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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL ULBRA – CAMPUS CACHOEIRA DO SUL PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Tipo de atividade: AP2 Curso: Odontologia Disciplina: MATERIAIS DENTÁRIOS II Data: 21/05/2020 Turma: 0078 Professor(a): Juliano Cardoso Valor da Avaliação: 2.5 Acadêmico(a): LIANA SIMÕES LEAL 1) Instruções para prova: a) Leia atentamente as questões antes de respondê-las. b) Interprete devidamente as questões, visto ser esta uma das habilidades exigidas na avaliação. c) Construa respostas estruturalmente completas e use língua portuguesa padrão. d) Use caneta azul ou preta e não rasure as questões objetivas. e) Elabore as questões discursivas igualmente sem rasuras. 2) Composição dos instrumentos de avaliação e valor: Ver pontuação em cada questão Critérios de avaliação: a) Pertinência das respostas, tendo como base o conhecimento construído em sala de aula. b) Organização e sequência de pensamento, interpretando as questões para produzir respostas adequadas, completas, utilizando linguagem própria. c)Clareza na elaboração das respostas, empregando vocabulário adequado, pontuação e acentuação necessárias. 1. EXPLIQUE AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ABAIXO DOS MATERIAS DE MOLDAGEM: (1.0) A) FIDELIDADE DE CÓPIA: É a cópia perfeita das estruturas dentárias, feitas por um material de moldagem. Todos os materiais precisam ter uma fidelidade de cópia perto de 100%, pois a cópia deve ser perfeita para que não haja erros. B) TEMPO DE TRABALHO: O tempo de trabalho, é o tempo que o profissional leva para preparar o material de moldagem. Para o paciente é bom que esse tempo seja rápido, porém para o dentista é bom que este tempo seja mais lento. C) RECUPERAÇÃO ELÁSTICA: A recuperação elástica é uma propriedade em que o material solta e volta ao seu estado normal (se deforma para sair da boca e volta o normal). Essa propriedade é muito importante, pois se o material não voltar ao normal, pode ficar maior que o tamanho real do paciente e consequentemente sairá errado o molde. D) ESTABILIDADE DIMENSIONAL: É a habilidade do material de moldagem em manter seus tamanhos. Quanto melhor for a estabilidade dimensional, menor será o seu encolhimento durante o processamento e manuseio. 2. QUAL O OBJETIVO DA CIMENTAÇÃO DEFINITIVA E DA PROVISÓRIA? EXISTE ALGUM CIMENTO DEFINITIVO CONTRA-INDICADO PARA DENTES VITAIS E QUAL O MAIS INDICADO PARA ESSAS SITUAÇÕES? (0,5) A cimentação provisória é realizada com um cimento provisório e é utilizada como uma fase de teste, antes de cimentar definitivamente na boca do paciente, assim podemos fazer ajustes caso seja preciso. E também podemos avaliar o tecido periodontal, porque é possível que cause inchaço na gengiva devido ela já ter sido ‘’mexida’’ em procedimentos anteriores e com isso se o paciente estiver com a cimentação provisória, podemos avaliar e deixar um tempo para essa gengiva se recuperar e ficar mais saudável. Os cimentos mais indicados para a cimentação provisória são os de óxido de zinco e eugenol. A cimentação definitiva é um passo de vital importância para o êxito do tratamento proposto, pois, o agente cimentante deve preencher o espaço – interface – entre o dente preparado e a restauração, evitando a entrada de fluídos e bactérias que podem com o tempo provocar a degradação do dente. Os cimentos mais indicados para a cimentação provisória são os de fosfato de zinco. Cimentos definitivos contraindicados para dentes vitais são os a base de óxido de zinco. 3. A RESPEITO DOS MODELOS VIRTUAIS, QUANDO SÃO UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA, QUAL O TIPO DE TECNOLOGIA QUE UTILIZA ESSE TIPO DE MODELO E COM QUAL GESSO É FEITO? (0,25) São utilizados para exames de diagnósticos, para planejar cirurgias, implantes dentários, fabricação de moldes da arcada dentária, aparelhos dentários e para a confecção de próteses. As impressões 3D são feitas de duas formas: a impressão feita com resina calcinável e a direta. A calcinável consiste na produção de um modelo para obter a peça final, e a direta é feita sem muitas etapas, utilizando o material desejado e a impressora 3D. O sistema CAD/CAM odontológico, utiliza essa tecnologia. É constituído de um scanner que faz o mapeamento das arcadas, um software que faz o projeto da construção protética e que gera um arquivo que será utilizado pela máquina que vai produzir a peça virtualmente projetada. Na maioria dos casos o scanner tridimensional utilizado é o de bancada, ele faz a leitura dos modelos de gesso, normalmente o mais utilizado é o gesso tipo pedra. Outra possibilidade de aquisição tridimensional das arcadas é através dos scanners intraorais. Semelhante ao scanner de bancada, os intraorais fazem a leitura direta da boca do paciente, não sendo necessária a moldagem e posteriormente o vazamento do modelo de gesso, tornando o processo mais ágil e confortável ao paciente. 4. QUAIS OS TIPOS DE CERÂMICAS QUE EXISTEM (FALE UM POUCO SOBRE CADA UMA). QUAIS AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A RESINA E A CERÂMICA? (0,5) Os tipos de cerâmicas são: Cerâmica Feldspática (porcelana individual), Cerâmicas prensadas/injetadas, Cerâmicas usinadas/fresadas. Cerâmica Feldspática: este tipo de cerâmica, o protético pega o pó de cerâmica e mistura colocando sobre uma superfície de metal e leva ao forno para queimar. Essa cerâmica tem uma aplicação manual. Cerâmica pensada/injetada: essa cerâmica tem a moldagem, o modelo de gesso e o protético faz o formato da coroa e passa para um processo de prensagem. Cerâmicas usinadas/fresadas: essa é a cerâmica do caldicam. Faz a moldagem do paciente com um scanner, o software passa a mensagem para a fresadora e uma serie de fresas e brocas começam a esculpir no bloco de cerâmica o dente que foi projetado. As diferenças básicas da resina e da cerâmica é que a resina é utilizada para fazer restaurações menores e com a resina, se constrói um bloco fora da boca e após é levado para cimentar dentro da boca. Já a cerâmica, é utilizada para fazer restaurações maiores, como o envolvimento de cúspides, por exemplo. Com a cerâmica, molda-se a cavidade bucal do paciente e só cola a peça pronta direto na boca. 5. A RESPEITO DO REFORÇO RADICULAR, EXPLIQUE A TÉCNICA E RELACIONE OS MATERIAIS UTILIZADOS ATRAVÉS DE UM DESENHO ESQUEMÁTICO (0,25) A técnica de reforço radicular, é aquela em que podemos colocar um suporte como um pino, para ajudar na sustentação da coroa sem que tenha riscos de fraturas. É feito o tratamento endodôntico, após, é realizada a remoção da guta, deixando em torno de 4 a 5 mm dentro do canal, o canal é preparado para receber o pino e é colocado e fixado com cimento, essa é uma técnica que pode ser realizada para fazer o reforço. Os materiais utilizados na técnica podem ser: CIV, resina composta, coroa de porcelana, coroa de acrílicos, pinos plásticos, pinos de moldagem, pinos metálicos, fototransmissores, laje de vidro, espátulas, cera em moldagem, silicona para moldagem e cerâmica.
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