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RADIOLOGIA VETERINÁRIA FACILITADOR: Damião Inácio João Pessoa – PB AGOSTO, 2021 O Que é Radiologia Veterinária 2 Radiologia Veterinária A radiologia veterinária é um campo muito interessante da saúde animal. papel preventivo e de investigação de problemas R X, TC, RM, MN E RADIOTERAPIA Animais de grandes e pequenos portes 3 Radiologia Veterinária A radiologia veterinária é uma área da Medicina Veterinária que se destina ao diagnóstico de doenças e outras anormalidades em animais. Para tanto, se vale de exames de imagem, com ou sem a aplicação de radiação ionizante. 4 Radiologia Veterinária Ao contrário de nós, seres humanos, que podemos chegar a uma consulta e dizer ao médico exatamente o que estamos sentindo, os animais não conseguem se comunicar desta forma. E é justamente aí que entra a importância da radiologia veterinária. Cabe aos profissionais de Medicina Veterinária interpretar os sintomas e realizar exames para tentar descobrir o problema. 5 Radiologia Veterinária “veterinária como uma facilitadora, que ajuda na prevenção, no diagnóstico e tratamento de doenças em animais de diferentes portes.” Quando se realiza um diagnóstico por imagem, é possível ter a dimensão exata do problema. Caso seja necessária uma intervenção cirúrgica, a precisão dos exames será fundamental para o sucesso do procedimento. 6 Radiologia Veterinária Mesmo que o prognóstico não seja tão grave ou recomende-se uma atuação mais incisiva, a radiologia veterinária vai orientar qual é o tipo de tratamento mais adequado ao caso em questão. 7 Radiologia Veterinária A radiologia veterinária tem uma história relativamente recente. Até porque o raio-x só foi descoberto no final do século XIX, mais precisamente em 1895, pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen. Embora na época já haviam relatos de experimentos com animais, demorou muito para que estudos mais aprofundados fossem divulgados. O uso disseminado do diagnóstico por imagem veterinário foi ainda mais lento. 8 https://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Conrad_R%C3%B6ntgen primeiro evento internacional envolvendo a radiologia veterinária só ocorreu em 1968, em uma conferência em Dublin, na Irlanda. Mais do que trazer grandes descobertas e feitos, concluiu-se que, na verdade, os procedimentos causavam mais danos aos aplicadores do que benefícios aos pacientes. 9 A tomografia computadorizada começou a ser usada na medicina convencional no início dos anos 1970. Já a utilização dela nos animais deu seus primeiros passos somente na década seguinte. Algo similar aconteceu com os exames de ressonância magnética. Os humanos fizeram seus primeiros testes no final da década de 1970. Os animais, apesar de terem sido submetidos algumas vezes a essa inspeção no mesmo período, só foram usar as máquinas de maneira mais objetiva no final do século. 10 Hoje em dia, no entanto, não somente esses exames de diagnóstico por imagem comuns, como também a medicina nuclear e a radioterapia mostram-se mais acessíveis e conectadas à radiologia veterinária. É possível dizer que, atualmente, qualquer problema que um animal venha a ter será investigado por meio de um exame específico. E isso trará as respostas que seu dono procura. Ou seja, a mesma atenção que você receberia pode ser estendida a ele. 11 12 Como são realizados os exames na radiologia veterinária? 13 Os equipamentos são praticamente os mesmos de tomografias, ultrassons, raios-x, ressonâncias magnéticas, radioterapias e medicina nuclear. 14 Por isso, não é raro que veterinários utilizem, primeiramente, o raio-x, que pode se valer de aparelhos portáteis e ser aplicado tanto em cachorros quanto em elefantes – independentemente do porte do animal. Além disso, existem métodos de contenção específicos para os bichos. Há uma série de técnicas e recursos que podem auxiliar o procedimento nesse sentido e fazer com que o paciente fique na posição adequada durante o exame. 15 Existem duas maneiras de buscar conter um animal: física e quimicamente. Na primeira, como o próprio nome já diz, é usada a força física para segurar o bicho. O profissional pode se utilizar de subterfúgios também, como acessórios específicos. Focinheiras, ganchos, argolas de fixação e laços são os recursos mais utilizados no caso do paciente estar mais agitado. 16 Procedimentos mais invasivos, como radioterapia, ou mais desconfortáveis, como a ressonância magnética, podem exigir uma contenção química. Isso nada mais é do que a administração de medicamentos sedativos no animal. A aplicação pode se dar por diferentes vias, como venosa, oral, intramuscular e inalatória. 17 MEDICINA NUCLEAR permite que o profissional visualize com precisão a anatomia e a fisiologia dos bichinhos. Oferece a chance de tratamentos específicos. Cintilografia em Pets Um mal comum que atinge os gatos, por exemplo, é o hipertireoidismo. Para tratar esse problema hormonal que acelera o metabolismo, o veterinário pode usar a iodoterapia, recurso da medicina nuclear. 18 IODOTERAPIA 19 São procedimentos que possibilitam a análise aprofundada de determinado tecido com o auxílio de um radiofármaco (químico que tem elemento radioativo associado). Também é aplicável a casos da cintilografia óssea, renal e pulmonar, por exemplo. No caso da iodoterapia, normalmente, é utilizado o radiofármaco Iodo-131. Na prática, o elemento vai emitir uma série de radiações gama, produzindo pontos luminosos que aparecerão na tela do equipamento de exame. 20 https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiof%C3%A1rmaco https://pt.wikipedia.org/wiki/Iodo-131 Radioterapia na Radiologia Veterinária 21 Radioterapia na Radiologia Veterinária O câncer também é uma doença que ataca os animais assim como nós, homens e mulheres. Os animais de pequeno porte e já com uma certa idade são mais propensos a desenvolver diferentes tipos de neoplasias malignas. A principal arma de combate aos tumores é a radioterapia. Especialmente quando o diagnóstico é precoce e preciso, as chances de o paciente se curar são maiores. 22 https://g.co/kgs/X1NWFT Radioterapia na Radiologia Veterinária A radioterapia, no entanto, necessita de todo um planejamento para ser colocada em prática. Primeiro, é feita uma análise completa da situação fisiológica do animal. Depois, é realizada uma bateria de exames de diagnóstico por imagem para definir o local exato do tumor e o seu tamanho. Só, então, o veterinário dá o aval ou não para o início do procedimento. 23 Radioterapia na Radiologia Veterinária 24 Radioterapia na Radiologia Veterinária Carcinoma epidermóide facial 25 Radioterapia na Radiologia Veterinária 26 INCIDÊNCIAS Látero lateral: o animal fica deitado de lado na maca. É a posição usada na grande maioria dos exames, como nas radiografias de intestinos, aparelho urinário e de tórax Dorsoventral: o animal fica deitado de barriga para baixo e com o queixo apoiado na maca. A posição também é bastante comum em exames de abdômen e coluna vertebral 27 INCIDÊNCIAS Látero lateral oblíqua de boca aberta: o animal fica deitado de lado na maca, mas com a cabeça apoiada em uma superfície, formando um ângulo oblíquo, e com a boca aberta. Usada em exames odontológicos Látero lateral oblíqua de boca fechada: procedimento igual ao anterior, mas com a boca fechada. Utilizado em exames odontológicos para observar a mordida do animal, por exemplo Frontal: animal deitado com as costas apoiadas na maca e com a cabeça alinhada, com o nariz apontado para cima. Posicionamento usado em ressonâncias magnéticas de coluna cervical. 28 29 Radiografias 30 Radiografias 31 RM 32
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