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Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do Paraná – FATECIE Centro de Ciências da Saúde Bacharelado em Odontologia Disciplina: Prótese I – Prótese Total IEDA CARLA CANDIDO - 16302 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO: RECORTE DO MODELO E CONFECCAO DE MOLDEIRA INDIVIDUAL. PARANAVAÍ - PARANÁ 2021 1. IDENTIFICAÇÃO Título: Recorte do modelo e confecção de moldeira individual. Discente: Ieda Carla Candido Docente: João Carlos de Andrade Filho Disciplina: Prótese I – Prótese Total Curso: Bacharel em Odontologia Data da aula: 04-09-2021 Objetivo: Recorte do modelo e confecção de moldeira individual. 2. INTRODUÇÃO As moldeiras individuais são aquelas feitas manualmente, geralmente de resina acrílica ativada quimicamente (RAAQ), sobre um modelo obtido preliminarmente. Portanto ela é específica para cada indivíduo, ou seja, para cada caso clínico. Devido à variedade de tamanhos e formas dos rebordos desdentados, bem como as várias anomalias encontradas, é imprescindível o uso de moldeiras especialmente construídas e adaptadas para cada caso. São utilizadas fundamentalmente para a moldagem funcional ou definitiva em prótese total. A moldeira individual é construída sobre o modelo inicial (ou de estudo), obtido a partir da primeira moldagem. Além disso ela auxilia na obtenção de maiores detalhes que são indispensáveis na confecção de uma prótese total, onde o responsável pelo suporte é o rebordo e a mucosa, por isso que os detalhes são fundamentais para que essa prótese tenha uma boa função. A moldeira individual dá uniformidade no assentamento da prótese total, diminui alterações dimensionais durante reação de presa dos materiais, as contrações pelo esfriamento e as distorções durante a remoção do molde. 2.1 OBJETIVO GERAL Conhecer os tipos de moldeiras individuais, materiais de confecção e a técnica de confecção indicada pela Disciplina. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Executar o recorte em modelo; Manipular corretamente os materiais de moldagem individual; Manusear os materiais de moldagem de acordo com as normas da biossegurança Identificar as possíveis falhas na técnica de moldagem individual em prótese total; 2. MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Necessários: Resina acrílica; Vaselina para colocar na placa de vidro que terá contato com a RA; Selante (cel-lac) para passar nas áreas de contato com a RA no MODELO; Equipamentos necessários: Pincel Espátula 7 2 PoteDappen Lecron Espátula 36 Broca max-cut Métodos: Iniciamos a aula com a explicação do professor sobre as etapas para uma melhor organização da aula. Após explicações realizamos o recorte do modelo de estudo realizado no recortador de gesso elétrico com irrigação com o objetivo de remover os excessos. Feito o recorte e com o modelo feito os alívios com a deposição de cera rosa nº 7, transformamos as áreas retentivas em áreas expulsivas. Ao passo seguinte fizemos o isolamento passando o SELANTE com um pincel. Essa etapa é necessária para evitar que a resina acrílica penetre nos poros do gesso e impeça a sua remoção. Normalmente o isolamento é feito com um material à base de alginato, denominado Cel-Lac. O material, ao secar, forma uma película protetora, evitando a aderência da resina acrílica ativada quimicamente sendo assim esperamos por cerca de 5minutos para secagem. Observamos que o selante começa brilhoso e depois fica paco. Utilizamos 2 pedaços de CERA 7 em duas camadas nas extremidades da placa de vidro para fazer o ponto de contato entre as 2placas no momento que pressionarmos a RA contra as placas de vidro permitindo a espessura uniforme da moldeira individual. Nas áreas da placa de vidro que ficaria em contato com a RA passamos VASELINA com um pincel, para que a RA não fique aderida nas placas. Faz uma bolinha com a RA com luva ou sem luva e coloca na placa de vidro. Pressiona com a outra placa de vidro até alcançar os espaçadores de cera 7 que está nas extremidades da placa de vidro. Para a manipulação da RA utilizamos mais ou menos 1 de líquido para 3 de pó. 1ª colocamos o polímero (pó) e depois aos poucos colocamos o monômero (líquido) misturando e incorporando com a espátula 36 no pote de vidro paladon. Após a manipulação da RA esperamos por alguns minutos, com o pote paladon tampado. Em seguida removemos toda a película de RA que está sobre a placa de vidro e colocamos sobre o modelo. Reservamos o pote dappen com monômero para molhar os dedos para acomodar a RA no modelo. Fizemos uma leve pressão de acomodação no palato e com lecron recortamos o excesso no limite mais próximo da linha pontilhada sempre pressionando levemente a RA contra o modelo. Depois manipulamos mais um pouco de resina para fazermos o cabo com uma leve inclinação para vestibular. Quem não conseguiu realizar tudo no laboratório foi pedido que terminasse em casa. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nesta segunda aula pratica aprendemos muito do que havíamos visto apenas na teoria. Observamos que há um tempo determinado para saber quando abrir a tampa e utilizar a RA tem que ficar observando até chegar à consistência ideal. Conseguimos acompanhar todas as fases da resina, ou seja, a fase arenosa, fibrilar, plástica e borrachóide. Verificamos também que a ideal de trabalho é a plástica. Quanto ao isolamento observamos que dependendo da marca do material demora-se muito para secar. Outro fato importante observado é que precisamos ficar tirando e colocando no molde a moldeira, pois ela pode deformar, já que ela é exotérmica, no entanto após a presa final não precisamos de tais movimentos. Não tivemos tempo hábil para realizar o acabamento e desgaste com a broca max-cut ficando para a próxima aula prática. 5. CONCLUSÃO Nesta aula pratica, foi possível observar o quão complexo é a moldagem individual e que todo conhecimento adquirido na teoria por mais que são de estrema qualidade é somente na pratica que podemos realmente aprender uma vez que são inúmeros os cuidados e técnica. 6. REFERÊNCIAS TURANO, J.C.; TURANO, L.M. Fundamentos de prótese total. 6ª ed. Santos, São Paulo, 2002. 568p.
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