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IV MODULO

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1 
 
 
 
2 
 
AIDEAL CURSOS TÉCNICOS E 
PROFISSIONALIZANTES 
 
 
 
 
 
IV MÓDULO 
Finanças 
 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU-SE 
 
 
3 
 
TEMA 01 
Finanças Pessoais: Educação Financeira
 
A Educação Financeira não consiste somente em aprender a economizar, cortar gastos, 
poupar e acumular dinheiro. 
 
É muito mais que isso. É buscar uma melhor qualidade de vida tanto hoje quanto no 
futuro, proporcionando a segurança material necessária para aproveitar os prazeres da 
vida e ao mesmo tempo obter uma garantia para eventuais imprevistos. 
 
A famosa fábula da “Formiga e da Cigarra” exemplifica muito bem uma eterna questão 
que tentamos resolver diariamente: “Será melhor simplesmente aproveitar o dia de 
hoje ou nos preparar para o futuro”? 
 
Traduzindo isto em um exemplo prático, suponha que você esteja passeando em um 
shopping e passa por uma loja com aquela roupa fantástica que você sempre sonhou. 
Você não tem mais dinheiro para o mês. O que você faz? 
 
• Compra a roupa no cartão, em 3 vezes, afinal você merece. Nunca se sabe o dia 
de amanhã, mas ele vai ser melhor com esta roupa nova; 
• Não compra naquele momento. Mas volta para casa e começa a planejar o que 
fazer para economizar e comprá-la daqui a 3 meses. 
• Não compra naquele momento e nem depois. Afinal você tem outros objetivos 
mais importantes e prioritários que você deseja cumprir antes da compra da 
roupa. 
 
Existe uma resposta correta? Não. Aliás, você pode escolher respostas diferentes de 
acordo com o momento da sua vida. O mais importante é que você escolha a sua 
resposta de modo consciente, que conheça as implicações de sua decisão e tenha uma 
atitude equilibrada. Isto é Educação Financeira. 
 
Dois erros comuns de educação financeira cometidos pelos jovens 
 
É, parece fácil, mas não é. O nosso objetivo aqui é ajudá-lo a buscar este equilíbrio na 
sua vida financeira. Não desista, mas também não espere soluções rápidas ou 
milagrosas. Dê um passo a cada dia. Pode não parecer, mas no longo prazo você vai se 
surpreender com os resultados! 
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/dois-erros-comuns-de-educacao-financeira-cometidos-pelo-jovens
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/dois-erros-comuns-de-educacao-financeira-cometidos-pelo-jovens
 
4 
 
 
ESTABELECENDO OBJETIVOS 
 
A busca pela qualidade de vida no presente e no futuro envolve o estabelecimento de 
objetivos que podem ter valores e prazos diversos. Para algumas pessoas, este 
processo de definição de metas é algo que ocorre naturalmente, sem muita 
dificuldade. 
Se este não é o seu caso, não se preocupe. Você faz parte da maioria! Mas isto não é 
desculpa para não tê-los. O seu objetivo pode ser fazer uma viagem no próximo ano, 
trocar de carro em 2 anos, comprar a casa própria em 10 anos ou simplesmente acabar 
com aquela dívida do cartão até o final do ano. 
Provavelmente você irá constatar que possui muitos objetivos para poucos recursos. O 
passo seguinte é então priorizar os objetivos e, por fim, estabelecer metas de 
poupança. E sempre que você tiver que tomar uma decisão sobre “gastar ou não 
gastar”, pense no seu objetivo. Pense em como a sua decisão fará com que você fique 
mais perto ou mais longe da sua meta. 
 
Gerenciador de Sonhos 
 
Para começar de uma maneira simples, estabeleça ao menos UM objetivo com relação 
ao seu dinheiro. Busque uma meta bem simples e de curto prazo, de modo que você 
consiga ver os resultados mais facilmente e vá ganhando confiança em si. Em pouco 
tempo você já estará buscando objetivos maiores e de longo prazo! 
A educação financeira é uma ferramenta importante para a realização dos seus 
sonhos. 
CONHECENDO E CONTROLANDO SEUS GASTOS 
 
Você já teve aquela sensação que o seu salário simplesmente desapareceu, mas você 
não sabe como? Pois é, as pessoas geralmente sabem o quanto ganham, mas não 
sabem o quanto gastam. E muito menos aonde gastam. 
 
Para mudar esta situação é necessário fazer um controle de despesas. Isto significa 
anotar diariamente cada despesa realizada e qual o meio de pagamento utilizado – 
dinheiro, cartão ou cheque. As despesas devem ser agrupadas em categorias – 
https://wwws.minhaseconomias.com.br/sonhoExterno.do
https://wwws.minhaseconomias.com.br/sonhoExterno.do
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/como-controlar-planejar-suas-financas-de-forma-simples
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/como-controlar-planejar-suas-financas-de-forma-simples
 
5 
 
educação, alimentação, moradia, etc. – para que você possa realizar uma melhor 
análise. Feito isto, você poderá verificar as quantias gastas em cada categoria e então 
estabelecer um orçamento, um limite de gastos para cada categoria. 
 
Caso você observe que suas despesas são superiores às receitas, você tem três opções: 
• Aumentar as receitas; 
• Diminuir as despesas; 
• E claro, a melhor das três, aumentar as receitas em conjunto com a diminuição 
de despesas. 
O corte de gastos é algo doloroso de se fazer. Significa abrir mão, em muitos casos, 
daqueles pequenos prazeres que parecem fazer a vida valer mais a pena. Entretanto, 
este sacrifício de hoje será pequeno se comparado à alegria de conseguir alcançar o 
seu OBJETIVO. Esta é a base do pensamento da Educação Financeira! 
 
Vale a pena controlar as “Pequenas Despesas”? 
 
Algumas ações como adiar a troca do carro, não comprar o último lançamento 
eletrônico, comparar preços de bens e serviços antes de adquiri-los podem significar 
reduções relevantes de despesas. Mas também não se esqueça dos gastos pequenos 
que parecem insignificantes, como aquele bombom diário depois do almoço ou a 
loteria semanal. Acumulados, eles podem se tornar os vilões do seu orçamento. 
Acompanhe seus gastos com carinho. Você poderá perceber que em algumas 
categorias existem gastos excessivos. Ou então descobrir despesas desnecessárias, que 
poderiam ser adiadas. Acredite. Você vai se surpreender com os resultados! 
 
FAÇA SEU DINHEIRO TRABALHAR POR VOCÊ 
 
 
O controle e corte dos gastos é uma atividade não tão prazerosa, mas quando 
realizada com disciplina ela permite que você ganhe um novo empregado, só seu. Isso 
mesmo, o seu dinheiro agora irá trabalhar por você! 
 
Tendo receitas superiores às despesas, o passo seguinte é investir. Quanto mais você 
conseguir economizar e investir, mais rápido você conseguirá atingir suas metas. É 
claro que quanto mais dinheiro você tiver para investir, melhor. Mas outro fator 
fundamental que muitas vezes não levamos em consideração é o tempo de 
investimento. Ele funciona como uma mola propulsora para os seus ganhos. É como se 
você ganhasse um prêmio por manter o seu dinheiro investido por mais tempo. 
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/vale-pena-controlar-pequenas-despesas
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/vale-pena-controlar-pequenas-despesas
 
6 
 
 
Para se ter uma ideia, investindo R$ 250 por mês a uma taxa de juros de 0,5% ao 
mês, tem-se em 5 anos cerca de R$ 18 mil. E em 10 anos, este valor sobe para pouco 
mais de R$ 42 mil. 
 
DÍVIDAS 
 
 
Agora se você conseguir economizar R$ 600 por mês, os valores poupados sobem para 
R$ 43 mil em 5 anos e quase R$ 102 mil em 10 anos! 
Ter dívidas não é necessariamente algo ruim, desde que tenhamos condições de pagá-
las. Mas para muitos, possuir uma casa ou um automóvel só se torna possível através 
de um financiamento. O que devemos fazer quando necessitamos nos endividar é 
pesquisar por financiamentos com juros mais baixos e com parcelas que não 
comprometam a renda familiar mensal. 
 
Para aqueles que ainda não estão endividados e necessitam tomar dinheiro 
emprestado, faz-se necessário conhecer a capacidade de endividamento e para isso é 
preciso ter um bom controle financeiro. Este controle deve ser capaz de apontar o 
valor das parcelas que se consegue pagar mensalmente. 
Será melhor ainda se tal controle ajudar a cortar gastos desnecessáriosde modo a 
providenciar dinheiro extra para quitar a dívida o quanto antes. 
No caso daqueles que já possuem dívidas, ter um bom controle financeiro também 
facilita as coisas. Com ele é sempre possível descobrir fontes de recursos extras 
através de cortes de despesas não essenciais. Este dinheiro adicional pode então ser 
usado no pagamento de parte da dívida, o que acarretará em menores despesas de 
juros e, consequentemente, mais dinheiro no futuro para outros objetivos. 
E lembre-se: é essencial que você controle suas dívidas. E nunca deixar que suas 
dívidas acabem por controlá-lo! Outra lição importantíssima da Educação Financeira! 
 
