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AO JUÍZO DO TRABALHO DA _____VARA DO TRABALHO DA CIDADE DE SETE LAGOAS/MG
NELSON AVIZ, nacionalidade (...), estado civil (...), técnico de informática, filho de (...), portador de Carteira de Trabalho e Previdência Social nº (...), Série (...), portador da identidade nº (...), inscrito no CPF sob o nº (...), PIS nº (...), residente e domiciliado a (...) /UF, CEP. (...), vem, através de seu procurador firmatário, com endereço eletrônico (...), propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
pelo rito ordinário, conforme arts. 840 e seguintes da CLT em face da ALFA LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº (...), estabelecida a (..). – Sete Lagoas/MG, – CEP: (...), com arrimo nos fatos e fundamentos adiante expendidos.
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA:
Primeiramente, tendo em vista que o reclamante não tem condições de suportar as despesas processuais, em razão da sua hipossuficiência econômica, sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, inclusive recebia R$ 1.200,00 de salário e ao ser dispensando por justa causa, recebeu somente o saldo salarial, motivo pelo qual faz jus a justiça gratuita, nos termos do art. 790, § 3º e § 4 º da CLT. 
DOS FATOS:
O reclamante iniciou a prestação de serviço no dia 17/12/2017, sendo demitido por justa causa no dia 28/04/2018, tendo em vista uma suposta conduta inadequada.
Em que pese o reclamante ter exercido na prática a função de técnico de informática, em sua CTPS sempre constou a função de auxiliar de serviços gerais, percebendo como salário a quantia de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais).
Cumpria uma jornada de trabalho de segunda-feira até sábado, das 20h às 5h, com intervalo de 20 minutos para refeição.
Ao ser dispensado, não recebeu qualquer indenização, mas apenas o saldo salarial do último mês, tendo em vista a suposta justa causa cometida pelo mesmo.
DOS FUNDAMENTOS
1. CONTRATO DE TRABALHO.
O reclamante foi dispensado por justa causa e não recebeu qualquer indenização, mas apenas o saldo do salário, em razão de uma conduta supostamente inadequada.
Contudo, o reclamante nunca fez nada de errado, ou seja, não cometeu nenhuma conduta inadequada, como faz crer a reclamada, motivo pelo qual requer a nulidade da justa causa equivocadamente aplicada, e consequentemente os pagamentos das seguintes verbas: 
a) aviso prévio de 30 dias, conforme art. 487, da CLT; 
b) férias proporcionais 5/12 avos, nos termos dos arts 129 e 146, da CLT; 
c) décimo terceiro salário proporcional de 5/12 avos, conforme art. 1º, § 1º, da Lei n. 4.090, de 1962;
d) Conforme a Lei 8036/90, em seu art. 18, § 1º, o pagamento de 40% de multa do FGTS, calculado sobre o saldo para fins rescisórios, bem como previsto no art. 20 a liberação do saldo do mesmo.
e) e ao final, a retificação da CTPS, para constar como data de baixa 27/05/2018, em razão da projeção do aviso prévio, conforme art. 487, §1º da CLT.
2. DA JORNADA DE TRABALHO:
O reclamante sempre cumpriu uma jornada de trabalho de segunda-feira a sábado, das 20h às 5h, com intervalo de 20 minutos para refeição, fazendo jus as horas extras, conforme art. 7, XIII, da CF/88, c/c art. 58 da CLT, com adicional de 50%, das que ultrapassarem as oito horas por dia.
 
3. DA SUPRESSÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA:
Da mesma forma, ao longo do contrato de trabalho, o reclamante somente usufruiu de 20 minutos de intervalo para refeição, mesmo laborando numa jornada superior a 6 horas por dia.
Logo, tendo em vista a supressão parcial do intervalo intrajornada, nos termos do art. 71, § 4º, da CLT, o reclamante faz jus ao pagamento da diferença, qual seja, 40 minutos, com acréscimo de 50%.
 
4. DO HORÁRIO NOTURNO:
O reclamante sempre trabalhou das 20h às 5h, ou seja, no período noturno, sem receber o respectivo adicional que trata o art. 73, § 2º, da CLT, qual seja, de 20 % (vinte por cento), em razão do trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, fazendo jus ao pagamento do referido adicional noturno, conforme salientado.
5. DO DESCONTO INDEVIDO DO FGTS:
A reclamada ao logo do contrato de trabalho, sempre descontou do reclamante, o valor relativo ao FGTS, o que se afigura ilegal, nos termos do art. 15, da Lei 8036/90, pois deveria a reclamada depositar 8% da remuneração do reclamante na conta vinculada ao FGTS, e não descontar o respectivo valor, como o fez. 
 
