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1. (SEDES/MG) De acordo com a Resolução nº 125, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário, é correto afirmar que a conciliação e a mediação são instrumentos jurisdicionais notoriamente insuficientes e ineficientes para atender e satisfazer subjetiva e objetivamente o conjunto de demandas. garantidores de proteção diante de eventual ameaça ou violação do direito, compelindo o seu agressor ao cumprimento ou sancionando-o ante o seu descumprimento. efetivos de pacificação social, solução e prevenção de litígios, e que a sua apropriada disciplina em programas já implementados nos país tem reduzido a excessiva judicialização dos confitos de interesses, a quantidade de recursos e de execução de sentenças. processuais aptos a garantir a efetividade da execução das decisões proferidas pelo Poder Judiciário. alternativos à jurisdição para evitar a sobrecarga do Poder Judiciário. Quest.: 2 2. Com o surgimento da Resolução 125 de 2010, ficou estabelecido como finalidade principal, assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e especificidade, cabendo as entidades judiciários oferecer outros mecanismos de soluções de conflitos, além da solução adjudicada mediante sentença, como a conciliação e a mediação bem como prestar atendimento e orientação ao cidadão. Por qual motivo a conciliação se difere da mediação? A conciliação surge quando as partes não resolveram de modo amigável a questão. As partes envolvidas no conflito permitem que o conciliador, que é especialista no conteúdo discutido, decida a controvérsia. O conciliador atua de modo a facilitar que as partes construam a solução juntas. Aqui, a atuação acontece preferencialmente nos casos em que exista algum vínculo anterior entre os envolvidos O conciliador vai atuar em casos mais indicados para situações nas quais os conflitos são mais profundos, emocionais e envolvem partes que tenham uma relação próxima de negócios. O conciliador está focado no conflito emocional, ele atuará de maneira mais ativa, baseado nos estudos do comportamento humano. O conciliador atua de forma mais dinâmica, em conflitos pontuais, sugerindo soluções e possíveis reparações em casos nos quais não exista qualquer relacionamento anterior entre as partes. Quest.: 3 3. COMPERVE ESCOLA DA MAGISTRATURA DO RIO GRANDE DO NORTE DIREITO (ESMARN) 2018 A Lei 13.140/2015 trata da mediação como meio de solução de conflitos entre particulares. De acordo com o artigo 2º dessa lei, a mediação deverá ser guiada pelo princípio da hipossuficiência das partes. transparência das informações. parcialidade do mediador. imparcialidade do mediador. busca da verdade. Quest.: 4 4. (Defensor Público do Estado de São Paulo - FCC - 2015 - Adaptada) Ao longo da história é possível perceber diversos movimentos nos quais os métodos adequados de solução de conflitos foram utilizados como meio de pacificação social e de acesso à justiça. No Brasil isso não foi diferente, considerando que a legislação brasileira há muito vem estimulando a composição amigável dos litígios. Em relação ao estudo dos métodos adequados de solução de conflitos, assinale a alternativa correta. É vedada a mediação que recaia sobre direitos da personalidade, diante das características da irrenunciabilidade e da indisponibilidade, protegendo-se o patrimônio jurídico mínimo do ser humano, o que inclui todos os aspectos, inclusive a negociação da questão patrimonial que decorra deles. Por sua vez, na mediação que verse sobre obrigação alimentar referendada pela Defensoria Pública, ainda que não homologada judicialmente, não há limitação à aplicação da execução mediante coação pessoal. A importância da conciliação remonta à Constituição do Império, 1824, século XIX, que já dispunha no seguinte sentido: "sem se fazer constar que se tem intentado o meio da reconciliação, não se começará processo algum". Este tema passou a se destacar na década de 70, a partir do movimento da mediação que surgiu como resposta a uma situação de crise nas instituições promotoras de socialização, tais como a família e a escola, na interação delas com outros setores da comunidade, como a igreja, bairro, vizinhança, dentre outros. Assim, a mediação surge como um desses novos modelos pós-modernos, que acredita na interconexão de diferentes linguagens, pautadas pela criatividade e pela aptidão de desenvolver soluções inéditas. A formação acadêmica tradicional é considerada um dos obstáculos para a implementação de formas alternativas de resolução de conflitos (ADRs − alternative dispute resolutions), já que aquela é voltada para a solução contenciosa e adjudicada dos conflitos de interesses instituindo uma verdadeira cultura da justiça adversarial. Nesse sentido, as ADRs objetivam substituir a atividade jurisdicional clássica, para que se configure um sistema eficiente e adequado − relação de substitutividade entre as formas de composição de conflitos. São princípios da mediação, segundo a doutrina: liberdade das partes; não-competividade; poder de decisão das partes; participação de terceiro imparcial; formalidade procedimental; confidencialidade do processo. As técnicas de conciliação e mediação integram a segunda onda renovatória de acesso à justiça, inseridas enquanto alternativa à morosidade processual agravada a partir da democratização dos tribunais, assim como aos custos do processo e o baixo grau de pacificação social de decisões imperativas, propiciando a restauração de um relacionamento complexo e prolongado. Quest.: 5 5. Acontecimentos históricos influem diretamente na forma como lidamos com questões científicas, sociais e também burocráticas. Com o término da segunda guerra mundial e a nova visão acerca dos direitos fundamentais, é correto afirmar que ocorreu o desaparecimento dos direitos individuais. ocorreu o fim do constitucionalismo. o Poder Judiciário perdeu sua importância na tutela de direitos fundamentais. iniciou-se uma supervalorização dos Estados absolutistas. houve substituição do Estado Legislativo de Direito pelo Estado Constitucional de Direito.
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