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DP APS - NR 23

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2
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
NOME: Renato Henrique Massambani
RA: D8729H1
NR-23
DP de APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
DATA:19/10/2022
 
BAURU
	3
2022
Sumário
RESUMO..........................................................................................03
INTRODUÇÃO................................................................................03
NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS............................04
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA.........................................................04
PORTAS – CONDIÇÕES DE PASSAGEM.................................05
ESCADAS........................................................................................06
ASCENSORES................................................................................06
PORTAS CORTA-FOGO..............................................................06
COMBATE AO FOGO..................................................................06
INDÚSTRIAS E ATIVIDADES EM GRANDE RISCO DE INCÊNDIO.....................................................................................06
EXERCÍCIO DE ALERTA..........................................................07
CLASSES DE FOGO....................................................................08
EXTINÇÃO POR MEIO DE ÁGUA..........................................08
EXTINTORES..............................................................................09
EXTINTORES PORTATEIS......................................................09
INSPEÇÃO DOS EXTINTORES...............................................10
QUANTIDADE DOS EXTINTORES........................................12
SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES.......................................12
SISTEMAS DE ALARME..........................................................13
CONCLUSÃO..............................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................15
1. RESUMO
Este trabalho tem por finalidade apresentar elementos contidos na Norma regulamentadora (NR) 23 – Proteção Contra Incêndios a fim de facilitar o entendimento da mesma e suprir anseios referentes ao entendimento e compreensão da norma. Os pontos aqui relacionados expressam apenas uma das formas de compreensão e não reflete na totalidade a real diretriz sobre o assunto abordado.
A Norma Regulamentadora 23 – Proteção Contra Incêndio traz uma série de disposições que orienta o que deve ser feito para proteger os colaboradores e o patrimônio em caso de incêndio.
2. INTRODUÇÃO
Publicada pela primeira vez há décadas atrás, sua última atualização ocorreu em 2011, o que requer que as empresas se mantenham atualizadas com a norma para observar a adequação e se proteger de forma efetiva, além de evitar problemas judiciais e de fiscalização.
A NR 23 estabelece os parâmetros de segurança que devem ser adotados para a proteção ao incêndio.
Apesar de ser uma das menores normas regulamentadoras, possui vital importância para a segurança dos trabalhadores e do local de trabalho, pois estabelece um elo entre as normas técnicas aplicáveis, requisitos legais do corpo de bombeiros, estabelecimento da brigada de incêndio, normas estaduais e outros meios legais que venham a atuar no combate ao incêndio.
Os empregadores devem certificar-se de que os trabalhadores estão devidamente treinados e cientes da forma que deverão agir em uma situação de emergência, seja atuando como um brigadista, ou abandonando o local de forma apropriada, evitando assim maiores danos.
3. NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
O sistema de proteção contra incêndio é formado por sensores automáticos ou manuais espalhados em áreas de fácil identificação. Eles enviam informações para uma central de processamento e, em seguida, podem disparar o alarme de incêndio e dar início aos procedimentos de combate.
O sistema de proteção também inclui equipamentos periféricos, como indicações sonoras e visuais, rotas de fuga, válvulas direcionais, desligamento de ar condicionado, sprinklers, entre outros.
Uma vez que as empresas estejam bem orientadas referente ao combate e proteção a incêndios, os índices de acidentes e óbitos decorrentes de situações como esta tendem a diminuir drasticamente.
A proteção aumenta ainda mais quando a NR-23 é utilizada em conjunto com outras normas que dizem respeito a rotas de fuga, hidrantes, extintores, entre outras propriedades que ajudam no combate a incêndios.
Também é de suma importância que haja um grupo de colaboradores treinado para lidar com este tipo de situação, orientando os demais e organizando a evacuação do prédio de forma rápida e sem desordem.
O conhecimento desta norma é imprescindível para conduzir uma situação de incêndio sem que haja feridos. Empresas de todos os portes devem observar o cumprimento da norma, ou estarão sujeitas a multas e penalizações nas disposições legais.
4. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas, de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
 
A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
 
O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho.
 
Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanente e completamente desobstruídos, circulações internas ou corredores de acesso contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
 
Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir, em caráter permanente, vias de passagem ou corredores, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) sempre rigorosamente desobstruídos.
 
As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
 
As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho, não se tenha de percorrer distância maior que 15m (quinze metros) nos de risco grande e 30m (trinta metros) de risco médio ou pequeno.
 
Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da autoridade competente em segurança do trabalho, se houver instalações de chuveiros sprinklers, automáticos, e segundo a natureza do risco.
 
As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as passagens serão bem iluminadas.
 
Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente e, neste caso, deverá ser colocado um "aviso" no início da rampa, no sentido do da descida.
 
Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de uma saída.
5. PORTAS – CONDIÇÕES DE PASSAGEM
As portas de saída devem ser de batentes, ou portas corrediças horizontais, a critério da autoridade competente em segurança do trabalho.
As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em comunicações internas.
Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas, devem:
a) abrir no sentido da saída;
b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem.
As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não diminuírem a largura efetiva dessas escadas.
As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando terminantemente proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a sua vista.
Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho, deverá ser fechada a chave, aferrolhada, ou presa durante as horas de trabalho.
Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança, que permitam a qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento, ou do local de trabalho.
Em hipótese alguma as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora do horário detrabalho.
6. ESCADAS
Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais incombustíveis e resistentes ao fogo.
7. ASCENSORES
Os poços e monta-cargas respectivos, nas construções de mais de 2 (dois) pavimentos, devem ser inteiramente de material resistente ao fogo.
8. PORTAS CORTA-FOGO
As caixas de escadas deverão ser providas de portas corta-fogo, fechando-se automaticamente e podendo ser abertas facilmente pelos 2 (dois) lados.
9. COMBATE AO FOGO
O fogo deve ser combatido de forma especifica a sua origem, utilizando-se de técnicas aplicadas de acordo com a situação.
Dentre as formas de combate, podemos citar:
Resfriamento: retira-se o calor da reação, utilizando água ou outros componentes que possam resfriar o foco de incêndio. É o método mais comum, porém, na utilização de água, deve ser analisado a presença de equipamentos elétricos ou rede de distribuição de energia.
Abafamento: é a técnica utilizada para retirar o oxigênio do foco de incêndio, extinguindo assim a reação química, e eliminando o foco.
Isolamento: utilizado principalmente em situações de incêndio de grandes proporções, o isolamento é utilizado para evitar a maior propagação do incêndio, concentrando-o em ponto específico, para assim iniciar outras formas de combate.
Imagem 1: Combate ao fogo
10. INDÚSTRIAS E ATIVIDADES EM GRANDE RISCO DE INCÊNDIO
Os ambientes industriais são considerados como ambientes de risco elevado para a propagação de incêndios, por motivos como a presença de substâncias e materiais inflamáveis e pela alta quantidade de máquinas e equipamentos.
A ocorrência de fogo em indústrias pode acarretar prejuízos extremamente altos, tanto em relação à propriedade e ao patrimônio, quanto nas perdas de vidas. 
Possíveis causas e riscos de incêndio em ambientes industriais:
O incêndio em um ambiente industrial pode ser provocado por diferentes causas e riscos.
A indústria reúne, no mesmo ambiente, algumas fontes passíveis de ocorrência de incêndio. O surgimento das chamas pode ocorrer por meio de descuido e desconhecimento de atividades humanas.
As fontes que podem causar incêndio em uma indústria são:
