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DISCIPLINA: SEMIOLOGIA PROF: Cizone Acioly Adriana Marques ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Essa técnica de Enfermagem é merecedora de reflexão na prática de Enfermagem, pois envolve aspectos legais e éticos de impacto na prática de Enfermagem. Na nossa realidade de trabalho este procedimento quase sempre é executado por auxiliares e técnicos de Enfermagem sob a responsabilidade do enfermeiro. Neste sentido, a administração de medicamentos consiste em uma das mais sérias responsabilidades que pesam sobre o Enfermeiro. Administrar medicamentos é um papel fundamental à maioria da equipe de Enfermagem. Não é somente uma tarefa mecânica a ser executada em complacência rígida com a prescrição médica. Requer pensamento e o exercício de juízo profissional. Sendo assim, o profissional de enfermagem deve conhecer a responsabilidade que lhe é atribuída na terapia medicamentosa, reconhecendo que uma falha pode ter conseqüências irreparáveis. Pois uma vida que foi perdida é irrecuperável. Neste contexto, as atividades de enfermagem estão intimamente relacionadas com respeito e dignidade. Portanto, o exercício profissional do enfermeiro na administração de medicamentos requer a compreensão técnico-científica e um viver com responsabilidade, traduzindo numa assistência de enfermagem baseada no holismo, valorizando o indivíduo com seus valores, cultura e com uma diminuição de possibilidades de erros garantindo uma maior qualidade da assistência. A terapia medicamentosa consiste na administração de substâncias químicas que modificam o funcionamento corporal, de modo a obter um efeito terapêutico. 1. Drogas: é qualquer substância química capaz de produzir efeito farmacológico. 2. Formas das drogas: as drogas estão disponíveis em uma variedade de formas e preparados, tais com: a. Cápsula: fórmula sólida para uso oral, medicamento envolto numa cápsula de gelatina, em forma de pó, líquido ou óleo. b. Loção: droga em suspensão líquida que é aplicada externamente para proteger a pele; c. Pasta: preparado semi-sólido mais espesso, absorvido mais lentamente. d. Pílula: forma sólida que contém uma ou mais droga. e. Solução: preparado líquido que pode ser usado via oral, parenteral ou externamente, também pode ser instilado para um interior de um órgão ou cavidade do corpo; dever ser estéril se o uso for parenteral. f. Supositório: forma sólida misturada com gelatina sob forma de olinha para inserção em uma cavidade do corpo (reto ou vagina); desfaz-se quando atinge a temperatura do corpo. g. Suspensão: partículas de drogas finamente divididas que estão dispersas em um meio líquido; quando deixadas em repouso as partículas assentam-se no fundo do frasco, comumente uma forma de apresentação oral que não deve ser administrada por via endovenosa. h. Xarope: medicação dissolvida em uma solução concentrada de açúcar. i. Comprimido: forma em pó, comprimida em discos ou cilindros rígidos. 3. Problemas relacionados com os efeitos das drogas a. Efeito desejado: é a resposta desejada ou previsível que a droga causa ao paciente. Os efeitos das drogas podem ser influenciados por outros fatores individuais e ambientais, tais como: Diferenças genéticas, variáveis fisiológicas (sexo, idade, peso, estado nutricional e estado da doença), condições ambientais ( o estresse e a exposição ao frio e ao calor), fatores psicológicos (a atitude de um paciente, a reação ao propósito de uma droga). b. Efeitos colaterais: são efeitos adversos da droga. Efeitos leves como náusea discreta, podem ser aceitáveis se o beneficio da droga for maior. Estes efeitos podem ser inofensivos ou prejudiciais. c. Efeitos tóxicos: desenvolve-se após a ingestão prolongada de doses altas de medicamentos, ou quando uma droga acumula-se no sangue em função de deficiência no metabolismo ou excreção. d. Reações idiossincráticas: o paciente reage de modo excessivo ou deficiente ao medicamento ou tem uma reação diferente da normal. e. Reações alérgicas: podendo ser de forma leve ou grave, dependendo do individuo ou da droga. f. Vício: é a dependência física e/ou psicológica da droga, em função do bem-estar ou alívio do sintoma. Obs.: medicamentos iguais podem provocar reações diferentes em indivíduos diferentes. 1. Classificação da dosagem: a. Dose de manutenção: é a dose necessária para manter os níveis desejáveis b. Dose mínima: menor quantidade do medicamento em produzir o efeito terapêutico. c. Dose máxima: é a maior quantidade da droga capaz de produzir efeito terapêutico sem danos para o organismo. d. Dose letal: quantidade necessária para causar a morte. 