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Gestão de Materiais, Patrimônio e Logística
Aula 2: Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais
Apresentação
A Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais é parte integrante e de suma importância na correta gestão das organizações públicas ou
privadas.
Uma gestão efetiva e correta é imprescindível para auxiliar de forma significativa a disponibilidade dos ativos organizacionais públicos ou
privados, levando em consideração o melhor nível de atendimento possível e menores custos operacionais.
Compete ao gestor responsável entender os princípios desse campo da gestão. Para isso, serão discutidos os fatores de produção, conceitos e
fundamentos, a classificação dos bens públicos, assim como os enfoques e a abrangência do tema, considerando o papel da Tecnologia da
Informação.
Objetivos
Reconhecer os conceitos de fatores de produção e recursos materiais e patrimoniais, principalmente aplicados à administração pública;
Compreender os conceitos e a classificação dos bens públicos;
Compreender os enfoques e a abrangência da administração de materiais e dos recursos patrimoniais, assim como a importância da
Tecnologia da Informação.
Fatores de Produção
Toda produção depende da existência conjunta de cinco fatores: natureza, capital e trabalho e tecnologia integrados por um quinto fator
denominado empresa. Para os economistas, todo processo produtivo se fundamenta na conjunção desses fatores de produção.
Cada um dos fatores de produção tem uma função específica, a saber:
NATUREZA
Fornece os insumos necessários à produção, como as matérias-primas, os materiais, a energia etc. Proporciona as entradas de
insumos para que a produção possa se realizar.
CAPITAL
Fornece o dinheiro necessário para adquirir os insumos e pagar o pessoal, ou seja, permite meios para comprar, adquirir e utilizar
os demais fatores de produção.
TRABALHO
Representa o fator de produção que atua sobre os demais, isto é, que aciona e agiliza os outros fatores de produção. É comumente
denominado mão de obra, porque se refere principalmente ao operário manual ou braçal que realiza operações físicas sobre as
matérias-primas, com ou sem o auxílio de máquinas e equipamentos.
EMPRESA
É o fator integrador capaz de aglutinar a natureza, o capital e o trabalho em um conjunto harmonioso, permitindo que o resultado
alcançado seja muito maior do que a soma dos fatores aplicados no negócio. Isto significa que a empresa tem um efeito
multiplicador, capaz de proporcionar um ganho adicional, que é o lucro. Mas adiante, ao falarmos de sistemas, teremos a
oportunidade de conceituar esse efeito, também denominado sinérgico ou sinergia.
TECNOLOGIA
É um recurso que ganha importância a cada dia. Tecnologias mais avançadas produzem um diferencial em relação aos demais,
normalmente traduzido em menos custos, ou outro diferencial que possa ser transformado em algum tipo de vantagem
econômica, como mais lucro.
Praticamente todos os teóricos da área de Administração de Materiais são unânimes em considerar a tecnologia como um fator de
produção, ao lado dos recursos clássicos. Dessa forma, nada mais oportuno que uma análise um pouco mais detalhada dos recursos
tecnológicos.
Ao ouvirmos a palavra tecnologia, em geral, a associamos com algo intangível incorporado a entidades concretas, a bens físicos, como
máquinas, ferramentas e produtos químicos. A Tecnologia abrange bem mais do que isso, pois ela é o corpo de conhecimentos com o
qual a empresa conta para produzir produtos ou serviços.
Então, da mesma forma que temos de gerenciar materiais, patrimônio, recursos humanos e de capital, temos de gerir o conhecimento
dentro das empresas. Isto significa saber como ele é adquirido, como se aprimora e desenvolve e como é transmitido, aplicado e
preservado.
A visão sobre Recursos Materiais e Patrimoniais
Praticamente, existe um consenso entre os autores sobre o significado das definições do tema tratado nesta aula. Martins e Campos
(2014) explicam de uma forma mais abrangente em seu livro indicado em nossa bibliografia.
Os autores dizem que administrar recursos escassos tem sido a preocupação dos gerentes, engenheiros, administradores e
praticamente todas as pessoas direta ou indiretamente ligadas às atividades empresariais e institucionais, tanto na produção de bens
tangíveis quanto na prestação de serviços.
