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1 2 Registro de Medicamentos Específicos e de Notificação Simplificada Registro de Medicamentos Dinamizados Produtos Controlados Medicamentos Fracionados São Paulo – Abril/ 2017 3 Sobre a Docente Valéria Bordin Honorato Ribeiro Bacharel em Química Pura, graduada pela Faculdade Osvaldo Cruz – FOC, São Paulo. Com vários cursos de Aperfeiçoamento em Vigilância Sanitária e Assuntos Regulatórios por Associações Independentes. Experiência desenvolvida por 20 anos na indústria química e farmacêutica em empresas nacionais e multinacionais como: Marjan Farmacêutica, Eurofarma , Zodiac Produtos Farmacêuticos, Cazi Química, Libbs Farmacêutica e Rhodia Química com carreira ascendente na área de Assuntos Regulatórios. Pós graduada com Especialização em educação, com atuação como Consultora e Docente na área de Assuntos Regulatórios, através da empresa VHR Consultoria e Intermediação de Negócios SS Ltda. 4 Programação • Fundamentação Legal • Categorias de Registro • Documentação Administrativa e Técnica • Medicamentos Específicos • Medicamentos de Notificação Simplificada • Medicamentos Dinamizados • Produtos Controlados • Medicamentos Fracionados 5 Fundamentação Legal As normas orientadoras gerais para registro de medicamentos são: • Lei 6.360 de 1976 – Produtos sujeitos às Normas de Vigilância Sanitária, e o Decreto n 8.077/2013. • Lei 9.782 de 1999 - Lei que cria a ANVISA • Lei 9.784 de 1999 - Processo administrativo no âmbito federal 6 Fundamentação Legal Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976 • Especifica os produtos sujeitos as normas de Vigilância Sanitária; e • Art 1o Ficam sujeitos às normas de vigilância sanitária instituídas por esta Lei os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, definidos na Lei no 5.991 de 17 de dezembro de 1973, bem como os produtos de higiene, os cosméticos, perfumes, saneantes domissanitários, produtos destinados à correção estética e outros adiante definidos. • Estabelece as diretrizes básicas para o registro dos produtos junto ao órgão competente. 7 Lei 13.097/2015 • Traz uma série de inovações para o trabalho da vigilância sanitária no Brasil, que vão alterar a forma de se fazer a regulação sanitária no País, dando mais flexibilidade à Anvisa e ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária para priorizar as situações de risco que mais impactam na vida do cidadão e no desenvolvimento do setor produtivo. As normas atualizadas pela Lei 13.097/15 são as leis 6.360/76, a 5.991/73 e a 8.080/90. 8 Fundamentação Legal Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976 • Art. 12 – Nenhum dos produtos de que trata esta Lei, inclusive os importados, poderá ser industrializado, exposto à venda ou entregue ao consumo antes de ser registrado no Ministério da Saúde. • 1o – O registro a que se refere este artigo terá validade por 5 (cinco) anos e poderá ser revalidado por períodos iguais e sucessivos, mantido o número do registro inicial. • (...) • 6o – A revalidação do registro deverá ser requerida no primeiro semestre do último ano do quinquênio de validade, considerando- se automaticamente revalidado, independentemente de decisão, se não houver sido esta proferida até a data do término daquela. 9 Fundamentação Legal Pós-registro: • Art. 13 – Qualquer modificação de fórmula, alteração de elementos de composição ou de seus quantitativos, adição, subtração ou inovação introduzida na elaboração do produto, dependerá de autorização prévia e expressa do Ministério da Saúde e será desde logo averbada no registro. • Art. 19 – Será cancelado o registro de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos, sempre que efetuada modificação não autorizada em sua fórmula dosagem, condições de fabricação, indicação de aplicações e especificações enunciadas em bulas, rótulos ou publicidade. 10 Fundamentação Legal Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999 Dispõe sobre: • Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; • A criação e a competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA; • A estrutura organizacional da Autarquia; • O Contrato de Gestão; e • O patrimônio e receitas. 11 Taxa • Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária (TFVS), instituída pela Lei n. 9.782/1999 • Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 222, de 28 de dezembro de 2006. Dispõe sobre os procedimentos de petição e arrecadação eletrônica no âmbito da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. • Resolução Nº 28, de 3 de julho de 2015 - Altera a Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 222, de 28 de dezembro de 2006, para dispor sobre documentos e prazos de comprovação do porte da empresa. • Atualização monetária dos valores da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária (TFVS) decorrente da Portaria Interministerial n. 701, de 31 de agosto de 2015, publicada no Diário Oficial da União, de 2 de setembro de 2015, cujos efeitos passam a vigorar a partir de 09/09/2015. 12 Número de Registro • Medicamentos : começa com 1 • Cosméticos: começa com 2 • Saneantes: começa com 3 • Alimentos: começa com 4, 5 ou 6 • Produtos para Saúde (correlatos): 1 ou 8 13 Número de Registro Descritivo de cada uma das partes que compõe o Número de Registro de Medicamentos. Ex: 1.4277.0002.001-5 Onde: • 1 = registro de medicamento começa sempre com 1 • 4277 = n0 da AFE • 0002 = ordem em que o produto da empresa foi registrado • 001-5 = nº de apresentações que a empresa possui, em termos de embalagem e forma farmacêutica 14 Medicamentos Registrados Em 2016 as Categorias de Registro de Medicamentos: • Novos ... RDC 60/14 • Similares ... RDC 60/14 • Genéricos ... RDC 60/14 • Biológicos ... RDC 55/10 (comparabilidade) • Específicos ... RDC 24/11 • Fitoterápicos ... RDC 24/14 • Dinamizados ... RDC 26/07 • Sujeitos a Notificação Simplificada ... RDC 199/06 até 31-12-2016 após entra em vigor a RDC 106 e 107/2016. 15 Check List – caminho: • www.anvisa.gov.br • Página Inicial/ • Serviços da Anvisa/ • Sistema de Consulta de Assuntos de Petição • Área: Medicamento 16 17 18 Documentos de Instrução Área: Medicamento Assunto: 1583 - ESPECÍFICO – Registro de Medicamento Solução Parenteral Relação de Documentos de Instrução 1 - Formulários de petição FP1 e FP2 devidamente preenchidos 2 - Via original do comprovante de pagamento da taxa de fiscalização de vigilância sanitária (GRU) 3 - Cópia de Licença de funcionamento da empresa ou alvará sanitário atualizado 4 - Certificado de responsabilidade técnica atualizado, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia Consulte sempre a legislação pertinente para maiores esclarecimentos quanto à documentação. O processo a ser protocolado na ANVISA, deverá possuir, além dos documentos impressos no Peticionamento Eletrônico, os demais Documentos de Instrução constantes na legislação vigente e relacionados acima. 19 APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ DE REGISTRO Resolução RDC nº 25/2011 • Em formato de papel A4 • Conter separadores entre um documento e outro • Deve estar acompanhada dos documentos exigidos na lista de verificação (“check list”) • Respeitar o limite máximo de 200 folhas para cada volume • A numeração de página referente à formação de novos volumes deve ser iniciada pelo número seguinte aquele que terminou o volume anterior. 