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processo grupais Riviere - A dinâmica dos grupos e o processo grupal

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A dinâmica dos grupos e o processo grupal
1
https://www.timetoast.com/timelines/2616775
2
BIOGRAFIA
2
	Passamos a maior parte das nossas vidas convivendo em grupos. Seja a nossa família, seja o grupo de amigos, seja a turma do trabalho, estamos sempre compartilhando nosso cotidiano com outras pessoas. Em 1919, um estudioso chamado Trotter (1919-1953) definia o instinto gregário como um dos quatro instintos básicos do homem, sendo os outros: o instinto de autopreservação, o instinto de nutrição e o instinto sexual.
	Para a Psicologia, o estudo dos grupos é um dos seus temas fundamentais, ao ponto de existir um ramo chamado Psicologia Social. A preocupação da Psicologia com o estudo dos grupos começa com os estudos da chamada Psicologia das Massas, que tentava compreender fenômenos coletivos.
3
Estudos Iniciais
	Na verdade, o início dessas preocupações ocorreu quando os psicólogos, ao se debruçarem sobre a Revolução Francesa, se perguntavam como era possível uma multidão de pessoas ser levada por um líder a comportamentos que muitas vezes colocavam em risco as suas próprias vidas.
4
Autores
Gustave Le Bon
	A referência clássica para essa discussão é o francês Gustave Le Bon (1841-1931), que publicou em 1895 um livro chamado “Psicologia das Massas”, o qual é reeditado até os dias atuais. Para Le Bom, havia uma ruptura profunda entre o fenômeno individual e o fenômeno coletivo, ao ponto de se poder falar de uma “psicologia das multidões” e de uma psicologia do indivíduo.
Sigmund Freud 
	Freud também se preocupou em estudar a questão dos grupos a partir das ideias de Le Bon. Em seu livro “A Psicologia das Massas e a análise do Eu” (1973), ele propõe que as massas também não podem ser pensadas como tendo uma forma única. 
	Para Freud, não haveria uma mente grupal ou um “psiquismo coletivo”, como propunha Le Bon
5
	A institucionalização começa como um processo em que as pessoas vão, aos poucos, descobrindo qual a melhor forma, a mais rápida, a mais econômica, de desempenhar suas tarefas. Quando essa forma se repete muitas vezes, torna-se um hábito. Com o passar do tempo, com a transferência desse hábito para as gerações seguintes, começa a haver uma tradição que não exige mais questionamentos e, então, impõe-se por ser uma herança dos antepassados.
	A instituição é, pois, “um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que serve como guia básico de comportamento e padrão ético para as pessoas em geral [...] é o que mais se reproduz e o que menos se percebe nas relações sociais” (BOCK, 1999, p. 217). 
	Esse conjunto de regras e valores concretiza-se na sociedade em uma instância chamada organização. A organização pode ser complexa, como as empresas, ou mais simples, como um pequeno estabelecimento, uma entidade não governamental. 
6
As instituições, as organizações e os grupos
	Os grupos podem ser classificados como primários ou secundários. Os grupos primários são aqueles constituídos para a satisfação das necessidades básicas da pessoa e a formação de sua identidade. Caracterizam-se por fortes vínculos afetivos interpessoais e uma hierarquização de poder. Um exemplo pode ser o grupo familiar.
	Os grupos secundários são aqueles constituídos para a satisfação das necessidades sistêmicas ou de interesses de grandes grupos e classes.
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Tipos de grupos
Fenômenos do processo grupal:
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Coesão – significa o resultado da aderência do indivíduo ao grupo, a fidelidade aos seus objetivos e a unidade nas suas ações. Todo grupo só consegue sobreviver se mantiver uma atração entre seus membros, assim, faz-se necessário uma certa pressão entre os membros para que nele permaneçam.
Padrões grupais – são as expectativas de comportamentos partilhados por parte dos membros do grupo. Esses padrões ou normas de comportamento são estabelecidos com a especificação de atitudes ou comportamentos desejáveis por parte dos membros. 
Motivações individuais e objetivos do grupo – são os elementos que estão relacionados com a escolha que cada indivíduo faz quando decide participar de um grupo e são importantes para garantir a adesão.
