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Várias espécies do gênero Babesia acometem os animais domésticos (bovinos, equinos, cães); Transmitidas por várias espécies de carrapatos; Parasitam os eritrócitos dos vertebrados; BABESIOSES PRINCIPAIS SINTOMAS: Febre; Anemia; Hemoglobinúria (presença de hemoglobina na urina); Doença relativamente grave para animais que não tiveram exposição anterior quando introduzidas em áreas endêmicas. BOVINOS: Babesia bigemina, Babesia bovis (BRA); EQUINOS: Babesia caball i , Babesia equi (BRA); CÃES: Babesia canis , Babesia gibsoni (BRA); HOMEM: Babesia microti (EUA) , Babesia divergens (Europa). AGENTE ETIOLÓGICO - CLASSIFICAÇÃO Predileção pelos capilares de circulação periférica (exame de sangue capilar); Podem apresentar a doença sem que a parasitemia esteja alta. Espalhadas por toda circulação (qualquer vaso sanguíneo); Apresentam parasitemias altas. VISCEROTRÓPICAS: NÃO - VISCEROTRÓPICAS: CYNTHIA FIGUEIREDO CARRAPATOS; OUTROS RELATOS: Via fômites (agulhas, material cirúrgico), congênita (principalmente em equinos), transfusão sanguínea; FASE TELEÓGINA (quando a fêmea está "cheia") única fase que se infecta durante a al imentação (carrapatos se al imentando no animal) - Cai no solo -> período pré-postura - Postura infectada (transmissão transovariana) TRANSMISSÃO CARRAPATOS Dependendo da espécie de Babesia, apenas alguns estágio específicos do carrapato que vão transmitir a Babesia para o hospedeiro vertebrado: CYNTHIA FIGUEIREDO Nesse caso o hospedeiro definitivo é o carrapato, a reprodução sexuada ocorre dentro do carrapato, a diferenciação sexual entre macho e fêmea acontece dentro do carrapato. O carrapato infectado vai se alimentar, passando para o animal vertebrado o esporozoito, esse esporozoito dentro do bovino vira trofozoito, em seguida merozoito (fase de diagnóstico, possível ver essa forma pelo microscópio). Todo esse processo é a reprodução assexuada, não tem diferenciação sexual da babesia dentro da circulação sanguínea do bovino. Um carrapato não infectado ao se alimentar no boi, com a presença de merozoitos no sangue, se infecta com a babesia, no qual haverá a diferenciação dos gametócitos, diferenciando em macro e micro gameta (macho e fêmea), após acontece a fusão desses gametas, formando o zigoto, podendo ser transmitido via transovariana para as larvas do carrapato, e através das glândulas salivares transmite para o bovino a forma do esporozoito. Dando início a um novo ciclo. CICLO BIOLÓGICO BABESIA CYNTHIA FIGUEIREDO CYNTHIA FIGUEIREDO Idade (animais + velhos -> + susceptíveis) Estado nutricional e imunológico; Grau de infecção; Virulência do agente; Associação com outros patógenos, hemoparasitas; Período de incubação -> 7 - 15 dias Babesias Não Viscerotrópicas ( B. bigemina, B. equi) Altas parasitemias; Saída dos merozoitos das hemácias -> ruptura e hemólise intrvascular -> hemoglobinemia Babesias Viscerotrópicas (B.bovis, B. caballi , B. canis) Modificações na membrana da hemácia parasitada Citoaderêencia e trombos; Sintomatologia nervosa (trombos no SNC); Anemia, hemoglobinúria, diarréia, febre. Varia de acordo com: Variação da Patogenia de acordo com espécie: LEVA AO QUADRO DE HEMOGLOBINÚRIA E ICTERÍCIA PATOGENIA BABESIA TRATAMENTO CONTROLE DIAGNÓSTICO Drogas babesicidas Fluidoterapia Exame Clínico; Esfregaço sanguíneo (fase aguda); PCR; ELISA (animais na fase crônica ou assintomática) . Monitoramento da população de carrapatos (nos animais, em áreas gramadas, vegetação) Banhos carrapaticidas; Quarentena; Higienização dos ambientes; CYNTHIA FIGUEIREDO
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