20 Medidas de Registro: • Documentação Legal • Documentação Técnica 21 Documentação Legal • Formulários de petição (FP1 e FP2); • Certificado de Boas Práticas de Fabricação; Para empresas que ainda não possuem CBPFC, por ainda não possuírem linha de produção em funcionamento, o registro poderá ser solicitado ou a notificação poderá ser feita com a apresentação das Condições Técnico-operacionais (CTO). • Autorização de Funcionamento; • Licença de Funcionamento; • Certificado de Responsabilidade Técnica; • Comprovante Original de Pagamento da GRU; 22 Documentação Técnica • Relatórios de Controle de Qualidade; • Encefalopatia Espongiforme Transmissível;• Relatórios de Produção; • Especificações do Material de Embalagem; • Estudo de Estabilidade (RE 01/05); • Dizeres de Bula (RDC 47/09, RDC 138/03, RDC 137/03); • Lay out Rótulos e/ou Cartuchos (RDC 71/09); • Relatório de Segurança e Eficácia (Referências Bibliográficas e RDC 04/09 e IN 14/09 - Farmacovigilância) 23 Documentação Legal Importados Para Medicamentos Importados: • Certificado de Boas Práticas de Fabricação emitido pela Agência Sanitária do fabricante; • Autorização do país fabricante para exportação; • Comprovação de Registro do medicamento no país de origem; • Certificado de Boas Práticas de Fabricação emitido pela ANVISA para a linha de embalagem e ou armazenagem realizada no Brasil; 24 Documentação Técnica Importados Para Medicamentos Importados: • Metodologia de Controle de Qualidade físico-química, microbiológica e biológica a ser realizada pelo importador de acordo com a forma farmacêutica, do produto granel, na embalagem primária ou terminado; • Para produto a granel: Estudos de estabilidade do medicamento neste acondicionamento. • Relatórios de produção e controle de qualidade, rótulos, bulas e embalagens, devem estar em idioma português; • Documentos oficiais deverão ser acompanhados de tradução juramentada. 25 Garantia Qualidade Importados Para Medicamentos Importados: RDC 10/11, DE 21/03/11 DOU 24/03/11 • Dispõe sobre a garantia da qualidade de medicamentos importados e dá outras providências • Art. 3º Este Regulamento se aplica a empresas que detenham autorização de funcionamento para atividade de importação de medicamentos junto a ANVISA. • Parágrafo único. Excetuam-se deste regulamento os medicamentos biológicos disciplinados por legislação específica (RDC 234/05). • Art. 5º A empresa importadora é responsável pela qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos que importar. • Art. 6º As empresas legalmente autorizadas para desenvolver atividade de importação, à exceção das empresas fabricantes, somente poderão importar medicamentos em sua forma terminada e em sua embalagem original. 26 Garantia Qualidade Importados Para Medicamentos Importados: RDC 10/11, DE 21/03/11 DOU 24/03/11 • Dispõe sobre a garantia da qualidade de medicamentos importados e dá outras providências • Art. 8º Todas as importadoras devem possuir laboratório de controle de qualidade e local de armazenamento próprios, incluindo local específico para armazenamento de amostras de referência. A empresa ainda deve possuir capacidade técnica e operacional para realizar as atividades necessárias. • Parágrafo único. É vedada a terceirização de armazenamento às empresas que não disponham de local de armazenamento próprio, conforme legislação específica. 27 Medicamentos Específicos 2828 Arcabouço Normativo Para o Registro de Medicamento Específico Rotulagem RDC 71/09 Bula IN 09/16 RDC 47/09 RDC 138/03, RDC 137/03 Estabilidade RE 01/05 IDR RDC 269/05 Portaria 40/98 RDC 97/16 Seg e Eficácia BPF e Controle de Qualidade Portaria 500/97 RDC 17/10 RDC 09/01 SPPV CPHD Portaria 272/98 RDC 08/01 Norma mãe RDC 24/11 Validação 899/03 SOL PARENTERAL RDC 29/07 Pós registro RDC 76/16 29 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) Vamos trabalhar em grupo e avaliar na RDC 24 de 2011 o que segue: - Quantas são as categorias de Medicamentos Específicos? - Quais são as categorias apresentadas? - Onde encontra-se na RDC 24/11 a definição de cada categoria de Medicamentos Específicos? - Quais são as normas complementares que devem ser observadas de algumas das categorias de Medicamentos Específicos? - Qual o assunto pertinente às normas complementares? Parágrafo único. O medicamento que pertencer a categoria de medicamento específico não poderá solicitar registro junto à Anvisa como genérico, fitoterápico, dinamizado, similar, biológico ou novo. 30 Exemplos de Bolsa de Expansor Plasmático (I) I – Soluções para irrigação, diálise, enemas e expansores plasmáticos. 31 Exemplos de Soluções para irrigação (I) I – Soluções para irrigação, diálise, enemas e expansores plasmáticos. 32 Exemplos de Soluções para diálise peritoneal (I) 33 Exemplos de Enema (I) 34 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) II – Concentrado Poli eletrolítico para Hemodiálise (CPHD). O procedimento de registro dos concentrados polieletrolíticos para hemodiálise (CPHD) é regulamentado pela Resolução - RDC nº 8, de 2 de janeiro de 2001 e segue o Regulamento Técnico instituído pela Resolução - RDC nº 24, de 14 de junho de 2011. 35 Exemplos de CPHD (II) 36 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) III – Nutrição Parenteral O procedimento de registro para nutrição parenteral é regulamentado pela Portaria 272, de 8 de abril de 1998 e segue o Regulamento Técnico instituído pela Resolução - RDC nº 24, de 14 de junho de 2011. 37 Exemplos de Nutrição Parenteral (III) 38 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) IV - soluções de grande e de pequeno volume, parenterais ou não, tais como, água para injeção, soluções de glicose, cloreto de sódio, demais compostos eletrolíticos ou açúcares e poliálcoois; - O procedimento de registro para soluções parenterais de grande volume segue o Regulamento Técnico instituído pela Resolução - RDC nº 24, de 14 de junho de 2011. - O procedimento de registro para soluções parenterais de pequeno volume é regulamentado pela Resolução - RDC nº 9/2001 e segue o Regulamento Técnico instituído pela Resolução - RDC nº 24, de 14 de junho de 2011. 39 • RDC 29, de 17 de abril de 2007 – regras referentes ao registro e comercialização do sistema de infusão aberto para fechado em SPGV. • Definição: Sistema de administração de solução parenteral que, durante todo o preparo e administração, não permite o contato da solução com o meio ambiente. Não é caracterizado apenas pela presença de dois sítios de inserção. • SPGV: Solução Parenteral com volume igual ou superior a 100 mL. • A partir desta publicação não serão deferidas as petições de registro de SPGV em Sistema Aberto. S P G V só em Sistema Fechado 40 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) V - opoterápicos isolados ou associados entre si e/ou a derivados vegetais e/ou vitaminas e/ou minerais e/ou aminoácidos e/ou proteínas e/ou fitofármaco; Opoterápico: preparação obtida a partir de glândulas, tecidos, outros órgãos e secreções animais destinada a fim terapêutico ou medicinal; 41 Exemplos de Opoterápico (V) 42 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) VI - Medicamentos à base de fitofármaco ou associações deste as vitaminas e/ou minerais e/ou aminoácidos e/ou proteínas; VII - Medicamentos à base de rutina e/ou quercitina e/ou hesperidina e/ou diosmina e/ou troxerrutina e/ou cumarina, isolados ou associados entre si; 43 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) VIII - Produtos para a prevenção da desidratação e para a manutenção da hidratação; O procedimento de registro dos produtos de reidratação oral é regulamentado pela Portaria nº 108, de 25 de julho de 1991 e segue o Regulamento Técnico instituído pela Resolução - RDC nº 24, de 14 de junho de 2011. 44 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) IX - Antiácidos isolados ou associados entre si e/ou a antifiséticos, com exceção daqueles previstos na Lista de Medicamento Referência da Anvisa e na Notificação Simplificada de Medicamentos, conforme RDC nº 199, de 26 de outubro de 2006, que instituiu o Regulamento Técnico para a Notificação Simplificada de Medicamentos, ou suas atualizações; 45 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) • X - Medicamentos à base de silimarina e/ou acetilmetionina e/ou metionina e/ou colina e/ou betaína e/ou ornitina e/ou acetilcisteína e/ou ácidos biliares, isolados ou associados entre si, conforme finalidade de uso definida pelo Painel de Avaliação de Hepatoprotetores, publicado pela Anvisa, na RDCnº 41, de 26 de fevereiro de 2003, ou suas atualizações; 46 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) • XI - Medicamentos à base de vitaminas e/ou minerais de uso tópico ou injetável; • XII - Medicamentos à base de vitaminas e/ou minerais e/ou aminoácidos e/ou proteínas isolados ou associados entre si, para uso oral, com pelo menos um dos componentes acima dos limites nutricionais estabelecidos pela IDR; • XIII - Medicamentos à base de derivados vegetais associados a vitaminas e/ou minerais e/ou aminoácidos e/ou proteínas e/ou fitofármaco; 47 Exemplos de Medicamentos Específicos - Vitaminas e/ ou 48 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) • XIV - Medicamentos de uso tópico à base de Cânfora, com exceção daqueles previstos na Notificação Simplificada de Medicamentos, conforme RDC nº 199/06; 49 Vitaminas e/ou minerais e/ou aminoácidos e/ou proteínas 5050 Suplementos Vitamínicos e/ou Minerais Resolução RDC Nº 269, de 22 de setembro de 2005 “REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE INGESTÃO DIÁRIA RECOMENDADA (IDR) PARA PROTEÍNA, VITAMINAS E MINERAIS” São considerados os valores de IDR descritos nesta norma para enquadramento dos suplementos vitamínico e/ou mineral como medicamento, quando apresentam pelo menos um de seus componentes ativos acima dos limites estabelecidos para a IDR. 5151 Suplementos Vitamínicos e/ou Lei Nº 5.991 / 73 que dispõe sobre o: “Controle Sanitário do Comércio de drogas, Medicamentos, IFA e Correlatos, e dá outras providências, no seu artigo 4º, adota o seguinte conceito para medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.” Desta forma, para ser registrado como medicamento o suplemento vitamínico e/ou mineral deve possuir alguma indicação terapêutica. 