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Noções introdutórias e fundamentos do Direito Ambiental

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Direito Ambiental
Aula 01: Noções Introdutórias e Fundamentos do Direito
Ambiental
Apresentação
Nesta aula, você apreenderá a evolução histórica nacional e internacional sobre a
proteção ao meio ambiente. Compreenderá a importância do estudo da disciplina Direito
Ambiental, sua autonomia, os problemas ambientais que afetam o mundo e a crise
ambiental global. Também analisará a dicotomia entre desenvolvimento econômico,
consumismo e proteção do meio ambiente, a in�uência do Direito Ambiental
Internacional na Formação do Direito Ambiental Brasileiro, além estudar os conceitos de
meio ambiente e Direito Ambiental.
Objetivos
Compreender a evolução histórica internacional de proteção do meio ambiente;
Veri�car a in�uência dessa evolução no ordenamento jurídico nacional;
Identi�car a necessidade de coadunar desenvolvimento econômico com preservação
ambiental;
Identi�car a importância do estudo do Direito Ambiental como disciplina autônoma
dentro do universo jurídico;
Reconhecer o conceito de meio ambiente.
 Evolução Histórica sobre a Preocupação
Mundial com o Meio Ambiente
 
A Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra no século XVIII, migrando
rapidamente para os Estados Unidos e depois para outras partes do mundo, elevou o
processo de industrialização como motor econômico mundial.
A principal matéria-prima desse processo são os recursos naturais (isto é, a água, o solo,
o subsolo, os minérios, a �ora e a fauna), que são bens �nitos e não se reproduzem na
mesma velocidade em que o homem os retira do meio ambiente.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Com o passar dos anos, o impacto da industrialização sobre os recursos naturais – que
em um primeiro momento não era visível – começou a dar fortes sinais de preocupação.
Somado a isso, houve o crescimento da população mundial (que pulou de 2 bilhões de
habitantes no início do século XX para 7 bilhões na virada do século XXI), e, após a
Segunda Guerra Mundial (1939–1945), a era nuclear fez surgir temores de um novo tipo
de poluição por radiação. Todos esses fatores juntos levaram a uma inquietação mundial
em relação ao meio ambiente e à sobrevivência do homem no planeta.
Diante disso, a Organização das Nações
Unidas (ONU) realizou – em 05 de junho
de 1972, na cidade de Estocolmo, capital
da Suécia – a primeira Conferência Global
das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente Humano.
Saiba mais
Nesse encontro, que durou 12 dias e teve a adesão de 113 países, foram proclamadas 7
diretrizes em prol da preservação e melhoria do meio ambiente humano.
A Conferência também estabeleceu 26 princípios que expressam um Manifesto
Ambiental, uma convicção comum de proteção e preservação ambiental.
Na década de 1980, a ONU retomou o
debate sobre a questão ambiental e, 11
anos após a realização da Conferência de
Estocolmo – isto é, em 1983 –, o então
Secretário-geral da ONU convidou a ex-
primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem
Brundtland, a presidir a Comissão
Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento.
Os objetivos dessa Comissão foram:
a) reexaminar as questões críticas relativas ao meio ambiente e reformular
propostas realísticas para abordá-las;
b) propor novas formas de cooperação internacional com o �m de orientar as
políticas e ações necessárias a uma maior compreensão dos problemas ambientais
existentes.
Em abril de 1987, a Comissão apresentou o relatório intitulado Nosso Futuro Comum
, em que foi recomendada a criação de uma nova declaração universal sobre a
proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. O documento conceituou a
expressão desenvolvimento sustentável como sendo:
1
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javascript:void(0);
javascript:void(0);
https://estacio.webaula.com.br/cursos/don057/aula1.html
"O desenvolvimento que encontra as necessidades atuais
sem comprometer a habilidade das futuras gerações de
atender suas próprias necessidades"
Passados 20 anos da Conferência Global
das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente Humano, a cidade do Rio de
Janeiro sediou, em junho de 1992, a
Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento
(Cnumad), conhecida como Rio-92, Eco-
92 ou Cúpula da Terra.
