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PLANEJAMENTO E CONTROLE MOTOR É todo o planejamento para que se tenha um resposta adequada, e para isso, deve-se entender que a sensibilidade e informações sensoriais têm toda uma finalidade e o planejamento embora seja diferente para cada um, acontece nas mesmas áreas. Para que haja um bom planejamento é necessário que se tenha um estímulo (mapear o ambiente para realização do movimento) e é nesse momento que as informações chegam para as melhores respostas, além disso, deve-se ter uma precisão e força dos movimentos através de um planejamento, estratégia que é aperfeiçoado com o treino e a medida que você executa a ação, o seu cérebro tem um feedback para saber se o movimento está adequado e vai arrumando para acertar cada vez mais. Organização geral do sis. Motor: Músculos e Elementos neurais: medula espinal, tronco encefálico, córtex motor (são geradores) cerebelo, gânglios da base (são controladores), córtex cerebral (planejadores) Enquanto o córtex planeja o movimento, os núcleos da base também o auxiliam, enquanto o cerebelo atua na estratégia, sendo que o córtex motor também participa do controle e a medula espinhal e tronco encefálico são os grandes executores através dos motoneurônios alfa. Estudos demonstram que 1,5s antes da execução de um movimento voluntário há um planejamento gerando um potencial lento no córtex. Esse potencial foi descrito em 1964 por KORNHUBER e DEECKE, sendo denominado Bereitschaftspotential (BP), potencial pré-motor ou potencial de alerta (readiness potential, RP). Isso demonstra que a qualquer momento, pode- se querer executar um movimento e o cérebro está pronto. As áreas que fazem parte da estratégia são cerebelo, núcleos da base e córtex motor primário (área 4), sendo eles que vão enviar as informações via trato cortico-espinhal, retículo-espinhal, rubro- espinhal, descendo para medula espinhal. Classificação funcional: • Áreas de projeção (áreas primárias): recebem ou dão origem a fibras relacionadas diretamente com a sensibilidade e com a motricidade • Áreas de associação: não se relacionam diretamente com a motricidade ou com a sensibilidade, podendo ser: áreas secundárias (áreas unimodais) ou áreas terciárias (áreas supramodais) Existem várias áreas que são sensitivas, além de áreas visuais e auditivas, sendo que essas informações irão convergir para as áreas 5 e 7, sendo elas, áreas associativas de sensibilidade e uma pessoa que tem lesão no lobo parietal terá dificuldades associativas sensitivas, na integração de sensibilidade que pode interferir no planejamento. A área 5 e 7 vai enviar informações para o córtex pré-frontal, pois nele é onde se tem o de mais importante para comportamento emocional, sistema límbico com funções complexas, adequando o ser ao seu ambiente e influenciando sua tomada de iniciativas, sendo que ele tem comunicação com todas as áreas do encéfalo. A partir disso, deve ocorrer o acionamento de estruturas para efetuar as estratégias, com as informações convergindo para a área 6 (área motora suplementar e área pré-motora) que vai direto para formação reticular que através do trato retículo-espinhal irá controlar a postura com acionamento da musculatura axial e a partir desse momento existem vias cerebelares e núcleos da base que fecham esse circuito postural. Do M1 também sairá o trato corticoespinhal que irá auxiliar no controle do movimento. • Área pré-motora: Lobo frontal, adiante da área motora primária; conexões eferentes: formação reticular-tracto retículo espinal (via córtico retículo espinhal): controle motor da musculatura axial e próximas dos membros – postura. • Conexões aferentes: cerebelo e outras áreas de associação • Postura • Movimentos guiados por estímulos sensoriais externos O córtex motor – primário: ocorre a transição da programação para a execução motora Relacionado com a iniciação do movimento (os neurônios alteram sua atividade em breve antecipação ao movimento); Codifica a força e a direção dos movimentos voluntários
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