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ATIVIDADE FORMATIVA / PRÁTICA PEDAGÓGICA IV

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PARTE I
ATIVIDADES ARTÍSTICAS
 As atividades artísticas em todas suas vertentes faz parte da educação da maioria dos sistemas acadêmicos. Isto significa que ao longo da formação de um indivíduo em sua fase escolar terá contato com uma série de atividade artísticas: artes visuais, plásticas, músicas, cênicas, entre outras. O objetivo das atividades artísticas é evidente: incentivar a criatividade, a sensibilidade, os valores estéticos e o gosto pela beleza.
 Atividades artísticas são jogos, exercícios e brincadeiras direcionadas que tem como objetivo despertar o olhar estético, crítico e poético de maneira lúdica e divertida, as competências e habilidades a serem trabalhadas são diversas, pois cada área constrói um campo de conhecimentos específicos. Ao colocarmos as criança em contato com as artes, estamos convidando-as a olhar e compreender o mundo por diferentes pontos de vista, além de possibilitar que elas encontrem formas para expressar seus sentimentos e emoções. Alguns exemplos:
· ARTES VISUAIS: As artes visuais são um conjunto de manifestações artísticas como: pintura, escultura, desenho, arquitetura, artesanato, fotografia, cinema, desing, colagem, entre outros. O conceito de arte visual está relacionado ao ato de visualizar – “ver”, por isso a apreciação acontece por meio da visão.
A arte urbana é um tipo de arte visual. Na imagem, grafite de Eduardo Kobra.
· ARTES PLÁSTICAS: São formas de expressão criadas pelo ser humano do manuseio de diversos tipos de matérias. Artes plásticas são nada mais que a capacidade de moldar, modificar, reestruturar e ressignificar os mais diversos materiais na tentativa de conceber e divulgar os sentimentos e principalmente as idéias. O surgimento das artes plásticas está directamente relacionado com a evolução da espécie humana. O artista plástico lida com papel, tinta, gesso, argila, rochas, madeira, minerais e metais, programas de computador e outras ferramentas tecnológicas para produzir suas peças.
· ARTES MUSICAIS: È uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. Dentro das “artes“, a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espetáculo.
· ARTES CÊNICAS: São todas as formas de arte que se desenvolvem num palco ou local de representação para um público. Muitas vezes as apresentações das artes cênicas podem ocorrer em praças e ruas. Podemos destacar as seguintes classes: teatro, dança, circo, comédia, entre outros.
Ator encenando peça em Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre.
 As atividades artísticas contribui muito para o desenvolvimento, contribui com a socialização, ajuda a aprender como trabalhar em equipe, disperta a criatividade, maneiras lúdicas e divertidas e tem diversas formas de expressar e compreender sentimentos e emoções.
PARTE II
APLICABILIDADE DO LÚDICO NAS ATIVIDADES
 O lúdico tem um grande potencial de ensino e aprendizado. Através do brincar a criança pode perceber o mundo e pode interagir com outras crianças, desenvolvendo diversas habilidades, compartilhando experiências podendo ter sua própria percepção do mundo e criando conhecimentos. As ferramentas lúdicas, tais como jogos brinquedos, brincadeiras e a música podem ser usados na educação de crianças de séries iniciais, pois inúmeras podem ser as vantagens do uso dessas ferramentas no ensino e no aprendizado e por meio deles a criança tem a possibilidade de inventar e experimentar situações que vão propiciar seu aprendizado escolar e desenvolvimento pessoal. É nessa época que as crianças podem começar a usar as coisas ao seu redor para formar sua percepção do mundo, desenvolvendo sua capacidade de solução de problemas de forma natural.
 Por intermédio da atividade lúdica, a criança esta mais receptiva de ser ensinada e aprender de forma divertida e sem que ela perceba, tornando o aprendizado mais efetivo. A brincadeira é uma das atividades mais importantes da infância, pois através dela a criança cria e inventa estimulando sua habilidade mental, necessária para seu equilíbrio na interação com a sociedade. Brincar é uma ocupação imprescindível à criança. Participar de jogo com a mesma, incentivar a interação com seus parceiros e em grupos por meio de jogos é um compromisso que todo professor deve ter, uma vez que o jogo beneficia o seu crescimento intelectual e sócio afetivo. As brincadeiras, a música, os jogos, dentre outros, como sugestão pedagógica em sala de aula, oportunizam a interação e a relação entre os companheiros. No decorrer da brincadeira a criança constitui deliberações, determina suas agitações, vence provocações, descobre novas opções e indica novas possibilidades de inventos. Assim, essas atividades passam a ter mais significação quando o educador possibilita um trabalho de coletividade, de colaboração e socialização.
