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ESTRESSE
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CONHECENDO O ESTRESSE
O QUE É ESTRESSE?
A palavra estresse é oriunda do termo em inglês stress. Caracteriza-se por 
uma tensão física ou psicológica fora do usual, que tem como consequência 
um estado ansioso no organismo. Esse estado de ansiedade tem origem 
quando o corpo necessita lidar com situações que solicitem grande esforço 
emocional ou psíquico. Quanto mais tempo durar ou mais grave for essa 
situação, haverá um aumento no nível de estresse. Ou seja, podem a partir 
disso, surgir reações psicossomáticas ou transtornos psicológicos. 
Existem alguns fatores que podem desencadear o estresse. Pode ser 
qualquer estímulo interno ou externo que, direta ou indiretamente, cause 
uma desestabilização no equilíbrio do organismo. Esses fatores englobam 
situações que obrigam a processar informações de forma instantânea, 
percepções de ameaça, alteração das funções fisiológicas, isolamento, 
pressão de algum grupo no qual a pessoa está inserida e frustração.
CURIOSIDADE
O termo STRESS foi criado pelo 
médico e fisiologista Hans Selye
(1907-1982), nascido em Viena, 
na Áustria. A sua pesquisa sobre 
o tema foi batizada de "Stress: 
um estudo sobre ansiedade", 
publicada em 1950, assentou as 
bases para o desenvolvimento 
do conceito.
CONHECENDO O ESTRESSE
SINAIS E SINTOMAS
O estresse, em geral, é caracterizado por sensações de medo, desconforto, 
preocupação, irritação, frustração, indignação, nervosismo, etc. Manifesta-se 
de diferentes maneiras em cada pessoa, pois o que irrita ou causa medo a 
um, não necessariamente causa ao outro a mesma reação/sensação.
Sintomas Cognitivos
Sintomas Comportamentais
Sintomas Emocionais
Sintomas Físicos
Problemas de memória 
Incapacidade de concentração 
Dificuldade em tomar decisões 
Pessimismo 
Ansiedade 
Constante preocupação 
Mau humor 
Irritabilidade 
Agitação 
Sentimento de sobrecarga 
Solidão ou isolamento 
Depressão ou tristeza 
Diarréia ou prisão de ventre 
Resfriados frequentes 
Náuseas e tonturas
Dor no peito 
Batimentos acelerados 
Perda da líbido
Comer demais ou bem menos 
Dormir muito ou pouco 
Isolar-se dos outros 
Negligenciar responsabilidades 
Usar álcool, tabaco e drogas 
Hábitos nervosos (como roer unhas) 
CONHECENDO O ESTRESSE
OS 4 ESTÁGIOS DO 
ESTRESSE
Estágio de alerta: é o estágio bom do estresse (chamado estresse 
positivo). Pode ser observado um alto nível de adrenalina, sendo 
possível que o indivíduo passe uma noite em claro para produzir 
mais. Nesse estágio, o humor eufórico, a criatividade e a 
produtividade são consequências positivas. Outra característica é 
o aumento da libido (vontade de fazer sexo), pois a relação sexual 
tem como consequência o relaxamento. No entanto, há alguns 
aspectos que podem prejudicar a vida do indivíduo, como a 
dificuldade em dormir, devido ao alto nível de adrenalina, tensão 
muscular, azia, problemas de pele, irritabilidade sem causa 
aparente, nervosismo, sensibilidade excessiva, ansiedade e 
inquietação.  
IMPORTANTE: caso o fator estressor saia de cena até esse 
momento, o sujeito sai do estado de estresse sem sequelas. 
Estágio de resistência: após o "estresse positivo". Caso o fator 
estressor se perpetue, o indivíduo tende a resistir a esse estresse. 
Nessa fase, emergem dois sintomas importantes, sendo eles a 
dificuldade de memória e o excesso de cansaço. Mesmo que o 
sono seja normal, a sensação e o sentimento de cansaço se 
mantém. A criatividade e a produtividade voltam ao limiar 
natural do indivíduo, com possível dificuldade para ter novas 
ideias. O organismo começa a se sentir "doente". 
IMPORTANTE: se houver o esforço suficiente para lidar com a 
situação, o estresse é eliminado e o indivíduo retorna ao estado 
natural.  
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ALERTA
RESISTÊNCIA
CONHECENDO O ESTRESSE
OS 4 ESTÁGIOS DO 
ESTRESSE
Estágio de quase-exaustão: nessa fase o indivíduo começa a ter 
mais dificuldade com o ciclo do sono, normalmente acorda 
muito cedo e não consegue dormir novamente. O que 
impacta diretamente sua produtividade e criatividade que, após 
uma noite mal dormida, tendem a cair de modo significativo. 