2. Componentes essenciais da prescrição médica: a. Nome completo do paciente: distingue o paciente de outras pessoas homônimas. b. Data e hora em que a prescrição é feita: dia, mês e ano são incluídos. A hora ajuda a esclarecer certas medicações foram atualizadas ou suspensas. c. Nome do medicamento: a grafia correta é muito importante. d. Dosagem: são incluídas a dosagem e potência do medicamento. e. Via de administração: são usadas abreviaturas comuns para indicar as vias f. Tempo e freqüência de administração: serve para saber quando iniciar o tratamento e por quanto tempo. g. Assinatura do médico ou profissional de enfermagem: a assinatura transforma a prescrição em requisição legal. Regras gerais na administração de medicamentos. 1. Todo medicamento a ser administrado ao paciente dever ser prescrito pelo médico ou profissional de enfermagem. 2. Lavar as mãos antes de prepara e administrar o medicamento 3. Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e após administração do medicamento. 4. Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem. 5. Anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômitos; diarréia; erupções; urticárias, etc.). 6. Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção. 7. A prescrição do paciente deve ser mantida à vista do executante. 8. Ao prepara a ao administrar, seguir a regra dos CINCO CERTOS: a. Paciente certo b. Via certa c. Dose certa d. Horário certo e. Medicamento certo 9. Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decomposição; turvação; deteriorização; precipitação, etc.). 10. Nunca administrar medicamento sem o rótulo. 11. Ler o rótulo do medicamento três vezes: a. Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia; armário; etc.). b. Antes de preparar o medicamento. c. Antes de guardar o recipiente no local apropriado. 12. Sempre verificar a data de validade do medicamento. 13. Em caso de dúvida nunca administrar o medicamento, até que a mesma seja esclarecida. 14. Os antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos depois do horário prescrito 15. Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim causar danos ao paciente. 16. Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina; vacinas; soro antiofídico, antitetânico, anti-rábico; supositórios; alguns antibióticos; frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP); entre outros. 17. Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em GAVETA FECHADA COM CHAVE. 18. Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas. 19. Identificar o paciente, certificando-se do seu nome completo. 20. Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do executante. 21. Orientar quanto ao perigo da automedicação. 22. Posicionar o paciente adequadamente mantendo-o confortável. 23. Identificar a seringa ou recipiente de via oral: enfermaria; leito; via; nome do medicamento, hora a ser administrado. 24. Checar e rubricar o horário do medicamento administrado durante a noite, com tinta vermelha e durante o dia comazul. 25. Ao preparar o medicamento, colocar um ponto () ao lado do horario da medicação da prescrição médica, evitando administração em dose dupla ou não administração do mesmo. Ex: 8, 10; 26. Circular o horário em azul e anotar o motivo na coluna da observação quando. a. O medicamento está em falta no hospital. b. O paciente recusa o medicamento ou apresenta náuseas ou vômitos. Comunicar ao médico responsável e aguardar a sua conduta. c. O paciente está em jejum. d. O paciente não se encontrar na unidade. e. O medicamento foi suspenso. f. Caso o medicamento não tenha sido administrado por esquecimento. Obs.: Medicamento não identificado, fora do prazo de validade, ou com embalagem avariada, deve ser desprezado. Administração de medicamentos: É o processo de preparo e introdução de substância química no organismo humano, visando a obtenção de efeito terapêutico. Vias de administração. oral ou bucal; sublingual; gástrica; Parenteral: intradérmica (ID); subcutânea (SC); intramuscular(IM); endovenosa(EV) ou IV); Cuidados na diluição Todas as drogas que provocam irritações e com gosto forte, devem ser diluídas, caso não haja contra-indicação. Satisfazer o quanto possível os pedidos do paciente quanto ao gosto, que pode ser melhorado, dissolvendo-se o medicamento em água, leite, suco de frutas. Xaropes devem ser administrados puros ou com leite quente. Salicilatos, digital, corticóides, irritam a mucosa gástrica e põem produzir náusea e vômitos. Devem ser servidos com leite e/ou durante as refeições . O óleo de rícino ou outros óleos podem ser misturados com suco de laranja, limão ou chá ou café. Antibióticos, de maneira geral , devem ser ingeridos somente com água, não distante das refeições. Medicamentos que danifiquem o esmalte dos dentes devem ser administrados com o uso de canudinho. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA GASTRINTESTINAL É a via em que a absorção da droga ocorre no aparelho gastrointestinal. Objetivos - Obter efeitos no trato digestivo; - Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na circulação sangüínea. Via oral – é a administração de medicamentos pela boca. Contra-indicações Pacientes incapazes de deglutir ou inconscientes. Em casos de vômitos. Quando o paciente está em jejum para cirurgias ou exames. Vantagens Método simples de administração. Econômico por custarem menos. Seguro por não romper as defesas orgânicas. Desvantagens Paladar desgostoso. Irritação gástrica. Uso limitado, no caso de clientes estar com dieta zero. Avaliação inadequada da absorção. Efeito sobre os dentes. Não pode ser administrado em cliente inconsciente. Formas de apresentação Forma líquida (xarope, suspensão, elixir, emulsão, outros). Forma sólida (comprimidos, drágeas, cápsulas, pérolas, pastilhas, outros). Material: conta-gotas; copos graduados ou colher; gaze; fita adesiva; recipiente para medicamento sólido. Procedimentos 1. Lavar as mãos 2. Identificar o paciente, perguntando seu nome completo. 3. Verificar as condições do paciente: condições de deglutição; presença de SNG; higiene das mãos. 4. Verificar se o paciente não está em jejum. 5. Prepara o material mantendo a prescrição medica próximo à bandeja. 6. Colocar os medicamentos nos recipientes adequados com a respectiva identificação: nome do paciente; quarto; leito; via; nome do medicamento abreviado (com fita adesiva. Esparadrapo ou etiquetas auto-adesivas). 7. Diluir o medicamento se necessário 8. Chamar o paciente pelo nome completo. 9. Informar o paciente o nome e a ação do medicamento. 10. Certificar-se de que o paciente tenha deglutido o medicamento. 11. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. 12. Lavar as mãos. 13. Checar o horário da administração do medicamento. 14. Anotar qualquer intercorrências antes, durante e após administração do medicamento. Obs.: Sempre colocar o medicamento na tampa invertida do vidro ou em copos, nunca oferecer o medicamento ao cliente na sua própria mão. Cuidados importantes 1. Antes de preparar o medicamento certificar-se da dieta, jejum e ou controle hídrico do paciente. 2. Ao manusear vidros com medicamentos líquidos, colocar o rotulo voltado para a palma da mão para evitar suja-lo. 3. Homogeneizar os medicamentos em suspensão antes de colocar no recipiente. 4. O copo graduado tem as seguintes medidas (sistema caseiro): a. 15 ml = 1 colher de sopa. b. 10 ml = 1 colher de sobremesa c. 5 ml = 1 colher de chá d. 3 ml = 1 colher de café e. 15 ml = 1 medida adulta f. 5 ml = 1 medida infantil 5. Ao colocar o medicamento no recipiente, mantê-lo no nível dos olhos, certificando-se da graduação correta. 6. Fazer limpeza do frasco de medicação e devolve-lo ao local apropriado. 7. Evitar mistura dos medicamentos em forma líquida. 8. Dissolver os medicamentos para os pacientes que apresentam disfagia (dificuldade na deglutição) 9. Os medicamentos por via oral devem ser diluídos, no máximo, em 15 ml de água.. Após a ingestão deste, oferecer mais água. 10. Quando não houver correspondência entre a dose prescrita e o comprimido disponível, deve-se preferencialmente diluí-lo para obtenção de dosagem correta. 11. Os medicamentos em pó devem ser dissolvidos. 12. Os medicamentos à base de óleos devem ser administrados com outros líquidos de sabor agradável (sucos, por exemplo). Via sublingual: nesta via os medicamentos são colocados sob a língua e absorção se dá nos vasos sanguíneos existentes no dorso da língua. Material: recipiente com medicamento; copo com água e cuba rim. Procedimentos 1. Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e remover resíduos alimentares. 2. Colocar o medicamento sob a língua do paciente e orienta-lo para não deglutir a saliva até dissolver o medicamento, a fim de obter o efeito desejado. 3. Não administrar por VIA ORAL porque o suco gástrico inativa a ação do medicamento. 4. A via sublingual possui ação mais rápida do que a via oral. Via gástrica: É a administração do medicamento através da sonda gástrica, quando utilizada em cliente inconsciente ou incapacitado de deglutir. Material – estetoscópio; triturador; copo graduado; seringa de 20 ml; gaze; espátula; recipiente para lixo; bolas de algodão com álcool. Procedimentos 1. Colocar o paciente em posição de fowler para evitar aspiração, exceto quando contra-indicado. 2. Certificar-se se a sonda está no estômago através da ausculta com estetoscópio e aspiração do suco gástrico. 3. Introduzir lentamente o medicamento por sinfonagem, ou através de seringa, evitando desconforto para o paciente. 