A abrangência de recursos administráveis é bem ampla, podendo desdobrar-se em uma infinidade de temas, cada um deles com
características peculiares, necessitando de profissionais especialmente formados e treinados para tal.
Entende-se por recurso tudo aquilo que gera ou tem capacidade de gerar riqueza, no sentido econômico do termo.

Exemplo
Um item de estoque é um recurso, pois é agregado a um produto acabado, que deverá ser vendido por um preço superior ao
somatório de todos os custos incorridos em sua fabricação;
Um edifício que abriga as instalações de uma empresa é um recurso, já que é essencial a seu funcionamento.
O capital, sob a forma de numerário, é o recurso mais facilmente reconhecido, por sua característica de liquidez, fazendo com que ele
possa ser utilizado inclusive na aquisição de outros recursos.
Assim, de forma geral, os bens transmitem a ideia de serem capazes de gerar produtos e serviços e produzirem riquezas. Os bens são
muitas vezes considerados como sinônimo de recursos. Um veículo ou uma máquina são considerados bens móveis, podendo ser
utilizados na prestação de um serviço com valor econômico.
Atividade
Entre os itens abaixo, identifique aqueles que são classificados como Recursos Materiais no sentido restrito.
Prédios, terrenos, medicamentos, central de ar-condicionado, máquinas, móveis, computadores, máquinas operatrizes, caldeiras,
matéria-prima, reatores, pontes rolantes, ferramentas especiais, veículos, móveis e utensílios, geladeiras, televisores e automóveis,
material de escritório.
Classi�cações dos Recursos Materiais e Patrimoniais
Martins e Campos (2014) também apresentam uma ampla classificação de Recursos Patrimoniais, em linhas gerais, vejamos a seguir.
Recursos Patrimoniais são instalações utilizadas nas operações do dia a dia da empresa, mas adquiridos esporadicamente, como
prédios, equipamentos e veículos.
Os bens patrimoniais são classificados das mais variadas formas, dependendo da área de especialização de quem discorre sobre o
assunto, sejam engenheiros, administradores, advogados, economistas ou contadores. Não é nosso objetivo tratar ou mesmo discutir as
várias denominações. Iremos citá-las apenas para fornecer uma ideia de sua grande diversidade.
As pessoas que trabalham nas empresas
também constituem recursos, pois com o
seu conhecimento geram novas ideias,
transformadas em novos produtos, novos
métodos de trabalho, e serviços cada vez
mais adequados ao uso de consumidores de
produtos e serviços.
É possível separar as definições entre recursos materiais e patrimoniais, de acordo com Fenili (2014), além de considerar uma visão
contábil, conforme os parágrafos seguintes que tiveram como base o livro do autor: Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais
– para concursos.
Recurso material
Elementos físicos empregados por uma
organização e que concorrem para a
constituição de seu produto final, o qual pode
ser um material processado ou um serviço. A
natureza do recurso material não é permanente.
Além disso, é geralmente possível armazená-lo
em estoques.
Na Contabilidade, recursos materiais p
aproximados do conceito de bens de
(mercadorias, matérias-primas, prod
fabricação e produtos prontos), care
apenas dos materiais auxiliares (mat
expediente).
Recurso Patrimonial
Elementos físicos empregados por uma
organização e que são destinados à
manutenção de suas atividades. A 
natureza do recurso patrimonial é
permanentemente. Além disso, nem sempre é
possível armazená-lo em estoques.
Na Contabilidade, os recursos ou bens
patrimoniais referem-se ao conceito de
uso, ou ativo permanente imobilizado d
organização (imóveis, terrenos, móveis
utensílios, veículos,máquinas e equipa
computadores e terminais, instalações 
tomados em conjunto com seus ativos
intangíveis.
Atividade
Os bens patrimoniais são classificados das mais variadas formas, conforme apresentamos em nossos conteúdos.
Vamos classificar um bem nas suas diversas características? Por exemplo, um automóvel
Como podemos de�nir bens públicos?
Formam a substância patrimonial do Estado — correspondendo às aplicações de recursos — e devem ser entendidos como o conjunto
de coisas corpóreas ou incorpóreas, móveis e imóveis, créditos, direitos e ações, sobre as quais o ente estatal exerce o direito de
soberania em favor da coletividade ou o direito de propriedade privada, quer eles pertençam às entidades estatais, autárquicas e
paraestatais.