Passa a ter dificuldades com qualquer coisa que saia de sua 
rotina (novas tarefas). O corpo se sente cada vez mais cansado, 
uma sensação de desgaste surge, e a ansiedade passa a ser 
sentida diariamente. O indivíduo enxerga como se a  vida 
começasse a perder o brilho, não acha graça nas coisas, perde a 
vontade de socializar-se e considera tudo sem graça e 
desinteressante. 
Estágio de exaustão: a pessoa dorme muito pouco e ao acordar 
não se sente descansado. Já não consegue trabalhar 
normalmente, fica improdutivo, o trabalho deixa de ser 
interessante e não consegue se concentrar e nem tomar 
decisões. Tais sintomas podem desencadear doenças mais 
graves, como a depressão, úlceras, pressão alta, diabetes, enfarte, 
psoríase, etc. Nesse estágio a pessoa foge dos amigos, deixa de ir 
em festas e compromissos sociais, perde o senso de humor e fica 
apática. Em alguns casos, há pensamento suicidas. 
IMPORTANTE: ao se atingir o Estágio de Exaustão do estresse, a 
pessoa deve procurar ajuda médica e psicológica para identificar 
a causa do estresse e tratá-la.  
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QUASE-EXAUSTÃO
EXAUSTÃO
CONHECENDO O ESTRESSE
CAUSAS
O estresse é causado por algum fato que exija uma adaptação ou mudança 
na forma de interagir com o ambiente. O nosso corpo reage a estas 
mudanças com respostas físicas, mentais e emocionais. Todo indivíduo 
possui meios para reagir às mudanças, por isso as causas do estresse podem 
variar de pessoa para pessoa. Mas existem causas comuns: 
Morte; 
Multidões; 
Congestionamento no trânsito; 
Casamento; 
Gravidez; 
Prazos; 
Problemas judiciais; 
Mudança de emprego;
Acidentes; 
Divórcio; 
Novo emprego; 
Reforma; 
Problemas financeiros; 
Doenças; 
Agressões políticas e sociais; 
CONHECENDO O ESTRESSE
O TESTE
A partir de alguns eventos estressores é possível 
mensurar, aproximadamente, o nível de estresse de cada 
indivíduo. Lembrando que para qualquer tipo de 
diagnóstico é necessário mais de um instrumento e o 
acompanhamento de um profissional da área. 
Em 1967, os psiquiatras Thomas Holmes e Richard Rahe 
decidiram estudar se o estresse contribui ou não para o 
adoecimento. A amostragem para a pesquisa foi de  mais 
de 5.000 pacientes. A orientação foi para que dissessem 
se haviam vivenciado uma determinada experiência 
dentre uma série de 43 eventos nos últimos dois anos. 
Cada evento, chamado de Unidade de Mudança de Vida, 
tinha um “peso” diferente. Quanto mais eventos o sujeito 
vivenciou, maior a pontuação obtida. Quanto maior a 
pontuação, e maior o peso de cada evento, maior a 
probabilidade de o paciente vir a adoecer. 
Esta escala foi nomeada de Escala de Estresse Holmes e 
Rahe. Clique aqui e faça o teste!
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CONHECENDO O ESTRESSE
COMO É FEITO O 
DIAGNÓSTICO
"(...) muitos pacientes só descobrem 
que sofrem com o estresse após a 
manifestação de doenças como o 
infarto”
O diagnóstico de uma pessoa que está sofrendo com o estresse pode ser 
feito por um profissional da saúde, como um médico ou psicólogo, através 
da observação do paciente e investigação do estado emocional dele. 
A maior dificuldade está no fato de que muitos pacientes só descobrem 
que sofrem com o estresse após a manifestação de algumas doenças, como: 
infarto, depressão, problemas cardíacos, insônia, gastrites, enxaquecas, 
entre outros. 
CONHECENDO O ESTRESSE
ESTRESSE E OUTROS 
TRANSTORNOS
O estresse pode vir de qualquer evento ou pensamento que cause o sensação de 
frustração, nervosismo ou deixe-o zangado. É o sentimento de medo, desconforto e
preocupação. Muitas vezes a origem desses sintomas não é identificada. 
A ‘ansiedade’ e o ‘estresse’ são duas palavras distintaspara descrever as mesmas 
sensações: alterações na frequência cardíaca, palmas das mãos suadas e falta de ar. 
Todos os sintomas gerados por ambos, provocam algum tipo de alteração no 
funcionamento do organismo, causando o desequilíbrio. 