5252 Suplementos Vitamínicos e/ou Sendo assim: • Um medicamento a base de vitaminas e/ou minerais com componentes com IDR entre 25% e 100% são considerados ativos e devem ser dosados nos estudos de estabilidade, no entanto, os mesmos não poderão constar nas características farmacológicas dispostas na bula do medicamento. • Um medicamento a base de vitaminas e/ou minerais não podem conter em sua formulação vitamínia e/ou mineral com IDR abaixo de 25%, considerando que não há atribuição terapêutica a este componente nem como suplemento e não há, portanto, racionalidade para a associação. 5353 Suplementos Vitamínicos e/ou Enquadramento na categoria de venda de medicamentos: Venda sem ou sob prescrição médica • Resolução RDC nº 138/03, estabelece no seu artigo 1º que: “ Todos os medicamentos cujos grupos terapêuticos e indicações terapêuticas estão descritos no anexo: Lista de Grupos e Indicações Terapêuticas Especificadas (GITE), respeitadas as restrições textuais e de outras normas legais e regulamentares pertinentes, são de venda sem prescrição médica, a exceção daqueles administrados por via parenteral que são de venda sob prescrição médica.” 5454 Aminoácidos, Vitaminas e Minerais da GITE • Níveis máximos de segurança estabelecidos na Portaria Nº 40/98. • Isentos de comprovação de Eficácia e Segurança considerando o artigo 33 da RDC 24/11. • Indicação e características farmacológicas de bula de acordo com Tabela 2 da GITE. 5555 Suplementos Alimentares Portaria Nº 32, de 13 de janeiro de 1998 Define no item 2.1 de seu anexo, esses produtos como: “ [...] alimentos que servem para completar com estes nutrientes (vitaminas e minerais) a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde a ingestão, a partir da alimentação, seja suficiente ou quando a dieta requerer suplementação. Devem conter um mínimo de 25% a no máximo até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) de vitaminas e ou minerais, na porção diária indicada pelo fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.” 5656 Suplementos Alimentares Portaria Nº 32, de 13 de janeiro de 1998 Define no item 10.1 que: “ É proibida toda e qualquer expressão que se refira ao uso do Suplemento para prevenir, aliviar, tratar uma enfermidade ou alteração do estado fisiológico.” Desta forma fica proibida qualquer alegação terapêutica aos suplementos alimentares a base de vitaminas e ou minerais. 5757 Alimento Registro Obrigatório ou Isento Resolução-RDC Nº 27 , de 27 de agosto de 2010 Dispõe sobre as categorias de alimentos e embalagens isentos e com obrigatoriedade de registro. SUPLEMENTO VITAMÍNICO OU MINERAL = alimento isento de registro 5858 Exemplo Suplemento Alimentar Registrado 59 Portaria N. 40, de 13 de janeiro de 1998 Estabelece que os medicamentos a base de vitaminas são aqueles que possuem a dose posológica de cada elemento acima dos 100% da IDR. 59 Medicamento a base de Vitaminas 60 • Orientação de Serviço nº 003/2014 / GGMED / SUMED / ANVISA • Esclarecimentos e prorrogação de prazos relacionados à OS 01/2014, que trata do registro e pós-registro de medicamentos específicos: suplementos vitamínicos e minerais de uso oral. 60 Medicamento a base de Vitaminas 61 • Informe Técnico nº 62, de 08 de setembro de 2014. Assunto:Revogação tácita pela Resolução RDC nº 18/2008 dos dispositivos de aditivos edulcorantes para suplementos vitamínicos e ou minerais previstos na Resolução RDC nº 24/2005. 61 Medicamento a base de Vitaminas 62 • Nota Técnica nº 005/2016/COGEN/GGMED /SUMED/ANVISA – Redução ou eliminação de excesso de IFA em Medicamentos Específicos contendo vitaminas, minerais, aminoácidos e proteínas. 62 Medicamento a base de Vitaminas 63 Outras categorias de Medicamentos Específicos 64 Categoria de Medicamentos Específicos (RDC 24/11) • Nota Técnica nº 55/2015/GGMED/ANVISA Reenquadramento de lágrimas artificiais e lubrificantes oculares como medicamentos específicos Resolução RDC nº 05, de 30 de janeiro de 2015. • produtos contendo emolientes, usualmente polímeros solúveis em água (por exemplo, derivados de cellulose, dextrano 70, gelatina, poliois, álcool polivinílico ou povidona), aplicados topicamente no olho para proteger e lubrificar a superfície mucosa, aliviando a irritação, ardor e secura dos olhos. 65 Outra Categoria de Medicamentos Específicos • Os produtos a base de água do mar são matrizes complexas compostas de diversos oligoelementos cuja principal função é a limpeza da fossa nasal por meio do descongestionamento tópico. Essa atividade ocorre principalmente devido à presença de cloreto de sódio em soluções isotônicas ou hipertônicas. Tendo em vista essa característica, este tipo de produto está sujeito às normas de vigilância sanitária conforme Lei nº 6360/1976. 66 Comprovação de Segurança e Eficácia de Medicamentos Específicos – RDC 24/11 e 97/2016 67 Nota Técnica 5/2015/COGEN/GGMED/ANVISA • De acordo com o Art. 32 da RDC 24 de 2011, o relatório técnico que acompanha o dossiê de registro de medicamentos específicos deve conter informações sobre segurança e eficácia comprovadas por: • I - relatório de segurança e eficácia pré-clínica e clínica; ou • II - dados de literatura técnico-científica que contemple essas informações; ou • III – tradicionalidade de uso. 67 Segurança e Eficácia de Específicos 68 Isentos de comprovação de eficácia e segurança : Atualizado o Art. 33 da RDC 24 de 2011 através da RDC 97/16. • medicamentos à base de associações entre vitaminas e/ou minerais e o derivado vegetal de Panax ginseng C. A. Mey; • medicamentos à base de própolis de uso tópico, na cavidade bucal, com as indicações de uso: como antiinflamatório, anti-séptico e cicatrizante; 68 Segurança e Eficácia de Específicos 69 Isentos de comprovação de eficácia e segurança : • Medicamentos à base de vitaminas e/ou minerais e/ou aminoácidos, isolados ou associados entre si, de uso oral classificados como medicamentos isentos de prescriçãomédica; • Produtos para a prevenção da desidratação e para a manutenção da hidratação; • CPHD de acordo com RDC nº 8/2001; 69 Segurança e Eficácia de Específicos 70 Dados indexados de literatura: • medicamentos à base de vitaminas e/ou minerais de uso tópico - MIP p/ associação e indicação pretendida; • antiácidos isolados ou associados a antifiséticos : quantidade de cd íon e capacidade neutralizante p/ as doses propostas; • medicamentos à base dos hepatoprotetores; • medicamentos à base de vitaminas e/ou minerais sob prescrição médica; • medicamentos à base de ácidos graxos ômega3 associados a vitaminas e/ou minerais, para uso oral, com níveis de dosagem diária abaixo do definido pela Portaria SVS/MS nº 40/98; 70 Segurança e Eficácia de Específicos 71 Dados indexados de literatura: • medicamentos à base de própolis com as indicações terapêuticas ou forma de uso diferente daquelas descritas na Resolução; • Para finalidade terapêutica diferente daquelas apresentadas na Tabela I do Anexo I, a empresa deverá enviar o relatório de segurança e eficácia clínica para o medicamento e justificativa técnico-científica de racionalidade da associação. Segurança e