Liderança – A habilidade do líder para motivar e influenciar o grupo produz efeitos na atmosfera deste. O grupo pode desenvolver-se em um clima democrático, autoritário ou relaxado, dependendo da vocação do grupo e de lideranças que viabilizem essa vocação. 
	Um grupo é um todo dinâmico. Apesar de ser um conjunto de pessoas, não é simplesmente a soma dos participantes, o que significa que qualquer mudança que ocorra em um dos participantes vai interferir no estado do grupo como um todo. Quando um grupo se estabelece, uma série de fenômenos passa a atuar sobre as pessoas individualmente e, consequentemente, sobre o grupo. É o chamado processo grupal. 
9
A dinâmica dos grupos 
	A prática psiquiátrica de Pichon-Riviére esteve pautada principalmente pela psicanálise e pela psicologia social e, para ele, o objeto de formação do psicanalista devia instrumentalizar o sujeito para uma prática de transformação de si, dos outros e do contexto em que estavam inseridos. Aprender em grupo significava conviver com uma leitura criativa e crítica da realidade, uma atitude investigadora, uma abertura para as dúvidas e para as novas inquietações. 
	Pichon-Rivière começou a trabalhar com grupos na medida em que observou a influência do grupo familiar em seus pacientes. Afirmava que o homem desde seu nascimento se encontrava inserido em grupos, o primeiro deles a família, podendo ampliar esse raciocínio a amigos, escola, trabalho e sociedade. Acreditava ser impossível conceber uma interpretação de ser humano sem levar em conta seu contexto, ou a influência dele na constituição de diferentes papéis que se assume nos diferentes grupos pelos qual os indivíduos passam. 
10
Os grupos e Pichon-Rivière
Vínculo 
	Para identificar se o vínculo foi realmente estabelecido, devemos notar:
Quando somos internalizados pelo outro e o internalizamos também;
Quando ocorre uma representação interna mútua; 
Quando a indiferença e o esquecimento deixam de existir na relação. Passamos a pensar, falar, nos referir, lembrar, nos identificar, discordar, invejar, admirar, a sonhar com o outro ou com o grupo.
Tarefa
	É um conceito relacionado à forma pela qual cada integrante interage de acordo com as suas necessidades. 
	Para ele, o processo de compartilhar necessidades em torno de objetivos comuns, constitui a tarefa grupal. Assim, surgem as diferenças e necessidades pessoas e transferenciais, diferenças de conceitos e marcos referenciais e do conhecimento formal.
	Para Riviere, vínculo é “...a maneira particular pela qual cada indivíduo se relaciona com outro ou outros, criando uma estrutura particular a cada caso e cada momento”. Assim funciona uma estrutura dinâmica movida por motivações psicológicas, que conduz todas as relações humanas.
Enrique Pichon Rivière
11
Para Pichon, um grupo funciona melhor quando há pertinência, afiliação, centramento na tarefa, empatia, comunicação, cooperação e aprendizagem:
Pertinência – pode ser vista como a qualidade da intervenção de cada um no grupo;
Afiliação – é intensidade do envolvimento do indivíduo no grupo;
Centramento na tarefa – é o eixo principal da cooperação. Refere-se ao grau de interação com que um participante mantém o vínculo com o trabalho a ser efetuado, e avalia a dispersão e realização de esforço útil do indivíduo; 
Empatia - é o modo como o grupo pode ganhar força par operar cada vez mais significativamente;
Comunicação - é essencial para que haja entrosamento;
Cooperação – é o modo pelo qual é o trabalho ganha qualidade e operatividade; 
Aprendizagem – é o resultado do trabalho e deve ser essencialmente colaborativo.
12
	Pichon Riviere, focava seus estudos nas causas endógenas (internas ao sujeito) e propõe a ideia de que as causas das doenças mentais, podem ser também exógenas (externas ao sujeito) podendo ser causadas por influências ambientais.
	Mas foi durante uma greve dos profissionaisde enfermagem no hospital Las Mercedes, década de 30 /40, que diante das dificuldades da falta de pessoal, ele promove a tentativa de começar a “operar” em grupo. Então Riviere cria o que ele chama de grupos operativos, que tem o objetivo de promover um processo de aprendizagem para os sujeitos envolvidos.
	
