se enxergar a traqueia e presença de ar. -A traqueia tem que acompanhar os desvios espinhosos, caso não acompanhe há algum problema. -Casos de Alterações para o Mesmo Lado: ❖ Atelectasia lobar. ❖ Pneumectomia ou Lobectomia. ❖ Fibrose Pulmonar ❖ Agenesia/Aplasia pulmonar. -Casos de Alterações Contralaterais: ❖ Pneumotórax Hipertensivo ❖ Derrame Pleural ❖ Massas mediastinais/ Paratraqueais B: -Se refere à bordas. -Consiste em enxergar os contornos. -Sinal do Crescente de Ar: hiperinsuflação do lobo inferior (atelectasia ou aspergilose). C: -Se refere ao centro. -Consiste em enxergar o coração e o hilo. -Observa-se a presença de dextrocardia: -Índice Cardiotorácico (ICT): -Paciente adulto. -Exame em PA. -O tamanho do coração tem que caber em um hemitórax OU tem que equivaler a 50% do tórax. -Sinais de Aumento do AE: -Abaulamento do arco médio. -Sinal do “duplo contorno” -Sinal da “bailarina” (ângulo carinal > 90°) e sinal do homem caminhando (perfil). -Distância Brônquio Principal E esquerdo –AE >7 cm (regra dos 4 dedos). -Sinais de Aumento do AD: -Nem sempre dá pra ver no Raios-X. -Distância maior que 5,5 cm até a linha média da coluna. O aumento acompanha o aumento do VD. -Sinais de Aumento do VE: -Ápice apontando para baixo; -Sinal de Hoffman-Rigler: VE se estende além de 1,8 cm da borda posterior da Veia Cava Inferior e 2 cm acima da intersecção entre VE e VCI. -Sinais de Aumento do VD: -Nem sempre dá pra ver no Raios-X. -Coração “em bota”: ápice aponta para cima -Coração “escala” mais de 1/3 do esterno. -ICT aumentado com sinal de Rigler negativo. -Cresce para frente. OBS: se o teste de Rigler for negativo, e houver aumento do coração, o aumento é do VD. D: -Consiste em se enxergar o diafragma e os dispositivos. -Quando o diafragma está grande é significativo de órgãos incomodando, como hérnias. -Paralisia diafragmática: lesão ou compressão do nervo costofrênico, o que promove elevação da cúpula diafragmática e consequentemente dos órgãos inferiores a ele. E: -Consiste em se enxergar o esqueleto e áreas esquecidas. OBS: lesão na 5ª, 6ª e 7ª costela e também na 3ª (visualização dificultada pela presença do arco). Referências: -Radiologia Básica Aspectos Funcionais -Guia de Diagnóstico por Imagem
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