Eficácia de Específicos 72 Tradicionalidade de uso: • Apresentar publicações técnico-científicas: • I -indicação de uso episódico ou para curtos períodos de tempo; II - indicação para doenças de baixa gravidade ou relacionada à melhoria ou manutenção da saúde; • III - coerência das indicações terapêuticas propostas com as comprovadas pelo uso tradicional; • IV - ausência de grupos ou substâncias químicas tóxicas, ou presentes dentro de limites comprovadamente seguros; • V - comprovação de continuidade de uso seguro por período igual ou superior a 10 anos no Brasil; e • VI - racionalidade das associações de ativos. Segurança e Eficácia de Específicos 73 Tradicionalidade de uso: • Dados de literatura que comprovem eficácia e segurança através de estudos clínicos publicados em revistas indexadas (MEDLINE, Chemical Abstracts, BIOSIS, International Pharmaceutical Abstracts ou Biological Abstracts). Segurança e Eficácia de Específicos 74 • RDC 269/05 "REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE A INGESTÃO DIÁRIA RECOMENDADA (IDR) DE PROTEÍNA, VITAMINAS E MINERAIS” • Informações sobre a IDR devem constar na rotulagem e na bula do produto. Em forma de tabela ou texto corrido. • Diferente das vitaminas de uso oral, as injetáveis não possuem IDR. A segurança e eficácia deve ser comprovada através de estudos clínico publicados em revistas indexadas Segurança e Eficácia Forma INJETÁVEL 75 Pós Registro de Medicamentos Específicos – RDC 76/16 e 113/2016 76 Nota Técnica nº 17/2015/COGEN/GGMED/SUMED/ANVISA Mudanças relacionadas ao Insumo Farmacêutico Ativo para Medicamentos Específicos • A alteração do fabricante de IFA do medicamento específico, além de requerer nova qualificação de fornecedores, e, possivelmente o estabelecimento de novas especificações para a matéria-prima, pode impactar na qualidade do medicamento, de modo que a empresa produtora do medicamento deve demonstrar que o produto fabricado a partir de determinado fabricante de IFA não sofrerá alterações que possam prejudicar sua qualidade, e afetar a eficácia e segurança deste medicamento. Pós Registro de Med. Específico 77 • Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 76 – Em 02/05/2016 – DOU 03/05/2016. Dispõe sobre realização de alteração, inclusão e cancelamento pós-registro de Medicamentos Específicos. • Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 113 – Em 15/09/2016 – DOU 16/09/2016. Altera a Resolução - RDC nº 76, de 02/05/2016 (Dispõe sobre realização de alteração, inclusão e cancelamento pós-registro de medicamentos específicos) e a Instrução Normativa nº 02, de 30/03/2009 (Determina a publicação do Guia para Notificação de Lotes-Piloto de Medicamentos). Pós Registro de Med. Específico 78 Padronização de Bula de Medicamentos Específicos – IN 9/16 79 Segue a relação das bulas padronizadas de medicamentos específico: • Água para injeção. • Solução de Cloreto de Sódio a 0,9%. • Solução de glicose 5% e 10%. • Solução de Manitol 20%. • Solução de Ringer. • Solução de Ringer com Lactato. Bulas Padronizadas 80 NOTIFICAÇÃO SIMPLIFICADA 81 Histórico da Regulamentação • 2005: proposta de CP 61/05 sobre medicamentos uso tradicional e consagrado (Farmacopéia Brasileira ou Formulário Nacional); • 2006: CP 06/06 criação da notificação simplificada; • 2006: RDC 199/06: cria procedimento eletrônico de “registro” (notificação); • 2016: RDC 107/16: Atualiza a Lista de Medicamentos de Baixo Risco e alguns artigos da 199/06; • RDC 106/16 Institui Taxa para Notificados. 82 • Medicamentos de Notificação Simplificada • RDC nº 199, de 26/10/2006: Dispõe sobre os medicamentos de notificação simplificada. • RDC nº 107, de 05/09/2016: "Lista de medicamentos de baixo risco sujeitos a notificação simplificada" constante no anexo I, que dá nova redação ao Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 199, de 26 de outubro de 2006. • RDC nº 106, de 01/09/2016: Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 13 de maio de 2014, e a Resolução da Diretoria Colegiada -RDC nº 26, de 30 de março de 2007. Regulamentação Vigente 83 • Produtos Tradicionais Fitoterápicos RDC nº 26/2014: Arts. 13, 14, 15, 16 e 38 e Capítulo V. • Medicamentos Dinamizados = RDC 26/2007. • Gases Medicinais RDC 70/2008. No entanto, conforme RDC 25/2015, os prazos para adequação à RDC 70/2008 estão suspensos. Assim, a notificação de gases medicinais ainda não está disponível no sistema de notificação simplificada. Regulamentação Vigente 84 • Perfil de Segurança e Eficácia conhecidos. • Indicados para doenças de tratamentos auto limitantes e de evolução benigna. • Garantia da Qualidade = CBPFC Produtos Notificados 85 Definições Notificados • A notificação simplificada é o procedimento pelo qual a fabricação, a importação e a comercialização de medicamentos de baixo risco à saúde são comunicadas à autoridade sanitária federal quando observadas todas as características de uso e qualidade descritas em normativas específicas. • A notificação é processada mediante peticionamento eletrônico no sítio eletrônico da Anvisa e não exime as empresas da obrigação de cumprimento das Boas Práticas de Fabricação e Controle (CBPF) e das demais regulamentações sanitárias. Os medicamentos sujeitos à notificação são isentos de prescrição médica. 86 • A primeira etapa da notificação consiste na habilitação da empresa. • Segunda etapa a notificação de medicamentos. • A notificação é realizada exclusivamente por meio eletrônico e não ocorre entrega de documentos físicos. Informações Importantes sobre Produtos Notificados 87 • ESTUDOS DE ESTABILIDADE • Ao notificar seus produtos, a empresa deve anexar ao sistema de notificação eletrônica, em um arquivo no formato “pdf”, os estudos de estabilidade de longa duração, caso já estejam concluídos, ou estudo acelerado concluído acompanhado do estudo de longa duração em andamento. Neste último caso, o estudo de longa duração completo dever ser anexado ao sistema até o momento da renovação da notificação, juntamente aos estudos de acompanhamento realizados no período de validade do registro, que devem ser realizados para verificar se o medicamento mantém as características demonstradas no estudo de longa duração. Informações Importantes sobre Produtos Notificados 88 • As especificações analíticas do medicamento devem estar de acordo com a monografia inscrita em compêndio oficialmente reconhecido pela Anvisa, de acordo com a RDC 37/2009. Na ausência de monografia oficial para o produto acabado, deverão ser realizados os testes descritos nos métodos gerais da edição mais recente da Farmacopeia Brasileira, além de outros testes necessários, desenvolvidos pelo fabricante, conforme as características doproduto, a fim de garantir a qualidade do medicamento. Informações Importantes sobre Produtos Notificados 89 • Uma vez que não há previsão de petição de alteração pós-registro para medicamentos de notificação simplificada, qualquer alteração de um medicamento de notificação simplificada que implique na realização de novos estudos de estabilidade, é necessário cancelar a notificação vigente e nova notificação do medicamento com a apresentação dos novos estudos de estabilidade deve ser realizada. Informações Importantes sobre Produtos Notificados 90 • Os laudos de análise de controle de qualidade do produto acabado dos medicamentos de baixo risco, independente da forma farmacêutica, devem apresentar, no mínimo, as seguintes informações ou justificativa técnica de ausência: características organolépticas/aparência; identificação e teor do(s) princípio(s) ativo(s); limites microbianos: contagem de bactérias e fungos totais e pesquisa de patógenos. Adicionalmente, para as formas farmacêuticas sólidas, a empresa deve apresentar as seguintes informações ou justificativa técnica de ausência: desintegração; dissolução; dureza; peso médio; e umidade. Já para as formas farmacêuticas líquidas e semissólidas, a empresa deve acrescentar as seguintes informações ou justificativa técnica de ausência: pH; densidade; viscosidade; e volume ou peso médio. Informações Importantes sobre Produtos Notificados 91 • Renovação • Todas as notificações devem ser renovadas. O prazo de validade da notificação é de cinco anos e a renovação ocorre no sistema de