APOSENTADORIA 
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/como-administrar-suas-dividas
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/como-administrar-suas-dividas
 
7 
 
 
Para a Educação Financeira, o conceito de aposentadoria não é aquele aonde se 
observa uma pessoa idosa desgastada depois de anos de trabalho. A aposentadoria 
pode chegar muito antes. A cena que preferimos ver é a de uma pessoa com espírito 
jovem fazendo as coisas que realmente gosta, seja curtindo a família, trabalhando em 
algo que lhe dê prazer ou viajando pelo mundo. Uma pessoa que possui segurança 
financeira e sente prazer em viver. 
Muitas pessoas acreditam que isto é algo difícil demais para ser atingido. Realmente, 
não é algo que seja fácil, mas com disciplina e tomando as decisões financeiras 
corretas, isto é bastante possível. 
Se você pretende se aposentar contando apenas com recursos do INSS ou então com 
recursos de algum fundo de pensão, há grandes chances de você acabar curtindo a 
vida apenas ao final dela. Para que a cena idealizada ocorra é preciso economizar 
recursos financeiros adicionais além das “oficiais”. 
- Alternativas à “aposentadoria” para curtir a melhor idade! 
Isto significa que você deve procurar poupar sempre e o máximo que puder, sempre 
levando em conta o equilíbrio que deve existir entre a qualidade de vida presente e a 
futura. 
Mas só poupar não basta. Saber investir também é um fator crítico para o seu objetivo. 
E isto não é uma tarefa fácil, pois as opções que nos são apresentadas são muitas. Elas 
não incluem somente planos de previdência privadas, mas também quaisquer formas 
de investimento que nos permitam aumentar nosso patrimônio. 
E quais são as opções de investimento que eu devo escolher? Bom, a resposta irá 
depender do seu perfil de risco, da sua disciplina e também de uma boa pesquisa. E, 
claro, de uma análise destas opções. 
Planos de previdência privada apresentam como principal vantagem o benefício fiscal. 
No caso do PGBL, pode-se abater até 12% do salário bruto da base de cálculo do 
imposto de renda. 
Além disso, o imposto de renda somente será pago no resgate ou no pagamento dos 
benefícios. Alguns planos possuem seguro de vida embutido e há ainda a possibilidade 
de se optar pela tabela regressiva de alíquotas de imposto de renda. 
Como desvantagens, eles cobram uma taxa de carregamento, além da taxa de 
administração do fundo onde o recurso da previdência está aplicado. Isto faz com que 
em alguns casos, o benefício fiscal passe a ser menor do que os custos do plano. Outra 
questão é que planos de previdência privada geralmente são desenhados para 
aposentadoria em idade “avançada”. 
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/aposentadoria/alternativas-aposentadoria-para-curtir-melhor-idade
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/aposentadoria/alternativas-aposentadoria-para-curtir-melhor-idade
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/qualidadedevida/e-melhor-investir-em-um-plano-de-previdencia-ou-investir-por-conta-propria-para-a-minha-aposentadoria
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/qualidadedevida/e-melhor-investir-em-um-plano-de-previdencia-ou-investir-por-conta-propria-para-a-minha-aposentadoria
 
8 
 
O que deve ser feito é uma combinação de investimentos. A previdência privada pode 
lhe garantir uma aposentadoria tradicional tranquila. Mas a aposentadoria dos sonhos 
deve vir da acumulação de patrimônio que lhe permita ser independente. 
 
SEGUROS 
 
Nós brasileiros somos um povo otimista. Costumamos acreditar que nada de mal irá 
nos ocorrer e isso faz com que normalmente não nos preparemos para os imprevistos 
que a vida nos reserva. E estes imprevistos podem gerar danos irreversíveis ao nosso 
bem-estar, inclusive financeiro. 
Apesar de muitas vezes ser difícil evitar que tais imprevistos ocorram, podemos nos 
proteger das consequências causadas por eles. Assim, contratar seguros é algo 
extremamente importante para preservar nossa qualidade de vida. 
Podemos encontrar seguros para quase tudo: para nossos bens (seguro de carro, casa, 
etc.), para nosso bem-estar (seguro saúde, seguro de vida, seguro contra invalidez, 
etc.), entre outros. 
- Saiba mais sobre seguros 
Para definir quais seguros devemos possuir, precisamos usar a nossa Educação 
Financeira para identificar o que necessitamos em cada momento de nossa vida. Como 
exemplo, um seguro de vida se faz necessário quando não temos patrimônio suficiente 
para garantir o bem-estar de nossa família. Quando deixamos de ter pessoas que 
dependam de nossa renda ou o patrimônio acumulado é mais do que suficiente para 
garantir todas as nossas necessidades futuras, possuir um seguro de vida se faz menos 
necessário. 
 
Finanças Pessoais 
Todos nós sabemos que não devemos gastar mais do que ganhamos. Porém a 
realidade não é bem assim, o número de pessoas que devem mais do que recebem é 
estrondoso em todo Brasil, porém sempre a uma maneira de entender e aprender 
mais sobre a sua educação financeira. Veja os exemplos. 
 
ESTRATÉGIAS PARA ORGANIZAR AS FINANÇAS PESSOAIS 
 
DESCUBRA O QUANTO VOCÊ GASTA POR MÊS. 
O primeiro passo para organizar suas finanças é descobrir exatamente quanto e como 
você está usando seu dinheiro. Por isso, se esforce para manter registro contínuo de 
tudo o que você gasta. Existem várias maneiras de fazer um bom gerenciamento 
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/duvidas-mais-frequentes-sobre-seguros
http://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/duvidas-mais-frequentes-sobre-seguros
http://www.minhaseconomias.com.br/categoria/seguros
http://www.minhaseconomias.com.br/categoria/seguros
 
9 
 
financeiro, como planilhas, aplicativos de controle financeiro pessoal e até mesmo 
uma folha de papel. 
 
CORTE GASTOS DESNECESSÁRIOS 
Se a sua renda mensal é menor ou próxima do que você está gastando, faça uma 
análise criteriosa do seu orçamento e verifique onde é possível fazer cortes. Faça isso 
por meio de uma escala de prioridades: gastos com entretenimento e lazer, por 
exemplo, podem ser reduzidos e trocados por atividades mais baratas ou até mesmo 
gratuitas. Priorize despesas essenciais, como moradia, saúde e alimentação. 
 
POUPE UMA PARTE DE SUA RENDA TODO MÊS 
É importante que todos comecem a construir uma poupança o mais cedo possível. Se 
você ainda não faz isso, não perca mais tempo: defina uma parte da sua renda para ser 
guardada mensalmente. 
 
TENHA UMA RESERVA PARA EMERGÊNCIAS 
Não se esqueça que imprevistos podem acontecer a qualquer hora. Portanto, é 
importante reservar parte da renda mensal para criar uma reserva de emergência. 
 
EVITE DÍVIDAS E COMPRE SEMPRE A VISTA 
Se você tem alguma dívida, trabalhe para se livrar dela o mais rápido possível! Negocie 
melhores condições com o banco para quitá-la e, se estiver com o orçamento 
apertado, priorize o pagamento daquelas que possuírem juros mais altos. 
 
VERIFIQUE SEMPRE COMO VOCÊ ESTÁ SE SAINDO 
Confira o seu progresso a cada mês. Verifique se suas finanças estão se comportando 
dentro do planejado. Caso contrário, faça uma reavaliação e determine o que precisa 
ser mudado. Isso não só ajuda a manter seu dinheiro em ordem, mas também a 
perceber o que está errado mais rapidamente. 
 
USE UM SISTEMA PARA CONTROLE DE FINANÇAS PESSOAIS 
Para organizar seu orçamento e se planejar melhor, a ajudade um sistema de controle 
financeiro pode ser muito valiosa. Eles são práticos, intuitivos, automáticos e ajudam a 
mostrar mais claramente como está a sua situação. 
 
PLANILHA DE CONTROLE DE GASTOS PESSOAIS 
 
RECEITAS FIXAS JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 
SALÁRIO 01 R$3.000,00 R$3.000,00 R$3.000,00 R$3.000,00 R$3.000,00 R$3.000,00 R$3.000,00 
SALÁRIO 02 R$1.200,00 R$1.200,00 R$1.200,00 R$1.200,00 R$1.200,00 R$1.200,00 R$1.200,00 
 
TOTAL REC. FIXAS R$4.200,00 R$4.200,00 R$4.200,00 R$4.200,00 R$4.200,00 R$4.200,00 R$4.200,00 
 
RECEITAS VARIÁVEIS JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 
CONSULTORIA R$400,00 R$400,00 R$400,00 
PALESTRAS R$1.200,00 
 
10 
 
CURSOS R$600,00 R$600,00 
TOTAL REC. VARIÁVEIS R$400,00 R$1.600,00 R$1.000,00 R$600,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00 
 
DESPESAS FIXAS JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 
ALUGUEL R$700,00 R$700,00 R$700,00 R$700,00 R$700,00 R$700,00 R$700,00 
ÁGUA R$120,00 R$120,00 R$120,00 R$120,00 R$120,00 R$120,00 R$120,00 
ENERGIA R$160,00 R$160,00 R$160,00 R$160,00 R$160,00 R$160,00 R$160,00 
INTERNET R$80,00 R$80,00 R$80,00 R$80,00 R$80,00 R$80,00 R$80,00 
TOTAL DESP. FIXAS R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 
 
DESPESAS VARIÁVEIS JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 
CARTÃO R$450,00 
COMPRA DE ROUPAS R$130,00 R$130,00 R$130,00 
VIAGEM R$580,00 
TOTAL DESP. VARIÁVEIS R$710,00 R$580,00 R$130,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00 
 
 
DESPESAS 
PROVISIONADAS 
JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 
IPVA R$280,00 
IPTU R$220,00 
TOTAL PROVISIONADAS R$220,00 R$0,00 R$280,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00 
 
Tema 02: 
Inadimplência 
A inadimplência acontece quando há o descumprimento de uma obrigação, 
geralmente financeira, como o não pagamento de bens ou serviços até sua data de 
vencimento, ou, do ponto de vista jurídico, é o incumprimento dos termos de um 
contrato (total ou parcial), feitos em acordo com outras partes. 
Também conhecida pelos seus sinônimos, incumprimento, descumprimento, 
inexecução, insolvência ou, popularmente “nome sujo”, esta situação é muito comum 
quando clientes solicitam compras a crédito, principalmente as que incluem 
parcelamentos, e que por razões variáveis, como a falta de organização financeira, 
resultam em falta de capital disponível para quitar essas dívidas no período 
estabelecido. 
 
