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Feito por Esther Refondini 
 
Feito por Esther Refondini 
Higienização das mãos simples 
 
Conceitos e terminologias 
 
Antissepsia: prevenção da contaminação 
através da inibição do crescimento. 
Compreende a desnutrição ou inativação 
de microrganismos pela ação de um 
produto químico sobre o tecido vivo. 
Ex: álcool 70%. 
 
Antisséptico: é o agente que inibe o 
crescimento e a multiplicação dos 
microrganismos » germicida. 
 
Assepsia: Medidas para evitar o 
carreamento de microrganismos para um 
local que não estejam presentes. 
 
Asséptico: Método de precaução utilizado 
em qualquer procedimento onde haja 
possibilidade de introduzir germes 
patogênicos no corpo do paciente 
(esterilização). 
 
O que é higienização das mãos: é a medida 
individual mais simples e menos 
dispendiosa para prevenir a propagação 
das infecções relacionadas à assistência à 
saúde » lavagem das mãos. 
 
Quando lavar as mãos? 
- Após tocar em fluidos, secreções ou itens 
contaminados; 
- Após a retirada das luvas; 
- Antes de procedimentos no paciente; 
- Entre contatos com pacientes; 
- Entre procedimentos no mesmo paciente; 
- Antes e depois de atos fisiológicos. 
 
As técnicas de higienização das mãos 
podem várias, dependendo do objetivo ao 
qual se destinam. Podem ser dividias em: 
Higienização simples, antisséptica, fricção 
de antisséptico, e a antissepsia 
cirúrgica/preparo pré-operatório. 
 
» A eficácia da higenização das mãos 
depende da duração e da técnica 
empregada. 
 
» Antes de iniciar qualquer uma dessas 
técnicas, é necessário retirar joias (anéis, 
pulseiras, relógio), pois sob tais objetos 
podem acumular microrganismos. 
Exigência da NR-32. 
 
Finalidade: 
Remover os microrganismos que 
colonizam as camadas superficiais da pele, 
como o suor, a oleosidade, células mortas. 
Duração do procedimento de 40 a 60 
segundos. 
 
Na lavagem rotineira das mãos o uso de 
sabão neutro é o suficiente para a 
remoção da sujeira, da flora transitória e 
parte da flora residente. 
Maior concentração bacteriana: pontas 
dos dedos, meio dos dedos e polegares. 
 
Fricção antisséptica das mãos (com 
preparações alcoólicas). 
Ex: Álcool gel/glicerinado 
Finalidade: reduzir a carga microbiana das 
mãos (não há remoção de sujidades). A 
utilização de gel alcoólico a 70% ou de 
solução alcoólica a 70% com 1-3% de 
glicerina pode substituir a higienização 
com água e sabão quando as mãos não 
estiverem visivelmente sujas. 
Duração do procedimento: 20 – 30 
segundos 
 
 
 
 
Feito por Esther Refondini 
Antissepsia das mãos 
É utilizado um antisséptico com ação 
bactericida ou bacteriostática que irá agir 
na flora residente da pele. 
Os antissépticos são indicados para a 
antissepsia das mãos dos profissionais e 
para a pele ou mucosa do paciente em 
áreas onde serão realizados 
procedimentos invasivos ou cirúrgicos. 
São substâncias aplicadas à pele para 
reduzir o número de agentes da 
microbiota transitória e residente. 
Entre os principais antissépticos utilizados 
para a higienização das mãos, destacam-
se os álcoois, clorexidina, compostos de 
iodo, iodóforos e triclosan. 
 
Técnica asséptica cirúrgica 
 
Conjunto de medidas ou cuidados 
utilizados para impedir a penetração de 
microrganismos em locais que não os 
contenha. 
 
Os microrganismos (bactérias, vírus e 
fungos) partilham de uma característica 
em comum: ambiente favorável para se 
desenvolver. Algumas condições como: 
calor, escuridão, oxigênio, água e 
nutrientes. Logo, o melhor hospedeiro é o 
homem. 
 
Ciclo do processo infeccioso: 
Para que uma infecção seja transmitida, 
necessita-se do seguinte: 
Agente infeccioso → reservatório → via 
de saída → método de transmissão → via 
de entrada no hospedeiro susceptível. 
 
Os microrganismos existem em todos os 
lugares, exceto em equipamentos 
esterilizados. 
A lavagem frequente das mãos e a 
manutenção da pele intacta são os 
melhores métodos para reduzir a 
transmissão de microrganismos. 
O sangue e as substâncias do organismo 
são vistos como importantes reservatórios. 
 
As barreiras como luvas, avental, máscara, 
óculos e coberturas para os cabelos e pés 
são elementos do vestuário que, quando 
utilizados, interferem na transmissão de 
microrganismos. 
 
A manutenção de um ambiente limpo 
reduz a quantidade de microrganismos. 
 
A transmissão de microrganismos fica 
diminuída pelo ato de dar descarga a 
substâncias do organismo pelo uso de 
agentes de limpeza antimicrobianos pela 
colocação de itens sujos em recipientes 
cobertos e pelo controle das correntes de 
ar. 
 
Princípios de assepsia cirúrgica 
 A esterilidade é preservada 
tocando-se os itens esterilizados 
com outro item esterilizado 
 Quando um item esterilizado toca 
algo que não está esterilizado, é 
considerado contaminado 
 Todo um lote esterilizado 
parcialmente descoberto é 
considerado contaminado 
 Havendo alguma dúvida em relação 
à esterilidade de um item ele é 
considerado não-estéril 
 Quanto maior o tempo de 
esterilização, maior a probabilidade 
de um item não estar mais 
esterilizado 
 Um item esterilizado na embalagem 
do fabricante não é considerado 
esterilizado se a data de validade 
estiver expirada 
 Um envoltório esterilizado molhado 
é considerado contaminado 
 Todo item ou área esterilizada 
aberta é contaminada 
 Ir à uma área que tenha 
equipamentos esterilizados 
apresenta elevado potencial para 
contaminá-la, logo, deve ser 
evitada. 
 
