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Emergências endodônticas

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Emergências endodônticas 
Urgência: circunstâncias imprevistas ou uma combinação de circunstâncias que exigem intervenção 
imediata (dor). 
• Dor de origem pulpar; 
• Dor de origem periapical; 
• Dor surgida durante a realização da endodontia; 
• Dor surgida após a conclusão da endodontia; 
• Dor de origem não odontogênica (mimetizando dor odontogênica). 
Como colher informações? 
1. Anamnese; 
2. Exame clínico; (características de dor, geralmente mostram qual diagnóstico é) 
3. Exames complementares. 
 Dor de origem pulpar: 
Pulpite aguda reversível: 
o Paciente tem dor, mas ainda não a ponto de ter necessidade de tratamento endodôntico (dói 
com gelado, doce, mas já passa). A dor nunca é espontânea. 
o Dor provocada, localizada e leve 
o Desaparece imediatamente com a remoção do agente térmico 
o Não é urgência, é alerta. 
Tratamento: 
o Remoção da causa 
o Medicamento para controle de dor (se necessário) 
o Acompanhamento 
Pulpite aguda em fase de transição: 
o Provocada, intensa e localizada 
o Desaparece lentamente com a remoção do estímulo (após uns 2 minutos) 
o Espontânea, paroxística (alivia com uso de analgésicos) 
Tratamento: 
o Remoção da causa (após ausência de sintomatologia dolorosa, pode restaurar definitivamente) 
Quanto mais jovem o paciente, 
maiores as chances de 
recuperação da polpa 
o Medicação para controle da dor (geralmente Toragesic 10mg 8/8h ou 12/12h se estiver melhor 
– mínimo 3 dias, máximo 5- ou Flancox 500mg, 12/12h por 3 dias, se precisar, tomar por 5 
dias) 
o Acompanhamento 
Pulpite aguda irreversível: 
o Sempre é espontânea 
o Dor aguda, contínua, difusa e latejante 
o Não cessa com uso de analgésico 
o “parece que tem um coração na boca” “parece que dói todo o lado do rosto, cabeça inteira” “não 
sei qual o dente que dói” 
o Teste térmico: pico de dor e demora para passar 
o Leve espessamento do espaço do ligamento periodontal 
Tratamento: 
o Endodontia sempre 
Diferença de Pulpite aguda irreversível e abscesso: (em casos de abscesso, a dor por teste térmico 
não acontece, pois já está necrosado) 
o Abscesso: dor contínua (dor pelo exsudato expandindo, geralmente não há fístula pois ainda é 
agudo. Quando faz fístula, é processo crônico, e por ter saído a fístula, para de doer pois não 
existe mais a pressão do exsudato) 
 
Tratamento sem tempo para atendimento: PARA PULPITE AGUDA IRREVERSÍVEL 
1. Boa anestesia (dente superior: articaína. Dente inferior, bloqueio: anestésico com vaso 
sempre em inferiores – mesmo em cardíacos, pensando que a quantidade de adrenalina 
liberada com a dor que ele sentirá é muito maior do que em um tubete de 1,8ml de anestésico 
diluído 1:100.000 de adrenalina). Em pacientes descompensados, pode dar prilocaína com 
felipressina (caso o paciente for cardíaco grave, pode dar prilocaína com felipressina)(não 
pode em gestantes) 
2. Isolamento absoluto 
3. Acesso ao canal radicular 
4. Remoção da polpa coronária 
5. Irrigação 
6. Curativo de demora – Formocresol 
7. Esperar hemostasia antes de selar 
8. Checar oclusão 
9. Prescrever anti-inflamatório/analgésico e faz selamento (se entre anti-inflamatório sentiu dor, 
pode tomar dipirona 1g) 
Tratamento com tempo para atendimento: 
1. Anestesia 
Não utilizar articaína em bloqueio inferior 
(risco de parestesia) 
Em casos de bloqueio com mepivacaína, 
Pode complementar com articaína entre a 
Gengiva marginal e inserida em um ângulo 
de 45 graus na região de molar 
2. Isolamento absoluto 
3. Acesso ao canal radicular 
4. Exploração 
5. Odontometria 
6. Esvaziamento 
7. Modelagem 
8. Curativo (otosporin ou hc) 
9. Selamento 
10. Checar oclusao 
11. Prescrever anti-inflamatório/analgésico 
12. Reagendar o quanto antes (2 a 3 ou 3 a 5 dias) 
Se junto com a dor, tiver sensibilidade a percussão, NÃO FAZ ESVAZIAMENTO E MODELAGEM, 
pois pode levar algum tipo de material para o ápice. 
 