Durante o encontro, que contou com a
participação de 179 países, rea�rmou-se
a Declaração da Conferência de
Estocolmo, de 1972, tendo como
principais temas:
o desenvolvimento sustentável; e
modos de se reverter o atual processo
de degradação ambiental do planeta.
 Agenda 21
 Clique no botão acima.
Agenda 21
A RIO-92 serviu para �rmar acordos internacionais como a Agenda 21, que
consiste em um instrumento de planejamento para a construção de
sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográ�cas, conciliando
métodos de proteção ambiental, justiça social e e�ciência econômica. A
Agenda 21 adotou como meta a ser respeitada por todos os países signatários
o desenvolvimento sustentável. Além dela, outro acordo internacional �rmado
foi a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que teve por
�m:
Estabelecer uma nova e justa parceria global mediante a criação de novos
níveis de cooperação entre os Estados, os setores-chaves da sociedade e os
indivíduos, trabalhando com vistas à conclusão de acordos internacionais que
respeitem os interesses de todos e protejam a integridade do sistema global de
meio ambiente e desenvolvimento, reconhecendo a natureza integral e
interdependente da Terra, nosso lar. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 1992.)
A Declaração do Rio proclamou 27 princípios. Foram eles:
Princípio 1: Os seres humanos estão no centro das preocupações com o
desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva, em
harmonia com a natureza.
Princípio 2: Os Estados, de acordo com a Carta das Nações Unidas e com os
princípios do direito internacional, têm o direito soberano de explorar seus
próprios recursos segundo suas próprias políticas de meio ambiente e de
desenvolvimento, e a responsabilidade de assegurar que atividades sob sua
jurisdição ou seu controle não causem danos ao meio ambiente de outros
Estados ou de áreas além dos limites da jurisdição nacional.
Princípio 3: O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a permitir
que sejam atendidas equitativamente as necessidades de desenvolvimento e
de meio ambiente das gerações presentes e futuras.
Princípio 4: Para alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção
ambiental constituirá parte integrante do processo de desenvolvimento e não
pode ser considerada isoladamente deste.
Princípio 5: Para todos os Estados e todos os indivíduos, como requisito
indispensável para o desenvolvimento sustentável, irão cooperar na tarefa
essencial de erradicar a pobreza, a �m de reduzir as disparidades de padrões
de vida e melhor atender às necessidades da maioria da população do mundo.
Princípio 6: Será dada prioridade especial à situação e às necessidades
especiais dos países em desenvolvimento, especialmente dos países menos
desenvolvidos e daqueles ecologicamente mais vulneráveis. As ações
internacionais na área do meio ambiente e do desenvolvimento devem também
atender aos interesses e às necessidades de todos os países.
Princípio 7: Os Estados irão cooperar, em espírito de parceria global, para a
conservação, proteção e restauração da saúde e da integridade do
ecossistema terrestre. Considerando as diversas contribuições para a
degradação do meio ambiente global, os Estados têm responsabilidades
comuns, porém diferenciadas. Os países desenvolvidos reconhecem a
responsabilidade que lhes cabe na busca internacional do desenvolvimento
sustentável, tendo em vista as pressões exercidas por suas sociedades sobre o
meio ambiente global e as tecnologias e recursos �nanceiros que controlam.
Princípio 8: Para alcançar o desenvolvimento sustentável e uma qualidade de
vida mais elevada para todos, os Estados devem reduzir e eliminar os padrões
insustentáveis de produção e consumo, e promover políticas demográ�cas
adequadas.Princípio 9: Os Estados devem cooperar no fortalecimento da capacitação
endógena para o desenvolvimento sustentável, mediante o aprimoramento da
compreensão cientí�ca por meio do intercâmbio de conhecimentos cientí�cos
e tecnológicos, e mediante a intensi�cação do desenvolvimento, da adaptação,
da difusão e da transferência de tecnologias, incluindo as tecnologias novas e
inovadoras.
