A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE

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A SOCIEDADE 
E O MEIO 
AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
A preservação do meio ambiente, desde o início deste século, deixou de ser 
tratada como um assunto pequeno, de poucas pessoas que alertavam para a 
necessidade de se preservar o maior bem da vida, fonte de energia do nosso 
planeta. 
Devemos ter consciência que a natureza nos ensina, que tudo o que 
precisamos está disponível, resta a nós ter consciência em saber utilizar 
apenas o necessário sem agredir e esgotar nossa fonte de energia, dos 
animais e de todo meio ambiente. 
Tratar o meio ambiente de forma racional é reconhecer que essa fonte em 
desequilíbrio significa que não teremos futuramente condições de 
sobrevivência, esse assunto é um desafio atual para que nossas gerações 
futuras possam existir. 
Com os meios de informações atuais podemos chegar a conclusão que a forma 
como usamos nossas fontes de energia estão ultrapassadas, não pela forma 
como foram criadas e sim pela exploração e ganância humana. 
Devemos pensar como um todo, como isso afeta a cada um de nós e 
contribuirmos para que isso seja conscientizado cada vez mais. Não se trata de 
acusar algo ou alguém e sim planejarmos e agirmos de uma forma racional, 
para de forma equilibrada salvar nosso meio ambiente. 
Sabemos que não se trata de um processo fácil ou rápido, mas é 
extremamente necessário e urgente. 
Precisamos acreditar que temos capacidade de encontrar soluções 
necessárias junto com disposição e boa vontade, sem resistências, como 
acontece com alguns governantes. 
Infelizmente e felizmente percebemos que em relação a natureza temos 
pessoas com visões opostas sendo negativas e positivas. Para os positivos é a 
própria fonte de vida, para os negativos existe apenas para suprir as 
necessidades humanas e pior, para alguns nem existe. Por exemplo, as praias 
após o ano novo, as ruas que são foco de enchente cheias de lixo, uma 
simples bituca de cigarro jogada pela janela do carro e até mesmo um copo 
descartável que leva até 400 anos para se decompor. 
É claro que nós não temos o poder e a influência de um governante, porém 
com pequenas atitudes como por exemplo, utilizar uma caneca ao longo do dia 
ao invés de copos plásticos estaremos fazendo com certeza uma grande 
diferença no lixo do nosso planeta e assim fazendo nossa parte incentivando 
nossos colegas, filhos, alunos etc. 
Felizmente algumas sociedades já reconheceram sua parcela de culpa na 
destruição do meio ambiente têm feito trabalhos de prevenção como 
reflorestamento, despoluição de baías e rios, recuperação de manguezais, 
coleta de lixo seletiva, filtros nas chaminés de suas indústrias, tratamento de 
esgoto, entre outras. 
Por outro lado o problema é maior, a atividade industrial é a principal 
causadora da mudança desfavorável do meio ambiente, causando um impacto 
ambiental e a degradação. As principais origens de poluição industrial são: 
- As tecnologias utilizadas, envelhecidas e poluentes com grande consumo de 
água, sem tratamento adequado dos efluentes. 
- A inexistência de sistema de tratamento adequado dos líquidos. 
- A inexistência de eliminação adequada dos resíduos, principalmente dos 
perigosos. 
- Localização das unidades na proximidade urbana, causando poluição do ar; 
em solos agrícolas causando contaminação; em zonas ecologicamente 
sensíveis, prejudicando a fauna e a flora. 
- Realização das descargas de resíduos em águas subterrâneas ou 
superficiais, com riso de contaminação das águas de consumo. 
No ano em que admitimos que somos os principais responsáveis pelas 
mudanças climáticas e foi discutido soluções para frear o aquecimento global, o 
Brasil insiste em empurrar para baixo do tapete a realização de um debate 
amplo e aberto sobre os problemas de degradação do ambiente e 
principalmente dos resíduos hi-tech. São toneladas de equipamentos que se 
tornam absoletos em pouco tempo e que o descarte adequado é desconhecido 
por grande parte da população. Ex: pilhas, baterias, lâmpadas, telefones 
celulares, computadores, televisões, rádios etc. 