Dor de origem apical 
Pericementite: 
o Dor provocada 
o Teste de vitalidade positivo ou negativo 
o Se for positivo: possivelmente é trauma oclusal 
Tratamento: ajuste oclusal 
 
o Se for negativo: possivelmente é necrose do canal 
Tratamento: 
1. Anestesia 
2. Isolamento absoluto 
3. Acesso ao canal radicular (com broca nova, alta rotação com irrigação e com movimentos 
precisos para não provocar mais dor) 
4. Irrigação 
5. Curativo de demora (tricresol) 
6. Selamento provisório 
Obs: evitar modelagem para que não haja extravasamento de debris, fazendo com que a inflamação 
no ápice aumente 
 
 
 
Abscesso periapical agudo: 
o Exsudato que extravasa e pressiona a cavidade, causando dor (exsudato contido dentro do osso, 
ainda não há fístula) 
o Dor intensa, espontânea, contínua e localizada 
o Teste de vitalidade pulpar negativo 
Tratamento: 
o Isolamento absoluto 
o Acesso ao canal radicular com brocas novas e máxima rotação 
o Geralmente vai drenar via canal 
o Irrigação abundante com aspiração 
o Câmara pulpar seca, curativo de demora 
o Selamento provisório SEMPRE 
Obs: se tiver complicação sistêmica, passa antibiótico (mal-estar, 
febre) 
Abscesso periapical crônico: quando faz fístula 
o Nesse caso não faz instrumentação no início 
Abscesso extra-oral 
o Incisão abaixo do ponto de flutuação 
o Pinça kelly para ampliar a incisão 
o Coloca dreno cirúrgico 
o Drenar, e dar um ponto cirúrgico 
 
Dor surgida durante tratamento 
Ocorrem geralmente por conta de iatrogenia (perfuração, extravasamento de hipoclorito) 
Polpa viva: 
o Permanência de restos pulpares com uso de curativo de demora inadequado 
o Anestesia 
o Isolamento absoluto 
o Remoção do selamento 
o Complementação do esvaziamento/modelagem 
o Curativo com otosporin 
o Prescrição de anti-inflamatório 
Se não tiver drenagem via canal 
espontânea: as vezes a 
densidade do exsudato é 
grande e não consegue passar 
pelo forame, nesses casos: faz 
neutralização imediata para 
permitir a drenagem e coloca 
tricresol. Se mesmo assim não 
drenar, faz odontometria para 
fazer um esvaziamento 
completo. 
o Periodontite apical aguda: 
o Anestesia 
o Isolamento absoluto 
o Remoção do selamento 
o Irrigação com soro fisiológico 
o Curativo com otosporin 
o Ajuste oclusal 
o Prescrição de anti-inflamatório 
Despolpado: 
o Periodontite apical aguda: 
Descobrir a causa e tratar (se for trauma oclusal, fazer ajuste oclusal; se for extravasamento faz 
anti-inflamatório + antibiótico) 
o Abscesso periapical agudo: 
o Abscesso periapical crônico agudizado: 
 
o Flare-up: 
o Inflamação causada por resíduos, raspas de dentina, alguns medicamentos e especialmente 
micro-organismos que extruem pelo forame apical para os tecidos periapicais 
o Dor espontânea 
o Sensibilidade à percussão 
o Edema 
o 24-48h após atendimento 
 
Dor após obturação: 
Para obturar: 
o Canal tem que estar limpo, seco e sem sinais e sintomas (se não estiver com essas 
características, as chances de ter dor aumentam) 
o Geralmente acontecem de 24-48h após atendimento 
o Dor à percussão 
o Mínima mobilidade vertical 
o Discreta extrusão do dente tratado 
o Geralmente um ajuste oclusal resolve se estiver limpo, seco e sem sinais e sintomas 
o Se necessário: anti-inflamatório 
 
Irrigação + drenagem + curativo 
Dor de origem não odontogênica: 
Dor de origem periodontal: 
o Não associada a alteração de temperatura 
o Sem alteração com teste de vitalidade pulpar 
o Teste de percussão vertical (não sente) 
o Teste de percussão horizontal (se sente é periodontal) 
o Geralmente é ausência de ponto de contato 
o Algum tipo de periodontite 
o As vezes deixa algum resto alimentar (pipoca) 
 
Dores associadas a articulação temporomandibular: 
o Necessita de um correto diagnóstico 
o Sem alteração dental 
o Sem alteração periodontal 
o Palpar o pterigoide lateral (pois tem ligação direta com a ATM) 
o Dor com características diferentes: não há alteração com percussão nem com testes devitalidade) 
Prescrição de relaxante muscular: Miosan 10mg 12/12h 
 
Observação 
o Diagnóstico correto -> tratamento adequado 
o Correta orientação do paciente 
o Disponibilidade para o paciente

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