Princípio 10: A melhor maneira de tratar as questões ambientais é assegurar a
participação, no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados. No nível
nacional, cada indivíduo terá acesso adequado às informações relativas ao
meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive
informações acerca de materiais e atividades perigosas em suas
comunidades, bem como a oportunidade de participar dos processos
decisórios. Os Estados irão facilitar e estimular a conscientização e a
participação popular, colocando as informações à disposição de todos. Será
proporcionado o acesso efetivo a mecanismos judiciais e administrativos,
inclusive no que se refere à compensação e reparação de danos.
Princípio 11: Os Estados adotarão legislação ambiental e�caz. As normas
ambientais, e os objetivos e as prioridades de gerenciamento deverão re�etir o
contexto ambiental e de meio ambiente a que se aplicam. As normas aplicadas
por alguns países poderão ser inadequadas para outros, em particular para os
países em desenvolvimento, acarretando custos econômicos e sociais
injusti�cados.
Princípio 12: Os Estados devem cooperar na promoção de um sistema
econômico internacional aberto e favorável, propício ao crescimento
econômico e ao desenvolvimento sustentável em todos os países, de forma a
possibilitar o tratamento mais adequado dos problemas da degradação
ambiental. As medidas de política comercial para �ns ambientais não devem
constituir um meio de discriminação arbitrária ou injusti�cável, ou uma
restrição disfarçada ao comércio internacional. Devem ser evitadas ações
unilaterais para o tratamento dos desa�os internacionais fora da jurisdição do
país importador. As medidas internacionais relativas a problemas ambientais
transfronteiriços ou globais deve, na medida do possível, basear-se no
consenso internacional.
Princípio 13: Os Estados irão desenvolver legislação nacional relativa à
responsabilidade e à indenização das vítimas de poluição e de outros danos
ambientais. Os Estados irão também cooperar, de maneira expedita e mais
determinada, no desenvolvimento do direito internacional no que se refere à
responsabilidade e à indenização por efeitos adversos dos danos ambientais
causados, em áreas fora de sua jurisdição, por atividades dentro de sua
jurisdição ou sob seu controle.
Princípio 14: Os Estados devem cooperar de forma efetiva para desestimular
ou prevenir a realocação e transferência, para outros Estados, de atividades e
substâncias que causem degradação ambiental grave ou que sejam
prejudiciais à saúde humana.
Princípio 15: Com o �m de proteger o meio ambiente, o princípio da precaução
deverá ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas
capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a
ausência de certeza cientí�ca absoluta não será utilizada como razão para o
adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação
ambiental.
Princípio 16: As autoridades nacionais devem procurar promover a
internacionalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos
econômicos, tendo em vista a abordagem segundo a qual o poluidor deve, em
princípio, arcar com o custo da poluição, com a devida atenção ao interesse
público e sem provocar distorções no comércio e nos investimentos
internacionais.
Princípio 17: A avaliação do impacto ambiental, como instrumento nacional,
será efetuada para as atividades planejadas que possam vir a ter um impacto
adverso signi�cativo sobre o meio ambiente e estejam sujeitas à decisão de
uma autoridade nacional competente.
Princípio 18: Os Estados noti�carão imediatamente outros Estados acerca de
desastres naturais ou outras situações de emergência que possam vir a
provocar súbitos efeitos prejudiciais sobre o meio ambiente destes últimos.
Todos os esforços serão envidados pela comunidade internacional para ajudar
os Estados afetados.
Princípio 19: Os Estados fornecerão, oportunamente, aos Estados
potencialmente afetados, noti�cação prévia e informações relevantes acerca
de atividades que possam vir a ter considerável impacto transfronteiriço
negativo sobre o meio ambiente, e se consultarão com estes tão logo seja
possível e à boa-fé.