Constituem o patrimônio do Estado e classificam-se segundo dois critérios: jurídico e contábil.

1
JURÍDICO

2
CONTÁBIL

Estão definidos por lei. São públicos os bens de domínio nacional pertencentes às pessoas de direito público interno; todos os outros
são particulares, seja qual for a pessoa que pertencerem. A classificação desses bens, nos níveis federal, estadual e municipal está
claramente definida na Constituição Federal e nas legislações complementares.

Diferenciam-se dos bens privados não apenas por sua titularidade, mas principalmente por seu regime jurídico de direito público. Esse
regime estabelece uma série de prerrogativas dos bens públicos, uma série de restrições a seu uso, disponibilidade, atributos, aquisição
e à sua alienação.

São aqueles pertencentes à União, aos estados e aos municípios e algumas entidades da administração indireta (as autarquias, gênero
que inclui os territórios, as fundações de direito público e as associações públicas — também denominadas consórcios públicos).
Portanto, empresas públicas e sociedades de economia mista, uma vez que são regidas pelo direito privado, não têm bens públicos, mas
privados.
A Classi�cação dos Bens Públicos
Quanto à Destinação
São classificados do modo a seguir, segundo a obra de Marques Neto (2010). Também Silva Dias (2006) interpretou essa classificação.
Ambas estão baseadas na legislação em vigor.
Bens de uso comum do povo
(ou bens de domínio público): correspondem a todos os bens destinados ao uso da comunidade, quer individual ou coletivamente,
tais como rios, mares, estradas, ruas e praças, sejam constituídos natural ou artificialmente, e por isso apresentam as seguintes
características:
não são contabilizados como ativo, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo;
não são inventariados ou avaliados;
não podem ser alienados;
são impenhoráveis e imprescritíveis;
o uso pode ser oneroso ou gratuito; e
estão excluídos do patrimônio (ativo permanente) do ente estatal.
Bens de uso especial
(ou do patrimônio administrativo): são os destinados à execução dos serviços públicos, como os edifícios ou terrenos utilizados
pelas repartições ou estabelecimentos, bem como os móveis e materiais indispensáveis a seu funcionamento, inclusive
autarquias.
Tais bens têm uma finalidade pública permanente, razão pela qual são denominados bens patrimoniais indispensáveis.
Os bens de uso especial possuem as seguintes características:
são contabilizados como ativo;
são inventariados e avaliados;
são inalienáveis quando empregados no serviço público. Nos demais casos, são alienáveis, mas sempre nos casos e na
forma que a lei estabelecer; e
estão incluídos no patrimônio da entidade estatal.
Bens dominicais
(ou do patrimônio disponível): constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou
real, de cada uma dessas entidades. São aqueles que não têm uma destinação pública específica, pois sua função é apenas
compor o patrimônio estatal (reservas financeiras, dívida ativa, terras devolutas, imóveis abandonados e móveis inservíveis.
Os bens dominicais têm as seguintes características:
estão sujeitos à contabilização;
são inventariados e avaliados;
podem ser alienados nos casos e nas formas que a lei estabelecer;
estão incluídos no patrimônio da entidade estatal; e
geralmente, produzem renda.
Bens móveis e imóveis
Ainda sob o critério jurídico, os bens patrimoniais do Estado podem ser classificados em:
MÓVEIS: por sua natureza, são suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia. A lei também considera bens
móveis os direitos reais sobre objetos, móveis, os direitos de obrigação e as ações correspondentes, bem como os direitos do
autor.
Portanto, são considerados bens móveis ou diversos materiais para o serviço público, o numerário, os valores, os títulos e os
efeitos que existam em caixa ou nos cofres do Estado.
IMÓVEIS: por sua natureza ou por destino, ou pelo objeto a que se referem, os seguintes:
O solo com sua superfície, seus acessórios e suas adjacências naturais, compreendendo árvores e frutos pendentes, o espaço
aéreo e o subsolo;
b) Tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como a semente lançada à terra, os edifícios e as construções, de
modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano; e
c) Tudo quanto no imóvel o proprietário mantiver intencionalmente empregado em sua exploração industrial, uso estético, ou por
comodidade.