 
Feito por Esther Refondini 
Degermação Cirúrgica das mãos 
 
A pele possui: 
 Sulcos e saliências, pregas, orifícios 
polisebáceos e sudoríparos 
 A microbiota se distribui por toda a 
extensão da pele, sendo mais 
concentrada nas áreas úmidas e 
quentes: 106 bac/cm2 áreas unidas; 
104 bac/cm2 nas áreas secas. 
 A maioria (80 a 90%) das bactérias 
reside na superfície do estrato 
córneo e na parte superior dos 
folículos pilosos. 
 Algumas (10 a 20%) residem mais 
profundamente e tem função de 
recolonizar a superfície quando as 
bactérias superficiais são 
removidas. 
 
Flora transitória 
 Decorrente do contato das mãos 
com o ambiente. 
 Composta por microrganismos 
passageiros e viáveis por pequeno 
período. 
 Localizam-se na totalidade da 
superfície da pele. 
Facialmente removidas com água e 
sabão. 
 
Flora residente 
 Vivem e se multiplica na pele. 
 Podem ser viáveis por longo 
período. 
 Localizam-se em maior quantidade 
sobre e ao redor das unhas. 
 São inativadas por antissépticos. 
 
Degermação: 
Definição: lavagem das mãos aliada ao uso 
de um produto germicida (detergente + 
antisséptico). 
 
Objetivo: 
 Remover sujidade, oleosidade, 
microbiotas das mãos e dos 
antebraços. 
 Reduzir os microrganismos próximo 
à zero. 
 Evitar o crescimento dos 
microrganismos por algumas horas. 
 Remover a flora transitória e inativa 
a residente. 
 
Quando à força aplicada: 
Fricção leve: eficaz na remoção dos 
detritos do epitélio. Produz calor, 
vasodilatação, melhora da circulação o 
que ajuda no reconhecimento. 
 
Fricção rigorosa: tente a causar 
descamação, principalmente se as cerdas 
da escova forem rígidas. Produz 
sangramento ou esfoliação da derme, 
pode ser dolorosa propiciar infecção. 
Pode carrear bactérias para as camadas 
mais profundas da pele. 
 
Álcool 70% para antissepsia. 
PVPI para degermação. 
 
O tempo de execução da escovação não 
deve ser inferior a 5 minutos. 
 
30x para as unhas (ida e volta) 
20x para cada área de pele: dedos, mãos e 
antebraços. 
 
*visualizar cada parte como tendo quatro 
lados, sendo que cada lado deve ter 
escovação eficaz. 
 
Observar: 
 Unhas curtas e lixadas, 
 Lesões nas cutículas, 
 Problemas na pele, 
 Remover TODOS os adornos, 
 Cobrir todo o cabelo com gorro, 
 Posicionar máscara cobrindo o nariz, 
 Colocar óculos protetor. 
 
Passo do procedimento: Duração de 3 a 5 
minutos. 
 
 Molhar mãos, antebraços e 
cotovelos 
Feito por Esther Refondini 
 Fazer uma lavagem simples dasmãos 
 Enxaguar as mãos com a mão como 
uma cocha com a ponta dos dedos 
para cima 
 Inicia-se a escovação pela 
extremidade dos dedos e 
sequencialmente pela face medial, 
lateral, palmar e dorsal dos dedos . 
1. Espaços interdigitais 
2. Palma da mão 
3. Dorso da mão 
4. Face anterior e posterior do 
antebraço seguindo movimentos 
circulares do cotovelo 
 Terminada a escovação, faz-se o 
enxague com água corrente 
abundante no sentido da 
extremidade para os cotovelos 
sempre mantendo as mãos mais 
altas 
 Permanecer no lavabo com as mãos 
suspensas até que a água escorra 
por completo 
 A secagem é feita com compressa 
estéril. Cada face da compressa é 
destinada a uma das mãos 
 Com a compressa aberta, inicia-se 
pelas extremidades até o cotovelo 
 Dobrar a compressa isolando a face 
já utilizada com a outra face, 
enxaguar o outro membro da 
mesma forma 
 
Colocação do avental + colocação de luvas: 
https://www.youtube.com/watch?v=Tbhy
kaoc7rg 
 
 
 
 
Feito por Esther Refondini 
Sinais vitais 
Por que verificar sinais vitais? 
São parâmetros regulados por órgãos vitais; 
Sua variação de valores pode indicar problemas; 
Forma rápida e eficiente de monitorização e 
avaliação da resposta ao tratamento e 
diagnóstico; suas técnicas básicas incluem a 
inspeção, a palpação e a ausculta. 
 
Quando verificar? 
 Durante a admissão ou consultas; 
 Antes e depois de procedimentos 
cirúrgicos, diagnósticos invasivos, 
administração de medicamentos; 
 Na presença de alterações da condição 
física; 
 Sempre que for necessário. 
 
Quais são os sinais vitais? 
A pressão arterial, verificação da frequência 
cardíaca e respiratória, e temperatura corporal. 
 
Temperatura corporal 
Definição: Diferença entre o calor produzido e o 
perdido. 
Ritmo circadiano (aumenta durante 0,5o à 1o 
durante 24 hrs). 
É regulada pelo hipotálamo (por meio do 
aumento do termostato hipotalâmico o corpo 
tenta desnaturar a membrana proteica do 
agente invasor, assim como a do próprio 
organismo). 
 
Central: produzida em órgãos profundos 
Superficial: é variável pois está na superfície do 
organismo, assim depende do calor perdido, da 
circulação sanguínea na pele. 
 