Princípio 20: As mulheres têm um papel vital no gerenciamento do meio
ambiente e no desenvolvimento. Sua participação plena é, portanto, essencial
para se alcançar o desenvolvimento sustentável.
Princípio 21: A criatividade, os ideais e a coragem dos jovens do mundo devem
ser mobilizados para criar uma parceria global com vistas a alcançar o
desenvolvimento sustentável e assegurar um futuro melhor para todos.
Princípio 22: Os povos indígenas e suas comunidades, bem como outras
comunidades locais, têm um papel vital no gerenciamento ambiental e no
desenvolvimento, em virtude de seus conhecimentos e de suas práticas
tradicionais. Os Estados devem reconhecer e apoiar adequadamente sua
identidade, cultura e interesses, e oferecer condições para sua efetiva
participação no atingimento do desenvolvimento sustentável.
Princípio 23: O meio ambiente e os recursos naturais dos povos submetidos a
opressão, dominação e ocupação serão protegidos.
Princípio 24: A guerra é, por de�nição, prejudicial ao desenvolvimento
sustentável. Os Estados irão, por conseguinte, respeitar o direito internacional
aplicável à proteção do meio ambiente em tempos de con�itos armados e irão
cooperar para seu desenvolvimento progressivo, quando necessário.
Princípio 25: A paz, o desenvolvimento e a proteção ambiental são
interdependentes e indivisíveis.
Princípio 26: Os Estados solucionarão todas as suas controvérsias ambientais
de forma pací�ca, utilizando-se dos meios apropriados, de conformidade com
a Carta das Nações Unidas.
Princípio 27: Os Estados e os povos irão cooperar à boa-fé e imbuídos de um
espírito de parceria para a realização dos princípios consubstanciados nesta
Declaração, e para o desenvolvimento progressivo do direito internacional no
campo do desenvolvimento sustentável. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE,
1992.)
Em junho de 2012, ocorreu, também no
município do Rio de Janeiro, a
Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, conhecida
como Rio+20 .2
O evento reuniu 188 países com o objetivo de renovar o compromisso político com o
desenvolvimento sustentável. Na ocasião, foram tratados principalmente os seguintes
temas:
1. A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da
erradicação da pobreza;
2. A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
3
https://estacio.webaula.com.br/cursos/don057/aula1.html
https://estacio.webaula.com.br/cursos/don057/aula1.html
O texto �nal dessa Conferência foi denominado O Futuro que Queremos. O documento:
prevê a criação de um fórum político para o desenvolvimento sustentável dentro das
Nações Unidas;
rea�rmou que os países ricos devem investir mais no desenvolvimento sustentável
por terem degradado mais o meio ambiente durante séculos;
aprovou o fortalecimento do Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente
(Pnuma);
criou um mecanismo jurídico dentro da Convenção das Nações Unidas sobre o
Direito do Mar (Unclos; do inglês, United Nations Convention on the Law of the Sea), o
qual estabelece regras para conservação e uso sustentável dos oceanos, a
erradicação da pobreza como o maior desa�o global do planeta, entre outras
iniciativas.
 A Evolução Histórica Nacional com a
Proteção do Meio Ambiente
 
Desde o início do século XX, o Brasil editou normas tutelando o meio ambiente. Dentre
elas, as principais foram:
1. Decreto nº 23.793,de 1934, que aprova o Código Florestal;
2. Decreto nº 24.643, de 1934, que institui o Código de Águas;
3. Decreto-lei nº 25, de 1937, que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico
nacional;
