AÇÃO TUTORIAL NO SISTEMA EDUCATIVO

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ALAN ROBERT APARECIDO BENEVENUTO
JACY DA SILVA OLIVEIRA
NUBIA PEREIRA DE MORAIS
RITA MARIA ARAÚJO RODRIGUES
RODRIGO LUIZ FERREIRA DE MORAIS
SANDRA CRISTIANE SILVA BULHÕES
Código: FP079 – AÇÃO TUTORIAL NO SISTEMA EDUCATIVO.
Curso: MESTRADO EM EDUCAÇÃO
Grupo: 11/2020.2
Data: 04 de outubro de 2020
INTERVENÇÃO DE VALORES COMO FORMA DE COMBATER OS CONFLITOS EDUCACIONAIS
Sumário
1-ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL TODOS JUNTOS PELA FUNIBER	3
2- NÍVEL E MODALIDADE DE ENSINO .	3
3- JORNADA 	3
4- TURMA .	3
5- EDUCANDOS .	3
6- FAIXA ETÁRIA.	3
7- DISCIPLINA.	3
8- CONTEÚDOS / EIXOS TEMÁTICOS.	3
9 – EXECUÇÃO DAS AÇÕES	5
9.1- AÇÃO PRÓ-BONDADE / APB	5
9.2- INTELIGÊNCIAS EMOCIONAIS NA ESCOLA	6
9.3 - PEÇA TEATRAL	8
BIBLIOGRAFIA E MATERIAIS DE APOIO	9
ANEXO 1	10
ANEXO 2	13
1-ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL TODOS JUNTOS PELA FUNIBER
SEDE: ILHA DE FERNANDO DE NORONHA, PERNAMBUCO, BRASIL. RUA PRINCIPE DOS MARES. S/N.
2- NÍVEL E MODALIDADE DE ENSINO – Ensino Fundamental.
3- JORNADA – Regular. 
4- TURMA – 1° ano. 
5- EDUCANDOS – 20 alunos.
6- FAIXA ETÁRIA – 06 a 07 anos.
7- DISCIPLINA – Ensino Religioso.
8- CONTEÚDOS / EIXOS TEMÁTICOS – Educação para a paz.
A postura do professor é necessária na sua realização com o conhecimento e com o processo cognitivo de aprendizagem de seus alunos. DARLING-HAMMOND (2019) afirma que a educação é cada vez mais importante para o sucesso de indivíduos e nações, e há evidências crescentes de que, entre todos os recursos educacionais, as habilidades dos professores são fatores especialmente importantes para a aprendizagem dos alunos. 
Ao nos depararmos com a palavra democracia na escola, devemos em primeiro plano observar a estrutura da atual gestão escolar. Todo o conjunto que forma a escola participa expressando suas opiniões e sugestões com total liberdade de expressão, pois sabe que tudo será considerado e analisado de uma maneira democrática. A escola assegura a todos a igualdade de condições e a permanência bem-sucedida em seus espaços. 
Lembrando que tanto a Constituição de 1988, quanto a LDB 9394/96 elegem a gestão democrática como princípio básico de organização do ensino público. 
Depois da família, a escola é instrumento para exercer a democracia como valor e como processo, permitindo a socialização entre as pessoas, por meio da convivência. Crianças e jovens aprendem tanto limites quanto seu direito individual em relação ao direito do(s) outro(s). Sabendo que entre o eu e o outro existe um "nós": princípio básico da convivência humana. 
É sabido que a construção de uma educação participativa requer que se reveja o modelo de gestão a que a escola está submetida.
ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL TODOS JUNTOS PELO FUNIBER
Rua Príncipe dos Mares, S/n°, Ilha de Fernando de Noronha, PE, Brasil.