Terminologias: 
Abaixo de 35o C (diminuição do metabolismo 
celular e da circulação sanguínea – O2 e 
nutrientes) PCR por hipotermia. 
Afebril: 36-37o C 
Estado febril ou febrícula 37,5 a 37,8o C 
Febre, pirexia ou hipertermia 38 a 38,9o C 
Hiperpirexia: acima de 40o C (desnaturação 
proteica, a evolução do caso é convulsão) 
Hipotermia: abaixo de 35o C 
 
Variação da temperatura corporal (normais) 
Axilar 36-36,8o c 
Inguinal 36 a 36,8o C 
Bucal 36,2 a 37o C 
Retal: 36,4 a 37,2o c 
 
Central: reto membrana timpânica, art femoral 
Superficial: oral e axilar 
 
Febre 
É decorrente de distúrbios cerebrais ou de sub 
toxicas (proteínas, toxinas bacterianas ou de 
tecido em degeneração) 
Influenciam os centros termorreguladores 
Elevação do ponto de ajuste do termostato 
hipotalâmico 
Produção de calor não é inibida, a dissipação de 
calor é ampliada e aumento de fluxo sanguíneo. 
 
Interação 
Sinas e sintomas: tontura confusão mental, 
delírio, sede excessiva, náuseas, câimbras 
musculares e distúrbios visuais, pele quente e 
seca 
t acima de 40,5 – lesão tissular nas células de 
todos só órgãos corporais 
lesão neurológica (pupilas fixas e inconsciência) 
 
Cuidados na verificação da temperatura: 
 Local: boca, reto e axilas; 
 A temperatura retal é a que mais se 
aproxima da temperatura interna real 
(privacidade) 
 Em hipertermia o banho deve ser 
realizado com água resfriada (princípio 
da condução) 
 
Cuidados na verificação 
 compressas na região inguinal e axilar 
 adm de drogas antiéticas 
 em caso de hipotermia o ambiente deve 
ser aquecido 
 atentar para processos inflamatórios 
 atentar a homeostasia antes e depois de 
adm o medicamento, ou sangue 
 
Pulso 
Definição: oscilação da parede arterial 
provocada pela pressão e o volume do 
Feito por Esther Refondini 
lançamento do sangue do ventrículo e para a 
aorta. 
 
Pode alterar por emoções, exercícios ou drogas. 
Sensação ondular que pode ser palpada em uma 
artéria periférica. 
 
A sensação de pulsação acontecendo em um 
minuto é a frequência cardíaca 
cuja mensuração é utilizada 
para avaliar ritmo e frequência. 
 
As artérias examinadas quanto 
à frequência podem ser: 
temporal, carotídea, apical 
(uso de esteto), braquial, 
radial, ulnar, femoral, poplítea 
(semiflexão), tibial e art 
pediosa (dorso do pé). 
 
* Art radial e carótida (indv 
adulto). 
 
Características 
Frequência: alterações comuns são taquicardia 
e bradicardia; 
Ritmo: intervalo regular ou irregular; 
Amplitude: volume de sangue, condução do 
sistema vascular; 
Igualdade: presente, diminuído ou ausente. 
 
Terminologia 
 Normocardia: frequencia normal 
 Bradicardia: abaixo de 60bpm 
 Bradisfigmia: pulso fino e braquicárdico 
 Taquicardia: frequencia acima de 100bpm 
 Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico 
 Pulso filiforme, fraco ou débil: redução da 
força ou volume do pulso periférico 
 Pulso irregular: intervalos desiguais entre 
batimentos 
 Pulso dicrótico: impressão de dois 
batimentos 
 
Cuidados na verificação: 
 O paciente deve estar preparado 
emocionalmente, 
 Confortavelmente posicionado; 
 Deve-se manter a contagem da FC por 
um minuto, ou 30 segundos em caso de 
pulso regular (multiplicar por 2 os 
batimentos); 
 Registrar imediatamente o resultado no 
prontuário do paciente. 
 
Frequência normal: média de 80bpm 
 
Pressão arterial 
Definição: força lateral sobre as paredes de uma 
artéria exercida pelo sangue devido a pressão 
do coração; 
O pico máximo ou contração é a pressão 
sistólica; 
O relaxamento é a pressão diastólica; 
Reflete as inter-relações do débito cardíaco, da 
resistência vascular periférica, do volume de 
sangue, viscosidade e da elasticidade da artéria. 
 
Hipertenso: mais de duas verificações em 
mesma condição com PA igual ou acima de 
140/90mmHg (o valor de referência é abaixo) 
 
Hipotenso: é considerada quando a pressão 
arterial sistólica cai a 90mmHg ou menos; 
 
120/80mmHg não é o valor de referência, logo, 
o valor de referência é abaixo de 140/90mmHg. 
 
O que interfere na pressão sanguínea? 
Idade: a PA aumenta com a idade devido a 
arteriosclerose (maior rigidez dos vasos) ou 
aterosclerose (placa de gordura) 
Gênero: mulheres tendem a desenvolver PA 
menor que homens da esma faixa etária 
Exercício e atividade: a PA aumenta durante os 
exercícios físicos, quando em condições 
desfavoráveis 
Emoções e dor: estimulação do sistema nervoso 
simpático (responsável pelo aumento das 
contrações do m. cardíaco) 
Feito por Esther Refondini 
 
Cuidados na verificação: 
 Examinar fatores que influenciam a PA; 
 O cliente deve ser mantido sentado ou 
deitado, mantendo o braço ao nível do 
coração; 
 A artéria para mensuração deve ser 
palpada anteriormente ao 
procedimento; 
 Não aplicar o manguito sobre o braço 
quando este estiver com AVP (acesso 
venoso periférico). 
 
Métodos: 
Palpatório (somente a sistólica); usado para 
estimar a pressão. 
Auscultatório (sistólico e diastólico). 
 