O que permite distinguir a ansiedade do estresse é o período em que os sintomas 
são sentidos. Na ansiedade, são sentidos a curto prazo, já no estresse, podem durar 
de semanas a, até mesmo, anos. O estresse é uma resposta normal para uma 
situação ameaçadora e a ansiedade é, em grande parte, causada pela preocupação 
relacionada à algo que ainda não ocorreu. 
Os sintomas de ansiedade e estresse provém da mesma reação química no 
cérebro. O aumento da fabricação de cortisol e adrenalina (hormônio do estresse) 
causa sintomas como palpitações, taquicardias e pressão alta. Em situações em que 
o sujeito estressado tem o cérebro estimulado por altas doses de cortisol, pode vir a 
perder a capacidade adaptativa e ficar extremamente ansioso. 
Caso o estresse seja prolongado por um período mais extenso, o indivíduo tende a 
ficar pessimista e com dificuldades em encarar a vida, esse é o momento em que a 
depressão pode se instalar. Com o desequilíbrio do cortisol e da adrenalina, 
consequentemente, há o desequilíbrio também da serotonina, que faz com que 
não haja o estímulo dos neurônios, mantendo a depressão e a apatia. 
IMPORTANTE: mesmo que o estresse diminua, este fator não é determinante para o 
fim da depressão. É necessário um tratamento com psicoterapia e medicação 
antidepressiva. 
ESTRESSE, ANSIEDADE E DEPRESSÃO 
CONHECENDO O ESTRESSE
A pessoa bipolar possui transtornos de humor, com diversos estágios 
durante o processo. 
Durante o transtorno, a pessoa pode ter uma fase maníaca ou hipomaníaca 
(depressiva), que é a diferença de estar muito feliz ou estar muito triste. 
Algumas características são a hiperatividade física e mental, depressão, 
inibição, lentidão para realizar ideias, ansiedade e tristeza. Esses sintomas, 
ocorrem de maneira alternada em fases depressivas e maníacas. Durante 
um período esse transtorno foi chamado de psicose maníaco depressiva. 
A depressão e o estresse estão diretamente ligados a esse transtorno, pois 
os episódios são alternados, tanto na bipolaridade tipo 1 quanto na 
bipolaridade tipo 2, em episódios de euforia e de depressão. A diferença 
entre o tipo 1 e o tipo 2 se dá no tempo e na intensidade que dura cada 
episódio, sendo o tipo 1 caracterizado por episódios intensos de depressão. 
ESTRESSE E OUTROS 
TRANSTORNOS
ESTRESSE E TRANSTORNO BIPOLAR 
Clique aqui e leia um texto sobre Transtorno Bipolar em nosso Blog!
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CONHECENDO O ESTRESSE
TRATAMENTOS
Normalmente o cliente chega ao consultório do psicólogo já em um estágio 
avançado de estresse (estágio de quase-exaustão ou de exaustão). Ele 
procura por psicoterapia quando os sintomas, de fato, começam a 
atrapalhar sua rotina, produtividade, tomada de decisões e relacionamento 
com seus familiares e amigos. 
É comum chegar ao consultório queixando-se de dificuldades em seu 
cotidiano. Não consegue produzir o quanto produzia antes, não dorme 
bem, não sente mais vontade de sair de casa, perdeu a vontade em ter
relações sexuais ou está com problemas gástricos. A partir dessas queixas o 
psicólogo vai trabalhar para descobrir qual é o fator estressante 
que provoca uma desordem no organismo do paciente, gerando essas 
sensações e sentimentos. Também vai ensiná-lo a gerenciar esse estresse 
para que ele seja menos nocivo ao paciente ou até venha a sumir. 
Durante o processo terapêutico o psicólogo vai procurar identificar quais 
são os fatores estressores, buscando com o paciente possíveis soluções ou 
abordagens. No tratamento do estresse existem dois focos: o externo, ou 
seja, os fatores em si, e o interno, trabalhando na maneira que o indivíduo 
encara esses fatores. 
PSICOTERAPIA
CONHECENDO O ESTRESSE
TRATAMENTOS
Para o tratamento medicamentoso, é necessário passar por um médico 
especialista. Os especialistas que costumam diagnosticar, identificar e 
medicar o estresse são o Clínico Geral, Psiquiatra, Neurologista e 
Cardiologista. 
Existem alguns medicamentos que atuam como calmantes, por exemplo: 
clonazepam, antidrepessivos e anticonvulsivantes (diazepam). Estes devem 
ser utilizados somente em casos mais graves e sempre com a prescrição e 
acompanhamento médico. 