4. Decreto-lei nº 794, de 1938, aprova o Código da Pesca;
5. Decreto-lei nº 1.985, de 1940, dispõe sobre o Código de Minas.
Na década de 1960, com os movimentos ecológicos, são sancionadas as seguintes
normas:
1. Lei nº 4.504, de 1964, dispõe sobre o Estatuto da Terra;
2. Lei nº 4.771, de 1965, institui o novo Código Florestal;
3. Lei nº 5.197, de 1967, dispõe sobre a Proteção à Fauna;
4. Decreto-lei nº 221, de 1967, dispõe sobre Proteção e Estímulos à Pesca;
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
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5. Decreto-lei nº 227, de 1967, dá nova redação ao Código da Mineração;
�. Decreto-lei nº 303, de 1967, cria o Conselho Nacional de Controle de Poluição
Ambiental;
7. Lei nº 5.318, de 1967, institui a Política Nacional de Saneamento.
Após a Conferência de Estocolmo (1972), a legislação ambiental brasileira passou a se
desenvolver com maior consistência e celeridade. Em 31 de agosto de 1981, o Brasil
sancionou a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), primeira grande norma de
gestão ambiental nacional. Apenas com a Constituição da República Federativa do Brasil
(CRFB), sancionada em outubro de 1988, é que o meio ambiente ganhou status
constitucional, com a edição de um capítulo próprio disposto no Artigo 225 e em seus
sete parágrafos.
O Meio ambiente
O estudo do meio ambiente deve ser analisado de forma interdisciplinar, pois há ligação
dele com outros ramos do saber, como a Biologia, Geogra�a, Antropologia, Sociologia,
entre outros.
O conceito legal de meio ambiente foi estabelecido pela primeira vez pela Política
Nacional do Meio Ambiente, Lei nº 6.938/81, em seu Artigo 3°, inciso I, que conceitua
meio ambiente como:
"O conjunto de condições, leis, influências e interações de
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege
a vida em todas as suas formas"
- Lei nº 6.938/81
Contudo, esse conceito é restrito e se refere apenas ao conceito de meio ambiente
natural. Rodrigues (2018) destaca que esse conceito não é simples de se compreender;
por isso, “no linguajar comum”, “proteger o meio ambiente signi�ca proteger o espaço, o
lugar, o recinto, que abriga, que permite e que conserva todas as formas de vida”. Meio
ambiente seria conceituado como “uma interação de tudo que, situado nesse espaço, é
essencial para a vida com qualidade em todas as suas formas”.
O objetivo de proteger e preservar o meio ambiente é gerar qualidade de vida para todos
nós, aqui incluídas as presentes e futuras gerações; por isso, o conceito de meio
ambiente é mais amplo do que uma perspectiva mais restrita de analisar meio ambiente
como simplesmente natureza ou ecologia, que:
"é a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e
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q ç
com o seu meio físico."
- Milaré 2018
Como veremos nas próximas aulas, o conceito de meio ambiente também abarca o
meio ambiente natural, arti�cial, do trabalho e cultural. Por isso, José Afonso da Silva
entende que meio ambiente é:
"a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e
culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da
vida em todas as suas formas."
Esclarece Sirvinskas (2018) que, “para completar esse
conceito, acrescentaria também o meio ambiente do
trabalho”.
- José Afonso da Silva
O meio ambiente se enquadra na categoria de direitos coletivos (latu sensu) como um
direito e interesse difuso. Apesar de a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 129,
inciso III, prever interesse difuso ao dispor que entre as funções institucionais do
Ministério Público está “promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção
do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e
coletivos”, a norma não conceituou interesse difuso, deixando esse encargo para o
Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078/90.
Conforme determina a redação do artigo 81, parágrafo único, inciso I, do Código de
Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/90), direitos e interesses difusos são aqueles
“transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas
e ligadas por circunstâncias de fato”.
Nunes (2019) esclarece que o termo difuso signi�ca “indeterminado, indeterminável.
Então, não será necessário que se encontre quem quer que seja para proteger-se em
direito tido como difuso”. Sirvinskas (2018) esclarece que interesse difuso “cuida, sim, de
interesse pertencente a cada um e, ao mesmo tempo, a todos”.