Esfigmomanômetro 
1 – Braçadeira (tecido) + manguito (de 
borracha) 
2 – Bomba (insuflador) 
3 – Manômetro analógico 
 
Estetoscópio 
Diafragma (círculo maior): sons de alta 
frequência. 
Campânula: sons de baixa frequência, ex: 
movimento peristáltico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Colocar a braçadeira 3 dedos 
acima da articulação, 
 Colocar o diafragma acima do 
ponto de pulso da artéria braquial 
 Fases dos sons de Korotkoff 
1. Perguntar ao paciente qual a sua 
pressão normal. Ex: se for 120 a diastólica, 
somar mais 30 para insuflar o manômetro. 
Ou fazer o teste da palpada. 
 
 
Respiração 
Definição: O sistema respiratório é responsável 
pela troca de O2 e CO2 entre a atmosfera e o 
sangue circulante. A respiração é o mecanismo 
utilizado para a troca de gases entre a atmosfera 
e osangue e deste com as células. 
 
 Deve-se observar a inspiração e 
expiração completas; 
 A FR normal apresenta entre 12 a 20 
incursões respiratórias por minuto; 
 A profundidade respiratória é examinada 
pelo movimento da parede toráxica. 
 
Bradipneia: FR regular, porém lenta. Abaixo de 
12rpm; 
Taquipnéia: FR regular, porém rápida, acima de 
20 rpm; 
Apnéia: FR cessa por período indeterminado; 
Dispnéia: respiração difícil e trabalhosa; 
Ortopnéia: respiração facilitada pelo 
posicionamento; 
Hiperventilação: frequência e profundidade de 
respiração aumentada. 
Hipoventilação: frequência anormalmente baixa 
e profundidade reprimida; 
Cheyne Stokers: frequência e profundidade 
irregular, caracterizada por períodos de apneia e 
hiperventilação; 
Kussmaul: respiração anormalmente profunda, 
regular e aumentada em frequência; 
Biot: Respiração anormalmente lenta por dois a 
três ciclos, seguidas por período irregular de 
apneia. 
Feito por Esther Refondini 
Cuidados: 
 O paciente deve manter-se calmo para a 
verificação 
 É importante que o paciente não 
perceba que está sendo verificado a FR 
 Observar o ciclo respiratório completo 
por um minuto; 
 Avaliar o ciclo respiratório e registrar. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=04gALsndD
HQ 
 
 
Feito por Esther Refondini 
Administração de medicamentos 
Medicamento é qualquer agente químico que, 
administrado no organismo vivo tem ação 
profilática, terapêutica ou atua como auxiliar 
diagnóstico. 
 
Droga é qualquer substância que, administrada 
no organismo vivo pode produzir alterações 
somáticas ou funcionais. 
 
Dose é a quantidade de medicamento que deve 
ser administrada ao paciente de cada vez. Sendo 
assim a dose mínima: a menor quantidade 
capaz de produzir eficiência terapêutica; a dose 
máxima: maior quantidade capaz de não 
produzir efeitos colaterais. 
 
• Ação Local: efeito é produzido no local de 
aplicação (pele ou mucosa) sem passar pela 
corrente sanguínea. 
• Ação Sistêmica: quando seu princípio ativo 
precisa primeiro ser absorvido e entrar na 
corrente sanguínea para depois chegar ao local 
de ação. 
 
Tipos de efeitos: 
• Colateral: É rotineiramente esperado, mas não 
desejado. Normalmente não há maiores 
prejuízos ao organismo. Este efeito é percebido 
paralelamente ao efeito terapêutico. 
• Adverso: Não é esperado. Geralmente é 
nocivo e incômodo. É menos frequente. A sua 
ocorrência não é esperada tampouco desejada. 
• Idiossincrásico/rebote: É a total manifestação 
de um efeito contrário ao terapêutico. Ex: 
administrar sedativo ao paciente e esse ficar 
mais agitado. 
 
Tipos de medicamentos: 
 
• Comprimidos: medicamento(s) em pó que sob 
compressão torna-se, de forma geral, circular. 
Pode ou não ser sulcado (com vinco para dividir 
ao meio). Também é adicionado uma farinha 
para maior volume. 
• Drágeas: são grânulos da medicação que são 
envolvidos em uma camada de açúcar, 
queratina e corante. Essas têm liberação 
entérica. 
• Pílula: pequenas drágeas 
Cápsula: constituída por um involucro de 
gelatina e um medicamento em forma solida, 
semissólida ou liquida 
• Pastilha: medicamento preparado de forma a 
ser dissolvido na cavidade oral. 
 
• Supositório: introduzidos em via retal de 
modo que ao contato do calor é derretido e 
absorvido pela mucosa. Forma alongada, sendo 
sua base de glicerina ou gelatina e pode ter 
ação local ou sistêmica. 
• Óvulo: tem forma ovoide e é de aplicação 
vaginal. 
 
• Solução: mistura homogênea de líquidos e 
sólidos (permanganato de potássio a 1%). 
• Xarope: medicamento + açúcar 2/3 + água 
administrado via oral. 
• Elixir: medicamento + 20% de açúcar + 20% de 
álcool, é administrado via oral. *Utilizados em 
terapias alternativas – homeopatias. 
 
• Emulsão: forma 
farmacêutica de aspecto 
cremoso feito com a mistura 
de um líquido em óleo 
(Agarol, emulsão de vaselina 
líquida). 
• Suspensão: mistura não 
homogênea de uma substância 
sólida e um líquido, ficando a parte 
sólida suspensa no líquido. Deve ser 
agitado antes do uso. Ex: hidróxido 
de Alumínio. 
 
• Loções: aplicados diretamente na pele. 
Veículo é aquoso e usado sem fricção. Sua 
fluidez permite aplicação rápida e uniforme 
sobre uma ampla superfície, sendo destinada ao 
uso externo (Caladryl). 
 