notificação simplificada. Informações Importantes sobre Produtos Notificados 92 • Exclusivamente on-line; • Baixo risco sanitário; • QQ forma farmacêutica, exceto injetáveis; • Notificação individual para cada produto e por cada forma farmacêutica; • É facultativo adoção de marca ou nome de fantasia; • Envio dos dados dos estudos de estabilidade; • Renovar a notificação a cada 5 anos, mediante nova notificação de cada produto, respeitando os prazos estabelecidos no Art. 12 da Lei nº 6.360/76. • Manter o CBPFC válido: cancelamento imediato da notificação; Destaques da Notificação 93 • Inclusão de 37 medicamentos; (50% de aumento). • Produtos de uso consagrado (Formulário Nacional da Farmacopéia Brasileira); • Nova lista passa a ter 112 medicamentos; • Foram feitas alterações de menor impacto nas descrições de modo de uso; • Adequação ao novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa; • Exclusão da coluna com referências; • Correção das linhas de produção; • Inclusão de linha de produção alternativa; Destaques da Nova Lista RDC 107/16 94 Lista RDC 107/16 Exemplos: - Solução de cloreto de sódio – lavagem de lentes - Vaselina líquida – emoliente - Talco mentolado – dermatoses pruriginosas - Azul de metileno – antisséptico - Amônia – picada de inseto - Sais para reidratação oral 95 Fotos de Notificados 96 Lista RDC 107/16 - Tabela PRODUTO CONCENTRAÇÃO DO PRINCÍPIO ATIVO SINÔNIMOS FORMA FARMACÊU TICA Ácido bórico 3% de ácido bórico Água boricada Solução 97 Lista RDC 107/16 – Tabela cont. INDICAÇÃO MODO DE USAR ADVERTÊNCIA LINHA DE PRODU ÇÃO Antisséptico, bacteriostático e fungicida. Utilizado em processos infecciosos tópicos Aplicar duas a três vezes ao dia, com auxílio de compressas de gaze ou algodão. Não pode ser aplicado em grandes áreas do corpo, quando existirem lesões de qualquer tipo, feridas ou queimaduras. Produto de uso exclusivo em adultos. O uso em crianças representa risco à saúde. Não ingerir. Líquido 98 Anexo II da RDC 199/06 e Anexo I da RDC 107/16 – Modelo de rotulagem de medicamentos de notificação simplificada Nome comercial (FACULTATIVO) Nome do produto ou sinônimo (conforme Anexo I) Concentração do princípio ativo (conforme Anexo I) Forma farmacêutica (conforme Anexo I) Via de administração Uso (adulto, pediátrico, adulto e pediátrico) Conteúdo da embalagem Composição: Nome do princípio ativo...................concentração Excipientes (relacionar sem mencionar concentração na fórmula) É facultado a inclusão de informações adicionais voltadas para características organolépticas. Indicação, Modo de Usar, Advertência (conforme Anexo I) Advertências específicas do produto conforme legislação vigente 99 Cuidados de Conservação Frase "TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS“ Frase "Para correta utilização deste medicamento, solicite orientação do farmacêutico.“ Frase "MEDICAMENTO DE NOTIFICAÇÃO SIMPLIFICADA RDC No- ....... De 2006. AFE no :..........................". Frase "AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO" 100 Nome do Farmacêutico Responsável e respectivo número de CRF Nome da empresa notificadora Número de CNPJ da empresa notificadora Endereço completo da empresa notificadora Fabricado por: (quando for o caso) Nome da empresa fabricante Número de CNPJ da empresa fabricante Endereço completo da empresa fabricante Número do SAC da empresa notificadora Número de Lote Data de Fabricação Prazo de Validade Código de barras 101 Notificação de Gases Medicinais • O que são gases medicinais? • São medicamentos na forma de gás, gás liquefeito ou líquido criogênico isolados ou associados entre si e administrados em humanos para fins de diagnóstico médico, tratamento ou prevenção de doenças e para restauração, correção ou modificação de funções fisiológicas. Os gases medicinais são utilizados em hospitais, clínicas de saúde ou outros locais de interesse à saúde, bem como em tratamentos domiciliares de pacientes. São exemplos de gases medicinais: oxigênio medicinal; ar sintético medicinal; óxido nitroso medicinal e dióxido de carbono medicinal. 102 Notificação de Gases Medicinais • Os gases medicinais são regulados pela Anvisa? • Sim, os gases medicinais são regulados pela Anvisa. Alinhada com as tendências internacionais de classificar estes produtos como medicamentos, e considerando as especificidades dos gases medicinais, a Anvisa publicou as Resoluções, RDC 69 e 70/2008. A RDC 69/2008 estabelece as Boas Práticas de Fabricação de gases medicinais e a RDC 70/2008 estabelece a lista de gases medicinais de uso consagrado e de baixo risco sujeitos a notificação e os procedimentos para a notificação. Os gases medicinais não relacionados na lista da RDC 70/2008 devem ser registrados junto a Anvisa. É por meio da notificação que as empresas comunicam a fabricação de gases medicinais à Anvisa. Todavia, atualmente o prazo para notificação de gases medicinais está suspenso, conforme Resolução RDC 25/2015. 103 DINAMIZADOS MEDICAMENTOS DINAMIZADOS INDUSTRIALIZADOS 104 Medicamentos Dinamizados Até 2007, a ANVISA registrava apenas medicamentos homeopáticos. Após a publicação da RDC 26/07, duas novas classes de medicamentos foram reconhecidas, antroposóficos e anti-homotóxicos e as três passaram a denominar-se de medicamentos dinamizados. Medicamentos dinamizados, são preparados a partir de substâncias que são submetidas a triturações sucessivas ou diluições seguidas de sucussão, ou outra forma de agitação ritmada, com finalidade preventiva ou curativa a serem administrados conforme a terapêutica homeopática, homotoxicológica e antroposófica. 105 Histórico: Definição: Medicamentos Dinamizados REGULAMENTAÇÃO VIGENTE: • RDC nº. 26, de 30/03/2007: Dispõe sobre o registro de medicamentos dinamizados industrializados homeopáticos, antroposóficos e anti-homotóxicos. • IN nº 3, de 11/04/2007: Lista de referências bibliográficas para avaliação de segurança e eficácia de medicamentos dinamizados. • IN nº 4, de 11/04/2007: Guia para a realização de estudos de estabilidade para medicamentos dinamizados. • IN nº 5, de 11/05/2007: Dispõe sobre os limites de potência e Tabela para registro e notificação de medicamentos Dinamizados. • RDC nº. 106, de 01/09/2016: Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 13 de maio de 2014, e a Resolução daDiretoria Colegiada - RDC nº 26, de 30 de março de 2007. Vigente a partir de 01/01/2017. 106 Medicamentos Dinamizados Art. 2º A Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 30 de março de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 11............................................................................. 5º. A notificação será renovada a cada cinco anos respeitando os prazos estabelecidos no Art. 12 da Lei nº. 6.360/1976 e 2º do Art. 8º do Decreto nº 8.077/2013. ..........................................” (NR) “ 9º. Os medicamentos dinamizados isentos de registros e regularizados mediante notificação ficam sujeitos ao pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária instituída pela Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999.” Art. 3º Fica revogado o item 10 do anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 30 de março de 2007. 107 Medicamentos Dinamizados Alterações publicadas pela RDC 106/2016: Medicamentos antroposóficos são feitos a partir de materiais naturais, minerais, plantas e animais, sem uso de aditivos químicos. Muitos deles são preparados em processo de potenciação especial. Os medicamentos são fundamentados no reconhecimento de certas propriedades do materiais que são conceituadas dentro da cosmovisão antroposófica, levando em conta os aspectos físico, anímico e espiritual do ser humano. Medicamentos anti-homotóxicos: são medicamentos dinamizados preparados a partir de um ou mais princípios ativos, em determinadas potências, ou em acordes de potências da mesma substância, com base nos fundamentos da homeopatia e homotoxicologia. Os medicamentos desenvolvidos com base na homotoxicologia foram projetados para restabelecer a saúde através da eliminação das homotoxinas. 108 Histórico Medicamentos Dinamizados podem ser manipulados em FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO OU INDUSTRIALIZADOS. Apenas os INDUSTRIALIZADOS são passíveis de NOTIFICAÇÃO ou REGISTRO junto a ANVISA, desta forma a RDC 26/2007 se detém apenas aos MEDICAMENTOS DINAMIZADOS INDUSTRIALIZADOS. 