PLANO DE AÇÃO 2020
9 – EXECUÇÃO DAS AÇÕES 
9.1- AÇÃO PRÓ-BONDADE / APB
Introdução
A promoção da cultura da paz num ambiente social, especificamente no ambiente escolar, requer a bondade, pois não há paz quando não há vivência de tal valor/virtude. Visando promover um ambiente pacífico junto aos alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental é que se propõe aqui a Ação Pró – Bondade (APB). A Ação Pró – Bondade visa consolidar a perspectiva da educação integral e integrada, buscando educar o aprendiz para vida plena e não somente para a aquisição do conhecimento técnico - científico. E é a partir da educação em valores, que a Ação Pró - Bondade oportunizará aos alunos e professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental um ambiente revitalizado por atitudes que oportunizem a boa convivência alicerçada pela cultura da paz.
2- Objetivos:
· Promover a cultura da paz por meio da educação em valores;
· Viabilizar momentos de reflexão e de ação para a internalização de valores humanos;
· Contribuir com a formação humana dos alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
3- Conteúdos – Procedimentos:
A Ação Pró – Bondade em relação ao tempo de efetivação se dará do mês de fevereiro ao mês de julho, a partir da difusão de 06 valores distribuídos ao longo de 06 meses, a saber, na seguinte ordem: 1 – Gentileza (Fevereiro) / 2 – Respeito (Março) / 3 – Honestidade (Abril) / 4 – Justiça (Maio) / 5 – Responsabilidade (Junho) / 6 – Amizade (Julho). No mês de julho acontecerá a culminância da Ação Pró – Bondade por meio de uma campanha solidária visando a arrecadação de roupas, alimentos e brinquedos a serem doados para creches filantrópicas e realização da Festa da Amizade, com partilha de lanches, jogos cooperativos e apresentações musicais e teatrais sobre o tema amizade.
A Ação Pró – Bondade em relação ao seu modus operandi se estruturará em dois momentos, sendo um de reflexão e o outro de ação. O Momento Reflexão é mais teórico, de estudo e análise do valor humano proposto para cada mês ao longo da vigência da Ação Pró - Bondade. A realização do bate – papo orientado (bpo) será um recurso metodológico constantemente utilizado para a dinamização dos momentos de reflexão em sala de aula. Já o Momento Ação consiste na vivência prática dos valores propostos em cada mês, nas dinâmicas de grupo propostos pelo professor e na intervenção na realidade local mediante a problemática observada nela. A dinâmica da Reflexão – Ação se fundamenta na perspectiva educacional de Paulo Freire evidenciada em seu livro A Pedagogia do Oprimido (1987), pelo qual diz que: “A reflexão e a ação se impõem, quando não se pretende, erroneamente, dicotomizar o conteúdo da forma histórica de ser do homem”. E complementa afirmando que “a reflexão, se realmente reflexão, conduz à prática” (Freire, 1987). A Ação Pró – bondade terá como ponto de partida a sala de aula e o professor como mobilizador dela, sendo ele constantemente apoiado e assistido pela equipe gestora da sua escola.
4 - Avaliação:
A avaliação será processual e contínua, por meio das observações e análises dos trabalhos e vivências dos alunos. Será oportunizado ao longo da Ação Pró – Bondade momentos em que o aluno poderá autoavaliar-se frente ao que está vivenciando, podendo ser utilizados instrumentos de coletas dos feedbacks dos alunos.
9.2- INTELIGÊNCIAS EMOCIONAIS NA ESCOLA
Objetivo: 
Permitir lidar com problemas, aprender a lidar com as emoções, superar dificuldades, compreender os sentimentos e comportamento do outro, adaptar-se e resistir a situações adversas.
Conteúdo: 
· Intrapessoal – autoestima, respeito as diferenças, confiança, motivação, valorização da diversidade cultural e cidadania.
· Familiar – valores familiares, convívio e dificuldades.
· Escolar – colaboração, diálogo, direitos e deveres, bullying e violência.
Desenvolvimento: Segundo GOLEMAN (1995) a inteligências emocional é um conceito em psicologia que descreve a capacidade de reconhecer e avaliar-se. Na perspectiva de desenvolver a Inteligência Emocional, explicitarei alguns pontos pertinentes inseridos no nosso psicológico.