A maioria deles possuí na composição metais pesados, chumbo, cádmio e 
mercúrio. Se descartados de maneira errada no solo oferecem riscos a saúde e 
ao meio ambiente. 
Como descartar? 
Para fazer o descarte antes de tudo é necessário armazenar as pilhas e/ou 
baterias sem misturá-las com outros tipo de materiais, apenas embalá-las em 
plástico resistente para evitar contato com umidade a fim de evitar vazamentos. 
Após embaladas, consulte quais são os postos de recolhimento mais próximo. 
E lembre-se: mesmo que a legislação brasileira (Art.33 da Política Nacional de 
Resíduos Sólidos) obrigue a empresa fabricante a estruturar e implementar 
sistemas de logística reversa, você também é responsável pelo descarte 
correto, então contribua para um mundo menos poluído e tenha uma pegada 
mais leve separando suas pilhas e baterias e enviando-as para usinas de 
reciclagem. 
https://www.ecycle.com.br/postos/reciclagem.php
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-dia-a-dia/3705-o-que-e-politica-nacional-de-residuos-solidos-pnrs-urbanos-descartes-danos-saude-meio-ambiente-qualidade-vida-reciclagem-consumo-instrumento-responsabilidade-produto-metas-lixoes.html
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-dia-a-dia/3705-o-que-e-politica-nacional-de-residuos-solidos-pnrs-urbanos-descartes-danos-saude-meio-ambiente-qualidade-vida-reciclagem-consumo-instrumento-responsabilidade-produto-metas-lixoes.html
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/63-meio-ambiente/3731-o-pegada-ambiental-consumo-consciente-dos-recursos-naturais-ecologica-vida-terra-rastro-footprint-ecological-conceito-importancia-consumidor-cidadao-industria-empresa-impacto-alimentacao-historia-metodologia-sustentabilidade-desperdicio-bioeconomia.html
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/63-meio-ambiente/3731-o-pegada-ambiental-consumo-consciente-dos-recursos-naturais-ecologica-vida-terra-rastro-footprint-ecological-conceito-importancia-consumidor-cidadao-industria-empresa-impacto-alimentacao-historia-metodologia-sustentabilidade-desperdicio-bioeconomia.html
Podemos citar centenas de problemas causados pelo descaso não só da 
população mas principalmente das indústrias: poluição dos rios próximos as 
fábricas, mortandade dos peixes e da vida aquática, excesso de fumaça no 
espaço causando além do efeito estufa, também a destruição da camada de 
ozônio, entre outros não fiscalizados pelo governo. 
É considerado crime ambiental lançar resíduos sólidos, líquidos, gasosos, 
detritos oleosos ou substâncias, em desacordo com as exigências 
estabelecidas em leis ou regulamentos. (Lei de Crimes Ambientais, Lei Federal 
nº 9.605 de 12/02/09. 
Existem saídas e formas para que a humanidade mude 
sua relação com a natureza e o meio ambiente: 
Tudo precisa começar dentro da nossa casa. Um dialogo com a família por 
exemplo, sobre a importância do fato, o respeito pelo outro, a preservação do 
meio ambiente e todas outras características necessárias para formação de 
cidadãos de bem é a educação. 
Devemos focar nas crianças que são o futuro do nosso país. 
- Explicar que a água não começa na torneira e nem termina no ralo, que vem 
da nascente de um rio e acaba em um esgoto. Mostrar que na água vivem 
animais e a importância dela num geral. 
- Fazer passeios ao ar livre como em parques e sítios para que elas tenham 
contato com a natureza. 
- Ensinar que o lixo deve ser jogado no lixo e não nas ruas, mostrar e incentivar 
a reciclar. 
- Falar na hora das refeições para que coloquem no prato o essencial, 
alertando que no mundo existem pessoas que não tem como se alimentar. 
Enfatizando a origem das frutas, legumes e verduras. 
- Pedir que sempre apaguem a luz, evitando o gasto excedente de energia 
elétrica. 
São pequenos atos que podem ajudar na manutenção da vida no planeta. 
 
 
Conclusão 
Não deixamos que a mãe natureza nos ensine por meio de suarevolta o 
quanto precisamos dela. 
A natureza é nossa fonte de energia e com o desequilíbrio dela, 
consequentemente nós nos desequilibramos, mentalmente, fisicamente, 
emocionalmente e até mesmo espiritualmente. 
 
Fonte de pesquisa: 
Almanaque abril (online) 
www.jornaldomeioambiente.com.br