São características do meio ambiente:
Clique nos botões para ver as informações.
o meio ambiente tem natureza indivisível, pois não é possível individualizar a
pessoa atingida pela lesão gerada da violação ao direito – nesse caso, o dano
provocado ao meio ambiente. É também transindividual, uma vez que é um direito
de todos, de cada pessoa, mas não é só dela; ultrapassa o âmbito individual, por
não pertencer ao indivíduo de forma isolada.
1. São características do meio ambiente: 
por ser caracterizado enquanto valor fundamental indisponível, possui como base
os Princípios da Solidariedade e da Fraternidade na busca do interesse coletivo.
2. Direito de terceira geração: 
 Microbem e Macrobem ambiental
 Clique no botão acima.
Microbem e Macrobem ambiental
O macrobem ambiental é o meio ambiente como um todo, sua harmonia global
e o equilíbrio ecológico. Trata-se de um bem de natureza imaterial e abstrato
que consiste no conjunto de condições, relações e interações que
condicionam, abrigam e regem a vida. Dessa forma, é de bem de direito e
interesse difuso, uma vez que é de uso comum do povo, transindividual e
essencial aà qualidade de vida de todos. Como macrobem, o meio ambiente é
de interesse público indisponível e um direito humano fundamental, justamente
por ser necessário à sadia qualidade de vida.
Microbem ambiental diz respeito aos elementos ambientais considerados de
forma isolada –como a fauna, a �ora e a água, que possuem legislação
protetiva própria, como o Código Florestal, o Sistema Nacional de Unidade de
Conservação da Natureza, a Lei de Crimes Ambientais, a Política Nacional dos
Recursos Hídricos, a Política Nacional de Resíduos Sólidos etc.
 Direito Ambiental
O Direito Ambiental é uma disciplina autônoma, por “possuir seu próprio regime jurídico,
objetivos, princípios, sistema nacional do meio ambiente etc.” (SIRVINSKAS, 2018). No
entanto, além disso, ele estabelece uma relação com outros ramos do Direito, como
Direito Civil, Direito Tributário, Direito Internacional, Direito Constitucional, Direito Penal e
Direito Administrativo. Segundo Antunes (2016),
"em razão do elevado nível de influência exercido por
saberes não jurídicos e por situações extralegais, possui
especificidades que o distinguem dos ’ramos tradicionais’ do
Direito."
- Segundo Antunes (2016)
É considerada uma matéria relativamente nova no Direito pátrio. No passado, era um
ramo dentro do Direito Administrativo. Antunes (2016) destaca ainda a respeito desses
novos direitos, dentre os quais está o Direito Ambiental:
"São essencialmente direitos de participação, ou seja, direitos
que se formam em decorrência de uma crise de legitimidade
da ordem tradicional em que não se incorpora a
manifestação direta dos cidadãos na resolução de seus
problemas imediatos. O movimento de cidadãos conquista
espaços políticos que se materializam em leis de conteúdo,
função e perspectivas bastante diversas das conhecidas pela
ordem jurídica tradicional."
- (ANTUNES, 2016)
O Direito Ambiental surgiu da necessidade de se criarem normas jurídicas de proteção e
preservação do meio ambiente e seus recursos naturais para as presentes e futuras
gerações do planeta. Trata-se de um Direito que tem como objetivo restaurar, conservar e
preservar o bem ambiental, sendo, paratanto, preventivo (esfera administrativa),
reparador (esfera civil) e repressivo (esfera penal). Segundo Sirvinskas (2018), “não há
dúvida de que o Direito Ambiental deverá ser o instrumento mais importante para a
proteção do meio ambiente em juízo”.
 Atividade
1. Após estudar todo o conteúdo online desta aula, assista ao vídeo A�nal, o que é Meio
Ambiente? e escreva com as suas palavras o que você compreendeu sobre o que é meio
ambiente.
2: A matéria da revista Super Interessante escrita por Felipe B. Cruz e intitulada Quantos
serem humanos a Terra seria capaz de suportar? a�rma que “o número de habitantes da
Terra já passa do dobro do que o planeta abrigaria de forma sustentável”.
