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AULAS 07 - PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE

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DIREITO PENAL II
Prof. Geisa Santana
GRADUAÇÃO - DIREITO
AULA 07 – PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
ESPÉCIES DA PENA 
	O Código Penal , indica quais são as penas, quais os regimes para cumprimento.
	Art. 32 - As penas são:
       		 I - privativas de liberdade;
       		 II - restritivas de direitos;
    	  	 III - de multa.
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
AS PENAS ADMITEM SUB ESPÉCIES
	 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	A pena privativa de liberdade é meio de punição e ressocialização do transgressor, de modo que toda pessoa – imputável - que praticar um crime se sujeitará a uma determinada pena pelo período previsto no tipo penal respectivos.
 
	O artigo 32 do Código Penal nos dispõe os tipos de penas que podem ser privativas de liberdade, restritivas de direitos e de multa.  Entretanto, são nos artigos 33 aos 42 do referido Código que tratamos das Penas Privativas de Liberdade. 
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	Espécies de Pena Privativa de Liberdade
Reclusão - deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto
Detenção - deve ser cumprida em regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado, como consta disposto no artigo 33 do CP.
Prisão simples - para as contravenções penais. 
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	Reclusão e detenção
        Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. A de detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.
        § 1º - Considera-se:
        a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
        b) regime semiaberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
        c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
Regimes de Cumprimento de Pena
	Após o juiz, determinar a pena seguindo as regras do sistema trifásico e determinar a espécie de pena que será imposta, conforme descrito em cada tipo penal, passará agora a determinar o regime inicial para o cumprimento de pena, seguindo as determinações do art. 33 § 2º do CP.
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
Art. 33
	§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:
        a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;
        b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semiaberto;
        c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
      
	§ 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste Código. 
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	Como supracitado, os regimes podem ser fechado, semiaberto ou abertos. 
	O regime fechado consiste na permanência na penitenciária por tempo integral, tendo a faculdade de poder trabalhar e/ou estudar internamente durante o dia e repousar à noite.  
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	O regime semiaberto, para o legislador, consiste na possibilidade de o preso ser transferido da penitenciária para uma colônia penal agrícola ou industrial, durante o dia, retornando à penitenciária à noite. Hoje, na prática, o preso tem uma prisão própria para tal regime e são-lhe oferecidas vagas de emprego da iniciativa privada, de modo que o preso sai durante o dia para trabalhar e retorna à penitenciária à noite.
	O regime aberto, para o legislador, reside na hipótese em que o condenado teria autonomia durante o dia e passaria a noite e feriados em uma casa de albergado (local específico, no qual lhe seria oferecido cursos e palestras). 
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
O Regime disciplinar diferenciado – foi instituído na Lei 7.210, de 11 de julho/84.
	Na Lei de Execução Penal encontra disposto em seu artigo 52 o regime disciplinar diferenciado que abriga presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. 
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	Para a fixação, em concreto, do regime inicial de cumprimento da pena, irá variar conforme três fatores: REINCIDÊNCIA, QUANTIDADE DE PENA e CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS.
 
ATENÇÃO!
Súmula 269 - STJ: É admissível a adoção do regime prisional semiaberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judiciais. 
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
Súmula 440 - STJ: É vedado o estabelecimento de regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, com base apenas na gravidade do delito. 
Súmula 718 - STF: A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada. 
Súmula 719 - STF: A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige motivação idônea. 
 
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
 PROGRESSÃO DE REGIME
	Conforme descrito no art. 33 § 2º do CP, as penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva. 
	Ou seja, após o Magistrado determinar o quantum de pena, a espécie de pena e o regime para o cumprimento de pena, será dado início à execução à mesma.  
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
 
	Aqui importante ter atenção ao posicionamento atual do STF que ao julgar as Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADC) 43, 44 e 54, declarou que somente é possível o início do cumprimento de pena após o trânsito em julgado a sentença penal condenatória.
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	 Progressão é a passagem do preso que cumpre pena privativa de liberdade de um regime mais rigoroso para outro de menor rigor, atendendo a uma das finalidades da pena consagrada pela Convenção Americana de Direitos Humanos: a ressocialização do condenado (art. 5.º, 6: As penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados). A aplicação do instituto demonstra que a pena não tem finalidade vingativa ou puramente de retribuição, pois é função da execução recuperar aquele que infringiu a lei penal.
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	
	 A legislação brasileira adotou critério que exige dois requisitos para a progressão de regimes: o tempo de cumprimento e o comportamento do condenado. 
	Não basta cumprir uma fração da pena para garantir o direito a progredir de regime, pois a lei determina, adicionalmente, a necessidade de bom comportamento comprovado pelo diretor do estabelecimento (art. 112 da LEP).
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	LEI 7.210/84
	ANTERIOR
	Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. 
 