O que acontece quando se é inadimplente? 
 
Os consumidores que não cumprem com suas dívidas, de qualquer natureza, acabam 
por ter como consequência a restrição do acesso ao crédito, dificultando o consumo, e 
a aquisição de meios de financiamento e empréstimos. 
Estas dificuldades poderão causar uma grande desorganização da vida financeira, 
criando obstáculos para algumas necessidades que podem surgir, como financiar ou 
 
11 
 
locar um apartamento, realizar compras por crediário ou, até abrir uma conta em um 
banco. 
Inadimplência no Brasil 
 
O nível de inadimplência no Brasil é calculado por empresas específicas, como o 
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) ou o Serasa, e foi estimada no primeiro semestre 
de 2017 com o número de 61 milhões de pessoas. 
As maiores causas apontadas vêm sendo o desemprego e a diminuição da renda, 
causados pelo cenário de desestabilidade da economia brasileira, como também, a 
desproporção dos salários aos níveis de inflação, que gera uma crescente procura por 
compras parceladas para atender as necessidades de consumo. 
 
O s principais exemplos no Brasil incluem: 
 
• Inadimplência Bancária 
Este tipo é responsável pelo maior número de casos no país, causado pelas altas taxas 
de juros e o descontrole por parte dos consumidores ao solicitarem créditos por meio 
de cartões, empréstimos ou financiamentos, que são concedidos pelos bancos ou 
instituições financeiras. 
 
• Inadimplência no Fies 
O Fundo de Financiamento Estudantil, gerenciado pelo governo por meio do Ministério 
da Educação, oferece aos estudantes do ensino superior privado crédito que se destina 
aos pagamentos das mensalidades pago pela União, e que cada aluno só deverá 
reembolsar após a conclusão do curso. Na falta de recursos como a garantia de 
emprego após a formação, e também a falta de penalidades para os inadimplentes, faz 
com que a porcentagem deste descumprimento venha aumentando desde a criação 
deste programa. 
 
• Inadimplência em Condomínios 
Neste tipo de moradia, em que a propriedade é dividida entre diferentes proprietários, 
os gastos para manutenção, uso e organização administrativa é fracionado entre os 
possuidores ou locadores. A falta de pagamento desta obrigação pode prejudicar os 
outros condôminos, pois gera o incumprimento das despesas mensais (que também 
incluem água e energia elétrica) para que fiquem regularizadas. A multa cobrada, 
nestes casos, garantida pelo Código Civil, deverá ser calculada com os juros no valor de 
2%, mais um acréscimo de 1% ao mês, além de impedir a participação de votações em 
assembleias. 
 
• Inadimplência nas empresas 
Não são apenas os consumidores que atrasam com suas dívidas. Muitas empresas, 
industriais ou comerciais, principalmente no setor de serviços, ao adquirirem matérias-
primas ou mercadorias, podem atravessar por problemas em sua gestão financeira. No 
estado de recessão que se encontra o Brasil, houve uma grande queda no fluxo de 
vendas e produção, que tem gerado uma grande fragilidade para os negócios. A 
 
12 
 
dificuldade de acesso ao crédito também prejudica ainda mais a possibilidade de 
encontrar um caminho para solucionar este problema. 
 
Calculando o nível de incumprimento 
 
Pelo lado dos credores (quem possui dívidas a receber), geralmente é calculado o 
índice de inadimplentes, que são aqueles clientes que possuem mais de 90 e menos de 
180 dias de atraso. Para o cálculo entre este período, deverá ser dividido o valor total 
em dívida, pelo total de vendas ou créditos concedidos aos clientes. 
Exemplo: se entre este período foi concedido (vendido) um total de R$100.000,00, e 
deste valor, o incumprimento seja de R$8.000,00, o índice de incumprimento terá o 
valor de 8.000/100.000 = 0,08, ou 8% para esse intervalo. 
Para os devedores com mais de 180 dias, o recurso poderá ser judicial por meio de 
protesto ou negativação. Os prazos apresentados não são usados por todos os tipos de 
empresas, podendo haver variação neste controle de dívidas. 
 
O perfil do cliente inadimplente 
A inadimplência é uma pedra no sapato para muitos negócios. As dívidas atrasadas ou 
não pagas configuram um sinal de alerta: quando suas taxas estão altas pode haver 
uma série de consequências negativas para a empresa. 
Segundo uma pesquisa feita pelo Serasa Experian, o Brasil chegou a 61,8 milhões de 
inadimplentes em junho de 2018. Esse número equivale a 40,3% da população adulta 
brasileira. O montante de dívida alcançado foi de R$ 273,4 bilhões. 
Esses números mostram um desafio para o setor financeiro. O perfil geral do 
inadimplente brasileiro é: 
• Entre 31 e 40 anos, 
• Vive na região Sudeste, 
• Com renda de até 2 salários mínimos, 
• Com apenas uma dívida, 
• Devendo principalmente para Bancos e/ou cartões. 
O estudo ainda constatou que, embora não seja a principal faixa etária, idosos acima 
de 61 anos foram o grupo inadimplente que mais cresceu nos últimos dois anos. 
Diante do cenário de enfraquecimento do ritmo de crescimento econômico, 
patamares elevados de taxa de desemprego e de instabilidade política, é preciso 
entender quais são as características dos principais tipos de devedores. 
https://www.serasaexperian.com.br/sala-de-imprensa/inadimplencia-do-consumidor-bate-recorde-e-atinge-618-milhoes-revela-serasa
https://www.serasaexperian.com.br/sala-de-imprensa/inadimplencia-do-consumidor-bate-recorde-e-atinge-618-milhoes-revela-serasa
 
13 
 
Tipos de consumidoresinadimplentes 
• Viciado 
Esse tipo de consumidor não costuma ter problemas financeiros, mas por falta de 
organização ou outros fatores, atrasa pagamentos. Normalmente costuma pagar na 
primeira cobrança ou quando percebe que já está atrasado. 
• Ocasional 
Ao contrário do anterior, esse consumidor busca sempre manter as contas em dia. No 
entanto, devido a alguma razão pontual, acaba se tornando inadimplente. Cobranças 
costumam deixar esse tipo de cliente irritado pois não se considera um devedor, pois é 
cuidadoso com as contas. 
• Negligente 
O tipo negligente é aquele devedor costuma, não é organizado, não se planeja, se 
esquece e se confunde. Normalmente é necessária uma cobrança mais incisiva para 
lembrá-lo de honrar os compromissos. 
• Mau Pagador 
Esse é o tipo mais difícil. Está acostumado com cobranças e não se preocupa com o 
compromisso do pagamento. Não se importa de ter o nome sujo ou não. A empresa 
pode precisar recorrer a recursos jurídicos para buscar receber. 
Como reduzir a inadimplência? 
A inteligência de dados pode ser utilizada para ter maior previsibilidade sobre as 
tendências do mercado e sobre o tipo de cliente do seu negócio. A partir de fontes 
de Big Data, insights podem ser extraídos para seu planejamento estratégico. 
Uma plataforma de validação cadastral, que consulta fontes de Big Data para 
confirmar dados enviados por consumidores para abertura de contas, também é útil 
para cruzar informações sobre seu perfil como cliente. Assim, a avaliação é feita de 
maneira automática, sem que demande tempo da sua equipe para encontrar essas 
informações manualmente. 
Já nas estratégias de cobrança, é preciso considerar as informações de cada cliente 
individualmente. De acordo com o perfil, é possível avaliar qual ação poderá alcançar 
melhores resultados. Muitas vezes, um sistema de notificações via email ou sms, que 
recorde o cliente da data de vencimento, já ajuda a evitar um possível atraso. 
05 dicas para não cair na inadimplência 
Muitas pessoas que hoje lutam para sair da inadimplência chegaram a perceber, em 
algum instante, que as finanças estavam saindo do controle. Porém, não adotaram 
medidas no momento certo para reverter o quadro. 
http://blog.cedrotech.com/inteligencia-de-dados-contra-inadimplencia
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http://blog.cedrotech.com/como-acessar-o-mercado-de-big-data-e-porque-isso-e-importante-para-sua-empresa/
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http://blog.cedrotech.com/validacao-cadastral-porque-e-importante-otimizar-esse-processo/
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Com os devidos cuidados, mesmo em tempos de recessão, é possível se precaver e 
evitar o endividamento. Neste artigo, apresentaremos 5 dicas para não cair na 
inadimplência. Confira: 
1. Mantenha um controle financeiro rígido 
Manter as finanças sob controle é muito importante para não cair na inadimplência. É 
essencial saber a noção exata de sua situação financeira e detectar a tempo problemas 
que podem levar ao endividamento. 
Procure usar um aplicativo de controle financeiro em que você possa registrar suas 
despesas e receitas, cultivando o hábito de atualizá-lo com frequência. Para isso, vale a 
pena reservar um tempo especial para avaliar os números. 
2. Faça um pente fino nos seus gastos 
Ao menor indício de desequilíbrio financeiro, é recomendado tomar uma atitude, 
antes que os problemas se agravem. Detectar gastos supérfluos ou exagerados é uma 
maneira eficaz de evitar a inadimplência. 
Dedique um mês para registrar todos os seus gastos. Sim, todos! Não deixe de fora 
sequer os pagamentos triviais do dia a dia, como o lanche ou o cafezinho no intervalo 
do trabalho ou da faculdade. 
No final do período, reúna todas as informações e organize os gastos conforme as 
fontes. Você terá condições de perceber o que pode ser reduzido ou até mesmo 
cortado do orçamento. 
Não seja extremamente rígido neste momento, pois cortes em excesso podem trazer 
um grande mal-estar, fazendo com que os planos sejam abandonados em pouco 
tempo. 
3. Reavalie seus momentos de lazer 
Algumas dicas essenciais de educação financeira podem ajudar você a manter o 
equilíbrio e passar longe da inadimplência. Com alguns ajustes, é possível gastar 
menos sem comprometer a qualidade de vida. 
Avalie, por exemplo, se suas opções de lazer estão dentro de seu padrão de vida. 
Repetidos jantares em restaurantes podem ser substituídos por refeições em casa, 
assim como a sessão de cinema pode dar lugar a um bom filme em casa na companhia 
dos amigos. 
Parques, praias e outros ambientes ao ar livre podem ser integrados à sua rotina, 
contribuindo para uma boa saúde física e também financeira. 
https://www.guiabolso.com.br/aplicativos
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https://blog.guiabolso.com.br/2017/03/15/gastos-regulares-regra-10-mil-300/
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https://blog.guiabolso.com.br/2017/04/06/economizar-alimentacao/
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4. Fuja da inadimplência evitando os parcelamentos 
Quando você efetua uma compra a prazo, está comprometendo parte de seu 
orçamento nos meses seguintes. Com isso, o risco de se tornar inadimplente aumenta. 
As pequenas parcelas dão a falsa impressão de que a compra saiu mais barata do que 
realmente é. Na maioria dos casos, é melhor economizar e comprar à vista. Além de 
poder negociar um bom desconto, você não compromete sua renda e mantém uma 
folga nas finanças. 
5. Substitua dívidas caras pelas mais baratas 
Se você perceber que a situação começou a sair do controle, não hesite em tomar uma 
atitude. Opções como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial, embora 
sejam mais acessíveis ao consumidor, cobram juros elevadíssimos. 
Ainda que uma dívida seja sempre uma dívida, há opções de crédito menos caras, que 
podem ajudar você a colocar a casa em ordem antes que seja tarde demais. Os 
empréstimos pessoais, por exemplo, cobram juros muito menores. 
Uma vez que é possível parcelar o empréstimo em várias prestações, o valor que sai da 
conta a cada mês é significativamente 
menor do que no rotativo ou no cheque 
especial, o que contribui para o equilíbrio 
financeiro. 
É muito importante tomar as medidas 
necessárias para não cair na inadimplência. 
Além de ser uma situação desagradável, 
pode vir acompanhada de vários 
problemas, como o assédio dos cobradores 
ou a negativação do nome. 
Tema 03: 
Gestão de Custos 
Todo empresário sonha em tornar seu negócio sólido e longínquo — e essa missão 
está diretamente atrelada à forma como a empresa é dirigida. Isso envolve gestão de 
negócios, gestão de custos e resultados e controle de estoque, entre outros processos 
de administração. Muitos empresários têm dificuldades porque falta tempo para 
organizar tudo. Entretanto, é algo fundamental ter essas informações sempre à mão 
para ajudar na tomada de decisões. 
https://blog.guiabolso.com.br/2017/04/05/como-funciona-e-como-calcular-o-rotativo-do-cartao-de-credito/
https://blog.guiabolso.com.br/2017/04/05/como-funciona-e-como-calcular-o-rotativo-do-cartao-de-credito/
 