Atenção
Ressalta-se que os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele mesmo se reempregarem, não perdem caráter de imóveis.
Bens públicos sob critério contábil
São classificados segundo sua utilização com o objetivo de possibilitar a escrituração nos grupos abaixo previstos na Lei 4.320, de 17 de março
de 1964 e suas alterações, regulamentações e legislações posteriores em vigor. São interpretados também por Silva Dias (2006).
 Museu do Amanhã
Bens imóveis Os prédios de uso civil.
Bens de natureza industrial
Os edifícios onde funcionam os estabelecimentos industriais de produção para o
Estado, compreendendo-se neles os maquinários, ferramentas, móveis, animais e
materiais de transformação.
Bens de defesa nacional Os empregados nos serviços de defesa nacional, tais como navios de guerra,
quartéis, escolas e colégios militares etc.
Bens científicos, culturais e artísticos
Os destinados a este fim, tais como o arquivo nacional ou estadual, a biblioteca
nacional ou estadual, os museus, o jardim botânico, os observatórios e os jardins
zoológicos.
Bens de natureza agrícola Os destinados a este fim tais como as escolas de agricultura, escolas de agronomia,
fazendas de propriedade do Estado e campos de experimentação e demonstração.
Bens semoventes Os animais que se destinam a tração de veículos do serviço público ou para formação
de plantel ou, ainda, para o acervo do jardim zoológico.
Valores
As ações, apólices, debêntures, os títulos da dívida pública, títulos de crédito,
documentos representando valores, as joias, moedas e outros objetos pertencentes à
entidade ou a terceiros recolhidos à caixa de valores.
Créditos
São representados pelos resíduos ativos ou pela dívida ativa, bem como pelos
direitos a receber por responsabilidades impostas a servidores da entidade e por
motivo de extravio, danificação, furto ou roubo de valores
Os enfoques e a abrangência da Administração de Materiais
A abordagem da Administração de Materiais pode ser estudada sobre a ótica de três áreas igualmente importantes:
Área de Gestão de Compras
Seu objetivo principal é assegurar o suprimento dos bens e serviços necessários, tanto para a produção quanto para as demais atividades
da empresa.
Essa gestão começa pela busca de fornecedores que tenham condições de oferecer bens e serviços de boa qualidade, dentro dos
requisitos estabelecidos pela empresa, atendendo aos prazos fixados e entregando os bens e serviços dentro das especificações, com
boas condições de fornecimento.
Também, envolve atender às necessidades de reposição dos estoques planejados pelos diversos órgãos que compõem uma empresa ou
instituição, de acordo com as quantidades os e prazos por ela fixados.
Área de Gestão dos Estoques
Trata do gerenciamentodos materiais por meio do uso de técnicas de previsão de consumo, sistemas de controle dos estoques etc., com o
objetivo primordial de adequar os níveis de estoques às necessidades dos usuários dos diversos materiais, com o menor custo possível,
sem comprometer o nível de serviço esperado para atender às exigências dos usuários, evitando faltas, riscos, paralisações eventuais na
produção e satisfazendo às necessidades dos clientes e usuários.
Área de Gestão de Centros de Distribuição
Seu objetivo é receber os materiais adquiridos pela área de Gestão de Compras e planejados pela área de Gestão de Estoques, efetuar sua
guarda e atender às solicitações dos usuários desses materiais nos mais diversos setores da empresa, suprindo-os nas quantidades
requeridas e no momento certo.
O Centro de Distribuição (CD) passou a se constituir em um dos mais importantes e dinâmicos elos da cadeia de abastecimento, o CD é um
armazém cuja missão consiste em gerenciar o fluxo de materiais e informações, consolidando estoques e processando pedidos para a
distribuição física:
ele pode manter o estoque necessário para controlar e equilibrar as variações entre o planejamento de produção e a demanda;
permite acumular e consolidar produtos de vários pontos de fabricação de uma ou de várias empresas, combinando o carregamento
para clientes ou destinos comuns;
possibilita entregas no mesmo dia a clientes-chave e
serve de local para a customização de produtos, incluindo embalagem, etiquetagem e precificação, entre outras importantes
atividades.