4. Na introduzir ar evitando, desta forma, a flatulência. 5. Lavar a sonda com 10 a 20 de água ou soro fisiológico, após a administração do medicamento,a fim de remover partículas aderidas na sonda e introduzir todo medicamento até o estômago. 6. Fazer a desinfecção da extremidade da sonda antes e após a administração de medicamentos, utilizando bolas de algodão com álcool. 7. Caso a sonda tenha a finalidade de drenagem, mantê-la fechada por 30 minutos após a administração de medicamentos. Via retal: É a introdução de medicamento na mucosa retal, através do ânus, sob a forma de supositório ou clister medicamentoso. Material: gaze; papel higiênico; recipiente para lixo; medicamento; luva de látex. Procedimentos 1. Envolver o supositório numa gaze. 2. Colocar o paciente em decúbito lateral ou SIMS expondo somente a área necessária para a introdução do supositório. 3. Calçar a luva de látex para autoproteção. 4. Afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para melhor visualização do ânus. 5. Orientar o paciente a respirar fundo ao introduzir o supositório. 6. Introduzir o supositório além do esfíncteranal delicadamente, com o dedo indicador, numa profundidade correspondente ao dedo indicador, e pedir ao paciente que o retenha por trinta minutos. 7. Certificar-se de que o supositório realmente tenha sido introduzido. 8. Caso o paciente tenha condições de auto-aplicação, orienta-lo quanto ao procedimento. Via cutânea ou tópica: É a aplicação do medicamento na pele. Pode ser aplicado por fricção à pele, na forma de loções, pomadas, cremes ou gel, adesivos, antissépticos. Visando absorção através de poros até atingirem acorrente sanguínea. Tem ação local ou sistêmica. Material – gaze; espátula; medicamento; recipiente para lixo. Procedimentos 1. Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes da aplicação do medicamento, se necessário (pele oleosa e com sujidade). 2. Desprezar a primeira porção da pomada. 3. Aplicar o medicamento massageando a pele delicadamente. 4. Observar qualquer alteração na pele: erupções; pruido; edema; eritema; etc. 5. Quando o medicamento for armazenado em recipiente, retira-lo com auxílio da espátula. 6. Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de sensibilidade. Via auricular: É a introdução de medicamentos no canal auditivo externo, com o objetivo de prevenir ou trata processos inflamatório e infeccioso; Facilitar a saída de cerúmen e corpo estranho. Material: gaze; medicamento prescrito; recipiente para lixo. Procedimentos 1. Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça. 2. Posicionar o canal auditivo no adulto da seguinte maneira: segurar o pavilhão auditivo e puxar delicadamente para cima e para trás. 3. Desprezar uma gota de medicamento. 4. Instilar o medicamento no canal auditivo sem contaminar o conta-gotas. 5. Orientar o paciente quanto à manutenção da posição inicial por cerca de 03 a 05 minutos. Via nasal: É a aplicação de medicamento na mucosa nasal. Com o objetivo de aliviar a congestão nasal; Facilitar a drenagem de secreção nasal, proteger a mucosa nasal e tratar infecções. Material: frasco de medicamento; gaze; recipiente de lixo; conta-gotas. Procedimentos 1. Prepara o paciente. a. Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, de modo que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão); b. Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás. 2. Instilar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas toque a mucosa nasal. 3. Instruir o paciente para que permaneça nesta posição por 02 a 03 minutos, a fim de que o medicamento penetre profundamente na cavidade nasal. Via ocular: Consiste em aplicar medicamento, sob forma de colírio ou pomada, no saco conjuntival inferior. Com o objetivo de Combater infecção; Evitar ulceração da córnea; Provocar midríase (dilatação da pupila) ou miose (constrição da pupila); - Aplicar anestésico; Diminuir a congestão ocular. Material: medicamento (pomada ou colírio); gaze; conta-gotas se necessário; recipiente de lixo. Procedimentos 1. Preparar o paciente colocando-o em decúbito dorsal ou sentado com a cabeça inclinada para trás. 2. Antes da aplicação do medicamento, remover secreções e crostas. 3. Afastara a pálpebra inferior com o dedo polegar – com auxílio da gaze – apoiando a mão na face do paciente. 4. Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio. 5. Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior), sem tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva. 6. Ao aplicar a pomada, deposita-la ao longo de toda extensão do saco conjuntival inferior. 7. Solicitar ao paciente que feche as pálpebras e faça movimentos giratórios o globo ocular, a fim de dispersar o medicamento. 