Quanto a aprender lidar com as emoções negativas e entender que os erros podem acontecer e devem servir de aprendizado, o ideal utilizar atividade de arte terapia (pintura, desenho, modelagem, escultura, poesia, dança etc.) pintura na tela, ou desenhos ou escultura de argila de cenas da origem da boneca Abayomi em que consiste a estimulação do trabalho afetivo, habilidades sociais e nas relações com as pessoas, seja verbal ou não.
A empatia contribui para um clima organizacional, amigável e harmônico, e pensando em desenvolver habilidades de compreender os sentimentos e emoções do outro, através de análise aprofundada para que se tenha uma boa convivência social, seria importante trabalhar com história da boneca Abayomi, documentários, em que consiste na abordagem de pesquisa, que fazem uso de fontes orais, coletadas por meio de registros em diferentes modalidades e roda de conversa.
A autoconfiança, desenvolver habilidade pra não ter medo de sair da sua zona de conforto e último ponto, é importante buscar novos aprendizados, alcançar novos sonhos, a prática de oficina busca romper com concepções de formações teóricas, poisparte da experiência pratica, ajudando na construção de aprendizagens significativas, confecção da boneca Abayomi, a boneca é considerada símbolo de resistência, conta a história ou ‘mito” que as mães trazidas nos navios negreiros rasgavam tiras de pano de suas vestes e faziam bonecas confeccionadas apenas com “nós” e davam aos filhos para acalmar durante a longa viagem, Abayomi considerada símbolo de resistência tradição e poder feminino, pode ser chamada de “encontro precioso “, símbolo de afeto, a confecção da boneca em oficinas, trabalha questões étnico raciais como a valorização da diversidade cultural, o respeito as diferenças, cooperação de forma colaborativa, contribui para a construção de valores, ao confeccionar a boneca, doa – se para outra pessoa do grupo e vice – versa, assim fortalece os laços afetivos. 
Recursos:
Os recursos didáticos em que o professor/mediador utilizará como ferramentas e que servirão como aprimoramento de suas atividades, serão: kit amplificador e microfone para professor, som, conexão à Internet e/ou conexão de dados moveis, projetor de imagem, computador, notebook, laptop, tablet ou smartphone, lápis, folha oficio A4, livro para didático, tinta, giz, argila, tesoura, cola, telas, tecidos.
Avaliação: A avaliação será mediante registro das atividades desenvolvidas, reflexão sobre a da ação educativa, podendo ser redimensionadas sempre que necessário, também será realizada bimestralmente com a participação de professores e alunos, evidenciando descrever os aspectos positivos e negativos do trabalho. 
9.3 - PEÇA TEATRAL: A CIGARRA E AS FORMIGA, DE MONTEIRO LOBATO
· Autora: Janaína Russeff
Musical infantil, a peça teatral “A cigarra e a formiga”, apresenta uma fábula que fala do respeito às diferenças e a ajuda ao próximo. O roteiro contara a história de uma cigarra que passa o tempo todo cantando, enquanto sua colega, a formiga, trabalha o dia inteiro para abastecer o formigueiro, esperando pelo inverno. A peça faz parte do Projeto “INTERVENÇÃO DE VALORES COMO FORMA DE COMBATER OS CONFLITOS EDUCACIONAIS” trabalhado no decorrer no ano letivo na escola.
Objetivos: 
· Desenvolver e incentivar a empatia entre os colegas;
· Estimular a capacidade de resolver conflitos;
· Trabalhar de modo criativo a solução de conflitos, através de metodologia teatral.
 Procedimentos: 
· Trata-se de encenar uma situação fictícia ou vivenciada de conflito no grupo.
· O professor deve propor uma situação de conflito ou uma situação que gerou brigas ou tensão com os alunos.
· Vivenciar diversas experiências de aprendizagem que explore e amplie a expressão corporal, o repertório musical e os conhecimentos com ritmo e intensidade.