§ 1º A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor. 
 
§ 2º Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normasvigentes. 
§ 3º No caso de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência, os requisitos para progressão de regime são, cumulativamente: 
 
I - não ter cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa; 
II - não ter cometido o crime contra seu filho ou dependente; 
III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no regime anterior; 
IV - ser primária e ter bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento; 
V - não ter integrado organização criminosa. 
 
§ 4º O cometimento de novo crime doloso ou falta grave implicará a revogação do benefício previsto no § 3º deste artigo. 
	 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	LEI 7.210/84
	ATUAL – LEI 13964 – 19.12.2019
	Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos: 
I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça; 
II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça; 
III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça; 
IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça; 
V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário; 
VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for: 
a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional; 
b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou 
c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada; 
	 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	LEI 7.210/84
	ATUAL – LEI 13964 – 19.12.2019
	VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado; 
VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional. 
§ 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. 
§ 2º A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor, procedimento que também será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes. 
§ 3º No caso de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência, os requisitos para progressão de regime são, cumulativamente:
  
 I - não ter cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;
II - não ter cometido o crime contra seu filho ou dependente;
III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no regime anterior;                 
IV - ser primária e ter bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento;  
V - não ter integrado organização criminosa.
	 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	LEI 7.210/84
	ATUAL – LEI 13964 – 19.12.2019
	 
§ 4º  O cometimento de novo crime doloso ou falta grave implicará a revogação do benefício previsto no § 3º deste artigo.
§ 5º Não se considera hediondo ou equiparado, para os fins deste artigo, o crime de tráfico de drogas previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. 
 
§ 6º O cometimento de falta grave durante a execução da pena privativa de liberdade interrompe o prazo para a obtenção da progressão no regime de cumprimento da pena, caso em que o reinício da contagem do requisito objetivo terá como base a pena remanescente. 
Comparação:
 1 - Condenado por infringir crime comum (não hediondo ou equiparado) + crime sem violência
	
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	Antes	Atual
	Pena - 6 anos
Primário ou Reincidente
PR (1/6) ...... 1 ano 
 	Pena – 6 anos
Primário (16%) - 11 mês 14 dias
Reincidente (20%) – 01 ano 02 meses
2 - Condenado por infringir crime comum (não hediondo ou equiparado) + crime com violência
	
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	Antes	Atual
	Pena - 6 anos
Primário ou Reincidente
PR (1/6) ...... 1 ano 
 	Pena – 6 anos
Primário (25%) - 01 ano 06 meses
Reincidente (30%) – 01 ano 09 meses 27 dias
 
3 - Condenado por infringir crime hediondo ou equiparado
	
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	Antes	Atual
	Pena - 10 anos
Primário (2/5) ...... 4 anos
Reincidente (3/5)... 6 anos
 	Pena – 10 anos
Primário (40%) ...... 4 anos
Reincidente (60%).... 6 anos
 
4 - Condenado por infringir crime hediondo ou equiparado COM RESULTADO MORTE ou condenado por exercer comando de organização criminosa ou condenado pela prática de milícia privada
	
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	Antes	Atual
	Não tinha diferença entre os crimes hediondos e equiparados	Pena – 10 anos
Primário (50%) ...... 5 anos
Reincidente (70%).... 7 anos
SEM DIREITO DE LIVRAMENTO CONDICIONAL
Atenção!!!! Também ocorreu alteração na Lei 8.072/90 – Crimes Hediondo – ampliando o rol: 
	
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	Antes	Atual
	Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: 
I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII); 
 
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2º) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; 
 
II - latrocínio (art. 157, § 3º, in fine); 
 
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º); 
 
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lº, 2º e 3º); 
 
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º); 
 
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º); 
 
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º). 
 
VII-A – (VETADO) 
 
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e § 1º-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). 
 
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). 
 
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos o crime de genocídio previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei no 2.889, de 1º de outubro de 1956, e o de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, previsto no art. 16 da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, todos tentados ou consumados. 
Art. 2º (...) 
§ 2º A progressão de regime, no caso dos condenados pelos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente, observado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 112 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal). 	Art. 1º (...) 
 
 
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); 
I-A – (...) 
 
II - roubo: 
a) circunstanciado pela restrição de liberdadeda vítima (art. 157, § 2º, inciso V); 
 
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); 
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º); 
 
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); 
 
IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). 
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados: 
 
I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956; 
 
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; 
 
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; 
 
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; 
V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado. 
 