ALTERNATIVOS
Acupuntura; 
Aromaterapia; 
Musicoterapia; 
Ioga; 
Watsu; 
Reiki; 
Shiatsu; 
Meditação; 
A prática de esportes; 
Alimentação saudável;  
MEDICAÇÃO
CONHECENDO O ESTRESSE
ESTRESSE NO TRABALHO
Antes de problematizar o ambiente de trabalho, que pode ser 
adoecedor ou vir a se tornar improdutivo e negativo, é importante 
estabelecer o que é um ambiente de trabalho saudável. O ambiente 
ideal é aquele em que os superiores exigem do trabalhador aquilo 
que ele vai conseguir entregar, tudo o que engloba suas habilidades, 
capacidades e conhecimento, tudo o que está dentro do controle do 
trabalhador. 
O que é o estresse relacionado ao trabalho ? 
- É a resposta que as pessoas podem vir a ter quando estão diante 
de demandas e pressões que não são compatíveis com seus 
conhecimentos e habilidades; 
- O estresse ocorre em diferentes situações, mas é agravado quando 
os funcionários sentem que têm pouco apoio dos chefes, 
supervisores e colegas; 
- Também pode ser agravado, quando os funcionários sentem que 
não possuem nenhum controle sobre suas obrigações; 
- É comum que seja confundido com pressão ou desafio, às vezes é 
usado como a desculpa de um mal gerenciamento; 
- A pressão no ambiente de trabalho na sociedade contemporânea é 
inevitável. Porém quando passa a ser abusiva, e deixa de ter como 
objetivo manter os trabalhadores alertas, motivados e engajados, 
pode levá-los ao estresse, que prejudica a saúde do funcionário e 
consequentemente o seu desempenho dentro da empresa; 
Quando e como o estresse se torna Síndrome de Burnout 
CONHECENDO O ESTRESSE
SÍNDROME DE BURNOUT
O termo Burnout é oriundo do inglês, que significa burn (queima) e out 
(externa). É o grande desgaste, a grande exigência que provém do meio
externo, no caso o ambiente de trabalho. Este esgotamento é comum em 
quem trabalha em ambientes que possuem o envolvimento interpessoal 
intenso e direto. Sendo o maior índice de adoecimento ligado às profissões 
da área de educação física, saúde, assistência social, recursos humanos, 
bombeiros, agentes penitenciários e policiais. 
Se caracteriza pelo estado de tensão emocional e estresse crônicos que 
provém de condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas 
desgastantes. Tanto o estresse quanto o esgotamento causado pela 
síndrome de Burnout por vezes nascem do desequilíbrio entre a 
capacidade do indivíduo e o grau de dificuldade imposto pelo meio. Este 
desbalanço pode ocorrer em qualquer profissão. 
HABILIDADES
D
E
S
A
FI
O
S
ZONA 
DE 
RISCO
FL
OW
CONHECENDO O ESTRESSE
SÍNDROME DE BURNOUT
Em grandes organizações o estresse tem tornado-se um problema 
recorrente, visto que, cada vez mais, os prazos são extremamente curtos 
para a execução de tarefas complexas. Consequentemente existe a pressão 
dos superiores para a entrega de tal demanda. Na maioria das vezes o 
trabalho é entregue, porém por trás da tarefa houve vários fatores 
estressores que fizeram o trabalhador ir além de seu limite. Durante ou após 
o período de execução o estresse pode evoluir para um estágio mais grave 
que ocasionará no decaimento do rendimento intelectual, criativo e de 
memória. Certamente afetará a execução das tarefas cotidianas, resultando 
em casos de Burnout (esgotamento profissional). 
Neste ponto, existem muitos profissionais que não percebem a queda de 
sua produtividade e rendimento, porém sabem que existe algo errado. A 
maioria continua a seguir a sua rotina e não percebe que atingiu o seu 
esgotamento. É aí que mora o perigo,onde muitas pessoas adoecem pela 
falta de informação, pela correria do mundo contemporâneo e em função 
da resistência em cuidar da saúde mental. 
A Síndrome de Burnout está ligada diretamente ao excesso de estresse no 
trabalho. Quando não detectado ou devidamente tratado pode se tornar 
algo grave. Pois, além dos fatores estressores, o ambiente de trabalho é um 
local onde passamos grande parte do tempo e, logo, tem grande influência 
nos sentimentos e sensações. 
Clique aqui e confira outro 
texto sobre a Síndrome de 
Burnout
http://www.vittude.com/blog/estresse-virou-burnout/?utm_source=ebook&utm_medium=link&utm_content=ebook-estresse
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