· Fontes de origem térmica: fornos, soldadura, fósforos etc.;
· Fontes de origem elétrica: interruptores, disjuntores, aparelhos elétricos com defeito;
· Fontes de origem química: reações químicas que liberam calor. 
Já entre os possíveis riscos de incêndio em ambientes industriais, destacam-se:
· Resíduos acumulados, que podem fazer o fogo se alastrar em ocorrência de incêndio;
· Presença de líquidos e gases inflamáveis;
· Emissão de faíscas por meio de trabalhos como soldas e cortes por maçarico, que podem causar um incêndio se entrarem em contato com material inflamável;
· Instalações elétricas sobrecarregadas, ou até mesmo mal instaladas.
11. EXERCÍCIO DE ALERTA
Na NR 23 são descritos a importância dos exercícios de alerta. Estes exercícios simulam situações de emergência e objetivam manter a equipe treinada, alerta e orientada a respeito dos procedimentos em caso de incêndio. O foco principal dos exercícios e evitar pânico por parte da equipe e distribuir tarefas para organizar o combate a focos de incêndio. É necessário que este exercício seja o mais próximo possível de uma situação real que possa vir a ocorrer, e preferencialmente sem aviso prévio. O simulado deve ser coordenado pela equipe de brigadista e profissionais de segurança do trabalho periodicamente. Ou por pessoal especialmente treinado no correto manejo do material de combate contra o fogo e o seu emprego.
Os exercícios de combate ao fogo / combate a incêndio deverão ser feitos periodicamente, objetivando:
a) que o pessoal grave o significado do sinal de alarme;
b) que a evacuação do local se faça em boa ordem;
c) que seja evitado qualquer pânico;
d) que sejam atribuídas tarefas e responsabilidades específicas aos empregados;
e) que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas.
Os exercícios de proteção contra incêndio, deverão ser realizados sob a direção de um grupo de pessoas, que tenham sido devidamente preparadas com o treinamento para brigada de incêndio, capazes de prepará-los e dirigi-los, comportando um chefe e ajudantes em número necessário, segundo as características do estabelecimento.
Os planos de exercício de proteção contra incêndio deverão ser preparados como se fossem para um caso real de incêndio.
Nas fábricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exercícios devem se realizar periodicamente, de preferência, sem aviso e se aproximando, o mais possível, das condições reais de luta contra o incêndio.
As fábricas ou estabelecimentos que não mantenham equipes de bombeiros, devem promover um grupo para ter um treinamento de brigada de incêndio e neste grupo deverão ter alguns membros do pessoal operário, bem como os guardas e vigias, especialmente exercitados no correto manejo do material de combate contra o fogo e o seu emprego.
12. CLASSES DE FOGO
Para facilitar o uso dos dispositivos de combate a incêndio, a norma adota a seguinte classificação de fogo:
· Classe A – são materiais de fácil combustão e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra etc.;
· Classe B – são materiais inflamáveis e que não deixam resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina etc.;
· Classe C – quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios etc.
· Classe D – elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.
13. EXTINÇÃO POR MEIO DE ÁGUA
A NR 23 determina que toda empresa que tenha 50 ou mais colaboradores deverá ter pontos de água sob pressão, a fim de extinguir os começos de fogo de Classe A.
Os pontos de água deverão ser sinalizados e de fácil acesso. Muito importante seguir recomendações para o uso da água no combate a incêndio: nunca usar água no combate de fogos da Classe B e C, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina; e nos fogos da Classe D. Sobre os chuveiros automáticos é imprescindível que tenha um espaço de pelo menos 1,0 m entre cada chuveiro, a fim de assegurar um combate de incêndio eficaz.
14. EXTINTORES
Na NR 23 está expresso que todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade – INMETRO. Mesmo em locais providos de chuveiros automáticos a empresa deve oferecer extintores de incêndio em condições de uso.
Para o combate de incêndio é utilizado um extintor específico para cada classe de fogo. Os extintores específicos são destinados aos seguintes usos