Avaliação:
A avaliação será formativa, de forma interativa - reflexiva, sobre a prática pedagógica, uma avaliação cujo objetivo é alcançar o desenvolvimento de habilidades durante o percurso vivido, uma avaliação do processo não somente dos resultados.
BIBLIOGRAFIA E MATERIAIS DE APOIO
DARLING-HAMMOND, L. Preparando os Professores para um Mundo em Transformação: O Que Devem Aprender e Estar Aptos a Fazer. p. 1, 2019. Penso. Edição do Kindle.
FERREIRA, A. B. de H. (2008). Referência. In A. B. de H. Ferreira. Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. (7a ed.). Curitiba: Ed. Positivo.
FREIRE, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. (17ª ed.). Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra.
FUNIBER. (S/N). A Ação Tutorial no Sistema Educativo. Apostila da Disciplina de A Ação Tutorial no Sistema Educativo. Fundação Ibero Americana - FUNIBER. 
FUNIBER. (S/N). Resolução e transformação de conflitos no âmbito escolar. Apostila da Disciplina de Resolução e transformação de conflitos no âmbito escolar. Fundação Ibero Americana - FUNIBER.
GOLEMAN, D. Inteligência Emocional. 82. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva,1995. 
ANEXO 1
	Roteiro orientador da Ação Pró – Bondade (APB)
	Público-alvo: Alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Dinamizadores: Professores, alunos e equipe gestora da Escola
Período de dinamização: fevereiro a julho do ano corrente
	Mês / Valor 
	Momento Reflexão (atividades e recursos)
	Momento Ação (atividades e recursos)
	
FEVEREIRO (GENTILEZA)
	
Bate – papo orientado a partir da leitura livro “O que cabe no meu mundo: Gentileza”, da autora Kátia Trindade e da visualização do vídeo “Gentileza – Passe adiante”, da Fundação para uma Vida Melhor. Link para o vídeo: https://www.umavidamelhor.org/videos/porta/
 
	(1) - A exemplo do conhecido Profeta Gentileza, José Datrino (1917 – 1996), propor aos alunos que confeccionem cartazes com fases e ilustrações sobre atitudes de gentilezas a serem espalhados pela escola. / (2) – Realizar a Blitz Gentileza, com distribuição de rosas (vivas ou em papel crepom) aos motoristas e pedestres do trânsito local, dizendo-lhes palavras de gentileza. 
	
MARÇO
 (RESPEITO)
	
Bate – papo orientado a partir da leitura livro “O que cabe no meu mundo: Respeito”, da autora Kátia Trindade e da visualização do vídeo “Respeito – Passe adiante”, do Programa de Atividades Motores para Deficientes (PROAMDE). Link para o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=3HjeGuWvfC0
	(1) – Elaborar, junto com os alunos, combinados para a boa convivência em sala de aula. / (2) – Junto com os alunos buscar observar e coletar informações das estruturas físicas da escola que necessitam de adequações para a acessibilidade de pessoas com deficiência em mobilidade ou visual.
	
ABRIL
(HONESTIDADE)
	
Bate – papo orientado a partir da leitura livro “O que cabe no meu mundo: Honestidade”, da autora Kátia Trindade e da visualização do vídeo “Honestidade – Passe adiante”, da Fundação para uma Vida Melhor. Link para o vídeo: https://www.umavidamelhor.org/videos/ingressos/
	(1) – Sem que os alunos saibam, o professor realizará um experimento durante todo o mês de abril com a sua turma utilizando uma caixa de lápis de escrever [O experimento na sala consistirá em disponibilizar uma caixa de lápis novos que poderiam ser trocados por lápis usados, para ver ser alguém pegaria um lápis sem deixar ali o dele em contrapartida / Sem expor ninguém, ao final do experimento, poderia ser feito uma reflexão tanto dos aspectos positivos quanto os negativos que ocorreram no decorrer da realização do experimento].