109 RDC 26/07 REGISTRO E NOTIFICAÇÃO DE MED. DINAMIZADOS I - Medicamentos Homeopáticos, de componente único e/ou compostos devem: • Atender a Farmacotécnica Homeopática. • Indicação terapêutica de acordo com as informações constantes nas matérias médicas homeopáticas, dados toxicológicos, artigos científicos e/ou estudos clínicos, de acordo com o princípio da similitude. 110 MEDICAMENTOS DINAMIZADOS ENQUADRAMENTO: II - Medicamentos Dinamizados: • Preparados de acordo com a Farmacotécnica Homeopática. • Indicação terapêutica definidas de acordo com o conceito da Medicina Antroposófica ou Homotoxicológica, serão classificados como antroposóficos ou anti-homotóxicos, respectivamente. 111 MEDICAMENTOS DINAMIZADOS ENQUADRAMENTO: III - Medicamentos Dinamizados: • Preparados de acordo com a Farmacotécnica Antroposófica, e/ou • Indicação terapêutica baseada nos conceitos da medicina antroposófica, serão classificados como medicamentos antroposóficos. 112 MEDICAMENTOS DINAMIZADOS ENQUADRAMENTO: IV - Medicamentos Dinamizados: • Preparados de acordo com a Farmacotécnica antroposófica. • Ainda que suas Indicações terapêuticas sejam baseadas em matérias médicas homeopáticas, serão classificados como Medicamentos antroposóficos. 113 MEDICAMENTOS DINAMIZADOS ENQUADRAMENTO: • MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS E ANTROPOSÓFICOS de único insumo ativo e isento de prescrição. ( 1º). • MEDICAMENTOS ANTIHOMOTÓXICOS. • A Notificação é realizada mediante Peticionamento Eletrônico, disponível no site da ANVISA. (Art. 4º). • Não podem mencionar indicação terapêutica. ( 3º). • Estabilidade realizada de acordo com o GUIA de Estabilidade para Medicamentos Dinamizados Industrializados. ( 4º). • Renovação da Notificação a cada 5 anos. ( 5º). • CBPFC vigente a não renovação cancela a notificação. ( 6º). • Quaisquer formas farmacêuticas, exceto as injetáveis. ( 7º). • Notificação é individual por produto e por forma farmacêutica. ( 8º). • Nomenclatura científica, não sendo admitida a adoração de marca ou nome fantasia. ( 9º). 114 RDC 26/07 SÃO PASSÍVEIS DE NOTIFICAÇÃO: • MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS E ANTROPOSÓFICOS de único insumo ativo e SOB prescrição médica. • MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS E ANTROPOSÓFICOS COMPOSTOS. • MEDICAMENTOS ANTIHOMOTÓXICOS. 115 RDC 26/07 SÃO PASSÍVEIS DE REGISTRO: • Como medida antecedente ao registro é necessário a NOTIFICAÇÃO DE LOTES PILOTO. • Relatório de Produção e CQ separado por Forma Farmacêutica. • FP1 e FP2. • Taxa. • Autorização de Funcionamento, Licença Sanitária e CBPF vigente e englobando a Forma farmacêutica glóbulos. • Certificado de Regularidade Técnica. • Lay out de embalagem primária, secundária e texto de bula. • É possível terceirizar etapas e ter mais de um local de fabricação. • Comprovação da Indicação, Eficácia e Segurança do Medicamento. • É possível Registrar Medicamento Importado. 116 DOSSIÊ DE REGISTRO: • A cada 5 anos, assim como para as demais categorias. • ANVISA poderá realizar análises em laboratórios oficiais. • FP1 e FP2. • Taxa. • Certificado de Regularidade Técnica. • Comprovação de comercialização por forma farmacêutica. • Histórico de alterações do período. 117 REVALIDAÇÃO DE REGISTRO: • Alteração de nome comercial • Alteração de Prazo de Validade. • Alteração nos cuidados de conservação. • Alteração do Local de Fabricação. • Alteração de Insumos Inertes. • Alteração de Produção do Medicamento. • Alteração no Tamanho de Lote. • Alteração de Potência de Insumo ativo. 118 ALTERAÇÕES PÓS REGISTRO: • Inclusão de Nova Apresentação Comercial. • Inclusão de Novo Acondicionamento. • Inclusão de Nova Forma Farmacêutica Já aprovada no País. • Inclusão de Nova Indicação terapêutica. • Inclusão de Nova Indicação terapêutica já prevista em literatura. • Inclusão de Nova Forma Farmacêutica no País. • Inclusão de Local de Fabrico. • Inclusão de nome de marca. 119 INCLUSÕES PÓS REGISTRO: • Suspensão Temporária de Fabricação. • Reativação da Fabricação de Medicamento. • Notificação da Alteração de Texto de Bula ou Folheto. • Notificação da Alteração de Rótulo e/ou Cartucho. • Notificação de Alteração de Potencia de Insumo Ativo. ADITAMENTOS, CANCELAMENTOS, ARQUIVAMENTO, DESARQUIVAMENTO E RECURSOS TAMBÉM SÃO PERMITIDOS. 120 NOTIFICAÇÕES PÓS REGISTRO: O medicamento dinamizado industrializado será Sob Prescrição Médica quando em formas farmacêuticas injetáveis ou quando em sua composição contiver pelo menos um dos componentes ativos em dinamização < 1 CH ou D1 ou ≥ 7 CH ou D21, conforme descrito na “Tabela de potências para registro e notificação de medicamentos dinamizadosno slide seguinte. O medicamento dinamizado industrializado será de venda Isenta de Prescrição Médica quando em forma farmacêutica de uso externo ou quando contiver dinamização(ões) igual ou acima do valor descrito na “Tabela de potências para registro e notificação de medicamentos dinamizados” (IN nº 05/2007) e até 6CH ou 20D, inclusive. No caso de substância que não conste na Tabela, cabe ao fabricante estabelecer e comprovar a segurança de seu uso na concentração pretendida, através de estudos toxicológicos não clínicos e clínicos adequados ao perfil da substância. 121 RESTRIÇÃO DE VENDA ANEXO I - TABELA DE POTÊNCIAS PARA REGISTRO E NOTIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS DINAMIZADOS Para fins de notificação, as empresas deverão notificar seus produtos na menor dinamização a ser produzida e comercializada, sendo permitida a produção e comercialização do medicamento notificado em todas as potências superiores, obedecendo aos limites estipulados neste anexo para cada uma das substâncias. Substância Sem prescrição ARNICA MONTANA D2 – D20 BELLADONNA D2 – D20 122 INSTRUÇÃO NORMATIVA 05/2007 123 INSTRUÇÃO NORMATIVA 05/2007 Tabela de Equivalência: D1 a D3 1CH D4 a D5 2CH D6 a D7 3CH D8 a D9 4CH D10 a D11 5CH D12 a D20 6CH Art. 9º Não serão registrados como medicamentos dinamizados as associaçõesde drogas sintéticas, semi-sintéticas, fitoterápicos, vitaminas/ sais minerais/aminoácidos, opoterápicos com insumo(s) ativo(s) dinamizado(s) em uma mesma formulação ou em duas ou mais apresentações em uma mesma embalagem para uso concomitante ou seqüencial. 1º Poderão ser registrados como medicamentos dinamizados associações com substâncias biológicas desde que inscritas nas farmacopéias e compêndios reconhecidos pela ANVISA 2º Não será admitida a adição de corantes, edulcorantes, flavolizantes, essências ou qualquer outro aditivo (ativo ou inerte) nas formulações de medicamentos dinamizados 124 CRITÉRIOS PARA REGISTRO Conforme disposto no Anexo I da IN nº 05/2007 as empresas que notificam medicamentos dinamizados RDC nº 26/2007 deverão notificar seus produtos na menor dinamização a ser produzida e comercializada, sendo permitida a produção e comercialização do medicamento notificado em todas as dinamizações superiores, obedecendo aos limites estipulados neste anexo para cada uma das substâncias. Ex.: Se a empresa notificar o medicamento a base de Aconitum napellus na dinamização D4, solução oral, poderá produzi-lo e comercializá-lo nessa forma farmacêutica nas potências de D4 a D20. 125 CRITÉRIOS PARA NOTIFICAÇÃO DE DINAMIZADOS Legislação vigente RDC 71/09 e regulamentação específica. A RDC 26/2007 esclarece que, além de seguir o que preconiza o regulamento vigente para rotulagem de medicamentos, deve constar: a potência, a escala, a via de administração, a forma farmacêutica e a denominação do(s) insumo(s) ativo(s) utilizando a nomenclatura oficial das farmacopéias e compêndios oficialmente reconhecidos pela ANVISA. Todas as embalagens de medicamentos dinamizados industrializados, sujeito a registro ou notificação, devem ter o texto "HOMEOPÁTICO" ou "ANTROPOSÓFICO" ou "ANTIHOMOTÓXICO", de acordo com a aplicabilidade terapêutica. Os medicamentos homeopáticos industrializados sujeitos a notificação, integrantes da Farmacopéia Homeopática Brasileira devem ostentar em todas as embalagens os dizeres "FARMACOPÉIA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA”. 