 As atividades lúdicas funcionam como ferramentas viabilizadoras do aprendizado de uma criança, promovendo um maior desenvolvimento motor cognitivo, afetivo e social, especialmente no que se refere ao espaço escolar, o lúdico favorece significativamente o desenvolvimento infantil, pois colabora na aprendizagem, na influência mútua com o ambiente, na comunicação, na socialização, na expressão e na construção do seu próprio pensamento. Alguns objetivos que poderão ser alcançados por meio das atividades lúdicas são:
· APRIMORAR A COORDENAÇÃO MOTORA: Algumas crianças demonstram discrepância de coordenação motora leve, que influencia na sua escrita. Educandos com grafia “feia” necessitam de práticas que permitam desenvolver essa coordenação motora. Algumas atividades como colagens, dobraduras, desenhos, pinturas, manipulação de tesouras, etc, permitem ao estudante essa ação motora.
· DESENVOLVER A ORGANIZAÇÃO ESPACIAL: A desorganização espacial é um problema exibido por algumas crianças quando materializam cálculo mental do espaço disponível. Elas são desatentas, tombam, tropeçam e desmantelam tudo. Ao mesmo tempo expõem dificuldades para conservar seu material organizado e não conseguem classificar episódios em uma sequência lógica dos acontecimentos.
· MELHORAR O CONTROLE SEGMENTAR: Para se escrever utiliza-se apenas um das mãos e o antebraço. Quando a criança não possui o controle segmentar ela força o braço inteiro, os ombros, o pescoço, a mandíbula, a testa e os olhos originando cansaço, agitação e desânimo para o desenvolvimento da escrita. Exercícios como a composição de jogos, guiados pelo educador, auxiliam a criança a controlar os segmentos de seu corpo e a aprendizagem.
· AUMENTAR A ATENÇÃO E A CONCENTRAÇÃO: A falta de	 concentração e atenção intervém na aprendizagem. São múltiplos os motivos, mas ausência de empenho pela atividade sugerida é a mais corriqueira. É preciso causar e estimular o interesse da criança pela ação que terá que desenvolver. É viável ampliar essa capacidade por meio de atividades que estimulem gradativamente, a ampliação da atenção. Colagem, pintura, recorte e visualização de elementos distintos dentro de um contexto são afazeres que auxiliam no desenvolvimento da atenção e concentração.
· DESENVOLVER ANTECIPAÇÃO E ESTRATÉGIA: Raciocinar, prever, calcular, criar suposições são ações importantes para que o estudante desenvolva sua visão de mundo. Agilidades de preparação e participação em jogos permitam à criança aumentar a autoconfiança e o planejamento de seus atos.
· TRABALHAR A DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA: Diferenciar fonemas é essencial para que a criança desenvolva a leitura e a escrita. Empregar sonoridade dos vocábulos, alternativas que proporcionem sons diferentes permitem que o aluno desenvolva sua perspicácia auditiva.
· AMPLIAR O RACIOCÍNIO LÓGICO: As crianças habitualmente, exibem certa “preguiça mental” e não desejam raciocinar para resolver os problemas. O educador carece de estar raciocinando sempre para ampliar essa capacidade.Alternativas que exigem previsão, preparação e estratégia incentivam a criança a aumentar o raciocínio.
· DESENVOLVER CRIATIVIDADE: A criança precisa de atividades que aceitem libertar a imaginação, inventar e improvisar movimentos desiguais. O educador necessita criar condições que adaptem o desenvolvimento da imaginação de criações artísticas.
· TRABALHAR O JOGO: As crianças compreendem rapidamente as normas do jogo, mas não entendem o que é perder e nem o que é ganhar. Necessitam experimentar as duas disposições para aprender a lidar, de forma apropriada, com os sentimentos. Os jogos competitivos quando bem trabalhados, colaboram para instruir a criança a trabalharem seus anseios, auxiliando as mesmas a absorver considerações que auxiliarão a suportar seus sentimentos dentro de um contexto grupal, preparando-a para a vida em sociedade.