Atividade
1 - Recursos patrimoniais são instalações utilizadas nas operações do dia a dia da empresa, mas são adquiridos esporadicamente, como
prédios, equipamentos e veículos. Qual das definições abaixo que está relacionada com a classificação: móveis.
 a) Quando possuem uma forma identificável, um corpo.
 b) São os que não possuem substância ou massa.
 c) Quando podem ser deslocados sem alteração em sua forma física.
 d) Quando podem ser divididos sem que as partes percam sua característica inicial.
 e) Capacidade de serem fundidos, misturados uns aos outros, sem perder sua característica inicial.
Atividade
2 - De forma geral, existem distinções entre recursos materiais e patrimoniais. Qual das descrições abaixo está relacionada com recursos
materiais?
 a) Referem-se aos elementos físicos empregados por uma organização destinados à manutenção de suas atividades.
 b) A natureza deste recurso é permanente.
 c) Referem-se ao conceito de bens de uso de uma organização.
 d) Referem-se aos elementos físicos empregados por uma organização que concorrem para a constituição do produto.
 e) Bens que não podem movimentar-se sem que sua essência seja alterada.
Atividade
3 - As atividades empresariais dependem da existência conjunta de cinco fatores de produção: natureza, capital e trabalho e tecnologia
integrados por um quinto fator denominado empresa. Qual fator listado abaixo está descrito no texto a seguir: “Trata-se de um recurso que
ganha importância a cada dia. Produz um diferencial em relação aos demais, normalmente traduzido em menores custos, ou outro
diferencial que possa ser transformado em algum tipo de vantagem econômica, como mais lucro.”
 a) Empresa
 b) Tecnologia
 c) Natureza
 d) Capital
 e) Trabalho
Atividade
4 - A lógica da gestão de recursos é semelhante à aplicada em uma empresa, guardadas as suas devidas proporções. Qual das descrições
abaixo está relaciona com recursos patrimoniais?
 a) Referem-se aos elementos físicos empregados por uma organização que concorrem para a constituição do produto.
 b) A natureza deste recurso não é permanente, podendo ser estocado.
 c) São aqueles que, em função do seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física.
 d) Referem-se ao conceito de bens de uso de uma organização.
 e) São os bens não materiais (abstratos ou incorpóreos) destinados à manutenção das atividades da organização.
Atividade
5 - A abordagem da administração de materiais pode ser estudada sobre a ótica de três áreas igualmente importantes: Compras, Estoques
e Distribuição. Qual das afirmações abaixo está relacionada com área de Estoques?
 a) Assegura o suprimento dos bens e serviços necessários, tanto para a produção quanto para as demais atividades da empresa.
 b) Começa pela busca de fornecedores que tenham condições de oferecer bens e serviços de boa qualidade, dentro dos requisitos
estabelecidos pela empresa.
 c) Adequa os níveis às necessidades dos usuários dos diversos materiais, com o menor custo possível, sem comprometer o nível de
serviço esperado.
 d) Recebe os materiais adquiridos pela área de Gestão de Compras e planejados pela área de Gestão de Estoques e atender às
solicitações dos usuários desses materiais.
 e) Consiste em gerenciar o fluxo de materiais e informações, consolidando estoques e processando pedidos para a distribuição física.
Referências
CONSTITUIÇÃO da República Federativa do Brasil. Título III – Da Organização do Estado Capítulo I a 7. Texto constitucional promulgado em 5 de
outubro de 1988, com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/94, pelas Emendas Constitucionais nos
1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo no 186/2008.
FENILI, Renato. Administração de recursos materiais e patrimoniais p/concursos. São Paulo: Método, 2014.
MARTINS, Petrônio Garcia. ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2014.
MARQUES NETO, Floriano de Azevedo. Bens Públicos – função social e exploração econômica. São Paulo: Forum, 2010.
POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais – uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2016.
SANTOS, Gerson dos. Manual de administração patrimonial. Florianópolis, 2002.
SILVA DIAS, Alexandra Furtado da. Gestão patrimonial na administração pública estadual. Governo do Estado de Santa Catarina. Secretaria de
Estado da Fazenda. Novembro, 2006.
Próximos Passos
A função de Compras e Suprimentos;
Evolução de Compras;
Organização de Compras;
Classificação, seleção, avaliação e relacionamento com fornecedores;
Medidas de desempenho em Compras;
Tecnologia da Informação em Compras.
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