8. Remover o excedente do medicamento com a gaze. Via vaginal: Consiste em introduzir o medicamento na mucosa vaginal, sob a forma de óvulos, pomadas, geléias, espumas ou lavagem vaginal. Com o objetivo de diminuir a infecção vaginal; Prevenir infecção vaginal; Preparar a paciente para cirurgias dos órgãos genitais. Material – medicamento (óvulos e pomadas vaginais); gaze; recipiente para lixo; aplicador próprio. Procedimentos 1. Respeitar a privacidade da paciente cercando a cama com biombos. 2. Colocar a paciente em posição ginecológica. 3. Colocar o óvulo ou a pomada vaginal no aplicador próprio. 4. Afastar os pequenos lábios com o dedo indicador e o polegar – com auxilio de gazes. 5. Introduzir delicadamente o aplicador, 10 cm aproximadamente, e pressionar seu êmbolo. 6. Retirar o aplicador e pedir que è paciente para que permaneça no leito. 7. Lavar o aplicador com água e sabão ( o aplicador é de uso individual). 8. Em caso de paciente VIRGEM: qualquer medicação via vaginal pode ser administrada utilizando-se ESPÉCULO DE VIRGEM, ou uma seringa na qual adapta-se uma sonda uretral nº 4 ou nº 6. 9. Fazer higiene íntima, antes da aplicação, se necessário. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA PARENTERAL Conceito – É a administração de um agente terapêutico pelas vias Intradérmica (ID), Subcutânea (SC), Intramuscular (IM), Intravenosa ou Endovenosa (IV ou EV). Vantagens Absorção mais rápida e completa. Maior precisão em determinar a dose desejada. Obtenção de resultados mais seguros. Possibilidade de administrar determinadas drogas que são destruídas pelos sucos digestivos. Desvantagens Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga. Em casos de engano pode provocar lesão considerável Devido ao rompimento da pele pode ocorrer o risco de adquirir infecção. Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la. Requisitos básicos para a administração da droga As soluções devem ser absolutamente estéreis, isentas de substâncias pirogênicas O material usado na aplicação deve ser estéril e descartável. A introdução de líquidos deve ser lenta, a fim de evitar rutura de capilares. Problemas que podem ocorrer na administração Infecções: Pode resultar da contaminação do material, da droga ou em conseqüência das condições predisponentes do cliente (mal estar geral e presença de focos infecciosos). Podem ser 1) locais (áreas avermelhadas, intumescidas, ruborizada, dolorida, podendo aparecer abscesso), ou 2) sistêmicas (Esta infecção pode generalizar-se dando origem à infecção sistêmica – septicemia – provocada por microorganismos oriundos de um ou mais foco de infecção e multiplicação dos microorganismos na corrente sanguínea). Fenômeno alérgicos: Aparecendo devido á susceptibilidade do índividuo ao produto usado para anti-sepsia ou ás drogas injetadas. Podendo ser local ou geral. Má absorção das drogas: Quando a droga é de difícil absorção, ou é injetada em local inadequado pode formar nódulos ou abscessos, que fazem com que a droga não surta efeito. Embolias: Resultam da introdução na corrente sangüínea de ar coágulos, óleos ou cristais de drogas em suspensão. É um acidente grave conseqüente da falta de conhecimento e habilidade do profissional (falta de aspiração antes de injetar a droga; introduzir ar coágulos ou substância oleosa ou suspensões por vis IV, ou à aplicação de pressão muito forte na injeção de drogas em suspensão ou oleosa, causando a rutura de capilares, com conseqüências microembolias locais ou gerais). Traumas: Psicológico podendo ser: medo, tensão, choro, recusa do tratamento,lipotímia. O medo pode à contração muscular impedindo a penetração da agulha acarretando acidentes ou contaminação acidental do material. O traumas tissulares são de etiologias diversas, podendo ser decorrentes de agulhas romba ou de calibre muito grande, que causa lesão na pele ou ferimentos, hemorragias, hematomas, equimoses, dor parestesias, paralisias, nódulos e necroses, causado por técnica incorreta, desconhecimento dos locais adequados para diversas aplicações,falta de rodízio dos locais. Cuidados gerais Lavar as mãos. Utilizar técnica asséptica no preparo a fim de minimizar o perigo de injetar microorganismos na corrente sangüínea ou nos tecidos. Fazer anti-sepsia da pele. Manejar corretamente o material esterilizado. Explicar ao paciente quanto ao procedimento. Utilizar o método de administração corretamente. Via intradérmica (ID) Conceito – É a introdução de pequena quantidade de medicamento na derme, onde o suprimento sangüíneo é reduzido e a absorção ocorre lentamente. A droga é injetada, geralmente, para testes cutâneos, dessensibilazação e imunização (BCG). A inserção da agulha deve ser somente o bisel. Volume máximo permitido é de 0,5 ml. Posição da agulha – A agulha é inserida na pele formando ângulo de 15º ou paralela à superfície da pele. Áreas de aplicação – Face interna do antebraço, escapular, inserção inferior do deltóide. Locais onde há pouca pilosidade e pigmentação. Material Seringa de 1cc Agulha 13x3, 8 ou 4,5. Etiqueta de identificação. Procedimentos 1. Fazer anti-sepsia ampla da pele. 2. Esticar a pele com auxílio dos dedos polegar e indicador, para facilitar a introdução da agulha. 