	
MAIO
(JUSTIÇA)
	
Bate – papo orientado a partir da leitura livro “O que cabe no meu mundo: Justiça”, da autora Kátia Trindade e da visualização do vídeo sobre a parábola “Culpado ou inocente?”, do canal youtube Quintal da Cultura. Link para o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=pnd2kmApVvQ
	(1) - Promover uma palestra com um advogado convidado pela escola para falar sobre a justiça nas relações humanas. (2) – Envolver todos os alunos da sala na preparação da palestra como em confecção de cartazes e convites. O professor pode pedir aos alunos que escrevam previamente as perguntas sobre o assunto a serem respondidas na palestra.
	
JUNHO
(RESPONSABILIDADE)
	
Bate – papo orientado a partir da leitura livro “O que cabe no meu mundo: Responsabilidade”, da autora Kátia Trindade e da visualização do vídeo sobre o quê as crianças pensam sobre a responsabilidade, do canal youtube Superinteressante. Link para o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=r6BwYGtgTyg
	(1) – Propor aos alunos cultivarem em casa uma planta conforme a escolha pessoal, estabelecendo uma rotina de cuidados. / (2) – Orientar os alunos a registrarem o processo de cultivo por meio de fotos, vídeos e registros escritos. / (3) – Finalizar o ciclo de cuidado e observações a partir de uma roda de conversa em sala.
	
JULHO
(AMIZADE)
	
Bate – papo orientado a partir da leitura livro “O que cabe no meu mundo: Amizade”, da autora Kátia Trindade e da visualização do vídeo – musical Amigos, do canal youtube Grandes Pequeninos. Link para o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=lLVn9LC2UsY
	(1) - Promover uma campanha solidária visando a arrecadação de roupas, alimentos e brinquedos a serem doados para creches filantrópicas. / (2) – Realizar junto com os alunos a Festa daAmizade, com partilha de alimentos, jogos cooperativos, apresentações musicais e teatrais sobre o tema amizade. 
	Observação: Para além do que está proposto no roteiro orientador, o professor poderá propor outros materiais para a reflexão e outras vivências referentes ao valor moral proposto para o mês vigente.
ANEXO 2
PEÇA TEATRAL:
A cigarra e as formiga, de Monteiro Lobato
Organização: Janaína Russeff. 
"É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte." Todos os direitos são reservados. 
· DESENROLAR 
(Entram 4 crianças) 
Narrador 1: As cigarras e as formigas – fábula de Monteiro Lobato 
Narrador 3: A formiga boa 
(Formigas entram e começam a trabalhar) 
Narrador 2: Houve uma banda de jovens cigarras (cigarras entram) que tinham o costume de ensaiar ao pé dum formigueiro. 
Cigarra A: Um... Um dois três e... (Começam a cantar) 
(Formigas se divertem e dançam enquanto trabalham.) 
Narrador 2: Só paravam quando cansadinhas; e ficavam felizes quando percebiam que divertiam as formigas que por ali trabalhavam. 
(As cigarras param de cantar e as formigas aplaudem) 
Formiga 4 (para Formiga 2): Ai,eu adoro eles! 
Formiga 2: Eu também! (Formigas voltam a trabalhar as Cigarras conversam entre eles sobre o show) 
Música: 
A formiga, a formiga trabalhava até pifar; 
E a cigarra e a cigarra só vivia a cantar. 
A cigarra é muito boa que parece uma orquestra, 
Ela canta, ela toca e alegra a floresta. 
Narrador 3: Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas (efeitos sonoros). Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas. (Todos saem correndo e as cigarras ficam encolhidas num canto).
Narrador 4: As pobres cigarras, sem abrigo e com muito frio, foram procurar ajuda. Mancando e tremendo de frio foram ao formigueiro. 
Segunda participação dos músicos. 
Mesma música da cena anterior, mas mais lenta, sombria e grave. A cigarra, tão alegre, que vivia a cantar, A coitada, a coitada, no inverso pôs-se a chorar. 
Mudar cenário e manter a música até que todas as cigarras se aninhem no canto do palco. 