13
PICHON-RIVIÈRE E OS GRUPOS OPERATIVOS
	Tem um sentido parecido com afeto, funcionam em uma mútua retroalimentação, ou seja, a cada mudança de pensamento de uma pessoa, ela acaba impactando também o outro e isto é chamado de esquema espiral dialética.
	O vínculo em um grupo acaba sendo para Riviere, um motivador de saúde.
	Pois quando cada um traz seu conhecimento consciente e inconsciente (vertical) e à medida que o grupo interage, este conhecimento se horizontaliza, gerando novas histórias, coletivas e inovadoras, formando uma identidade grupal. 
A TEORIA DOS VÍNCULOS
14
	
•	Ensino e Aprendizagem - que possibilita o ensino
•	Institucionais - opera no trabalho e pesquisa
•	Terapêutico - que possibilita a saúde
•	Comunitários - que possibilita a pesquisa
ESTES GRUPOS OPERATIVOS SÃO SUBDIVIDIDOS EM QUATRO:
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EXEMPLO
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	Grupo Operativo: trabalho em grupo com o objetivo de promover a aprendizagem / mudança.
A técnica pressupõe em:
•	Tarefa explícita: com o objetivo do grupo - aprendizagem, diagnóstico e tratamento;
•	Tarefa implícita: como cada sujeito vivencia o grupo;
•	Enquadre: tempo, duração e frequência do encontro;
•	Papel do coordenador: indagar e problematizar 
•	Papel do observador: registrar o que acontece no grupo; resgatar a história e analisar com o coordenador.
A TÉCNICA DOS GRUPOS OPERATIVOS
17
	
17
Os papéis se formam de acordo com a representação que cada um tem de si mesmo, que responde às expectativas que os outros têm para com o indivíduo. Riviére destaca: porta-voz, bode expiatório, líder e sabotador.
Porta-voz: é aquele que expressa as ansiedades do grupo, o que está impedindo a tarefa; 
Bode expiatório: é aquele que também expressa a ansiedade do grupo, porém diferente do porta-voz; sua opinião não é aceita por todos; pode se entender que esse papel assume o caráter depositário de todas as dificuldades, assumindo também a culpa do grupo.
	
17
Líder: A estrutura e função do grupo se configuram de acordo com os tipos de liderança assumidos pelo coordenador, apesar da concepção de líder ser muito singular e flutuante. O grupo corre o risco de ficar dependente e agir somente de acordo com o líder e não como grupo.
Sabotador: é aquele que conspira contra evolução e conclusão da tarefa podendo levar à segregação do grupo; ele procura desviar o grupo da tarefa e dos objetivos comuns a serem alcançados por todos, criando outras necessidades como sendo as mais importantes para o grupo no momento.
Assim, a análise dos papéis e a forma em que se configuram, constitui uma das operações básicas, tendentes à constituição de um “ecro grupal”, de acordo com Pichon. Cada um dos participantes de um grupo constrói seu papel em relação aos outros. Dessa forma, de uma articulação entre o papel prescrito e o papel assumido, surge a atuação característica de cada membro do grupo.
	Uma representação muito interessante utilizada pelo autor para mostrar a estruturação, desestruturação reestruturação de um grupo é o cone invertido.
18
	Eles Possibilitam verificar efeitos de mudança: pertença, cooperação, pertinência, comunicação, aprendizagem, tele. 
	A mudança que é o objetivo principal é um processo gradativo.
	A tarefa está relacionada a cada integrante interagir em relação as suas necessidades.
	Cada integrante do grupo compartilha sua história pessoal, na medida que o grupo é construído passam a ter a necessidade de compartilhar objetivos em comum, criando assim uma nova história, há uma construção coletiva de suas interações criando uma história própria na qual resulta na identidade do grupo.
19
	Referências 
Bastos, A. B. B. I. (2010). A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon. Psicólogo informação, 14(14), 160-169
do Amaral, V. L. (2007). A dinâmica dos grupos e o processo grupal.
https://youtu.be/1r2OUPTqlyY
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://ciegepr.org.br/pichon-trajetoria/%23:~:text%3DEnrique%2520Pichon%252DRivi%25C3%25A8re%2520nasceu%2520em,toda%2520sua%2520inf%25C3%25A2ncia%2520e%2520adolesc%25C3%25AAncia.&ved=2ahUKEwjRxMP60_HyAhUbq5UCHS-lDMMQFnoECAQQBQ&usg=AOvVaw2-PUAJ7RbFfuE4zBSfBNGk
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	Anderson da Silva Alves - 201907346678
Daniele Viana Previtali - 202102421209
Laís Santos de Oliveira - 202101326326
Leonardo Camara Figueiredo Fleischhauer de Araujo-202103188257
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Marcia de Lima Rangel Bonfim - 201407030779
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