3. Introduzir somente o bisel, voltado para cima, sob a epiderme. 4. Injetar o medicamento, lentamente , até a formação da pápula. 5. Retirar a agulha sem fazer compressão no local, pois o objetivo é retardar a absorção da droga que, quando injetada por esta via, pode provocar fenômenos alérgicos graves dependendo das condições do cliente. Via subcutânea (SC) Conceito – É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme. É indicada para drogas que não necessita ser rapidamente absorvidas (absorção mais lenta que a via IM e EV). Administra somente de 0,5 a 1 ml de medicamentos. Posição da agulha – O ângulo depende da quantidade de tecido subcutâneo, local de aplicação e do comprimento da agulha. Em geral, a agulha 25x6 é inserida na pele formando ângulo de 45º. A agulha de 13x3,8 é inserida perpendicularmente à pele ou em ângulo de 90º. Áreas de aplicação – Face externa do braço, região glútea, face externa da coxa, região periumbilical, região escapular, e flanco direito ou esquerdo. Procedimentos 1. Fazer anti-sepsia ampla no local. 2. Fazer uma prega na pele com os dedos polegar e indicador, levemente. 3. Introduzir a agulha com impulso. Em seguida, tracionar o êmbolo para certificar-se de que não tenha atingido um vaso. 4. Aplicar lentamente o medicamento. 5. Retirar agulha fazendo leve compressão do local, sem friccionar a pele. 6. Evitar aplicação próxima à região inguinal, às articulações e ao umbigo, na cintura e na linha mediana do abdome e face anterior do antebraço (insulina). 7. Mudar diariamente o local de aplicação (insulina). Obs.: A posição do bisel da agulha na via subcutânea é indiferente. Via intramuscular (IM) Conceito – É a introdução de medicamentos nas camadas musculares. Depois da via EV é a mais rápida de absorção devido a maior vascularização deste tecido. A quantidade a ser administrada não deve ultrapassar 05 ml. Posição da agulha – A inserção da agulha deve ser perpendicular à pele, ou formando ângulo de 90º, a fim de evitar o risco de lesar as fibras musculares, ou a droga ser injetada no tecido subcutâneo. Áreas de aplicação – A seleção de uma região para injeção intramuscular depende de vários fatores: idade, quantidade de tecido, natureza do medicamento e estado da pele. Locais utilizados DELTÓIDE A aplicação do medicamento deve ser na parte mais volumosa de massa muscular. A localização correta é importante para não lesar o nervo radial. GLÚTEO Observar o local de introdução da agulha para evitar lesão do nervo ciático, responsável pela motricidade dos membros inferiores. DORSO GLÚTEO (MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO) Para evitar lesar o nervo ciático: divide-se a nádega em quatro partes, toma-se uma linha que vai da crista ilíaca posterior à borda inferior da nádega, e outra que vai das últimas vértebras sacrais à parte superior da articulação coxofemoral A injeção é feita no quadrante superior externo. VENTROGLÚTEO OU HOCHSTETTER (MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO) Esta região é indicada para crianças ou adultos, pois não há vasos e nervos importantes, e tem pouco tecido adiposo. Para localização correta, coloca-se a mão esquerda no quadril direito, ou vice- versa, apoiando o dedo indicador sobre a espinha ilíaca ântero-superior e a palma voltada sobre a cabeça do fêmur; afastar os demais dedos formando um triângulo e aplicar no meio deste. COXA – MÚSCULO LATERAL DA COXA Aplica-se no terço médio externo da coxa, local livre de vasos e nervos importantes. Procedimentos 1. Fazer anti-sepsia ampla. 2. Posicionar o bisel da agulha seguindo o sentido da fibra muscular para minimizar lesão das mesmas. 3. Aplicar com um único impulso, sem hesitar, para diminuir o desconforto. 4. Tracionar o êmbolo até retornar as bolhas de ar. 5. Injetar o medicamento lentamente. 