 
Feito por Esther Refondini 
Pastosas: 
• Pomada: semissólida de consistência macia e 
oleosa de pouca penetração na pele 
Creme: semissólida de consistência macia e 
mais aquosa com penetração epidérmica. 
• Pasta: forma semissólida de consistência 
macia, contém 20% de pó. Atua na superfície da 
pene sem penetrá-la. 
• Gel: forma semissólida de pouca penetração 
na pele. 
 
• Forma gasosa: 
São usadas principalmente para adm. de 
substâncias voláteis. Entre elas incluem-se os 
aerossóis que são medicamentos líquidos 
acrescidos de gases para imobilização. 
 
Guarda econservatória dos medicamentos: 
 
• Sempre guardado de acordo com as 
orientações do fabricante. 
 
• Transportados com rótulo íntegro, em local 
seguro, seco, limpo e ao abrigo de raios solares. 
 
• Em caso de conservação em geladeira a 
temperatura máxima, mínima e do momento 
deve ser aferida 2x ao dia. 
Atentar para prazo de validade e recomendação 
específica. 
 
• Psicotrópicos devem ser guardados em local 
seguro e controlados de acordo com a rotina de 
cada serviço. 
 
• Os medicamentos devem conter: nome 
comercial, genérico, dose, fabricante, 
farmacêutico responsável, registo no Ministério 
da saúde, data de fabricação e validade. 
 
A prescrição de medicamento: 
 
• É de atribuição do médico, dentista e em 
alguns casos o enfermeiro. 
 
• Deve conter: data, nome, registo do paciente, 
medicamento prescrito, dose, intervalo de dose, 
via de adm, recomendações especiais, nome e 
conselho do prescritor e assinatura. 
Geralmente tem validade de 24 horas, devendo 
então ser revalidada ou novamente prescrita. 
 
 
Prescrição de medicamento: 
 
• Autolimitada 
Ex: Insulina NPH, 3U(quantidade), SC (via 
subcutânea), agora (quando) 
Medicamento – quantidade – forma de adm – 
quando. 
 
• Tempo limitado 
Liquemine, SC, 1x/dia 
 
• Contínua (executada até ser suspenso) 
Metronidazol 500mg, EV,8/8hrs 
 
 
Cuidados gerais no preparo de adm de medicamentos: 
• Todo medicamento deve ser prescrito por 
profissional qualificado 
• Para administrar exige-se responsabilidade e 
conhecimentos de microbiologia, farmacologia e 
de cuidados de enfermagem. 
• Deve ser administrado por auxiliares e 
técnicos de enfermagem, enfermeiros ou 
médicos 
 
Atenção: Administração medicamentosa 9 
Certos 
- Paciente certo (dupla checagem) 
- Medicação certo (averiguar alergias, e nome 
do medicamento com a prescrição) 
- Via certa (VO, IM, SC, ID, EV, SL) via retal, 
vaginal, ocular, tópica e etc (verificar se o 
diluente foi prescrito, compatibilidade do 
medicamento com os produtos usados para a 
administração) 
- Horário certo 
Feito por Esther Refondini 
- Dose certa (vel de medicamento) 
- Registo de administração 
- Orientação correta 
- Forma certa (via de aplicação e forma 
farmacêutica) Ex: paciente desacordado 
medicado por via oral. 
- Resposta certa (observar o paciente e ouvi-lo) 
- Lavar as mãos 
- Concentração 
- Não contaminação 
- Local adequado 
- Método e organização 
 
 Em caso de fraco-amplo e ampola. 
- Realizar desinfecção do frasco 
preferencialmente com álcool 70% antes de 
abrir o material (ampola de plástico ou vidro) 
Três leituras certas da medicação: 
Confira o rótulo da medicação ➞ não confie! 
Leia você mesmo! 
1o antes de retirar o frasco ou ampola do 
armário, carrinho de medicamentos ou 
geladeira. 
2o antes de retirar ou aspirar o medicamento do 
frasco ou ampola. 
3o antes de recolocar no armário ou desprezar o 
frasco ou ampola no recipiente. 
 
Ao administrar: 
- Reveja os 9 certos; 
- Observe se a via solicitada é possível 
- Preste atenção nos Sinais vitais (SSVV) do 
paciente e na sua reação; 
- Preste atenção no ambiente (visitar, 
acompanhantes, enfermaria…) para não expor o 
paciente.- Se contaminado, providenciar outro 
medicamento e/ou material 
 
Cuidados no preparo da medicação 
- Lavar as mãos 
- Concentrar a atenção na medicação 
- Identificação (nome do pcte, número do 
quarto e leito, nome da medicação, via de adm, 
dose a ser adm, horário) 
- Cuidado com letrar ilegível 
- Cuidado com medicamentos sem rótulos 
 
 
 
Cálculo de dosagens 
Ml (mililitro): a milésima parte do litro. 
1 ml = 20 gotas 
5 ml = 1 colher de chá 
10 ml = 1 colher da sobremesa 
15 ml = 1 colher de sopa 
 
Grama, sua milésima parte do mg 
Litro, dependendo do diâmetro do conta-gotas: 
1 ml corresponde a 20 gotas, e 1 gota 
corresponde a 3 microgotas. 
Cm3 ou cc é similar ao ml, logo 1 cm3 = a 1 ml 
 
Soros: 
Soro fisiológico a 0,9% (SF): cada 100 ml contêm 
0,9g de NaCl. É uma solução isotônica, ou seja, 
quando colocada no lado externo das células, 
tem exatamente a mesma pressão osmótica do 
líquido intracelular e, portanto, mantém os 
gradientes de [] inalterados. 
Soro glicosado a 5% (SG): contém 5g de glicose 
para cada 100ml de solução. Também é uma 
solução isotônica. 
 