(Formigueiro. Formiguinha 1 e 3 jogam vídeo game. Formiguinha 4 e 5 arrumam. Formiga 2 entra com uma panela) 
Formiga 2: Pessoal, a sopa está servida! 
Formiga 1 e 3: Oba! (Toca a campainha) 
Formiga 4: Ué? Quem será? Formiga 5 (abrindo a porta): Oi! Que querem? 
Cigarra A: Viemos em busca de um agasalho. (tosse) 
Cigarra B: O mau tempo não passa e a gente... 
Formiga 4 (interrompendo): E o que fizeram durante o bom tempo, que não construíram a casa de vocês? 
Cigarra B (assoando o nariz): A gente cantava, bem sabe somos cantores e... 
Formiga 2 (reconhecendo os músicos) Ah! Eram vocês que cantavam nessa árvore enquanto nós trabalhávamos? 
Cigarra E: Isso mesmo, era a gente.. (espirra) 
Cigarra D: Estávamos ensaiando nosso show... (tosse) 
Cigarra A – E a chuva alagou nossa casa. 
Formiga 1: Ah! Pois então entrem! 
Formiga 5: Vocês cantam muito bem! A gente sempre gostou do som de vocês! 
Formiga 3: A música nos distrai. 
Formiga 4: E nos deixava mais alegre no trabalho. (entregando um bloquinho) Me dá um autógrafo? 
Formiga 2: (para as cigarras): A gente sempre falava: que felicidade termos vizinhos tão legais! Posso tirar uma foto com vocês?
Cigarra A (se prepara para foto) – Claro. (Todos se juntam e tiram a foto) 
Formiga 5: Entrem, que aqui vocês terão cama e mesa durante todo o mau tempo. Formiga 3: Estão com fome? 
Formiga 2: Acabei de fazer uma sopa deliciosa! Estão servidos? 
Cigarra F: Sério? 
Formiga 4: Claro! Entrem! (As cigarras e as formigas entram e sentam para tomar a sopa) 
Música: 
“Pão é bom, café com pão é bom”. 
(Durante a percussão corporal os alunos que tocaram levantam e sentam no lugar dos atores. Os atores que estavam em cena sentam no lugar dos músicos.) 
Narrador 1: As cigarras entraram, sararam da tosse e voltaram a ser as alegres cantoras dos dias de sol. 
Narrador 4: A formiga má (Entra a formiga Má seguida das outras formigas) Formiga Má: Sou eu! (dá uma gargalhada) (Formigas trabalham desanimadas. Entram as cigarras e começam a cantar uma música. As formigas ouvem a música, ficam animadas e dançam enquanto trabalham. A formiga má olha com inveja) 
Formiga 7: (Dançando): Adoro essa banda! 
Formiga 8: Yo tambiem! 
Formiga 9: Eles vão fazer um show lá... Formiga Má (brava): Caladas! Estão me atrapalhando! (puxa a orelha da formiga 7 que não pára de dançar) Vamos prestar atenção no trabalho, e não nessas cigarras desafinadas! (formigas trabalham tristes) Formiga 7: Mas essa música me deixa mais alegre... Formiga Má: Deixa de besteira. Isso não serve para nada! Concentrem-se! 
(Voltam a trabalhar e as cigarras continuam a ensaiar. Cena sem fala.) 
A cigarra, a cigarra que vivia a cantar Tão alegre e divertida que irritava a formiga má Narrador 2: Já houve, entretanto, uma Formiga Má que não soube compreender as cigarras e com dureza as repeliu de sua porta. 
Narrador 4: As cigarras, como de costume, haviam ensaiado sem parar o outono inteiro. Narrador 3: E o inverno (efeito sonoro de chuva) veio encontrá-las desprovidas de tudo. (Começa a chover e todos saem correndo. As cigarras ficam encolhidas num canto) Narrador 2: Sem casa onde abrigar-se, nem folhinhas para comerem. 
Narrador 1: Desesperadas 
Narrador 3: Foram procurar ajuda no formigueiro (Formigueiro. Formigas arrumam a mesa. Voz da formiga má, que canta muito desafinada.) 