· O extintor tipo “espuma” será usado nos fogos de Classe A e B.
· O extintor tipo “Dióxido de Carbono” será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
· O extintor tipo “Químico Seco” aplica-se nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo “Químico Seco”, porém o pó químico deve ser especial para cada material.
· O extintor tipo “Água Pressurizada”, ou “Água-Gás”, deve ser usado em fogos da Classe A, com capacidade variável entre 10 (dez) e 18 (dezoito) litros.
Imagem 2: Tipos de extintores
15. EXTINTORES PORTATEIS
Os agentes extintores de incêndio portáteis são recipientes que contem substâncias (sólidas, liquidas ou gasosas), que podem ser utilizados no combate e extinção de princípios de incêndios através dos métodos de resfriamento ou abafamento.
A finalidade dos extintores de incêndio portáteis é realizar o combate imediato e rápido em pequenos focos de incêndio.
Sendo assim, o extintor não deve ser considerado como substituto de sistemas de extinção mais complexos, mais sim, como equipamento adicional.
É fundamental que o brigadista entenda a diferença entre os tipos de extintores de incêndio portáteis e saiba como e quando deve utilizá-los em situaçõesde incêndio.
16. INSPEÇÃO DOS EXTINTORES
O extintor teve alteração em suas inspeções com a publicada em dezembro de 2016, a ABNT NBR 12962 inspeção e manutenção de extintores de incêndio, a mesma define novos critérios a respeito da qualidade dos extintores de incêndio, e estabelece os requisitos para conferência periódica e os serviços de inspeção e manutenção de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, desde modo há um aumento na segurança dos usuários e desempenho adequado do produto no momento de sua utilização.
A norma não se aplica aos seguintes extintores: com carga de água, dotados de válvula pneumática para pressurização; dotados de válvula tipo três movimentos; com carga de CO2 dotados de rosca de ½” 14 NPT ou rosca ½” 14 NGT; e recipientes e cilindros cromados.
A nova norma, muda principalmente requisitos a respeito de procedimento de inspeção, definição do nível de manutenção, conteúdo do relatório da manutenção de segundo nível e critérios para pintura do recipiente ou cilindro de extintor de incêndio.
Pode-se definir a inspeção como o exame periódico ou que antecede a manutenção do extintor, cuja execução requer profissional capacitado, realizado no extintor de incêndio por empresa registrada no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), sem a desmontagem do equipamento, com a finalidade de verificar se este permanece em condições de operação no tocante aos seus aspectos externos e que serve para definir o nível de manutenção a ser executado nesse extintor, caso necessário.
A manutenção é um serviço de caráter preventivo e/ou corretivo cuja execução requer profissional capacitado da empresa registrada no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), ferramental, equipamentos e local apropriados, realizado, obrigatoriamente, por empresa registrada no âmbito do SBAC, compreendendo o exame completo do extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas condições de operação, de forma a proporcionar confiança de que o extintor de incêndio estará apto a funcionar com segurança e desempenho adequados ao combate de princípios de incêndio.
Quando não for possível identificar o valor da PNC deve-se adotar 1 MPa para extintores de pressurização direta e 1,4 MPa para os de pressurização indireta. Para os efeitos de aplicação desta norma, considerar 1 MPa equivalente a 10 kgf/cm².
A indicação de marcas deve ter caráter meramente exemplificativo dos requisitos técnicos que devam ser atendidos. A massa do extintor portátil não pode ultrapassar 20 kg bem como a massa do extintor sobre rodas não pode ultrapassar 250 kg. Quando da realização dos serviços de manutenção de terceiro nível, os extintores de incêndio e seus componentes devem ser submetidos aos ensaios de verificação de vazamento, em conformidade com as normas de referência específicas.
Quando a inspeção técnica e a manutenção do extintor de incêndio demandar a substituição de qualquer componente, esse componente deve atender ao estabelecido, sendo que, especificamente com relação ao pó para extinção de incêndio deve atender a NBR 9695 e ao descrito no item 6.3. Considerar que o material do tubo-sifão deve ser aquele indicado nas normas de fabricação descritas na Seção 4 e no manual do fabricante do extintor.