126 ROTULAGEM Medicamentos Dinamizados NOTIFICADOS terão FOLHETO DE ORIENTAÇÃO AO CONSUMIDOR. Medicamentos Dinamizados REGISTRADOS seguirão as orientações conforme RDC 47 de 2009. 127 BULA 128 Notificação de Drogas Vegetais RDC 10/10. 129 RDC 10/10 Drogas Vegetais • Atualmente em CONSULTA PÚBLICA 241/2016. • O texto propõe a revisão das monografias de plantas medicinais e derivados na 5ª edição da Farmacopeia Brasileira, que possui atualmente 58 teses vigentes. • O Comitê Técnico Temático de Farmacognosia realizou uma avaliação de todas as monografias e sugeriu a atualização de 56 estudos. Essas propostas de revisão serão incorporadas à 6ª edição da Farmacopeia Brasileira 130 RDC 10/10 Drogas Vegetais • A proposta visa atualizar os seguintes aspectos das monografias: • Adequação dos textos de descrição botânica • Inclusão de esquemas representativos da identificação por cromatografia em camada delgada • Correções de erros • Alteração do estilo da monografia • Atualizações em Métodos e Especificações. 131 RDC 10/10 Drogas Vegetais • Uso episódico, oral ou tópico, para o alívio sintomático de algumas doenças; • Drogas disponíveis exclusivamente na forma de droga vegetal para o preparo de infusões, decocções e macerações; • Não podem ser notificadas drogas vegetais em qualquer outra forma (cápsula, tintura, comprimido, extrato, xarope, entre outros); 132 • Todas isentas de prescrição; • Efetividade amparada no uso tradicional e na revisão de dados disponíveis em literatura; • Doenças de baixa gravidade; • Não possibilidade de associação; • Embalagem e folhetos informativos padronizados; • Nomes padronizados; RDC 10/10 Drogas Vegetais 133 RDC 10/10 Drogas Vegetais • Apresentar metodologia, especificações e resultados dos testes de identidade e qualidade da droga vegetal no momento da notificação; • Prazo de validade: 1 ano isento de estudo de estabilidade 134 Notificação Produtos Tradicionais Fitoterápicos Esta categoria que esta regulamentada pela Legislação de Medicamentos Fitoterápicos através da Resolução RDC 26 de 2014 também é notificada eletrônicamente. 135 Notificação Eletrônica – Informações 136 Notificação Eletrônica – Site ANVISA 1.Habilitação da empresa: • Etapa prévia a notificação do produto; • Somente após o aceite da mesma pela ANVISA, a empresa terá acesso ao ambiente de notificação; • Tempo médio de análise: 4 dias úteis. 137 2.Notificação do produto: • Descrever características do produto; • Descrever especificações e metodologias de CQ; • Anexar estudo de estabilidade; • Informar RDC sobre o CBPFC da ANVISA; Notificação Eletrônica – Site ANVISA 138 3.Emissão da Declaração: • Documento eletrônico que confere legalidade ao produto e atualiza os dados da notificação do mesmo; • Descrição das características informadas para o produto. Notificação Eletrônica – Site ANVISA 139 Medicamentos Controlados INFORMAÇÕES GERAIS 140 Informações Gerais • As chamadas substâncias controladas ou sujeitas a controle especial são substâncias com ação no sistema nervoso central e capazes de causar dependência física ou psíquica, motivo pelo qual necessitam de um controle mais rígido do que o controle existente para as substâncias comuns. • Site da ANVISA: Medicamentos; Consultas e Serviços, Lista de Substâncias controladas, Controlados. 141 Informações Gerais • Também se enquadram na classificação de medicamentos controlados, segundo a Portaria SVS / MS nº 344/1998, as substâncias anabolizantes, substâncias abortivas ou que causam má-formação fetal, substâncias que podem originar psicotrópicos, insumos utilizados na fabricação de entorpecentes e psicotrópicos, plantas utilizadas na fabricação de entorpecentes, bem como os entorpecentes, além de substâncias químicas de uso das forças armadas e as substâncias de uso proibido no Brasil. 142 Informações Gerais • Estas substâncias Sujeitas a Controle Especial podem ser de variadas categorias medicamentosas, como Similar, Genérico, Novo, etc. • Estes Medicamentos têm por definição serem medicamentos a base de substâncias psicoativas e outras sujeitas a controle especial. • Qualquer estabelecimento que exerça atividade com substâncias psicoativas e outras sujeitas a controle especial ou que importam e/ou exportam medicamentos a base das referidas substâncias necessitam de documentação ESPECIAL complementar. 143 Medicamentos Controlados DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR PARA FABRICANTE, IMPORTADOR E DISTRIBUIDOR 144 Documentação Complementar • Autorização e Licença Especial de Funcionamento. • Obtenção de Cota Anual para obtenção de substancia controlada • Obtenção de Autorização de Importação para cada remessa da Cota Anual (Peticionamento Eletrônico). • Obtenção de liberação pelo sistema de controlados • Rígido controle de consumo através da apresentação de relatórios de consumo trimestral e anual para ANVISA, denominado BSPO para Fabricantes, Importadores e Distribuidores. 145 Medicamentos Controlados DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR PARA FARMÁCIAS E DROGARIAS 146 Documentação Complementar • Autorização e Licença Especial de Funcionamento. • Cadastro e reporte semanal ao SNGPC para Farmácias e Drogarias, ou seja, estabelecimentos que só comercializem Medicamentos Controlados. 147 Medicamentos Controlados Fluxograma Geral 148 Fluxograma Geral Estabelecimento AE e LE Registro Ou comércio Registro Cota Anual AI LI - SISCOMEX BSPO Trimestral BSPO Anual Comércio Reporte Diário Para SNGPC 149 Medicamentos Controlados Conceitos Técnicos 150 Conceitos Técnicos • O Regulamento Técnico das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, aprovado pela Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998, adota uma série de conceitos técnicos, dentre os quais destacamos: 151 Conceitos Técnicos • Medicamento a basede Entorpecente: Substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. • Medicamento a base de Psicotóprico: Substância que pode determinar dependência física ou psíquica e relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. 152 Conceitos Técnicos • Precursores são substâncias utilizadas para a obtenção de entorpecentes ou psicotrópicos e constantes das listas aprovadas pela Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. • Psicoativos são os Entorpecentes e Psicotrópicos. 153 Antimicrobianos • Site Anvisa. 154 Regulamentações Antimicrobianos • Resolução - RDC nº 44, de 26 de outubro de 2010, DOU 28/10/2010. • Resolução - RDC nº 61 de 17 de dezembro de 2010, DOU 22/12/2010. • Resolução - RDC nº 542, de 19/01/11 - DOU 28/01/11. • Resolução - RDC nº 17, de 15/04/2011 – DOU 18/04/2011. • Resolução - RDC nº 20, de 05/05/2011 – DOU 09/05/2011. 155 Lista de Substâncias Sujeitas a Controle Especial no Brasil • No site da ANVISA dentro de Medicamentos – Controlados – Há sempre a última atualização da Lista Publicada em DOU de Substâncias Sujeitas a Controle Especial no Brasil. • Também esta publicado no site as Convenções Internacionais e Listas de Substâncias da ONU. • NSP Novas Substâncias Psicoativas. 156 SNGPC SNGPC 157 O que é SNGPC? • O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC será um conjunto de instrumentos informatizados utilizado para realizar o monitoramento da movimentação de medicamentos e substâncias sujeitos a controle especial conforme a Portaria SVS/MS nº. 344, de 12 de maio de 1998 e a Portaria SVS/MS nº. 6, de 29 de janeiro de 1999. • A norma que Dispõe sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC é a RDC nº. 22 de 2014, revoga a Resolução de Diretoria Colegiada nº 27, de 30 de março de 2007, e dá outras providências. 