Formiga 6 (para formiga 7): Lá vem ela! 
Formiga 9: Daí-me paciência! 
Formiga 8: Mio Dios! (Servem os pratos). 
Formiga 7: E ela ainda pensa que é afinada! (todos riem baixinho.) (Formiga Má entra e canta para o espelho. As formigas comem sem gostar da cantoria da formiga. Mas toda vez a Formiga Má vira, elas fingem gostar) 
Narrador 4: Quando as cigarras chegaram ao formigueiro, tocaram a campainha. (Tocam a campainha.) 
Formiga 9 (levantando): Será que temos visita? 
Formiga 8: Me encanta as visitas! Formiga Má: Mas quem será que veio atrapalhar nosso jantar? (A formiga Má abre a porta) Formigas 7, 8 e 9: As cigarras cantoras! Formiga 9: Somos suas fãs! (Formiga Má coloca-se na frente das formigas, cruza os braço – sem som- escuta as cigarras) 
Narrador 1: As cigarras imploraram uns miseráveis restos de comida. 
Narrador 4: Pagariam com juros altos aquela comida. 
Narrador 2: Logo que o tempo as permitisse poderiam se apresentar e teriam como pagar. 
Narrador 3: Mas a formiga Má era impiedosa e sem entranhas. 
Narrador 1: Além disso, invejosa. 
Narrador 2: Como não sabia cantar, tinha ódio das cigarras por vê-la querida de todos os seres. 
Narrador 2 interrompe cantando: A formiga é muito má e já sei como explicar: Por inveja da cigarra, ela não quer ajudar! 
Cigarra C: Precisamos de ajuda. 
Cigarra F: Estamos sem comida e abrigo 
Formiga 6: Entrem! Formiga Má: Opa! Ninguém vai entrar coisa nenhuma. 
Formiga 7: Mas elas são legais... Formiga Má: Silêncio! Estão sem abrigo, né? E o que fizeram durante o bom tempo? 
Cigarra D: Nós... (tosse) nós ensaiávamos. 
Cigarra B: Cantávamos para ... (espirra) Formiga Má: Ah, cantavam? 
Cigarra E: Sim, somos cantores e ... Formiga Má: Pois dancem agora... (Dá uma risada malvada). 
Cigarra C: Mas a gente... (fecha a porta) 
Cigarra B: E agora? 
Narrador 1: Resultado: 
Narrador 2: As cigarras ali morreram de frio. 
Narrador 3: E quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste. Narrador 2: É que faltava na música do mundo o som estridente daquelas cigarras. Narrador 3 e 4: Mortas (tocar o tema da cigarra de novo). 
Narrador 4: Por causa do egoísmo e da inveja da formiga. 
Narrador 2: Os artistas são as cigarras da humanidade. Funk (sem a letra, só “tocado” com percussão corporal).
2
METAS 
GLOBAIS 
OBJETIVOS E 
COMPETÊNCIAS A 
SEREM 
DESENVOLVIDOS
HABILIDADES A 
SEREM 
DESENVOLVIDAS
COORD. DE AÇÃO
TEMPO DE 
EXECUÇÃO
ESTRATÉGIA
PROCEDIMENTOS 
AVALIATIVOS
Reunião com os 
professores para 
deliberarem as 
estrategias do 
projeto de 
educação para a 
paz. Reunião 
com os pais para 
apresentar as 
propostasdo 
projeto de 
intervenção e 
solicitar parceria 
ativa entre 
Comunidade 
Escolar/família. 
A avaliação será 
formativa, de forma 
interativa - reflexiva, 
sobre a prática 
pedagógica, uma 
avaliação cujo objetivo é 
alcançar o 
desenvolvimento de 
habilidades durante o 
percurso vivido, uma 
avaliação do processo 
não somente dos 
resultados.
Participação efetiva em 
aula, interesse 
demonstrado pelas 
atividades e autonomia. 