Cálculo de gotejamento: 
Interações físico-químicas: são as que ocorrem 
fora do organismo do paciente, ou seja, na 
seringa, copo no frasco de soro, e etc. Quando 
se diz que determinado medicamento deve ser 
dissolvido em solução de glicose e não em 
solução fisiológica, isso significa que esse 
medicamento tem uma interação físico-química 
com SF, não podendo, portanto, ser usado este 
solvente. 
 
Outro exemplo é a diferença de Ph. Uma 
substância ácida não pode ser misturada a uma 
substância básica, pois essa mistura resulta em 
Feito por Esther Refondini 
um sal, que é diferente das substâncias das 
originais. 
 
Cálculo de medicamento: 
Utiliza-se a regra de 3. 
 
ADMINISTAÇÃO DE MEDICAMENTOS ii 
 
A via de administração interfere: na dose; no 
tempo de absorção; nas condições do paciente 
e na droga que deverá ser administrada. 
 
Vias: 
Via gastrintestinal: 
 Oral (VO) 
 Sublingual (SL) 
 Gástrica/jejunal: o acesso é por meio de 
sonda ou meio cirúrgico (gastrostomia). 
Na cirurgia o corpo do estomago é 
acessado. Este método serve para 
medicar e alimentar. Já a jejunal é a 
mesma incisão, mas à nível de jejuno. 
Quando acessadas por sonda pode ser 
por cavidade nasal ou oral e 
desembocam no estomago do paciente. 
 Retal (VR) 
Via parenteral: 
 Intradérmica (ID) 
 Subcutânea (SC) 
 Intramuscular (IM) 
 Endovenosa (EV) 
Instilação: 
 Ocular 
 Auricular 
 Nasal 
Ex: istilar colírio nos olhos 
 
Outras vias: Inalação; vaginal; cutânea ou tópica. 
 
Via gastrintestinal aprofundada: 
Quando o medicamento é administrado é 
sublingual, é absorvido pelos capilares 
sublinguais; já os administrados por meio da 
boca são absorvidos na mucosa bucal, língua, 
esôfago, estômago e/ou intestino delgado. 
 
Vantagens: conveniente, econômica e segura. A 
via sublingual evita a ação do suco gástrico 
sobre o medicamento e mantém a estabilidade 
do fármaco pela basicidade bucal. 
 
Desvantagens: desagradável ao paladar, ação 
nociva aos dentes e mucosa, absorção lenta e 
retardada pela plenitude gástrica, difícil 
mensuração da dose absorvida (influenciada 
pelo peristaltismo aumentando, além de 
episódios de vômito ou diarreia). 
 
Via oral: absorvido no trato intestinal atingindo 
assim, a circulação sistêmica. 
 
Vantagens: facilidade de administrar, menos 
dispendiosa. 
 
Contraindicação: pode causar náuseas e vomito, 
diarreias, pacientes com dificuldade para 
deglutir, pacientes com alteração severa de 
comportamento. 
 
Via parenteral: 
Intradérmica, subcutânea, intramuscular e 
intravenosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O corte tem 
relação com a 
parte que o bizel 
está perfurando. 
 
 
Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos 
esterilizados, seguindo técnicas padronizadas: 
Agulhas comprimento e calibres adequados. 
Seringas de 1 a 20 ml, além de técnicas 
apropriadas para não contaminar medicamentos. 
 
Cuidado no preparo e administração: 
 Emprego de técnica asséptica rigorosa. 
 Uso de matérias e medicamentos estéreis 
e em embalagem integra. 
Feito por Esther Refondini 
 Em caso de irregularidade não usar o 
material, não o utilizar. 
 Soluções dever ser homogeneizadas. 
 Não misturar drogas. 
 As seringas e agulhas dever ser montadas 
e testadas antes do frasco/ampola ser 
aberto, pois o êmbolo pode vir colabado 
pelo processo de esterilização. 
 As ampolas podem ser abertas após a 
desinfecção local do gargalo, e 
preferencialmente com o apoio de gaze. 
 Os frascos dever ter a borracha 
(membrana) desinfetada antes de serem 
puncionados. 
 Preferencialmente trocar a agulha após a 
aspiração para a adm (perda do poder de 
corte do bizel). 
 Para via endovenosa, o uso de luvas é 
obrigatório. 
 Não admr. Medicamentos que 
contenham partículas em suspenção ou 
precipitados. 
 Antes de adm o medicamento, é 
obrigatória à antissepsia das mãos e da 
pele. 
 Após a administração, agulha e seringa 
devem ser desprezados em local seguro. 
 O volume, tamanho da seringa e da 
agulha deve ser compatível entre si e com 
a via e as condições do paciente. 
 A angulação da agulha vai depender da 
via, do tamanho da agulha e do volume 
do tecido subcutâneo e do tecido 
muscular. 
 O local de aplicação deve estar livre de 
cicatriz, processos inflamatórios ou outra 
lesão. 
 Deverá ser alternado o local de aplicação 
para evitar a má absorção da droga, ou 
dor, ou um abscesso, ou ainda uma lesão 
tecidual. 
 O paciente deve estar em posição 
confortável e firme. 
Via intradérmica: 
 É restrita 
 Suporta volumes de no máximo 0,5ml 
 Usada para reações de hipersensibilidade: 
provas de PPD (tuberculose), Schick 
(difteria); sensibilidade de algumas 
alergias; fazer dessensibilização e outro 
vacinas; exemplo: aplicação da vacina 
BCG (contra a tuberculose), feita até 30 
dias após do nascimento e a feita na 
inserção inferior dos músculos deltoide. 
 
Local apropriado: face anterior do antebraço, 
Local pobre em pelos, possuidor de pouca 
pigmentação, de pouca vascularização e fácil 
acesso para a leitura. 
 