 Considerando que a importância no desenvolvimento da criança adquire um caráter muito maior do que simplesmente divertir. Os jogos e brincadeiras proporcionam às crianças, o respeito às regras, o companheirismo, a competitividade sadia, desenvolvimento da auto-confiança, iniciativa e responsabilidade a auto-avaliação, a formação da personalidade, a consciência de seu corpo, sua motricidade, capacidade de tolerar frustações, comunicação, relação e espaço, possibilita o aprendizado da linguagem oral e escrita, movimento, etc. Portanto, para fazer o uso de jogos e de atividades lúdicas de forma adequada, e para que atendam as finalidades educativas propostas é preciso um planejamento cuidadoso. Quando planejados e bem aplicados, com objetivos definidos o jogo contribui para que haja mudanças significativas nos diferentes aspectos cognitivos, social e emocional. É através da ludicidade que a criança absorve o conhecimento e informações repassadas a elas com maior destreza e rapidez, colaborando até mesmo, para gerar uma adequação mais dinâmica no contexto escolar.
PARTE III
 PLANO DE AULA SOBRE O MEIO AMBIENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 É uma excelente forma de trabalhar sobre o meio ambiente, com o objetivo de promover atividades de proteção e preservação. A educação ambiental não deve ser tratada como algo distante do cotidiano dos alunos, mas como parte de suas vidas. É de suma importância a conscientização da preservação do meio ambiente para nossa vida e todos seres vivos, vivemos nele e precisamos que todos os seus recursos naturais sejam sempre puros. A conscientização quanto a essa preservação deve iniciar cedo, pois é muito mais fácil fazer as crianças entenderem a importância da natureza e quando esse ensinamento inicia logo elas com certeza vão crescer com essa ideia bem formada.
 Um fator primordial para a preservação do meio ambiente é a reciclagem, pois através dela é possível tirar do meio ambiente coisas que levariam décadas para desintegrar. As crianças começam a aprender a importância da reciclagem na escola através de diversos projetos. As aulas de arte são muito boas para fazer essa iniciação, pois é possível criar coisas incríveis com materiais recicláveis e com isso as crianças já vão aprendendo muito sobre o assunto. A criança assimila rapidamente as informações e elas passam a entender a importância do meio ambiente.
 O planeta precisa da nossa colaboração diária, conscientizar o respeito e a importância de preservar os recursos naturais, que até então não eram considerados por muitos, inesgotáveis. Exemplo de plano de aula na educação infantil:
· Conteúdo: Leitura, artes, meio ambiente
Objetivos: Ampliar o vocabulário, ouvir diferentes músicas, valorizar o meio ambiente, a natureza/árvores
Desenvolvimento do plano: 
1º momento: Ouvir músicas sobre a natureza/árvoves, cantar e fazer os gestos.
 https://youtu.be/ORB69mopVrU
2ºmomento: Passeio no pátio da escola estimulando as crianças a observar às árvores, os pássaros e outros animaizinhos na natureza.
3 ºmomento: Fazendo artes/colagem. Colher folhas secas no chão do pátio e realizar uma atividade coletiva de colagem.
4ºmomento: Hora da história 
Leitura de imagens “A sementinha”.
5ºmometo: Plantar “Feijão”
Acompanhar o crescimento do feijãozinho.
6ºmomento: Artes e carimbando com as mãos
 Na medida em que se desenvolvem, as crianças conseguem assimilar conhecimento de forma mais sofisticada. Mas, enquanto ainda são pequenas o ideal é ensinar por meio de situações concretas que elas possam vivenciar. Também é recomendado que o processo seja lúdico, pois as chances de ela aprender brincando são maiores.
PARTE IV
LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 A alfabetização por meio do letramento se opõe as antigas formas educacionais utilizadas, em que a metodologia tradicional era composta por letras, sílabas e palavras que na maioria das vezes se apresentavam de maneira vazia e não faziam nenhum sentido aos alunos. Alfabetização e letramento constituem ações distintas, porém inseparáveis. O ideal seria alfabetizar letrando, o que significa ensinar a leitura e a escrita mediante seu uso nas práticas sociais, de forma que o indivíduo ao ser alfabetizado seja também letrado.