Processo contínuo e 
diário, estímulo a novas 
experiências valorizando 
os conhecimentos 
prévios e o ritmo de 
cada um.
Construir 
modalidades 
de 
organização 
didático-
pedagógica 
que favoreça a 
reflexão da 
prática 
docente na 
perspectiva de 
reduzir os 
índices de 
conflitos 
desrespeitoso
s dentro da 
comunidade 
escolar 
objetivando a 
construção de 
valores e o 
agir pessoal e 
coletivo de 
cada 
educando para 
garantir 
a melhoria dos 
resultados na 
educação para 
a Paz.
.
Identificar e acolher 
as semelhanças e 
diferenças entre o 
eu, o outro e o nós. 
Valorizar a 
diversidade de 
formas de vida. 
Identificar e acolher 
sentimentos, 
lembranças, 
memórias e saberes 
de cada um.
Identificar as 
diferentes formas de 
registro das 
memórias pessoais, 
familiares e 
escolares (fotos, 
músicas, narrativas, 
álbuns...).
 Identificar as 
diferentes formas 
pelas quais as 
pessoas manifestam 
sentimentos, ideias, 
memórias, gostos e 
crenças em 
diferentes espaços.
Valorizar e utilizar os 
conhecimentos 
historicamente 
construídos sobre o 
mundo social e 
cultural para entender 
e explicar a realidade, 
continuar aprendendo 
e colaborar para a 
construção de uma 
sociedade justa, 
democrática e 
inclusiva. 
Valorizar a 
diversidade de 
saberes e vivências 
culturais e apropriar-
se de conhecimentos 
e experiências que lhe 
possibilitem entender 
as relações próprias 
do mundo e fazer 
escolhas alinhadas ao 
exercício da cidadania 
e ao seu projeto de 
vida, com liberdade, 
autonomia, 
consciência crítica e 
responsabilidade.
Agir pessoal e 
coletivamente com 
autonomia, 
responsabilidade, 
flexibilidade, 
resiliência e 
determinação, 
tomando decisões 
com base em 
princípios éticos, 
democráticos, 
inclusivos, 
sustentáveis e 
solidários.
Alan Robert 
Jacy da Silva 
Nubia Pereira
Rita Maria 
Rodrigo Luiz 
Sandra Cristiane 
Fevereiro à 
Dezembro
Planilha1
	METAS GLOBAIS 	OBJETIVOS E COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDOS	HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS	COORD. DE AÇÃO	TEMPO DE EXECUÇÃO	ESTRATÉGIA	PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS
	Construir modalidades de organização didático-pedagógica que favoreça a reflexão da prática docente na perspectiva de reduzir os índices de conflitos desrespeitosos dentro da comunidade escolar objetivando a construção de valores e o agir pessoal e coletivo de cada educando para garantir 
a melhoria dos resultados na educação para a Paz.
.	Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo social e cultural para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.	Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós. 
Valorizar a diversidade de formas de vida. Identificar e acolher sentimentos, lembranças, memórias e saberes de cada um.
Identificar as diferentes formas de registro das memórias pessoais, familiares e escolares (fotos, músicas, narrativas, álbuns...).
 Identificar as diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes espaços.	Alan Robert 
Jacy da Silva 
Nubia Pereira
Rita Maria 
Rodrigo Luiz 
Sandra Cristiane 	Fevereiro à Dezembro	Reunião com os professores para deliberarem as estrategias do projeto de educação para a paz. Reunião com os pais para apresentar as propostas do projeto de intervenção e solicitar parceria ativa entre Comunidade Escolar/família. 	A avaliação será formativa, de forma interativa - reflexiva, sobre a prática pedagógica, uma avaliação cujo objetivo é alcançar o desenvolvimento de habilidades durante o percurso vivido, uma avaliação do processo não somente dos resultados.
Participação efetiva em aula, interesse demonstrado pelas atividades e autonomia. Processo contínuo e diário, estímulo a novas experiências valorizando os conhecimentos prévios e o ritmo de cada um.