A verificação mensal a ser feita pelo proprietário ou responsável do extintor de incêndio com a finalidade de constatar se este permanece em condições de operação no tocante aos seus aspectos externos e instalação adequada. Esta verificação deve ocorrer em intervalos mais frequentes quando as circunstâncias exigirem.
A conferência periódica deve verificar:
· se o extintor está instalado adequadamente quanto à sua localização, classe e risco de fogo, sinalização, faixa de temperatura de operação, fixação ou apoio em suporte, desobstrução e fácil visualização;
· o aspecto externo quanto a dano e corrosão;
· condições de lacração, de modo a evidenciar a inviolabilidade do extintor de incêndio;
· prazos limites descritos para execução dos próximos serviços de inspeção e manutenção;
· quadro de instruções legível e adequado ao tipo e modelo do extintor de incêndio; as condições de uso do conjunto de rodagem e transporte;
· adequação e condições aparentes da mangueira de descarga, válvula, punho, difusor e cilindro para o gás expelente (ampola), quando for o caso;
· posição e condição do ponteiro do indicador de pressão na faixa de operação;
· desobstrução do orifício de descarga.
Na inspeção deve-se verificar:
· condições do ambiente a que está exposto o extintor de incêndio, quando aplicável;
· identificação do fabricante do extintor de incêndio, gravada de forma indelével no recipiente ou cilindro;
· condições de lacração, de modo a evidenciar a inviolabilidade do extintor de incêndio, verificando se o lacre tem possibilidade de ruptura quando da utilização;
· data da última manutenção e do último ensaio hidrostático, os prazos-limites para execução dos próximos serviços, a validade destes e se são mantidas as condições que preservem a garantia dada aos serviços;
· quadro de instruções, legível e adequado ao tipo e modelo do extintor de incêndio, e à faixa de temperatura de operação indicada; fixação dos componentes roscados;
· integridade e funcionalidade do conjunto de rodagem e transporte; as condições aparentes da mangueira de descarga, punho e difusor, quanto a rachaduras, trincas, ressecamentos, entre outros danos, quando for o caso;
· recipiente ou cilindro do extintor de incêndio e seus componentes aparentes, quanto à presença de sinais de corrosão e outros danos;
· ponteiro do indicador de pressão na faixa de operação, ou seja, área verde do indicador de pressão; a existência de todos os componentes aparentes necessários para seu transporte e funcionamento; a desobstrução do orifício de descarga;
· no caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2), os registros da massa do extintor de incêndio completo com carga (PC) e da massa do extintor vazio (PV) indicados na válvula;
· no caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2), a carga real de gás é realizada por meio da verificação da massa (pesagem), comparando com o valor indicado na válvula de descarga, com tolerância até –10 % da carga nominal;
· no caso dos cilindros para gás expelente (ampola) com carga de dióxido de carbono (CO2), a carga real de gás é realizada por meio da verificação da massa (pesagem), comparando com o valor indicado em sua válvula de descarga, com tolerância até –10 % da carga nominal, ou por meio da verificação da pressão, no caso dos cilindros para gás expelente (ampola) com carga de gás permanente (por exemplo, nitrogênio), com tolerância de até –10 % da pressão de operação nominal.
Ficam impedidos de serem submetidos à manutenção os recipientes dos extintores de incêndio de baixa pressão, os cilindros dos extintores de incêndio de alta pressão e os cilindros para o gás expelente que não possuam as seguintes marcações à punção: identificação do fabricante; número do recipiente ou cilindro; data de fabricação; norma Brasileira de fabricação; e código de projeto (para os extintores com fabricação a partir de 2006).
A manutenção de primeiro nível, por consistir em procedimento de caráter corretivo, envolvendo componentes não sujeitos à pressão permanente, pode ser executada, sempre que for requerida por uma inspeção, no local onde o extintor de incêndio se encontra instalado, desde que não haja justificativa para a remoção do extintor de incêndio para a empresa registrada prestadora de serviço.