6. DA EFETIVA FUNÇÃO DO RECLAMANTE:
O reclamante na prática sempre exerceu a função de técnico de informática e o salário na referida função, conforme convenção coletiva anexo era de R$ 1.800,00.
Todavia, a reclamada, apesar da real função do reclamante, registrou função diversa daquela efetivamente exercida pelo autor, qual seja, auxiliar de serviços gerais. Logo, nos termos do art. 29, da CLT, bem como do princípio da primazia da realidade, faz jus a retificação da CTPS, para constar a real função, qual seja técnico de informática, bem como o salário correto.
Ademais, em razão do desvio de função ora pleiteado, requer o pagamento da diferença de R$ 600,00 (seiscentos reais) por mês, juntamente com os reflexos e consectários, em razão do princípio da primazia da realidade. 
 
7. DO DANO MORAL:
Na parte de anotações gerais da CTPS, há anotação de que o reclamante foi dispensado por justa causa em razão de conduta supostamente inadequada. 
Por sua vez, o art. 29, § 4º da CLT, proíbe o empregador de efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado, razão pela qual, pugna pela condenação da reclamada na indenização por dano moral, tendo em vista tal anotação indevida.
8. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS:
Por fim, em razão da procedência que se busca com a presente reclamação trabalhista, requer a condenação da reclamada nos honorários advocatícios, tendo em vista a sucumbência da mesma, tudo nos termos do art. 791, A, da CLT.
DOS PEDIDOS:
Pelo exposto, requer a notificação da reclamada para querendo comparecer à audiência e contestar os termos da presente, sob pena de confissão e revelia. Em final, pugna-se pela procedência dos pleitos ora formulados para:
a) Deferir a gratuidade judiciária, conforme causa de pedir; 
b) declarar nula a justa causa, consequentemente reverter a justa causa equivocamente aplicada, conforme causa de pedir;
c) a condenação da reclamada ao pagamento do aviso prévio de 30 dias, no valor de R$ 1.200,00, conforme causa de pedir;
d) condenar a reclamada a pagar ao reclamante férias proporcionais de 5/12 avos mais 1/3 constitucional, no valor de R$ (...), conforme causa de pedir;
e) condenar a reclamada a pagar ao reclamante décimo terceiro salário proporcional de 5/12 avos, no valor de R$ (...), conforme causa de pedir;
f) condenar a reclamada a pagar ao reclamante pagamento dos 40% da multa do FGTS, bem como a liberação do mesmo, no valor de R$ (...), conforme causa de pedir;
g) determinar que a reclamada retifique a CTPS do reclamante para constar como data de baixa 27/05/2018, em razão da projeção do aviso prévio, bem como a efetiva função exercida pelo reclamante, qual seja, técnico de informativa e o salário correto de R$ 1.800,00, bem como a diferença de R$ 600,00 por mês, tudo conforme causa de pedir;
h) condenar a reclamada a pagar ao reclamante as horas extraordinárias, no valor de R$ (...), conforme causa de pedir;
i) condenar a reclamada a pagar ao reclamante hora extra, em razão da supressão do intervalo intrajornada, no valor de R$ (...), conforme causa de pedir;
j) condenar a reclamada a pagar ao reclamante o adicional noturno, no valor de R$ (...), conforme causa de pedir;
k) a
l) condenar a reclamada a pagar ao reclamante o dano moral, no valor de R$ (...), conforme causa de pedir;
m) condenar, a reclamada a pagar os honorários sucumbências, conforme art. 791-A, da CLT, no valor de R$ (...).
 
DAS PROVAS:
Pretende-se produzir todos os meios de prova admitidos em direito, nos termos do art. 369, CPC.
 
DO VALOR DA CAUSA:
Atribui-se à causa o valor de R$ (...) (valor superior a 40 salários-mínimos, procedimento ordinário preconizado pelos artigos 840 e seguintes da CLT) 
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local e data
ADVOGADOOAB/UF

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