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Basicamente, todos os investimentos que uma empresa precisa fazer para realizar as 
suas atividades são chamados de custos. Isso inclui tanto a criação de um produto 
como a oferta de um serviço. Nessa definição, enquadram-se os insumos, a energia 
elétrica, o transporte, a mão de obra, os equipamentos, etc. Sem saber os valores que 
compõem esses recursos, é impossível enxergar qual é a sua margem de lucro. Se você 
desconhece a sua lucratividade, de que adianta aumentar as suas vendas? Você pode 
duplicar seu desempenho e ainda assim acabar com um prejuízo. 
Nesse sentido, a contabilidade de custos é uma ferramenta estratégica para a gestão,já que se constitui como uma das fontes mais ricas de informação. Afinal, conhecer 
melhor os gastos é uma questão de sobrevivência. Quando realizada de forma 
inadequada, a gestão dos custos interfere diretamente nos resultados, implicando em 
queda da produtividade e do faturamento. Na contramão disso, uma gestão de custos 
apropriada permite estabelecer preços com margens de lucro mais robustas. 
Mais do que isso: o detalhado controle sobre as despesas possibilita aos líderes a 
criação de uma estratégia de precificação. O que isso significa? Que por meio dessas 
informações é possível visualizar quais produtos têm mais valor agregado — podem 
ser vendidos a um preço maior — Com essas informações, também e quais devem ser 
mais baratos, ou seja, precisam compensar em volume de vendas. 
Quais são os objetivos da gestão de custos? 
Uma das principais metas da gestão de custos é dar mais segurança na hora de definir 
a sua margem de lucro em cada item. Isso acontece especialmente porque a formação 
do preço de venda do produto ou do serviço está ligada à apuração das despesas. 
Se você tem dificuldades no controle financeiro, saiba que a contagem correta dos 
gastos é um fator que influencia muito nos resultados. Por isso, os desembolsos, do 
menor ao mais alto, devem receber toda a atenção. Abaixo, você confere um resumo 
dos principais propósitos da gestão de custos: 
• Fornecer informações sobre o rendimento e o desempenho de diversas 
atividades da empresa; 
• Auxiliar no controle, planejamento e desenvolvimento das operações; 
• Fornecer informações que possam subsidiar a tomada de decisões. 
Quais são os benefícios da gestão de custos? 
A boa administração demanda muito mais do que aumentar a receita. Em 
determinados momentos da economia, reduzir seus gastos pode ser mais simples do 
que ampliar os seus ganhos. Nesse sentido, é fundamental saber equilibrar o que entra 
e o que sai de forma precisa — principalmente diante de um mercado cada vez mais 
competitivo. 
https://artsoftsistemas.com.br/blog/como-um-erp-pode-aumentar-suas-vendas/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/como-um-erp-pode-aumentar-suas-vendas/
 
17 
 
Dessa forma, o barateamento de insumos, matérias-primas, mão de obra e custos fixos 
pode afetar o bom andamento de um empreendimento. Quer saber como? Continue 
acompanhando a leitura e confira alguns dos benefícios de uma boa gestão de custos. 
Diminuição dos riscos do negócio 
Muitas empresas fecham suas portas pelo simples fato de não conhecerem a fundo a 
dinâmica de seus custos. Por causa disso, suas contas de lucratividade são imprecisas, 
uma grande ameaça para o negócio. Lembre-se de que nem sempre faturamento alto 
é sinônimo de negócio saudável. 
Precificação e competitividade 
A precificação está relacionada ao mercado consumidor e às boas ofertas. Então, para 
diminuir os custos da produção, é preciso dar atenção aos gastos variáveis, como 
insumos, comissões e mão de obra. 
A gestão de custos ajuda na competitividade justamente porque propicia 
uma precificação mais eficiente, como já mencionamos, evitando que a empresa tenha 
problemas relacionados a seus preços. Isso porque, muitas vezes, um método 
inadequado pode informar que o lucro será x, enquanto, na prática, o lucro real é y — 
ou seja, a empresa pode não ganhar o valor previsto. 
Queda nos gastos 
Com uma gestão de custos de excelência, é viável enxergar os desperdícios que, 
durante a correria do dia a dia, acabam ficando invisíveis. Assim, o gerenciamento 
detalhado dos gastos vai permitir compras mais enxutas de insumos, proporcionais à 
demanda real das operações. 
Aumento da lucratividade 
Na gestão de um negócio, uma ação tem influência sobre as outras. Nesse contexto, 
quando você elimina as despesas desnecessárias, os lucros costumam aumentar de 
maneira muito natural. Afinal de contas, com menos despesas, talvez você nem 
precise ampliar as vendas para alcançar um resultado. Assim, fica mais fácil colocar no 
mercado produtos mais competitivos, o que tem ligação direta com a produtividade e 
a competitividade do seu negócio. 
https://artsoftsistemas.com.br/blog/beneficios-da-gestao-de-custos/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/beneficios-da-gestao-de-custos/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/mark-up-margem-diferenca-acerte-na-precificacao/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/mark-up-margem-diferenca-acerte-na-precificacao/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/os-4-segredos-para-criar-vantagem-competitiva-em-seu-negocio/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/os-4-segredos-para-criar-vantagem-competitiva-em-seu-negocio/
 