6. Fazer massagem no local após aplicação. Acidentes na aplicação de injeção intramuscular Abscesso; necrose de tecido; lesões nervosas; dores tardias. Aplicação em Z ou com desvio: É usada para evitar o refluxo da medicação, prevenindo irritação subcutâneas ou manchas pelo gotejamento da solução no trajeto da agulha. Puxar a pele ou o tecido para um dos lados e manter assim até o fim da aplicação. Com a outra mão, inserir a agulha, aspirar com a ajuda dos dedos polegar e indicador e empurrar o êmbolo com o polegar. Retirar a agulha e só então liberar a mão não dominante, deixando o tecido SC e a pele voltar ao normal. Via intravenosa (IV) ou Endovenosa (EV) Conceito – É a introdução do medicamento diretamente na corrente sangüínea. Finalidade Obter efeito imediato do medicamento. Administração de drogas contra-indicadas pelo VO, SC, IM, por sofrerem a ação dos sucos digestivos ou por serem irritantes para tecidos. Administração de grandes volumes de solução em casos de desidratação, choque, hemorragias e cirurgias. Efetuar NPP Instalar terapêutica com sangue. Áreas de aplicação – Veias superficiais de grande calibre da região cubital (cefálica, mediana e basílica), dorso da mão e antebraço. Condições da droga: sem precipitação; sem flocos; diluição correta; estéril. Posição da agulha – Ângulo de 15º ou paralelo à pele. Material Bandeja contendo seringa de preferência de bico lateral. Agulhas Algodão e álcool à 70%. Garrote Toalha, papel toalha. Etiqueta de identificação. Luva de procedimento. Saco para lixo. Procedimentos 1. Calçar as luvas. 2. Garrotear 4 cm acima do local escolhido para punção a fim facilitar a visualização e seleção das veias. 3. Fazer antissepsia ampla obedecendo o retorno venoso. 4. Posicionar o bisel da agulha voltado para cima. 5. Fixar a veia e esticar a pele com auxilio do dedo polegar. 6. Puncionar a veia. Refluindo o sangue, soltar o garrote. 7. Aplicar a droga, lentamente, observando a reação do paciente. 8. Retirar a agulha fazendo compressão no local, sem friccionar a pele. Obs.: Para facilitar o aparecimento de veia pode-se utilizar os seguintes recursos: aquecer o local; pedir ao paciente que faça movimentos com as mãos, com o braço voltado para baixo, aumentando assim o fluxo sangüíneo; fazer massagem no local. Acidentes na aplicação de injeção por via endovenosa Infiltração; hematoma; equimose; esclerose da veia; flebite e tromboflebite; choque; embolia; inflamação local e abscessos. Aplicações de medicações EV em paciente com soro: A aplicação através de borrachinha deve ser evitada. Devendo-se usar equipos com infusor lateral ou na falta deste dispositivo,desconectar o equipo do sóro e conectar a seringa com a medicação tendo cuidado para não contaminar o equipo. VENÓCLISE Conceito – É a infusão de solução dentro da veia, em quantidade relativamente grande.Puncionar veias que estejam, distantes de articulação para evitar que com o movimento transfixe a veia. Objetivos: Manter veia para medicação; Repor líquidos; Manter equilíbrio dos eletrólitos; Administrar nutrientes. Material: frasco com solução prescrita; equipo de soro; escalpe ou agulha; esparadrapo ou adesivo antialérgico; recipiente com bolas de algodão embebido em álcool; garrote; identificação de soro; tesoura estéril; tesoura limpa; recipiente para lixo. Procedimentos 1. Orientar o paciente quanto ao procedimento. 2. Lavar as mãos. 3. Preparar o material. 4. Abrir o pacote do equipo de soro. 5. Desinfetar o gargalo e o bico do frasco de soro com algodão embebido em álcool. 6. Cortar o bico do frasco de soro com tesoura estéril. 7. Conectar o equipo no frasco de soro. 8. Fazer o nível da câmara gotejadora e do equipo e retirar todo o ar do mesmo. Em seguida, fechar a presilha. 9. Identificar o soro. 10. Colocar escala de horário no frasco de soro. 11. Levar todo o material na unidade do paciente. 12. Colocar o frasco de soro no suporte. 13. Conectar escalpe ou agulha na extremidade do equipo e retirar o ar. 14. Puncionar a veia conforme as inscrições para injeção endovenosa. 15. Abrir a presilha do equipo imediatamente e certificar-se de que a agulha esteja dentro da veia. 16. Fixar a agulha ou escalpe com esparadrapo. 17. Controlar o gotejamento do soro conforme a prescrição médica. 18. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. 19. Lavar as mãos. 20. Anotar na prescrição médica: horário de início do soro e checa-lo. Ex. de rótulo de soro: Nome: Manoel Silva Enf.: 03 1.05 Soro glicosado à 5% 500ml Início: 08 horas Término: 16 horas Gotejamento: 21 gts/min Data: 08/02 Iniciais de quem preparou Cuidados importantes 1. Caso modifique a altura do frasco, controlar o gotejamento do soro para manter o fluxo constante. 2. Controlar rigorosamente o gotejamento de soro para evitar desequilíbrio hidroeletrolítico. 3. Verificar a infusão em intervalos regulares para manutenção do volume do fluxo. 4. Evitar punções venosas em veias localizadas nas articulações. 5. Caso haja dificuldade em puncionar a veia, anotar a freqüência e o motivo. 6. Se a punção venosa for próxima de uma articulação aconselha-se o uso de tala para evitar transfixação da veia pela agulha. 