Há formação de uma pápula após a entrada 
medicamentosa, além da agulha posicionada 
entre 10-15º. 
Não usar álcool, e sim apenas um algodão seco. 
 
Passo a passo da administração: 
✓ Fazer antissepsia das mãos 
✓ Higienizar o local, se sujidade visível. 
Produtos químicos (álcool) interferes na 
reação local e não devem ser usados 
✓ Esticar a pele com os dedos indicados e 
polegar, introduzir somente o bisel da 
agulha (voltado para cima) e adm o 
medicamento (não aspirar). Deverá 
formar uma pápula no local, a ausência 
da papila indica administração 
subcutânea e não na derme, devendo ser 
avaliada a necessidade de nova 
administração. 
✓ Retirar a agulha e não friccionar o local. 
✓ Circundar a área com caneta em caso de 
testes alérgicos. 
Feito por Esther Refondini 
✓ Orientar para não utilizar produtos sobre 
o local ou coçar. 
 
Complicações após a aplicação: 
 Administrar em tecido subcutâneo ao 
invés da derme, assim, prejudicando a 
ação da droga e acelerando a sua 
absorção. 
 Lesão da derme, dor, prurido, 
desconforto, necrose, infecção local. 
 Hipersensibilidade local ou generalizada. 
 
Via subcutânea: 
 É uma via mais utilizada. 
 A medicação é introduzida na 
hipoderme/tecido subcutâneo. 
 A absorção é lenta através dos capilares 
de forma contínua e segura, mais rápida 
que a VO e mais lenta que a IM. 
 Não depende do nível de consciência ou 
distúrbios gastrintestinais. 
 Usada para administração de vacinas 
(anti-rábia e anti-sarampo) 
anticoagulantes (heparina) e 
hipoglicemiantes (insulina). 
 O volume não deve exceder 2 ml. 
 
Local de aplicação: teoricamente, toda tela 
subcutânea. 
 
Locais recomendados: menor inervação local, 
acesso facilitado, maior capacidade de distensão 
local do tecido: parede abdominal, faces ântero-
lateral da coxa, face externa do braço. * A mãoque pica é a mão que fica. 
 
Angulação da agulha: 90ª agulhas hipodérmicas. 
Em uso repetido, deve ser revezado o local da 
aplicação. 
 
Complicações: 
 Infecções inespecíficas ou abcessos. 
 Formação de tecido fibrótico. 
 Embolias por lesão de vasos e uso de 
drogas oleosas ou em suspensão. 
 Lesão de nervos. 
 Úlceras ou necrose de tecidos. 
 Fenômeno de Arthus: formação de 
nódulos devido a injeções repetidas em 
um mesmo local. 
Passo a passo da administração: 
✓ Fazer a antissepsia das mãos. 
✓ Fazer a antissepsia do local com álcool 
70%. 
✓ Com o polegar, indicar o dedo médio da 
mão não dominante fazer uma prega 
cutânea. 
✓ Introduzir a agulha, soltar a prega. 
✓ Administrar o medicamento. 
✓ Retirar a agulha, pressionar o local sem 
friccionar. 
✓ Fazer a antissepsia das mãos. 
 
Via intramuscular: 
 É sempre uma via possível, desde a 
caquexia até a obesidade grau 3. 
 É muito utilizada devido a rápida 
absorção. 
 
O músculo escolhi deve: 
 Ser bem desenvolvido. 
 Fácil acesso. 
 Não possuir vasos de grande calibre. 
 Não ter nervos superficiais no seu trajeto. 
 
Volume a ser injetado depende da estrutura 
muscular, exemplos: 
 Região deltoide é de 2-3 ml 
 Região glútea é de 4-5 ml 
 Músculo da coxa é de 3-5 ml 
 
Região deltoide: 
É muito utilizada pela facilidade de acesso, 
indicada pelo paciente. Sua localização é de 5-6 
cm (4 dedos) abaixo do acrômio. A punção (prega) 
no meio do músculo no sentido da largura. 
É introduzida toda agulha à 90º e o bizel pode 
estar para os lados ou para baixo e é colocada 
toda a agulha. 
*Podem acontecer complicações vásculo-
nervosas com paralisia muscular. 
Feito por Esther Refondini 
 
Contraindicação: 
 Crianças de 0 a 10 anos. 
 Idosos ou caquéticos com musculatura 
pouco desenvolvida. 
 Volumes superiores a 3ml usar o m vasto 
lateral da coxa ou o glúteo máximo. 
 Substâncias irritantes. 
 Injeções consecutivas. 
 Pacientes com AVC e parestesias ou 
paresias dos braços. 
 Pacientes submetidos a mastectomia ou 
esvaziamento cervical. 
 
Região glútea: 
 Músculo glúteo máximo 
 Localização: quadrante superior externo. 
Linha horizontal: início da prega glútea 
(“cofrinho”); 
Linha vertical: no meio da nádega 
escolhida para injeção. *cuidar com o n. 
ciático. 
 Posição: 
Decúbito ventral: maior relaxamento 
muscular; 
Decúbito lateral e posição ortostática. 
 
Contraindicação: 
 Crianças menores de 2 anos, 
principalmente as que não andam. 
 Pacientes com atrofia de musculatura 
glútea (idodos). 
 Com parestesia ou paralisia de membros 
inferiores. 
 Pacientes com lesões vasculares de 
membros inferiores. 
 
Complicações: 
 Evitar o nervo ciático: quadrante inferior 
interno, pois pode causar paralisia de 
membro inferior. 
 Atingir um vaso fazendo uma “injeção 
intravascular”, isso pode causar embolia. 
 Infecções e abcessos (uso de volume 
acima da capacidade muscular). 
Região ântero-lateral da coxa: 
 Músculo vasto-lateral (quadríceps 
femoral). 
 Facilidade de autoaplicação. 
 Cuidado com o nervo fêmuro-cutâneo. 
 Contra-indicada em recém-nascidos (0 a 
28 dias). 
 