18 
 
Mais qualidade para produtos e serviços 
Quando a empresa segue a cartilha da boa 
administração e faz a sua gestão de custos 
de forma adequada, ela obtém mais 
qualidade para suas mercadorias e 
prestações de serviços. O que é a 
qualidade senão oferecer aos clientes 
produtos que os satisfaçam? 
Se você sabe quais itens fazem mais 
sucesso financeiramente (quais deles têm 
o melhor custo-benefício), a empresa 
pode focar mais neles. Como efeito, a tendência é aumentar o nível de contentamento 
do público-alvo, que sempre encontra à sua disposição os artigos de sua preferência. 
Em resumo, isso aumenta a saída e o valor agregado dos seus produtos. 
Como detalhar os custos do negócio? 
As despesas fixas são aquelas que não têm relação direta com o custo dos produtos. 
Independentemente se você vender 100 ou 1000 unidades, esses gastos não sofrem 
alterações. Já os custos variáveis podem ser alterados conforme a demanda durante a 
produção ou a disponibilização dos serviços. 
Por exemplo: impostos, comissões sobre vendas, horas extras de funcionários, 
manutenções emergenciais são despesas flutuantes. Já o aluguel do prédio, a conta da 
Internet e os salários dos colaboradores são exemplos de desembolsos fixos. 
Reconhecer a diferença entre as duas modalidades de custos é imprescindível. 
No dia a dia, porém, a maioria dos empresários não tem tempo para executar todas as 
atividades de gestão de desempenho, de indicadores e de controle do estoque. Se 
você sofre com isso, não se sinta sozinho! Também não é financeiramente viável 
contratar funcionários só para isso. Qual é a saída, então? 
As companhias de ponta estão apostando na modernização desses processos. Existem 
no mercado sofisticados sistemas de ERP (Enterprise Resource Plannig), que 
automatizam toda essa contagem com inteligência informática. 
Mais do que a simples gestão de custos, esses programas gerenciam as vendas, o 
estoque e as compras, entre outras ferramentas. Todos esses dados ficam disponíveis 
em única plataforma, o que integra todas as equipes. 
Desse modo, seu planejamento passa a ser todo calcado em dados concretos, e não 
apenas em palpites. Abaixo, você confere um resumo dos dois principais tipos de 
gastos: 
https://artsoftsistemas.com.br/blog/duvidas-de-como-implementar-um-novo-sistema-de-gestao-erp-na-sua-empresa-sem-maiores-problemas/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/duvidas-de-como-implementar-um-novo-sistema-de-gestao-erp-na-sua-empresa-sem-maiores-problemas/
 
19 
 
• Custos variáveis: os custos variáveis são aqueles que podem ser alterados 
conforme a demanda de seus clientes e de acordo com seu próprio consumo 
durante a produção ou a disponibilização dos serviços. Por exemplo: impostos, 
comissões sobre vendas, horas extras de funcionários, manutenções 
emergenciais, etc; 
• Gastos fixos: já as despesas fixas são aquelas que quase não sofrem oscilação 
de um mês para o outro: aluguel do prédio, conta de internet, salários dos 
colaboradores, taxas bancárias, entre outras. 
Após o levantamento dos custos fixos e variáveis, é recomendado que se faça um 
registro de todos os gastos. Só assim é possível identificar os investimentos 
desnecessários e cortá-los. 
O que é uma boa gestão de custos? 
Sem dúvida, controlar os custos dos negócios é uma medida essencial para garantir a 
manutenção da saúde organizacional de uma empresa. Quandorealizado de forma 
errônea, esse controle interfere nos resultados, implicando queda de produtividade e 
faturamento. 
Assim, a empresa que realiza uma gestão de custos mal feita, corre o risco de estipular 
preços impraticáveis, o que é uma ameaça às margens de lucro, para o volume de 
vendas e até mesmo para sobrevivência da empresa. Em outras palavras, uma boa 
gestão de custos calcula com eficiência e precisão todas as despesas envolvidas em um 
empreendimento. 
Como o consumo e os ganhos acontecem gradualmente, essa conta tem de ser refeita 
de forma corriqueira para que nenhum dado fique de fora. Abaixo, veja quais são os 
principais alicerces para uma boa gestão de custos: 
• Controle: nada pode ficar de fora, por isso acompanhe em detalhes os custos 
fixos, os variáveis, as perdas do estoque, etc; 
• Equilíbrio: é preciso encontrar bons custos-benefícios, isto é, seus gastos com 
matérias-primas não podem ser muito altos, mas de nada adianta insumos 
baratos se eles não tiverem qualidade. Seu objetivo deve ser buscar os itens 
mais econômicos, mas sem perder em eficiência; 
• Coleta de dados rigorosa: imprecisões ou erros na hora de captar os dados vão 
distorcer os resultados finais. Tome cuidado para que não haja falhas desse 
tipo. 
 
20 
 
Quais são os principais erros 
cometidos na gestão de custos? 
Na hora de pôr a mão na massa, 
mais vale aprender com a 
experiência do mercado do que 
tentar inventar a roda. Nesse 
sentido, separamos alguns dos 
principais equívocos que 
costumam acontecer na gestão de custos. Fuja deles! 
Não levar em conta as perdas no estoque 
Muitos empreendedores se esquecem de incluir em seus gastos as perdas que 
acontecem dentro do estoque. Por isso, os produtos armazenados devem sempre ser 
contabilizados, e a depreciação deve ser considerada na formação dos preços de 
venda, bem como nos resultados da companhia. Uma boa gestão do estoque é 
fundamental para a gestão de custos de qualidade, pois elas se inter-relacionam. 
Não saber se a empresa está tendo lucros ou prejuízos 
Em alguns casos, a rotina operacional veda os olhos de muitos empreendedores, que 
acabam perdendo informações ao calcular o retorno financeiro do negócio. Isso é 
perigoso porque pode mascarar a saúde econômica da empresa. Fica mais difícil, por 
exemplo, realizar novos investimentos com confiança. 
Por isso, é importante que o controle de fluxo de caixa seja feito corretamente. Desse 
modo, é possível alinhar as entradas do caixa com a gestão de custos. O que tem feito 
bastante sucesso entre os empreendedores é a automatização desses processos com 
softwares especializados. 
Toda essa contagem pode ser feita de forma instantânea, o que é bastante indicado 
para quem sofre com a falta de tempo. Se esse for o seu caso, acompanhe ainda neste 
post o tópico “Falta de investimentos em tecnologia”, no qual explicamos por que que 
não investir em modernização também é outro grande erro. 
Não calcular o custo e o preço de venda dos produtos e serviços 
Se o custo para fazer um produto ou prestar um serviço está sendo inferior ao preço 
de venda, é hora de rever e calcular onde está o erro, uma vez que isso pode levar o 
negócio à falência. É preciso, no mínimo, que o custo de produção seja igual àquele 
utilizado para produzi-lo. 
https://artsoftsistemas.com.br/blog/importancia-da-previsao-de-demanda-para-a-gestao-de-estoque/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/importancia-da-previsao-de-demanda-para-a-gestao-de-estoque/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/9-dicas-para-a-automatizacao-de-processos-na-gestao-da-sua-empresa/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/9-dicas-para-a-automatizacao-de-processos-na-gestao-da-sua-empresa/
 
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Falta de investimentos em tecnologia 
A administração tradicional já não é mais viável, principalmente para empresários com 
agendas atribuladas como a sua. Afinal de contas, quem é que tem tempo para 
conferir e contar todos os dados que envolvem uma organização em um único dia, não 
é mesmo? 
Ferramentas tecnológicas, como os sistemas de gestão, aceleram todos esses 
procedimentos. Além disso, esses softwares armazenam os dados de forma segura, 
garantindo total proteção. 
Além do gerenciamento das despesas, esses programas de informática fazem a gestão 
de vendas e de compras, administram o estoque, controlam as funções do 
departamento de Recursos Humanos e as questões fiscais. 
Eles também proporcionam ferramentas para Business Intelligence e para os serviços 
de CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o 
Cliente). Dessa forma, 
com tudo sob controle 
em poucos segundos, 
fica muito mais 
simples aprimorar a 
saúde financeira da 
empresa. 
Como você pôde notar, a 
influência da gestão de 
custos em uma 
administração é enorme. 
Ela pode tanto favorecer 
um negócio como 
afundá-lo. Com um gerenciamento minucioso de todas as informações, principalmente 
se isso for feito com apoio tecnológico, você vai driblar a estagnação e acelerar seu 
crescimento. 
INVESTIMENTOS: 
Define os investimentos como: 
Gastos que irão beneficiar a empresa em períodos futuros. Enquadram-se nessa 
categoria, por exemplo, as aquisições de ativos, como estoques e máquinas. Nesses 
casos, por ocasião da compra, a empresa desembolsa recursos, visando a um retorno 
futuro sob a forma de produtos fabricados. 
https://artsoftsistemas.com.br/blog/?p=2002
https://artsoftsistemas.com.br/blog/?p=2002
https://artsoftsistemas.com.br/blog/como-anda-a-saude-financeira-da-sua-empresa/
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https://artsoftsistemas.com.br/blog/como-anda-a-saude-financeira-da-sua-empresa/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/como-anda-a-saude-financeira-da-sua-empresa/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/como-anda-a-saude-financeira-da-sua-empresa/
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https://artsoftsistemas.com.br/blog/romper-estagnacao-acelerar-crescimento-empresa/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/romper-estagnacao-acelerar-crescimento-empresa/
https://artsoftsistemas.com.br/blog/romper-estagnacao-acelerar-crescimento-empresa/
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Qualquer imobilizado e matéria-prima adquirida serão classificadas contabilmente 
como investimentos de benefícios futuros, até mesmo os maquinários fabris, exceto o 
valor de seu desgaste com o passar do tempo, que neste caso será custos. 
CUSTOS, GASTOS E DESPESAS 
Para iniciarmos entender a gestão de custos, serão necessários que entendamos a 
diferença entre gastos, custos e despesas. 
Sobre gastos, o dicionário Aurélio nos apresenta a seguinte definição: é aquilo que se 
gastou ou consumiu: despesa, dispêndio. 
 
Já os custos, ele define como aquilo que deve ser gasto seja em dinheiro, tempo ou 
esforço. Por fim, a definição apresentada de despesas é ato ou efeito de se gastar ou 
aquilo que se gasta: gasto, consumo. 
 
O dicionário Aurélio nos apresenta uma mesma definição para os termos gastos e 
despesas, contudo, para o Centro de Ciências Sociais Aplicados, da Universidade 
Federal da Paraíba (UFPB), eles possuem significados diferentes. Veja-os a seguir: 
 
Gastos 
Está relacionado a gastos financeiros, a fim de adquirir algum tipo de produto ou 
serviço, sem aguardar nenhuma espécie de retorno financeiro. 
Por isso, pode-se classificar como gastos: a compra de roupas, de sapatos, de 
eletroeletrônicos, de eletrodomésticos e de outros bens, já que não se pensa em 
revendê-los ou arranjar algum meio de se obter dinheiro com eles. 
 