158 Qual é o objetivo do SNGPC? • Monitorar a dispensação de medicamentos e substâncias entorpecentes e psicotrópicas e seus precursores; • Aperfeiçoar o processo de escrituração; • Permitir o monitoramento de hábitos de prescrição e consumo de substâncias controladas em determinada região para propor políticas de controle; • Captar dados que permitam a geração de informação atualizada e fidedigna para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) para a tomada de decisão; • Dinamizar as ações da vigilância sanitária. Quem utilizará o SNGPC? Somente as Drogarias e Farmácias particulares, que trabalhem com substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial utilizarão o SNGPC. Programa SNGPC • O SNGPC é constituído por um ambiente de recebimento de dados da ANVISA. • Estes dados deverão ser enviados com estrutura e extensão XML. • Estes conterão as movimentações diárias de medicamentos e substâncias sujeitas a controle especial que deverão ser enviadas eletronicamente pela internet para a ANVISA via SNGPC. Cadastro no SNGPC • Através do cadastro de empresas feito no site da ANVISA no link: https://www.anvisa.gov.br/peticionamento/sat/glo bal/sistemas.asp • A maioria das empresas já possui este cadastro, mas todo estabelecimento novo deverá se cadastrar. • É através do cadastramento da empresa e do cadastramento do usuário (responsável técnico – R.T) que você fornecendo seu e-mail válido e criando uma senha obterá acesso ao SNGPC. Gestor de Segurança • O representante legal da empresa e/ou o farmacêutico (responsável técnico) podem ser os Gestores de Segurança, ambos, ou um ou o outro. • O Gestor de Segurança será cadastrado no ato do cadastramento de empresa e deverá cadastrar um e-mail válido e uma senha que devem ser guardados em segurança, este e-mail e esta senha permitirão o acesso ao SNGPC (quando o gestor for o Responsável Técnico). Senha Secreta • Somente o usuário cadastrado (responsável técnico) poderá acessar o sistema, dar entrada com inventário e realizar as movimentações (transmitir) no SNGPC. • A senha secreta de acesso é pessoal e intransferível! • Se o farmacêutico for substituído lembre-se de alterar no cadastro da empresa e incluir o novo responsável técnico (Sistema de Segurança) atribuindo-lhe uma nova senha de acesso. Inventário • Ao final do Cadastro você e sua empresa estão habilitados e podem realizar o primeiro acesso ao SNGPC e dar entrada no inventário de substâncias e/ou medicamentos sujeitos a controle especial. SNGPC 165 Produtos Controlados REGULAMENTAÇÃO 166 Regulamentação do SNGPC • As legislações que dispõem sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC são as seguintes: • - RDC Nº 27, de 30 de março de 2007. - RDC Nº 76, de 31 de outubro de 2007. - Instrução Normativa nº 11, de 31 de outubro de 2007. A Instrução Normativa nº 11 pode ser encontrada no endereço: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/sngpc/legis.htm 167 Regulamentação do NDS • RDC 62/2016 que Dispõe sobre a informatização do peticionamento de Autorizações de Importação (AI) e de Exportação (AEX) de substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, altera a RDC nº 11 de 2013 e a RDC nº 99 de 2008 e, dá outras providências. 168 Regulamentação Med.Controlados • Resolução RDC nº 66 de 2016 Atualização da Lista de Medicamentos Controlados. • Portaria nº 6 de 29 de janeiro de 1999 Aprova a Instrução Normativa da Portaria SVS/MS nº 344 de 12 de maio de 1998 que instituiu o Regulamento Técnico das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. • Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998 Aprova o Regulamento Técnico sobre Substâncias e Medicamentos Sujeitos a Controle Especial. • Atualizações da Portaria nº 344 vigentes 169 Regulamentação TALIDOMIDA • Resolução RDC nº 11 de 22 de março de 2011 Dispõe sobre o controle da substância Talidomida e do medicamento que a contenha. • RDC 50/2015 – Novas Indicações da Talidomida Anexo I Formulário Credenciamento de Unidades Publicas de Saude Anexo II Formulário Cadastramento de Prescritores Anexo III Indicações previstas tratamento Anexo IV métodos contraceptivos Anexo IX livro registro especifico Talidomida Anexo V A termo mulheres 55 e homens Anexo V B termo mulheres idade fértil Anexo VI notificação receita Anexo VII formulário justificativa uso Anexo VIII relatório evolução caso Anexo X livro unidades dispensadoras Anexo XI mapa trimestral consolidado Anexo XII Registro Devolução Paciente Anexo XIII Registro Devolução Desvio Qualidade Blog Talidomida 170 Outros Controlados CANABIDIOL • Canabidiol: Importação de Medicamento Controlado sem registro no país e por pessoa física. • A Anvisa simplificou o procedimento de importação de produtos à base de canabidiol, em associação com outros canabinóides, dentre eles o tetrahidrocanabinol (THC), por pessoa física, para uso próprio, mediante prescrição de profissional legalmente habilitado, para tratamento de saúde conforme RDC 17/2015. • A autorização excepcional concedida pela Anvisa possui validade de um ano e, a partir da publicação da RDC 17/2015, durante o período de validade desta autorização, para a importação dos quantitativos necessários, os pacientes ou responsáveis legais deverão apresentar somente a prescrição médica com o quantitativo previsto para o tratamento, diretamente nos postos da Anvisa localizados nos aeroportos, para a internalização do produto no país. 171 Medicamentos Fracionados DEFINIÇÃO 172 Definição • Fracionamento de Medicamentos é a individualização da embalagem de um medicamento para viabilizar a dispensação de medicamentos ao usuário na quantidade estabelecida pela prescrição médica. 173 Medicamentos Fracionados EMBALAGEM174 Embalagem • A embalagem que pode ser fracionada, chamada de embalagem primária fracionável, é especialmente desenvolvida pelo fabricante e aprovada pela Anvisa para essa finalidade. Ela vem acondicionada em uma embalagem externa, chamada de embalagem original para fracionáveis, facilmente identificada pela inscrição “EMBALAGEM FRACIONÁVEL”. • O fracionamento não pode significar o contato do medicamento com o meio externo. 175 Embalagem • Após a individualização mencionada, a embalagem primária fracionada deve ser acondicionada em embalagem secundária fornecida pela farmácia ou drogaria contendo informações suficientes para permitir a identificação do medicamento dispensado. 176 Medicamentos Fracionados APRESENTAÇÕES 177 Apresentações • Os medicamentos nas apresentações de frasco- ampola, ampola, seringa preenchida, flaconete, sachê, envelope, blister e strip podem ser registrados para dispensação na forma fracionada. 178 Medicamentos Fracionados DISPENSAÇÃO 179 Dispensação • O fracionamento é responsabilidade do farmacêutico e deve ser realizado de acordo com as Boas Práticas para Fracionamento instituídas pela Resolução RDC nº 80, de 11 de maio de 2006. • O fracionamento abrangido pela Resolução RDC nº 80, de 2006, deve ser realizado por farmácias e drogarias a partir de embalagens especificamente desenvolvidas para esse fim. • Os medicamentos sujeitos ao controle especial de que trata a Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, e suas atualizações, não podem ser fracionados. 180 Medicamentos Fracionados IMPORTÂNCIA 181 Importância do Fracionamento • A prática do fracionamento tem um importante papel para a promoção do uso racional de medicamentos, pois permite a aquisição da exata quantidade prescrita. • Com o fracionamento, evita-se que o usuário mantenha sobras de medicamentos em casa, diminuindo a possibilidade de efeitos adversos e intoxicações, derivados da automedicação. • Além disso, há menor impacto ambiental decorrente do descarte de medicamentos. • Acrescente-se, ainda, que as apresentações comerciais fracionáveis devem representar o melhor custo-benefício para o consumidor e usuário de medicamentos, conforme a legislação vigente. 182 Importância do Fracionamento • A venda de medicamentos fracionados representa, também, um importante passo para a qualificação e para a orientação das ações e dos serviços farmacêuticos do país, aproximando o profissional farmacêutico do cidadão e do usuário de medicamentos. • Tal interação é primordial quando há interesse do usuário no fracionamento de medicamentos isentos de prescrição, pois o farmacêutico o orientará quanto à quantidade ideal para atender às suas necessidades terapêuticas. • Lista de medicamentos com apresentações fracionáveis registrados de 2005 a 31/12/2010 183 Material Orientativo • Guia para a Indústria Farmacêutica • Guia para prescritores • Guia para farmacêuticos • Guia para profissionais de vigilância sanitária • Guia para farmácias e drogarias 184 Contato OBRIGADA! Valéria Bordin Honorato Ribeiro VHR Consultoria em Assuntos Regulatórios Telefone: 98169-1962 E-mail: vb.ribeiro@uol.com.br
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