 De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o documento que orienta quanto às práticas pedagógicas, a Educação Infantil tem como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras. E é a partir desses que o processo à leitura e escrita deve acontecer na Educação Infantil. A criança precisa entender a função social da leitura e da escrita, o porquê de escrevermos e lermos, qual a finalidade desse processo. Assim, quando a hora da alfabetização chegar entenderão o motivo dessa necessidade, por isso, é importante a apresentação de diferentes gêneros textuais, sem se preocupar com nível de dificuldades, o importante é a experiência, o contato com meios da leitura e escrita. Com o tempo conhecem as letras, sem obrigatoriedade de conhecer todas, mas aquelas que visualizam na relação com os adultos, as que fazem parte do seu mundo, em nomes conhecidos, embalagens, entre outras experiências. Esse é um importante salto para entender que palavras são formadas por letras, o que pode ocorrer ainda na Educação Infantil, ou no Ensino Fundamental, dependendo do desenvolvimento da criança. As crianças pequenas estão inseridas no mundo da linguagem desde que nascem. Ensinar boas práticas de escrita para crianças faz parte do processo de alfabetização. As crianças manifestam curiosidade em relação à escrita desde muito pequenas, ouvir a leitura de histórias, observar textos, palavras e letras ao seu redor, faz com que ela construa uma concepção da língua escrita. Dessa forma praticar a escrita significa imergir a criança na cultura escrita, deixar brotar sua curiosidade e proporcionar experiências com a literatura infantil. O professor como mediador entre o texto e a criança, ajuda o aluno a desenvolver o gosto pela leitura enquanto estimula sua imaginação e amplia seu conhecimento no mundo. A partir desse contato, as crianças constroem hipóteses sobre a escrita, inicialmente surgem rabiscos e garatujas em seus desenhos, e forma de escrita espontânea. Da mesma forma, conversar com os alunos sobre histórias, pedir para que eles expressem o que sentiram, o que lembra da história, também são ações importantes para a aprendizagem da escrita. Isso porque compreender o contexto, elaborar seus pensamentos expressões em palavras e desenhos, são habilidades importantes na alfabetização. Não se espera que na Educação Infantil a criança compreenda a relação entre fonemas e grafemas, mas que possa escutar histórias e elaborar narrativas a partir de uma leitura feita pela professora ou por ela mesma com um livro de imagens, por exemplo. Assim, as crianças formulam hipóteses à medida que criam histórias e inventam sentidos, tornando-se protagonistas do seu processo de aprendizagem. Tudo isso, tendo em vista a importância do lúdico nessa fase.
 Sabemos que a alfabetização e letramento caminham juntos, por isso praticar a leitura de textos, contação de histórias e toda experiênciasemelhante na Educação Infantil é tão importante. A criança vivencia a escrita desde pequena, ao ver seus pais escrevendo um bilhete, lendo um livro ou lhe contando uma história, e começa a perceber o uso social da escrita, isso é letramento. Dessa forma, a curiosidade é desperta pelas letras e pelos símbolos que vê, o que é fundamental para a alfabetização. Na Educação Infantil, devemos explorar essa curiosidade, de forma letramento e alfabetização caminhem juntos.
LEITURA E ESCRITA NAS SÉRIES INICIAIS
 A leitura e a escrita são termos inseparáveis em que a leitura fornece matéria prima para a escrita.
 A leitura e a escrita são atividades com que muito a escola se preocupa e que tem sido fundamentalmente um objetivo de ensino. Para que a escola converta a leitura e a escrita em objetivo de aprendizagem deve preservar a natureza e complexibilidade trabalhando com diversidades de textos e combinações entre si. É a escola que oportuniza algo tão inevitável como leitura e escrita, dessa forma são possíveis que os discentes tornem cidadãos capazes de interagirem não somente com as obras oferecidas em instituições de ensino, mas também com a diversidade textual com o mundo, mergulhando na infinita busca do conhecimento. Através do envolvimento social, é que muitas vezes as pessoas passam a ter o interesse e o hábito pela leitura e escrita não deixando de lado a mobilidade da família, motivando a criança mesmo antes de ir à escola e isso faz com que o discente perceba a leitura como um ato prazeroso e necessário a sua convivência diária pois um leitor competente é alguém que por iniciativa própria, é capaz de selecionar entre textos que circulam socialmente aqueles que podem atender a uma necessidade particular. A leitura e escrita são objetivos prioritários, onde os alunos possam ler textos adequados à própria idade de forma autônoma, utilizando a leitura com fins de informação e aprendizagem se tornando importante na escola para a consecução de novas aprendizagens, melhorando a habilidade e a familiarização progressiva adquirindo o hábito de ler, qualquer leitor precisa ter acesso ao texto cuja leitura transforma-se em objetivo. 