Custo 
Quando o custo não gera outros bens e serviços, pode ser considerado um gasto. 
Exemplo: o consumo de água de forma desnecessária pode ser considerado um gasto, 
como esquecer a torneira da pia do banheiroaberta. Mas, se a utilização da água 
estiver ligado a outros benefícios, como esquentar a comida no micro-ondas e fazer 
café, ele passa a ser considerado como custo. 
 
Despesas 
Consideram-se despesas domésticas os gastos que já fazem parte do orçamento 
mensal da família. Porém, assumem a característica de gastos quando o objetivo dela 
passa a ser o desejo por um bem ou serviço. 
 
Assim, destacamos que a compra de algum utensílio doméstico é uma forma de gasto, 
mas se este gasto estiver ocorrendo de forma mensal, ele passa a ser considerada uma 
despesa familiar. 
 
CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS 
 
Você sabia que o conhecimento e a aplicação correta dos princípios da contabilidade 
podem melhorar a gestão dos números de sua empresa, possibilitando uma análise 
 
23 
 
mais apurada da saúde financeira e subsidiando as tomadas de decisão? Conheça os 
conceitos dos custos diretos e indiretos e saiba como classificá-los adequadamente. 
 
Custos Diretos 
 
Os custos diretos podem ser identificados como aqueles que estão objetivamente 
ligados a determinado produto. Devem ser perfeitamente mensuráveis, a fim de serem 
incluídos de forma direta no cálculo da produção. Dada a facilidade de associação com 
os produtos, os custos diretos não precisam ser submetidos a critérios de rateio para 
serem devidamente alocados. 
Na grande maioria dos casos, os custos diretos são referentes a materiais (embalagem, 
matéria-prima, componentes) e mão-de-obra direta, que é aquela aplicada 
diretamente na fabricação ou acabamento de produtos ou, se for o caso, na prestação 
de serviços. A tendência é a substituição em escala cada vez maior da mão-de-obra 
direta pelas máquinas e equipamentos. Além do salário dos funcionários, os custos 
diretos com a mão-de-obra envolvem ainda os encargos sociais e as provisões de férias 
e décimo-terceiro salário. 
Os custos diretos são incluídos de forma direta no cálculo dos produtos. 
Custos Indiretos 
Por sua vez, os custos indiretos, como o próprio termo sugere, não são identificados 
diretamente nos produtos e serviços. Por consequência, os custos enquadrados nesta 
categoria não podem ser relacionados a produtos específicos, existindo a necessidade 
de que sejam estabelecidos critérios de rateio para serem devidamente alocados. 
Um bom exemplo é a mão-de-obra indireta, referente a atividades realizadas em 
setores auxiliares da empresa ou por prestadores de serviços, como vigilância, 
manutenção de equipamentos, limpeza e afins. Também são classificados como custos 
indiretos os materiais empregados nestas atividades, como lubrificantes e parafusos. A 
depreciação dos equipamentos, os aluguéis e os seguros também são exemplos de 
custos indiretos. 
A importância em diferenciar os custos diretos dos indiretos 
O controle contábil de uma empresa e seu planejamento podem ser melhorados 
sensivelmente se os custos forem classificados de maneira correta. A fixação dos 
preços das mercadorias vendidas, por exemplo, pode ser definida de uma forma mais 
equilibrada quando são levados em conta apenas os custos efetuados especificamente 
com os produtos. Outra vantagem é um planejamento mais preciso de gastos futuros e 
eventuais remanejamentos. Os custos indiretos, que não podem ser alocados em um 
produto específico, são rateados entre os centros de custo. 
 
24 
 
Os fundamentos dos custos diretos e 
indiretos são aplicados nos diversos 
métodos de custeio, que são utilizados 
para obter informações importantes e 
subsidiar o planejamento e o controle de 
custos das empresas. 
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS 
O gerenciamento financeiro de uma 
empresa envolve contabilizar e 
administrar bem os gastos, a fim de 
garantir melhores resultados de caixa. Uma das ferramentas utilizadas na gestão, para 
ajudar na hora de conhecer melhor as despesas e fazer um planejamento financeiro 
eficiente, é separar o que é custo fixo e custo variável. 
Você já sabe o que são os custos fixos e variáveis? Aprenda a diferenciá-los na hora de 
controlar o fluxo de caixa e buscar o crescimento econômico do seu negócio! 
Conheça os custos fixos 
Os custos fixos são aqueles que como o nome indica, mantêm-se fixos 
independentemente do volume de produção. Dessa forma, por mais que o ritmo de 
produção e vendas oscile, esses valores são mais estáticos. 
 
Enquadram-se nos custos fixos despesas como aluguel, serviços de segurança, limpeza, 
planos de telefonia, manutenção de equipamentos, etc. 
 
É claro que existe uma margem de variação nesses custos, como, por exemplo, um 
reajuste no aluguel. No entanto, a variação dessas despesas é mínima ou só ocorre de 
tempos em tempos. 
 
Conheça os custos variáveis 
 Ao contrário dos custos fixos, custos variáveis são aqueles que acompanham o ritmo 
de produção da empresa, sofrendo alterações conforme o tempo. O custo variável é 
aquele que vai mudar de acordo com o volume de vendas ou a prestação de serviços. 
 
Quando sua empresa gasta com matéria-prima para produzir, as despesas com essa 
matéria-prima vão subir ou baixar conforme a demanda pelo produto. 
Além do gasto com matéria-prima, as despesas com energia elétrica e água também se 
encaixam nesses gastos, caso sua produção esteja relacionada ao consumo de água e 
luz. 
https://blog.controlle.com/como-reduzir-os-gastos-empresariais-atraves-da-gestao-de-custos/
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https://blog.controlle.com/negocios-em-expansao-6-maneiras-de-crescer-sua-empresa/
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https://blog.controlle.com/entenda-o-que-e-e-como-calcular-o-custo-fixo-de-sua-empresa/
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https://financaspessoais.organizze.com.br/5-dicas-simples-para-reduzir-o-valor-da-conta-de-energia/
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Os custos de mão de obra podem ser fixos, uma vez que você sabe o valor dos salários. 
Porém, esses custos também podem ser categorizados como variáveis, caso se tenha 
que gastar com horas extras, ou caso você precise de mais ou menos funcionários para 
realizar as atividades. 
Assim, a categorização entre fixos e variáveis vai depender da natureza e do 
funcionamento do seu negócio. O que importa é conhecer quais são os custos que 
tendem a se repetir e aqueles que oscilam. 
 
Entenda importância em diferenciar custo fixo e custo variável 
 
Por que diferenciar os custos entre fixos e variáveis? 
Um dos motivos de separar os tipos de custos é para auxiliar no processo de 
precificação do seu produto ou serviço. O gestor ou empresário vai conseguir 
identificar quanto é gasto para produzir cada unidade do seu produto ou o valor para 
prestar determinado serviço. 
Quanto maior a produção, menor o impacto dos custos fixos em cada produto ou 
serviço e maior a possibilidade de diminuição do preço final para o consumidor. 
Além disso, a separação dos custos é a melhor forma de manter os gastos controlados, 
verificando como anda seu fluxo de caixa e observando para onde o dinheiro está indo. 
Esse é o primeiro passo para pensar estratégias de redução de gastos e aumentar o 
faturamento. 
Outro ponto importante em separar os custos é a preparação da empresa para 
momentos importantes na venda. Em determinadas épocas, as vendas sobem e, por 
isso, os custos variáveis também. Nesse período, é importante ter mais capital 
disponível para investir na produção ou prestação de serviços. 
 
Formação de preço de venda no varejo 
No varejo, esse processo é realmente uma dor de cabeça – cerca de 89% dos negócios 
possuem alguma dificuldade em precificação. 
O preço de venda é a visualização da sua estratégia por parte do mercado e clientes – 
E o processo ideal de formação parte da margem que você buscaobter nas vendas, 
passa pela análise de indicadores e despesas fixas até ser aplicada sobre os seus custos 
variáveis. 
Muitos varejistas não enxergam o valor dos seus produtos com essa perspectiva e por 
conta disso, a vida útil da maioria das lojas virtuais é curta. 
Em junho desse ano, nós divulgamos o maior e mais completo artigo de precificação 
de produtos no varejo e muito provavelmente, da web brasileira. 
Você pode dar uma olha nele – Vamos aos métodos de precificação! 
1. Margem de contribuição 
https://blog.controlle.com/7-razoes-para-evitar-a-rotatividade-de-funcionarios-na-empresa/
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https://blog.controlle.com/guia-basico-para-negocios-organizacao-financeira-e-fluxo-de-caixa/
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https://blog.controlle.com/como-reduzir-os-gastos-empresariais-atraves-da-gestao-de-custos/
https://blog.controlle.com/como-reduzir-os-gastos-empresariais-atraves-da-gestao-de-custos/
https://conteudo.precocerto.co/precificacao/
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A margem de contribuição é a mais recomendada técnica para formação de preço. Ela 
determina o quanto “sobra”, dentro do custo de venda, após serem descontados 
custos e despesas variáveis. 
 