 
 
Art. 19. Fica revogado o § 2º do art. 2º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990. 
 
 OBSERVAÇÕES – PROGRESSÃO DE REGIME
 
REQUISITOS PARA CONCESSÃO: Cumprimento do requisito objetivo (tempo de pena cumprido, conforme determinação legal) e ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento;
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
 AUSÊNCIA DE VAGAS EM UNIDADE PRISIONAL COMPATÍVEL COM O REGIME- na hipótese de ausência de vagas no estabelecimento prisional adequado ao regime ao qual o condenado teria direito de ser implantado por força da progressão, os Tribunais vêm admitindo que ele aguarde a liberação da vaga em regime mais brando. Ou seja: se o sujeito pode progredir do fechado ao semiaberto, mas, no Estado em que está preso não há estabelecimento prisional adequado a esse regime ou as vagas estão todas ocupadas, ele pode aguardar em regime aberto até que a situação se resolva.
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
 Súmula Vinculante 56 - STF: A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE 641.320/RS. 
 
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
 
NÃO É POSSÍVEL REALIZAR A PROGRESSÃO DE REGIME PER SALTUM - ou seja, não é possível progredir do regime fechado direto para o aberto, mesmo que já tenha cumprido o tempo necessário para tal.
Súmula 491 - STJ: É inadmissível a chamada progressão per saltum de regime prisional.
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
 EXAME CRIMINOLÓGICO - não obstante a atual redação do Art. 112 §1.° da LEP, que não reclame mais o exame criminológico para a progressão, pode ser ele realizado por determinação judicial, quando for considerado necessário pelo magistrado em razão das peculiaridades do caso concreto.
Súmula 439 - STJ: Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão motivada. 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
REGRESSÃO DE REGIME
A  Regressão de regime consiste na transferência do reeducando de um regime de cumprimento de pena menos grave para outro mais grave.
Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 111).
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
§ 1° O condenado será transferido do regime aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta.
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser ouvido previamente o condenado.
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	Súmula 526 - STJ: O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato definido como crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado de sentença penal condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato. 
 	Súmula 533 - STJ: Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado. 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
 DIREITO E DEVERES DO CONDENADO E PRESO PROVISÓRIO
	
	O preso tem direitos, deveres e regalias e está sujeito a sanções disciplinares, após a realização de processo disciplinar onde deverá ser respeitado o contraditório.
	O art. 38 do CP – descreve que o preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, em especial o respeito físico e moral
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
DEVERES - Lei de Execuções Penais –arts. 38 e 39
 
DIREITOS - Lei de Execuções Penais –arts. 40 a 43
SANÇÕES E RECOMPENSAS - Lei de Execuções Penais –arts. 53 a 55
APLICAÇÃO DAS SANÇÕES - Lei de Execuções Penais –arts. 57 a 58
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
DETRAÇÃO PENAL X REMIÇÃO PENAL
DETRAÇÃO PENAL - encontra previsão legal no artigo 42 do Código Penal e consiste no cômputo, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, do tempo de prisão provisória ou de internação, seja este ocorrido no Brasil ou no estrangeiro.  
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
	O estabelecimento do instituto e sua regulamentação encontra amparo no Código Penal e no Código de Processo Penal, na medida em que, com o advento da Lei nº 12.736/2012, que alterou o artigo 387 do CPP, a operação da detração deverá se dar pelo juízo sentenciante para fins de determinação do regime inicial de cumprimento de pena privativa de liberdade.
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
REMIÇÃO PENAL - encontra amparo legal na Lei de Execuções Penais, artigos 126 a 130, consistindo na compensação, como pena cumprida, de um dia de pena para cada três dias de trabalho ou ainda para cada doze horas de frequência escolar divididas em, no mínimo, três dias.
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
MONITORAÇÃO ELETRÔNICA
	A primeira possibilidade de uso, na forma de monitoramento sanção, foi autorizada pela Lei n.º 12.258 de 2010. A segunda, como monitoramento processo, foi previsto posteriormente com o advento da Lei n.º 12.403 de 2011.
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
A Lei n.º 12.258, sancionada pelo Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva e publicada no dia 16 de junho de 2010, foi elaborada para alterar dispositivos do Código Penal (Decreto-Lei n.º 2.848/1940) e da Lei n.º 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), trazendo a possibilidade de utilização de equipamento de vigilância indireta pelo condenado nos casos em que fosse beneficiado com as saídas temporárias ou com o cumprimento de pena em regime domiciliar (art. 146-B).
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
FIM

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