 É verídico que a escola seja um meio próprio ao desenvolvimento de cada integrante da leitura, pois envolve diferentes processos e estratégias de realização na dependência de diferentes condições do texto lido e das funções pretendidas com a mesma. O processo de leitura e escrita é a ferramenta básica de inserção no mundo, é o elemento articulador de diferentes linguagens, é o instrumento para interação com diferentes áreas do saber, e é o meio de demonstração do sentir e do pensar. Trabalhar a leitura e a escrita exercita a socialização, poie a livre expressão é responsável por grandes mudanças sociais. O educador é o importante mediador no processo de ensino aprendizagem tornando-se o responsável na orientação pela interação para o alcance relativo dos objetivos educacionais almejados. Desta forma constata-se que a leitura realizada em sala com os discentes intervém poderosamente ao aprimoramento da mesma em toda sociedade em que o indivíduo esteja inserido, pois a partir do momento em que há a inserção para com a leitura, a escrita é bem mais aperfeiçoada contribuindo ao desenvolvimento motor desejado.
 Conclui-se que a leitura e escrita é o foco principal na vida do educando, pois quando ele começa a ler e a escrever ele cada dia quer melhorar e qualificar ainda mais, a partir dai ele mesmo passa a conhecer seus erros e começa a eliminá-los de sua rotina. A leitura não precisa também comtemplar somente a norma culta, textos com linguagens popular são muito apreciados pelos alunos, principalmente os pré-adolescentes. Estes textos podem criar no sujeito o prazer da leitura, considerando ainda que para se formar um leitor, ele próprio deve escolher que tipo de literatura lhe é mais prazeroso. Desse ponto de partida pode tornar-se um leitor assíduo e competente, assim concretizam-se os objetivos sabendo que o aluno é um ser capaz de introduzir em seu intelecto conhecimento claro que facilita todo seu aprendizado.
LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
O programa de Alfabetização de Jovens e Adultos foi criado no mês de janeiro de 1999, com a finalidade de atender a um público que não pode ou não consegue se matricular nas escolas regulares, por se sentirem envergonhados e/ou incapazes de frequentar as referidas escolas, ou por não disporem de escolas em locais de fácil acesso.
Nas últimas décadas a pesquisa a respeito dos processos de aprendizagem da leitura e da escrita vem comprovando que a estratégia necessária para um indivíduo se alfabetizar não é memorização, mas a reflexão sobre a escrita. É de conhecimento de todos os educadores que a escola é o caminho certo quando se fala em processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista o compromisso que ele exerce perante a sociedade. Por meio da leitura compartilhada o professor pode aproximar seus alunos do mundo letrado, mesmo aqueles que ainda não lêem convencionalmente. Pela leitura, todos os envolvidos professores e alunos , podem ser: estimulados a desejar fazer outras leitura, a imaginar as situações lidas exercitando o imaginário, a se confrontar com outros pontos de vista diferentes dos seus a estabelecer relações entre o que está sendo lido e o que está escrito , a compreender o sentido de comunição escrita.
No entanto, é muito difícil para um não leitor formar leitores se oportunizarmos situações de leitura significativas na sala de aula. O mesmo ocorre com a escrita, o professor preocupado em inserir seus alunos no mundo letrado precisa antes de tudo ter uma relação positiva com a leitura e a escrita. É preciso que ele tenha uma relação de prazer com os textos e reconheça sua importância e suas diferentes funções: informar, refletir, comunicar, divertir. O professor torna-se então um modelo de leitor para o aluno. Por meio da leitura realizada pelo professor, o aluno pode observar procedimentos de um leitor eficiente, pode perceber a relação que existe entre o texto e leitor.

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