Ela é importante porque permite que a empresa estabeleça o quanto deseja ganhar a 
cada item vendido. 
De quebra, é indispensável para a tomada de decisão. Mais do que conhecer o 
montante de lucro, é necessário compreender quanto o empreendimento vem 
ganhando a cada processo finalizado. 
Com essa técnica, torna-se possível entender se uma margem está grande ou pequena 
para determinado produto. 
Outra vantagem é que ela é bastante flexível. Se o empreendimento quer se tornar 
mais competitivo, por exemplo, pode diminuir essa margem, ao menos 
temporariamente. 
Já se há a possibilidade de lucrar mais, é possível elevar essa margem. 
Basicamente, ela é calculada por: 
Margem de contribuição = Valor de venda – Custos e Despesas variáveis 
No caso de buscar a porcentagem, a fórmula é dada por: 
Margem de contribuição = (Valor de vendas – Custos e Despesas variáveis) / Valor de 
venda 
Imagine, por exemplo, que as despesas fixas e variáveis de um produto correspondem 
a R$ 70,00, entre custos de produção, impostos e de infraestrutura. 
Caso o empreendimento deseje uma margem de contribuição de R$ 30,00 a cada 
venda, o número final será dado por: 
 
27 
 
30 = Valor de venda – 70 
Valor de venda = R$ 100,00 
Essa abordagem permite não apenas que o negócio cubra as suas despesas em geral, 
como, ainda, obtenha uma margem líquida em cima de cada item que é vendido. 
Utilizado corretamente, este método ajuda o empreendimento a conquistar melhores 
resultados. 
Através da nossa calculadora de preços, será possível você apurar a sua real margem 
de contribuição do produto. 
 2. Markup 
O markup corresponde a um método que se baseia nos custos envolvidos em cada 
produto. 
O objetivo principal é encontrar um preço que acoberte essas despesas e também 
ofereça o lucro desejado. 
 
Nesse caso, entretanto, não se trata de margem de lucro, mas de uma estimativa que 
é considerada como sendo a mais adequada para o negócio. 
A partir do cômputo, encontra-se um índice multiplicador a respeito do custo 
base. Seu cálculo é dado pela seguinte fórmula: 
Markup = 100 / [100 – (DV + DF + LP)] 
As siglas correspondem a: 
DV = percentual das despesas variáveis; 
DF = percentual das despesas fixas; 
LP = percentual do lucro desejado. 
https://materiais.precocerto.co/calculadora-de-precos
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https://en.wikipedia.org/wiki/Markup_(business)
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É importante ressaltar que esses percentuais serão atribuídos por cada unidade de 
produto ou serviço. E ajudarão a compor o seu preço final. 
Imagine, por exemplo, que dentro de um produto as despesas variáveis correspondem 
a 15%, enquanto as despesas fixas ficam em torno de 20%. 
O lucro pretendido, por sua vez, é de 25%. Nesse caso, a fórmula é dada por: 
Markup = 100 / [100 – (15 + 20 + 25)] 
Markup = 100 / [100 – 60] 
Markup = 100 / 40 
Markup = 2,5 
Se o seu produto tem um custo unitário de R$ 70,00, então o preço formado deverá 
ser de R$ 175,00, segundo esse método. 
3. Pesquisa de preços 
A pesquisa de preços corresponde ao levantamento dos preços que são praticados 
pela concorrência para a venda direta. 
 
Esse método de precificação serve quando a empresa quer se manter com destaque 
no mercado e o seu maior diferencial, é o preço do item. 
Para isso, é necessário começar definindo quais concorrentes serão acompanhados. 
Alguns deles podem cobrar valores muito elevados e não representarem uma ameaça 
para o empreendimento. 
Feito isso, levantamos os preços em diferentes momentos dos produtos desejados. 
A intenção é adquirir a máxima quantidade de dados possível, já que, assim, a análise 
se torna mais precisa. 
https://conteudo.precocerto.co/6-dicas-para-reduzir-custos-fixos-na-sua-empresa/
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Na sequência, devem-se encontrar as médias do que é cobrado e, também, quais são 
os mais altos e mais baixos praticados. 
Organize todos os dados, identifique quais são as maiores ameaças e analise quais 
mudanças devem ser feitas. 
Porém, é importante ter cuidado. 
Não adianta apenas escolher o preço mais barato para precificar, já que isso pode 
prejudicar a saúde financeira da empresa. 
Esse método de formação de 
preço, portanto, não deve ser o 
único a ser levado em 
consideração e deve servir apenas 
como um apoio! 
 
Tema 04: 
 
GESTÃO CONTÁBIL 
 
A contabilidade é uma ferramenta 
que tem como objetivo principal 
reunir informações patrimoniais e 
financeiras para elaborar peças contendo dados e informações para a gestão da 
empresa, que, por sua vez, utiliza tais relatórios para tomar decisões importantes no 
âmbito da companhia. 
É, portanto, o mecanismo que reúne todos os dados, tanto aqueles que são fornecidos 
pelo empresário quanto os que são tratados pelo contador, que posteriormente os 
traduz em informação útil. 
Por meio da gestão contábil um empresário poderá se beneficiar de todos os serviços 
que a área pode oferecer, desde o cálculo de guias de tributos, questões trabalhistas, 
cumprimento de obrigações acessórias até o principal, a emissão de relatórios. 
Dessa forma, torna-se uma ferramenta imprescindível nas empresas e o gestor que 
souber aproveitar o que ela tem de melhor para oferecer pode levar o seu negócio a 
um nível de gestão e controle inimaginável. 
Por que a gestão contábil é importante? 
Como mencionamos, a contabilidade é uma ferramenta que vai muito além de 
simplesmente gerar guias de tributos. Entretanto, essa é uma função de extrema 
importância para uma empresa. 
https://conteudo.precocerto.co/precificacao-de-produtos-voce-esta-fazendo-isso-errado/
https://conteudo.precocerto.co/precificacao-de-produtos-voce-esta-fazendo-isso-errado/
https://contsimples.com.br/gestao-de-pequena-empresa
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Afinal, as questões tributárias, quando não atendidas da forma correta, podem gerar 
problemas como bloqueios de certidões, multas, impedimento de emissão de notas 
fiscais, entre outros. 
Ou seja, a gestão contábil auxiliará o administrador da empresa no cumprimento das 
suas obrigações tributárias de modo que ele execute suas atividades sempre dentro do 
que é exigido pela legislação. Além disso, a contabilidade da sua empresa também 
orientará quando algum procedimento estiver sendo realizado de forma incorreta, 
impactando diretamente no cálculo dos tributos. 
Legislaçãofiscal 
A legislação fiscal brasileira é muito ampla e, como se isso já não fosse suficiente, 
muda com uma frequência assustadora. Dessa forma, é de extrema importância poder 
contar com uma gestão contábil eficiente, que acompanhe de perto todos os seus 
processos e possa avaliar o que pode ser feito para reduzir os tributos de forma legal, 
assim como evitar erros que possam gerar problemas com órgãos tributantes. 
Também não podemos deixar de mencionar as obrigações acessórias. O Brasil, além de 
ter uma legislação fiscal complexa, também é o campeão mundial das burocracias 
tributárias. Ou seja, além de pagar os impostos, a empresa também deve demonstrar 
uma série de informações ao fisco. 
Nos últimos anos, esses demonstrativos e declarações modernizaram muito e, com o 
auxílio de supercomputadores, a Receita Federal e as fazendas estaduais e municipais 
estão mais criteriosas e exigindo maior clareza na prestação de informações. 
Com isso, foi criado o programa chamado de Sistema Público de Escrituração Digital 
(SPED), que a cada ano vem dominando as empresas, reunindo diversos tipos de 
informações, desde fiscais até trabalhistas. 
Isso fez com que a gestão contábil se tornasse ainda mais importante. É impossível 
para um gestor, além de exercer suas funções principais, ainda dominar todas essas 
ferramentas e prestar informações claras, corretas e precisas para os órgãos 
tributantes sem o auxílio de um contador. 
Mercado em geral 
Também devemos destacar a grande importância que a gestão contábil tem perante o 
mercado em geral, principalmente com relação a bancos, instituições financeiras e 
credores diversos. 
Com o crescimento da contabilidade e a grande importância que ela vem adquirindo, 
essas empresas passaram a ser mais criteriosas na hora de ceder crédito, analisando 
com mais cuidado as demonstrações contábeis de um negócio e, comumente, 
negando crédito para empresas que não têm uma gestão contábil bem elaborada. 
 
31 
 
Administração empresarial 
Por fim, não podemos deixar de destacar a importância que a contabilidade tem para a 
administração da empresa. Como mencionamos, ela fornecerá as informações que os 
gestores precisam para tomar decisões importantes. 
Por exemplo, o seu contador pode te auxiliar na hora de fazer um empréstimo 
bancário, mostrando as opções mais vantajosas no mercado ou, ainda, mostrando 
possibilidades de reduzir tributos dentro da lei. 
Enfim, são inúmeros os benefícios que a gestão contábil pode proporcionar para a 
administração da empresa, tornando o dia a dia mais produtivo, evitando trabalhos 
desnecessários e economizando dinheiro. 
Quais os principais erros contábeis nas empresas? 
A gestão contábil, apesar de estar presente na vida das empresas há muitas décadas, 
ainda é algo que parece distante da realidade de alguns empresários. Com isso, é 
inevitável que erros aconteçam — alguns são simples de serem solucionados, outros 
que podem custar a vida do seu empreendimento. 
Neste tópico vamos listar os principais erros contábeis que ocorrem dentro da 
empresa, bem como o que pode ser feito para solucioná-los. Acompanhe! 
Omissão de informações 
Um dos erros muito comuns em empresas, independentemente do tamanho, é a 
omissão de informações. Muitas organizações, visando a não geração de tributos para 
o negócio, acabam evitando o fornecimento de dados de receitas auferidas. 
Algumas, inclusive, fazem isso inconscientemente, talvez por desconhecimento da Lei 
ou por simples e mero esquecimento. Mas o fato é que, com as tecnologias das quais o 
fisco dispõe atualmente, é praticamente impossível esconder uma receita. 
O que ocorre nesses casos é uma autuação de um órgão tributante cobrando o 
imposto que deveria ser pago sobre o total da receita real — e o pior é que esse valor 
já é acrescido de juros e multas. 
Além da omissão de informações sobre a receita, também existem outros tipos que 
prejudicam em muito o trabalho da gestão contábil. A falta de envio de notas fiscais, 
contratos, duplicatas, entre outros documentos, atrapalha o fechamento das 
demonstrações contábeis e a geração dos relatórios para a administração. 
Com isso, a gestão da empresa terá em mãos informações imprecisas ou mesmo 
incorretas, correndo o risco de tomar decisões com base nelas e cometer erros que 
podem prejudicar seriamente a administração de uma empresa. 
https://contsimples.com.br/contador-online-x-tradicional-o-que-e-melhor
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32 
 