7. Observar o local da punção venosa freqüentemente, observando a presença de edema, rubor, infiltração de soro e queixas do paciente. 8. Manter o equipo sem bolhas de ar. 9. Para verificar se a agulha está dentro da veia, abaixar o frasco de soro a níveis inferiores ao do local da infusão. Ocorrendo retorno de sangue constata-se que a agulha está dentro da veia. 10. A identificação de soro deve conter os seguintes dados: nome; enfermaria; leito;medicação; números de gotas; início; término; data; rubrica. 11. Pacientes que deambulam devem ser orientados para manter o frasco elevado com gotejamento contínuo. 12. Sempre que possível iniciar a punção das veias pelas extremidades do membro superior. Cálculo de gotejamento 1ml = 20 gotas 20 gotas = 60 microgotas. Para fazer o cálculo em macrogotas é só seguir a fórmula: Onde: V = volume em ml T = tempo em horas Nº de gotas/min = V/T.3 Como deveríamos fazer a fita de horário, para controlar o volume infundido? Marcar na fita o inicio e o fim da infusão do soro; dividir a fita em 6 partes iguais; À medida que o soro vai sendo infundido será possível verificar se ele estará adiantado, atrasado ou no horário, bastando compara o seu nível com a marcação no horário da fita. Para fazer o cálculo em microgotas é só seguir a formula: Nº microgotas/min = V/T Podemos fazer cáculo do número de microgotas de uma outra maneira como uma gota é igual a 3 microgotas, então temos: Nº de microgotas = nº de gotas x 3 Retirada de venóclise Material: recipiente com bolas de algodão seco; recipiente com bola de algodão embebido em álcool; benzina ou éter; recipiente para lixo; tira de esparadrapo. Procedimentos 1. Lavar as mãos. 2. Orientar o paciente quanto ao procedimento. 3. Prepara o material. 4. Fechar a presilha do equipo. Descolar o esparadrapo com bolas de algodão embebido em benzina. 5. Comprimir o local junto ao escalpe ou agulha com algodão embebido em álcool e retira-lo. 6. Pressionar o local, de onde foi retirada a agulha ou escalpe, até obter a hemóstase. a. O algodão com álcool não deve ser friccionado. b. Se necessário, promover a hemostasia utilizando uma tira de esparadrapo. 7. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. 8. Lavar as mãos. 9. Anotar na prescrição: horário e procedimento. ASSIMILAÇAO FISIOLÓGICA DAS SOLUÇÕES SALINAS SALINAS 1. PRINCIPIOS: As células (por exemplo, neurônios, critrócitos) são envolvidas por uma membrana semipermeável. A pressão osmótica é aquela que “puxa” água através da membrana semipermeável das células, de uma região com pequena concentração para outra com concentração maior de solutos (por exemplo: íons sódio, glicose sanguínea). O resultado final é a diluição e o equilíbrio entre os compartimentos intracelular e extracelular. 2. TIPOS DE LÍQUIDOS: ISOTÔNICO – uma solução com a mesma pressão osmótica do plasma. a. Solução fisiológica a 0,9%, 0,7%. b. Ringer com lactato. c. Componentes do sangue i. Albumina a 5% ii. Plasma d. Solução glicosada a 5% (SG 5%). HIPOTÔNICO – Uma solução com pressão osmótica inferior à do plasma. A administração desta solução geralmente dilui a concentração de soluto do plasma e força a passagem de água para as células, de maneira a restabelecer o equilíbrio intracelular e extracelular; as células se expandirão ou incharão. a. Solução glicosada em 2,5% em soro fisiológico a 0,45%. b. Solução fisiológica a 0,45%. c. Solução fisiológica a 0,2%. HIPERTÔNICO – Uma solução com pressão osmótica maior do que a do plasma. A administração deste líquido aumenta a concentração de soluto no plasma, no sentido de restaurar o equilíbrio osmótico; as células encolherão. a. Glicose a 5% em solução fisiológica a 0,9%. b. Glicose a 5% em solução fisiológica a 0,45% (apenas levemente hipertônica porque a glicose é rapidamente metabolizada e só produz uma pressão osmótica temporária). c. Solução glicosada a 10%. d. Solução glicosada a 20%. e. Solução fisiológica a 3% e 5%. f. Glicose a 5% em Ringer lactato. g. Albumina a 25%. COMPOSIÇÃO DOS LÍQUIDOS: a. Soluções Salinas – água e eletrólitos (Na+, Cl- ). b. Soluções glicosada – água glicose e calorias. c. Ringer lactato – água e eletrólitos (Na+, K+, Cl-, Ca ++ , lactato). d. Isotônica balanceada – água, eletrólitos, algumas calorias (Na + , K + , Mg ++ , Cl - gluconato). e. Sangue total e seus componentes. f. Expansores do plasma – albumina, dextran, fração protéica plasmática a 5% (Plasmanato), hetamido (Hespan), (exercem maior pressão oncótica, puxando o líquido do interstício para a circulação e aumentando temporariamente a volemia). g. Hiperalimentação parenteral – água, eletrólitos, aminoácidos e calorias. a.
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