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ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA FAMÍLIA I
Relatórios
Professoras: Lucia Ramos e Luciana Borges
Aluno: João Paulo Pires – M1
Matrícula: 20110122595-5
 
Relatório referente à entrevista realizada na ONG Ressurgir no dia 18/05/2011
Foi entrevistada na ONG Ressurgir no dia 18/05/2011 Claudia Regina Soares, jovem de 18 anos, brasileira, nascida no Rio de Janeiro no dia 15 de fevereiro de 1991
tá acabando?
15 de fevereiro de 1991
tá acabando?
15 de fevereiro de 1992 cursa o 1ª ano do ensino médio em escola pública, não trabalha, mas deseja terminar os estudos e se tornar cabeleira para ajudar com a renda familiar, além dos estudos faz curso de informática na ONG ressurgir. Solteira, com uma filha, fruto de um relacionamento passado, chamada Kathellyn de 2 anos que frequenta a creche que localiza-se numa comunidade próxima. Mora com a mãe chamada Rosineide de 47 anos e mais 3 irmãos: Sirlene de 26 anos, Lauro de 28 anos e Claudio de 22 anos, ambos os irmãos encontram-se empregados.
Mora numa casa própria de alvenaria localizada no Morro do Turano, a casa possui 4 cômodos sendo 1 para ela e a filha dormirem, energia elétrica, a casa é arejada e não possui mofos e infiltrações, a água é encanada e filtrada para beber, a coleta de lixo é irregular e insuficiente chegando a haver acumulo de lixo em determinados locais da rua e o esgoto é a céu aberto. Na moradia não há presença de ratos e baratas, pois possui 1 gato e 2 cachorros devidamente vacinados e sob cuidados de veterinário.
Suas refeições são balanceadas, com verduras, legumes, arroz, feijão. Na família não há caso de desnutrição. Recebe benefício de cesta básica da ONG Ressurgir,e faz curso de informática também na ONG. Encontra-se satisfeita com os serviços oferecidos pela ONG. 
A família de Claudia Regina possui uma renda equivalente a 3 salários mínimos o que equivale a aproximadamente R$ 1530,00 segundo ela esse valor é suficiente para suprir as necessidades de todos que vivem com ela. Não recebe pensão do Pai de Kathellyn.
Sua gravidez e parto tiveram acompanhamento pré-natal, nunca abortou e só teve uma gestação. Claudia Regina atualmente namora a 7 meses e mantêm uma vida sexual ativa, faz uso de métodos contraceptivos como pílula e camisinha e faz acompanhamento ginecológico de 6 em 6 meses. 
Sua filha Kathellyn possui bronquite e por conta disso já foi internada no hospital Sales Neto e frequenta o pediatra mês sim mês não. Além da bronquite apresentada por sua filha, sua mãe Rosineide possui diabetes mellitus e nível de colesterol alto no sangue, faz uso de medicamentos, porém não obedece a dieta transcrita pelo médico.
Os serviços de saúde utilizados pela família são os oferecidos pelo Hospital Municipal Sales Neto. Geralmente possui em casas medicamentos como: antibióticos (para a filha) e Dipirona (para dor de cabeça).
Considerações:
Durante a entrevista Claudia Regina relatou que mesmo com a presença da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no Morro do Turano, ainda há presença de bandidos ligados ao tráfico de drogas. Além disso, comentou também sobre a situação do Hospital Municipal Sales Neto que apresenta falta de médicos pediatras, o que acaba comprometendo o tratamento e atendimento dos pacientes. 
Ao final da entrevista foi revelado que a casa em que morava Claudia Regina foi destruída a algumas semanas atrás em uma das chuvas vividas pelo Rio de Janeiro. Atualmente ela mora com a mãe e irmãos numa região fora de risco. 
Aplicação da Escala de Coelho:
	A Família de Claudia Regina possui R1 que significa risco menor: Diabetes Mellitus (1) + Baixas condições de saneamento (3) + Relação morador/cômodo que é igual a 1 (2) ao todo o escore total de pontuação de risco é equivalente a 6 considerado R1, risco menor.
	Relatório referente à Visita Domiciliar realizada no dia 01/06/2011
Realizei a visita domiciliar no dia 01/06/2011 acompanhando a agente comunitária do Programa Saúde da Família (PSF) chamada Catarina, durante a realização da visita pude perceber o quanto é importante o papeis desses agentes da saúde e o bom humor e eficiência em realizar todo o processo de visita domiciliar.
A Visita Domiciliar foi direcionada a apenas um prédio de oito andares cuja estrutura estava inacabada, ao entrar no prédio percebi que se tratava de um prédio que foi invadido quando estava em construção pois as escadas eram inacabadas (não haviam corrimões e muito menos grades de proteção),no local onde estaria o elevador encontrava-se uma grande fossa que em épocas de chuva torna-se cheia de água servindo de foco de dengue alem de ser perigoso para crianças que podem cair nessa fossa durante uma brincadeira e a parede dos corredores de cada andar eram também inacabadas havendo somente tijolo.
Ao subir as escadas em direção ao 8º andar reparei que toda escada encontrava-se suja com embalagens de alimentos, casca de banana, saco plásticos e resto alimentos, todos espalhados pelos degraus ao longo da escada. Quando chegamos ao 8º andar encontramos uma moradora que não seria a entrevistada pela agente comunitária porem ela queixava-se de que seu cachorro estava inativo e vomitando há alguns dias e ela desconfiava que poderia ser envenenamento por chumbinho. Durante a conversa ela citou que é comum que os moradores do prédio deixem chumbinho junto a alimentos nos corredores para matar ratos que eram muito comuns no local. Os Ratos são um grande problema por transmitirem doenças como a leptospirose, mas chumbinhos em alimentos no corredor pode ser outro problema para crianças que podem colocar levar a boca e engolir inocentemente e acabar intoxicada.
Enfim chegamos ao apartamento de Edane mãe de Guilherme que nasceu há três meses, o objetivo do agente comunitário nessa visita foi fazer um acompanhamento da ficha da criança onde informações como peso, alimentação e crescimento são coletadas para que por fim seja analisado se a criança esteja ou não saudável. Além disso o agente coletou todas as vacinas que já foram tomadas pela criança: Hepatite, BCG, Antipólio, Tetravalente e Rotavirus. Durante a visita percebi que o apartamento era muito limpo, bem cuidado, arejado e sem a presença de infiltrações e mofos. Diferente do corredor e da escadaria parecia que estávamos em outro lugar. Ao final da visita perguntei a Edane o que ela achava dos serviços oferecidos pelo PSF Lapa ela mostrou-se muito satisfeita.
A última visita seria no apartamento de Sr.ª Dolores, porem ela não encontrou a chave para abrir a porta e a entrevista aconteceu por uma pequena janela presente na porta. O agente preencheu a ficha de hipertensão e diabete. Sr.ª Dolores também se encontra satisfeita com os serviços do PSF Lapa e utiliza o acompanhamento de hipertensão e diabetes e nutricionista para reeducação alimentar.
Durante as visitas pude concluir que o trabalho do agente comunitário é de extrema importância para que haja o fluxo de informações entre os diferentes profissionais da área de saúde que trabalham no PSF, além disso, pude perceber o quanto o ambiente pode influenciar na saúde das pessoas que ali vivem e que num ambiente onde convivem muitas pessoas deve existir o respeito ao próximo e a preservação do espaço sem sujá-lo e destruí-lo, preservando assim a saúde de todos que ali vivem.

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