Imagem 3: Fiscalização de extintores
17. QUANTIDADE DE EXTINTORES
Independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos 2 (dois) extintores para cada pavimento.
18. LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
A sinalização, junto com outras medidas indicadas pelos Corpos de Bombeiros e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, tem o importante papel de reduzir as ocorrências de incêndio, além de também alertar as pessoas sobre os riscos presentes na edificação.Em casos de acidentes, a sinalização tem, ainda, a incumbência de orientar as pessoas sobre as rotas de fuga para abandono seguro do local e deixar evidente a localização dos equipamentos de combate ao fogo, como os extintores.
Contudo, não basta somente afixar uma placa próxima a esses equipamentos para que a sinalização seja eficiente e correta. Ela deve seguir padrões já estabelecidos, como diz a norma NBR 13434, da ABNT, tanto com relação ao seu posicionamento como o material com o qual foi confeccionada, sua coloração, tamanho, entre outros aspectos técnicos.
No que diz respeito às placas de sinalização dos extintores, sua altura de fixação é obrigatoriamente de 1,80 metro e elas devem estar imediatamente acima dos equipamentos, além disso, precisam identificar qual é a substância contida nos extintores para que eles possam ser usados de acordo com a classe de incêndio ocorrida.
Ressalte-se que há extintores de pó que combatem incêndios em materiais sólidos, líquidos inflamáveis e equipamentos energizados; extintores com água pressurizada, indicados para madeira, papel, tecido, além de outros materiais sólidos; extintores com gás carbônico, para equipamentos elétricos; extintores com pó químico seco, para líquidos inflamáveis; e, por fim, extintores com pó químico especial, usados em metais inflamáveis.
Há também a necessidade de se demarcar o solo logo abaixo do equipamento e está demarcação deve ser um campo vermelho de 70 cm² com faixas amarelas de 15 cm em sua volta. Esta sinalização pode ser feita com vinil autoadesivo com laminação, que é indicado para locais internos, com baixo tráfego de pessoas; ou lâmina de policarbonato, que tem maior durabilidade e pode ser usado tanto em ambientes externos como internos.
19. SISTEMAS DE ALARME
Com relação ao sistema de alarme a Norma regulamentadora 23 fala que nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção, cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um número suficiente de pontos capazes de pôr em ação o sistema de alarme adotado, as campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em tonalidade e altura, de todos os outros dispositivos acústicos do estabelecimento e também que os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos acessos dos pavimentos.
20. CONCLUSÃO
Por tudo que foi descrito podemos concluir que a NR-23 é uma norma brasileira criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Ela estabelece regras quanto à proteção contra incêndios e deve ser cumprida especialmente por todas as empresas, escolas, universidades, hospitais e estabelecimentos em geral, 
O objetivo principal da NR-23 é fazer com que sejam adotados procedimentos adequados que garantam a saúde e segurança das pessoas, proteção do patrimônio e prevenção de danos que podem ser causados no entorno de empresas e estabelecimentos devido à ocorrência de incêndios de menor ou maior proporção.
Segundo a NR-23, todas as empresas devem observar algumas disposições para proteção e combate a incêndios, como por exemplo sistema de proteção contra incêndio, saídas de emergência, equipamentos adequados para combate ao fogo, equipe treinada, sinalização, portas corta-fogo, e principalmente o treinamento para capacitar os colaboradores sobre a NR-23
21.REFERENCIAS
· https://www.gov.br/
· http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/nr23.htm
· http://www.pncq.org.br/uploads/2012/09/NR-23.pdf
· google imagens
· https://www.sienge.com.br/blog/o-que-e-nr-23/
· https://pt.wikipedia.org/ 
· http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/nr/nr23.htm
· https://www.previnsa.com.br/blog/guia-completo-sobre-brigada-de-incendio-saiba-mais/

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