Aula 10 AECA 07 10 2020

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UNIVERSIDADE PAULISTA
AECA - Edifícios
Prof. Jefferson Rosa
Engenharia Civil
Aula 07/10/2020 – Goiânia Flamboyant
Referências: 1) Curso de Concreto Armado – volume 4 – José Milton de Araújo
2) Concreto Armado: Escadas – USP/São Carlos
Objetivos
Introdução ao estudo escadas usuais em concreto armado.
Aplicações de Estruturas de Concreto Armado – Edifícios 
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Escadas usuais dos edifícios
As escadas são projetadas nas mais variadas formas e dimensões, dependendo do espaço disponível, do tráfego de pessoas e de aspectos arquitetônicos.
Podem apresentar um ou mais lances retangulares ou podem ser curvas.
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Escadas usuais dos edifícios
Geralmente: escadas são apoiadas em vigas, paredes de alvenaria ou paredes de concreto.
Podem ser classificadas como (direção da armadura principal):
Armadas transversalmente
Armadas longitudinalmente
Armadas em cruz
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Armadas longitudinalmente
Na escada armada longitudinalmente, os degraus não têm função estrutural. 
O modelo estrutural corresponde a uma laje armada em uma só direção, simplesmente apoiada, solicitada por cargas verticais.
Como este modelo estrutural corresponde a uma viga isostática, pode-se calcular reações e solicitações utilizando o vão projetado. 
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Concepção
A largura das escadas variam de acordo com sua finalidade.
Escadas secundárias ou de serviço: 70 a 90 cm.
Escadas de edifícios residenciais: 120 cm.
Escadas de edifícios públicos: 2,0 m ou mais (máximo de 3,0 m).
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Concepção
Um lance não deve ter mais que 16 degraus ou ainda não exceder a 2,90 m de altura a vencer.
Se o número exceder aos valores é preciso intercalar um descanso intermediário (patamar).
A largura do patamar deve ser de no mínimo três “pisos”, nunca inferior à largura da escada. 
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Concepção
As dimensões dos degraus devem oferecer comodidade e segurança aos usuários.
Diversas relações entre largura (a ou p) e altura (e) dos degraus são disponíveis na literatura.
A relação mais famosa é a de Blondel:
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Concepção
A altura e deve se situar entre 16 e 19 cm e a largura a deve ficar entre 26 e 32 cm.
Por exemplo, para e=17,5 cm, tem-se pela relação de Blondel a=29 cm.
Conhecendo a altura H a ser vencida, o número de degraus n é dado por:
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Se não resultar em número inteiro, adota-se um valor inteiro n’ imediatamente superior ou inferior ao calculado.
Recalcula-se a altura e:
Concepção
O ângulo de inclinação da escada pode ser obtido em função das dimensões dos degraus, resultando:
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Concepção
A inclinação mais favorável é de 30° para escadas internas.
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Usualmente, a espessura h da laje sob os degraus varia entre 6 e 12 cm, dependendo dos vãos e das cargas, bem como das condições de apoio.
Cargas nas escadas
As cargas atuantes são agrupadas em cargas permanentes e variáveis.
Permanentes: peso próprio, revestimento e o peso dos parapeitos.
Variáveis: distribuídas uniformemente sobre a superfície da escada e forças nos parapeitos.
Peso próprio (por m²):
Patamar  
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Cargas nas escadas
Peso próprio (por m²):
Patamar  
Trecho inclinado  considerar peso dos degraus.
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Cargas nas escadas
Para a força uniformemente distribuída de revestimento inferior (forro), somada à de piso, costumam ser adotados valores no intervalo de 0,8 kN/m² a 1,2 kN/m² (na falta de projeto detalhado dos degraus, considerar 1,0 kN/m²). 
Para o caso de materiais que aumentem consideravelmente o valor da ação, como por exemplo o mármore, aconselha-se utilizar um valor maior. 
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Parapeitos
Quando a escada é apoiada em vigas laterais inclinadas, o parapeito se apoia nessas vigas, não entrando na composição do carregamento da escada.
Se a escada não possui vigas laterais ou é em balanço, o parapeito se apoia na própria escada.
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Parapeitos
Considerando parapeito de alvenaria, o peso de 1 m de parapeito é dado por:
 (kN/m)
Onde
 para tijolos cerâmicos furados
 para tijolos cerâmicos maciços
Na versão anterior da NBR 6120, as cargas variáveis a serem consideradas para parapeitos eram (valor da força horizontal atualizado para 1,0 kN/m):
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Carga variável nas escadas
Tabela 10 da NBR 6120/19
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Esforços em escadas e vigas inclinadas
Considere uma escada armada longitudinalmente sob a ação de uma carga vertical p, uniformemente distribuída. O modelo simplificado é o de uma barra inclinada:
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Escada de um lance armada transversalmente
Calculadas como laje armada em uma direção (transversal).
Baixo valor de espessura da laje sob os degraus ().
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Escada de um lance armada transversalmente
A armadura principal é disposta na seção transversal e deve ser ancorada nas vigas laterais.
Na direção longitudinal, deve-se dispor uma armadura de distribuição.
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Momento fletor positivo  degraus comprimidos.
Pode-se dimensionar como uma seção retangular equivalente com altura .
Escada de um lance armada transversalmente
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Escada de um lance, armada longitudinalmente
Calculada como viga inclinada.
V1 e V2 nos níveis dos pisos.
Carga: peso próprio, revestimento, carga acidental e parapeito ().
Degraus não colaboram na resistência  valores de espessura mais elevados.
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Escada de um lance, armada longitudinalmente
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Consideração sobre patamares (empuxo ao vazio)
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Consideração sobre patamares (empuxo ao vazio)
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Escadas armadas em cruz
Os esforços são calculados utilizando-se tabelas para ações verticais e considerando-se os vãos medidos na horizontal.
Para o dimensionamento, na direção transversal, pode-se utilizar a altura no cálculo da armadura mínima. Já na direção longitudinal utiliza-se a altura . 
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Escadas com lajes ortogonais
Escada em L
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Escadas com lajes ortogonais
Escada em L
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FIM! 
Obrigado!
Dúvidas:Mensagem via representante
ou
jefferson.souza@docente.unip.br