Diz o texto:
O número ideal seria entre 1,5 a 3 bilhões de pessoas. Atualmente, porém, a população é
de 7 bilhões. Ou seja, já somos mais do que o dobro do que a Terra conseguiria abrigar
de forma sustentável. De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas
(UNFPA), três fatores devem ser considerados para o cálculo: disponibilidade de comida,
água e terra; padrão de consumo e capacidade do planeta de absorver a poluição; e
número de pessoas. Para o pesquisador Alan Weisman, autor de Contagem Regressiva –
A Nossa Última e Melhor Esperança para um Futuro na Terra, há um paradoxo. Não
adianta aumentar a nossa capacidade de alimentar e manter bilhões de pessoas vivas se
cada vez mais pessoas continuarem nascendo. “No início do século 20 éramos 2 bilhões
e tínhamos vastas �orestas, qualidade de vida, comida para todo mundo e pouca
emissão de combustíveis fósseis. Ou seja, tínhamos um planeta saudável”, a�rma
Weisman.
Diante do estudo da nossa aula e a matéria da revista Super Interessante, como você
visualiza a importância da disciplina Direito Ambiental para a proteção e preservação do
meio ambiente?
3. Os grandes problemas ambientais, que atualmente enfrenta a humanidade, estão
relacionados diretamente à (ao):
a) Nosso modo de vida, com os valores que fundamentam e caracterizam as sociedades
contemporâneas e com as respostas da natureza ao comportamento industrial e consumista
insustentável, gerado pelo modelo de globalização econômica.
b) Escassez de recursos naturais em determinadas áreas do nosso planeta, o que afeta a todos
nós.
c) Modelo socialista da economia global, que determina o consumo desenfreado dos produtos
industrializados por parte da população.
d) Uso controlável e depredatório dos recursos naturais pelo homem desde o início da era
capitalista.
e) Uso consciente dos recursos naturais e artificiais com vista à sustentabilidade do planeta.
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4. De acordo com a imagem a seguir, é possível veri�carmos alguma relação dela com o
tema abordado nesta aula?
 Fonte: geografia002.blogspot
5. A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei nº 6.938/81, em seu artigo 3°,
inciso, I, dispõe:
“Para os �ns previstos nesta Lei, entende-se por: I. meio ambiente, o conjunto de
condições, leis, in�uências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Esse conceito de�ne:
a) Meio ambiente natural.
b) Ecologia.
c) Meio ambiente artificial.
d) Direito Ambiental.
e) Meio ambiente cultural.
Notas
Nosso Futuro Comum 1
Também conhecido como Relatório de Brundtland.
Rio +202
Ficou assim conhecido por ter marcado os 20 anos de realização da Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
economia verde3
Referências
ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 18 ed. São Paulo: Atlas/GEN, 2016.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 25
mar. 2019.
______. Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Disponível em:
//www.meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/agenda21/Declaracao_Rio_Meio_Ambiente_Desenvolvimento.pdf
. Acesso em: 25 mar. 2019.
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Economia verde consiste na soma de vários processos produtivos (industriais, comerciais,
agrícolas e de serviços) que, ao serem aplicados em determinada região, criam um
desenvolvimento socioeconômico sustentável, com o objetivo de buscar a igualdade social,
erradicação da pobreza e melhoria do bem-estar dos seres humanos, reduzindo os impactos
ambientais negativos e a escassez ecológica.
______. Decreto-lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a proteção e estímulo à
pesca e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
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SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
Próxima aula
A importância dos princípios para a disciplina Direito Ambiental;
Os principais princípios norteadores do Direito Ambiental.
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Do ecodesenvolvimento ao conceito de desenvolvimento sustentável no Relatório
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relatorio-brundtland-onu-crescimento-economico-pobreza-consumo-energia-recursos-
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Conferência Rio-92 sobre o meio ambiente do planeta: desenvolvimento sustentável dos
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