Portanto, para solucionar esse problema, você precisa entender que o seu contador é 
o maior parceiro do seu negócio. Ele precisa saber de tudo o que ocorre no âmbito da 
empresa. Assim, ao final de cada mês você precisa reunir todas as informações do seu 
negócio, bem como os acontecimentos que geraram algum impacto financeiro ou 
patrimonial. 
Dessa forma, o seu contador poderá realizar as operações que lhe são obrigadas e 
fornecer as informações precisas para que você, enquanto gestor ou administrador de 
um negócio, possa ter ideias e tomar decisões. 
Escolha de um regime de tributação inadequado 
O regime tributário ou modalidade de tributação é um conceito que interfere 
diretamente na apuração tributária de uma empresa. Atualmente, os mais utilizados 
são o Lucro Real, Presumido e Simples Nacional. 
Cada um tem características bastante singulares e são aplicados em empresas com 
situações específicas. O que pode ser excelente para uma, pode simplesmente quebrar 
a outra — tudo depende de cálculos e análises que devem ser feitos pela gestão 
contábil. 
O problema é que muitos gestores não têm o devido cuidado na hora de selecionar 
o regime de tributação para as suas empresas e acabam tomando decisões 
equivocadas, optando por uma modalidade inadequada. 
O resultado desse erro pode ser fatal, afinal, a empresa pagará mais impostos do que 
realmente seria devido e o problema se torna ainda maior quando consideramos o 
fato de que ela deve permanecer no regime por todo o ano calendário. 
Acredite, existem situações em que o Lucro Real é muito mais vantajoso até mesmo 
que o Simples Nacional. Tudo depende de uma análise criteriosa, feita por um 
profissional da contabilidade que entenda do assunto. 
Falta de planejamento tributário 
A falta de um planejamento tributário é a principal causa de problemas fiscais nas 
empresas. Esse processo é o que definirá a modalidade de tributação, que mostramos 
no tópico anterior, além de outras questões importantes que impactam diretamente 
na forma que os impostos são apurados e pagos. 
O planejamento tributário contribui para que a empresa conheça a fundo as suas 
questões fiscais e consiga, dentro dos limites legais, pagar menos impostos ou, pelo 
menos, contribuir apenas com aquilo que é lhe é exigido. 
Além disso, o planejamento tributário também definirá a forma que as obrigações 
acessórias serão cumpridas, contribuindo para que todas sejam enviadas de forma 
correta e dentro do prazo exigido pela legislação. 
https://contsimples.com.br/como-escolher-o-enquadramento-tributario-de-micro-e-pequenas-empresas
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https://contsimples.com.br/simples-nacional-guia-completo
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https://contsimples.com.br/qual-e-o-melhor-regime-tributario-para-abrir-a-empresa
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https://contsimples.com.br/planejamento-tributario-prepare-se-para-a-contabilidade-de-2017
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33 
 
O planejamento tributário é uma ferramenta que acompanhará a empresa ao longo do 
ano e precisa ser constantemente revisto para atender às mudanças frequentes que a 
legislação vem passando. 
Quais os desafios da gestão contábil? 
Como você pôde perceber, a gestão contábil ainda enfrenta alguns erros que,na 
verdade, são grandes desafios a serem vencidos. Entre eles, podemos destacar como 
principal a falta de comunicação entre empresa e contabilidade. 
Alguns gestores ainda não entenderam a real importância da gestão contábil para o 
seu negócio, tanto na parte de cumprimento da Lei quanto no que se refere ao apoio 
administrativo que essa ferramenta pode proporcionar. 
De fato, nos últimos anos, muitas empresas abriram os olhos para a contabilidade e a 
colocaram em uma posição de extrema importância dentro da companhia, estando 
sempre ao lado dos gestores e administradores. 
No entanto, ainda existe uma parcela de empresas que estão com dificuldades para 
entender a importância dessa área, principalmente, aquelas que têm um porte menor 
e ainda não são obrigadas ao envio de muitas obrigações. 
A contabilidade para PME mudou e ainda sofrerá mais alterações ao longo dos 
próximos anos. Portanto, não será nenhuma surpresa se as obrigações impostas às 
empresas maiores 
passarem a ser exigidas 
para as pequenas e 
médias empresas. 
O grande problema é que 
elas deverão se adequar 
de forma rápida, podendo 
ter problemas nesse 
processo. Diante disso, 
surge outro grande 
desafio para a gestão contábil: convencer esses empresários da sua importância. 
Aqueles gestores que já conhecem a contabilidade e os benefícios que ela pode 
proporcionar terão mais tranquilidade quando os órgãos tributantes apertarem mais o 
cerco e não sentirão na pele o que as grandes organizações sentiram quando surgiram 
as obrigações acessórias promovidas pelo SPED. 
Como fazer uma boa gestão contábil? 
Agora que você entendeu um pouco mais sobre a gestão contábil, sua importância e 
desafios vamos mostrar como você pode aplicar esses conceitos em seu negócio e 
começar a colher todos os benefícios que podem proporcionar. 
https://contsimples.com.br/7-dicas-contabilidade-pequenas-empresas-2
https://contsimples.com.br/7-dicas-contabilidade-pequenas-empresas-2
https://contsimples.com.br/8-segredos-de-gestao-de-tempo-para-empreendedores
https://contsimples.com.br/8-segredos-de-gestao-de-tempo-para-empreendedores
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Inicialmente, é necessário que você tenha uma empresa especializada e que preste um 
serviço com qualidade. Ainda neste artigo, vamos mostrar um formato 
de contabilidade inovador e que vem dando certo para muitas empresas espalhadas 
pelos quatro cantos do nosso imenso país. 
Em segundo lugar, é necessário ter em mente que o contador é o maior parceiro do 
seu negócio e, como foi mencionado, deve estar por dentro de tudo o que ocorre no 
âmbito empresarial, desde uma simples compra de material para uso e consumo até 
mesmo de grandes negociações. 
Além disso, é necessário fazer um planejamento tributário em conjunto com o 
profissional que você escolheu. Dessa forma, questões referentes à escolha do regime 
de tributação, pagamento de tributos e envio de declarações e demonstrativos nunca 
serão um problema em sua empresa. 
Manter uma relação de proximidade com a gestão contábil proporcionará benefícios 
inimagináveis à sua empresa, colocando você no controle de extremo em que todos os 
atos praticados no âmbito empresarial poderão ser mapeados e controlados de perto 
por você, possibilitando a tomada de decisões mais precisas e eficazes. 
Quais os benefícios de uma boa gestão contábil? 
Agora que você conheceu tudo o que precisa saber sobre a gestão contábil, vamos, 
finalmente, apresentar os principais benefícios que pode proporcionar à sua empresa. 
Continue lendo! 
Atendimento às questões fiscais e trabalhistas 
Um dos primeiros benefícios que a empresa e os seus gestores poderão perceber é o 
estrito cumprimento das questões fiscais destinadas a ela. A contabilidade trabalhará 
para que todas as obrigações, de pagar um imposto ou de prestar informações ao 
fisco, por exemplo, sejam atendidas dentro do prazo e com as especificações 
necessárias. 
Assim, você terá a tranquilidade de trabalhar sabendo que todas as questões 
tributárias estão sendo cumpridas. Dessa forma, a gestão da empresa pode se 
preocupar com a sua atividade principal, a gestão de pessoas e outros assuntos 
inerentes a sua empresa. 
Outra área da empresa que é beneficiada pela contabilidade é a trabalhista, afinal, a 
folha de pagamento, geração de impostos, rescisões e contratações são 
procedimentos realizados pela gestão contábil. 
Além disso, também pode auxiliar no fornecimento de informações para defesa 
judicial em possíveis ações trabalhistas movida por funcionários. 
https://contsimples.com.br/contabilidade-para-startup
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Elaboração de demonstrações contábeis 
A gestão contábil também trabalhará no fechamento e apresentação das 
demonstrações contábeis. Dessa forma, atenderá à obrigação de enviar esses dados à 
Receita Federal, assim como aos gestores da empresa, que utilizarão tais 
demonstrativos para analisar a situação patrimonial e financeira do negócio. 
Melhor administração e gestão do negócio 
Finalmente, a contabilidade também auxilia na gestão do negócio como um todo. 
Dessa forma, atua na organização administrativa, sugerindo possibilidades novas de 
execução de tarefas, além de fornecer dados importantes, como relação de 
faturamento, compras, vendas etc. 
Ao trabalhar lado a lado com essa área você perceberá que os trabalhos na sua 
empresa se tornarão mais ágeis e, principalmente, mais precisos e detalhados, 
gerando dados que serão tratados e apresentados aos gestores em forma de 
informação para ser utilizada na tomada de decisões gerenciais, além de utilizá-las 
para fornecer informações específicas ao mercado como um todo. 
Por fim, podemos afirmar que a gestão contábil é uma ferramenta completa, que 
proporcionará benefícios a todo o empreendimento, desde os funcionários até a alta 
administração da empresa.

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