Região ventroglútea: 
 Dificuldade de posicionamento do 
paciente, porém relatada como a menos 
dolorosa pelos pacientes. 
 Palpar para localizar o trocanter maior do 
fêmur; 
 Depois com o indicador localizar a 
espinha ilíaca anterossuperior; 
 E com o dedo médio, a crista ilíaca 
posterior, assim há abertura de um “V”. 
 
 
Amarela: indicada em subcutâneas em uso 
pediátrico ou NR. 
 
Feito por Esther Refondini 
Marrom/castanho: Intradérmica em adultos. 
 
Roxo/violeta: aspirar medicações aquosas em 
volumes menores. No caso de coleta de sangue, 
é usada em pessoas com veias de fino calibre. 
 
Azul: usada em coletas de sangue, ou na 
administração de soluções aquosas ou em 
vacinas via subcutânea e endovenosa. 
 
Verde de 0,8x25: é indicada para diferentes 
medicações, soluções e vias. Depende da 
anatomia do paciente. A de 0,08x30/25 é usada 
em vias intramusculares para pacientes adultos. 
 
Preto (30x7mm) vias intravasculares e 
endovenosas em adultos. A de 25x7mm é de 
mesma função, mas de uso pediátrico. 
 
Rosa: Aspiração de medicações me grande 
volume. 
 
Via endovenosa 
 
• É muito utilizada, com introdução de 
medicação diretamente na veia. 
• De preferência: membros superiores; 
evitar articulações; melhor local (face 
anterior do antebraço) 
• Indicações: necessidade de ação 
imediata do medicamento, 
• necessidade de injetar grandes volumes - 
hidratação, 
• introdução de sustâncias irritantes de 
tecidos, coleta de sangue para exames 
• coleta de sangue 
 
Veias utilizadas para medicação endovenosa 
• Região cefálica – utilizada em RN e 
lactantes. 
• Região cervical – veias jugulares externa 
(curto) interna (longo) 
- em pacientes com dificuldade de acesso 
venoso 
- em UTI para acesso venoso central 
• Via subclávia – muito utilizada em UTI 
Para injeção de medicamentos, infusão 
de alimento parenteral, para acesso 
venoso central, para monitorização (pvc, 
Swan-ganz) 
• Dorso da mão: pequenas quantidades 
Veias metacapianas dorsais, para injeções únicas, 
manutenção de via venosa continua (evitar). 
 
Veias utilizadas para medicação endovenosa: 
• Membros superiores 
Veias cefálica e basílica > para 
manutenção de via venosa continua. 
Veia intermediaria do cotovelo > para 
coletas de sangue, para injeções únicas 
de medicamentos 
 Membros inferiores > EVITAR devido o 
risco de flebites e embolia (valvas) 
Perna: veia safena magna e tibial anterior 
Pé: rede dorsal do pé 
Técnica de punção venosa – injeção única 
1. Lave as mãos 
2. Explique o procedimento ao paciente 
3. Use luvas de procedimento (não estéril) 
4. Apoie o membro superior em um suporte 
5. Coloque o garrote acima do local a ser 
puncionado para dilatar a veia 
6. Apalpe a veia. Se estiver rígida, escolha 
outra. 
7. Antissepsia no local da punção com uma 
bola de algodão com álcool (movimentos 
de baixo para cima, virando-a a cada 
movimento) 
8. Para facilitar a punção, estique a pele 
para fixar a veia 
9. Puncionar a veia com o bisel da agulha 
para cima utilizando ângulo entre 15 e 30 
graus 
10. Aspire e, caso venha sangue, solte o 
garrote e peça para o paciente abrir a 
mão. 
 
Importante: se utilizando cateter 
1. Verifique se a agulha está corretamente 
inserida na veia 
2. Verificar infiltração subcutânea ao redor 
da veia 
3. Verificar se está ocorrendo hematoma 
4. Verificar se não houve transfixação da 
veia 
5. Injetar o medicamento lentamente na 
veia 
Feito por Esther Refondini 
6. Verificar se o paciente está apresentando 
alguma reação local ou sistêmica 
7. Terminada a aplicação, retire a agulha e 
comprima o local da punção com algodão 
8. Faça um pequeno curativo no local 
9. Comprima o local de 3-5 minutos e deixe 
exposto, caso não haja sangramento 
efetivo 
A duração do cateter depende da fixação (72 
horas com – micrósporo/esparadrapo, 7 dias- 
filme transparente. 
 
 
 
20ml de ar pode causar um tromboembolismo 
pulmonar. 
 
Equimose (amarelada) e Hematose (roxa-escura), 
Flebite (dor, calor, rubor e edema), infiltração, 
lesão causada por extravasamento. 
Filtro e garrote. 
 
 
 
Via que se bifurca, o polifix: Têm como função 
duplicar o acesso venoso, conectando duas vias 
de infusão (equipos, extensores) ao acesso 
venoso (Escalpe, Cateter, Agulha). 
 
Dispositivo tipo torneirinha de equipo: é utilizada 
para conexão de acesso intravenoso para 
monitoração invasiva de pressão e administração 
de líquido, fármacos e retirada de amostras. 
 
Punção venosa (resumo): 
Inserir o cateter na veia com a mão dominante 
com o bisel da agulha voltado para cima, em 
ângulo de 30º, 1 cm abaixo do local da punção. 
Após a verificação do refluxo sanguíneo, pedir 
para o paciente abrir a mão, introduzir 
delicadamente o corpo do cateter e retirar o 
mandril (cateter sobre agulha). Soltaro garrote. 
 
Exemplos: 
punção venosa central, inserido em uma veia 
profunda. Utilizados na jugular interna e 
subclávia. 
 
Flebotomia: dissecação do vaso e punção direta, 
depois a sutura.

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