Buscar

ATIVIDADE 4 PRATICA JURIRICA JESSICA MENEZES

Prévia do material em texto

FACULDADE DOIS DE JULHO
JÉSSICA ALVES LIMA MENEZES
CASO PRÁTICO
Atividade apresentada como requisito de avaliação parcial da 1ª Unidade da Disciplina de Prática Jurídica III/Trabalho na Faculdade Dois de Julho.
 Professor: Edson Saldanha
Salvador - BA
2021.2
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 50ª VARA DO TRABALHO DE JOÃO PESSOA – PARAÍBA.
Reclamação Trabalhista 98.765
FLORICULTURA FLORES BELAS LTDA. ora Reclamada, já qualificada no autos da Reclamação Trabalhista em referência, sociedade empresária inscrita no CNPJ/MF sob n., com sede na rua..., n..., bairro..., CEP..., na cidade de ..., Estado de ..., por seu advogado e bastante procurador (procuração anexa), com escritório profissional na rua..., n..., bairro..., CEP..., na cidade de ..., Estado de ..., onde recebe notificações, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 847, CLT e 335, CPC, apresentar sua CONTESTAÇÃO à presente reclamação trabalhista em supracitada que lhe move ESTELA, ora Reclamante, já qualificada na exordial, pelas razões de fato e de direito a seguir expostos: subscreve, que receberá notificações em seu escritório profissional, situado no endereço...., procuração em anexo, vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 840, § 1º da CLT e 319 do CPC, propor a presente.
1. PRELIMINAR DE MERITO:
1.1. DA INCOMPETÊNCIA DO PEDIDO DE APLICAÇÃO DA PENALIDADE CRIMINALCOMINADA NO ART. 49 DA CLT.
Destaca-se dos pedidos feitos pelo Reclamante o intuito de aplicar a penalidade prevista no art.49 da CLT, porém, vale ressaltar que não é da competência da Justiça do Trabalho a condenação criminal conforme o Art. 114, inciso IX, CF/88 ou da Súmula 62 STJ.
2. PREJUDICIAL DO MÉRITO:
2.1. DA PRESCRIÇÃO BIENAL:
Excelência, o presente feito foi ajuizado em 27/02/2021. Oras, o reclamante foi admitido em 25/10/2014; assim, considerando o disposto no artigo 7.º, inciso XXIX, da Constituição Federal, temos que as pretensões anteriores a 27/02/2016 estão fulminadas pela prescrição quinquenal, que se conta, como cediço, retroativamente, da data do ajuizamento da Reclamatória. Assim, requer-se a extinção com julgamento de mérito, com base no art. 487, inciso II do CPC, das verbas trabalhistas pleiteadas que sejam anteriores a 27/02/2016.
3. DO MÉRITO:
3.1. DA PERICULOSIDADE:
O reclamante pleiteia o pagamento de adicional de periculosidade, sustentando, para tanto, que no exercício da sua atividade, era constantemente furada pelos espinhos das flores que manipulava. Horas, na atuação como floricultora, a reclamante não está enquadrada no rol de atividades perigosas elencadas no Art. 193 da CLT, a ensejar a improcedência do pedido.
3.2 DAS HORAS EXTRAS COM ADIÇÃO DE 50%:
O reclamante postula ainda o recebimento de horas extras, muito embora relate que trabalhava de segunda-feira até sexta-feira, das 10h às 20h, com intervalo de 2(duas) horas para refeição e aos sábados das 16h às 20h. Oras, conforme os contracheques, da autora, e a RAIS enviados, tais valores vinham sendo pagos regularmente. Logo não fere, o Art. 7o, inciso XIII, da CRFB/88 e o Art. 58 da CLT. Requer-se desde já a improcedência desse pedido.
3.3. DA INAPLICABILIDADE DA MULTA DO ART. 477, § 8O, DA CLT:
Em razão de tratar-se claramente de verbas incontroversas, requer também seu pagamento: na audiência inaugural, sob pena de ser acrescida de 50% nos termos do dispositivo legal citado.
3.4 DESCONTO DO PLANO DE SAÚDE:
A autora alega que assinou, contra a sua vontade, na sua admissão, o documento autorizando o desconto mensal, referente ao plano de saúde. O plano de saúde empresarial é oferecido aos funcionários na sua admissão, cabendo-lhes a decisão adquiri-lo ou não. Logo conforme documentação em anexo assinada por livre e espontânea vontade do autor, confirma-se que a empresa não fere o art. 462, CLT.
3.5 DA RECONVENÇÃO:
Reclamante, ao saber sobre sua dispensa na empresa, agiu de forma agressiva. Após ser retirada das dependências da empresa, arremessou uma pedra atingindo uma janela e esfacelando a vidraça, gerando R$300,00 (trezentos reais) de prejuízo à empresa. Reclamada vem propor à Vossa Excelência o advento da reconvenção, a fim de resgatar o prejuízo de R$300,00 (trezentos reais) provocado pela reclamante ao quebrar a janela com a pedrada.
4. DOS REQUERIMENTO FINAIS:
Na possibilidade ainda que remota de V. Excelência deferir algum pedido da reclamante, que sejam compensados os valores já pagos pela empresa. Pelo exposto requer a reclamada que Vossa Excelência se digne a:
a) reconhecer a prescrição bienal que atinge todas as pretensões anteriores a dois anos, contados retroativamente a partir do ajuizamento desta demanda;
b) condenação da parte autora a honorários sucumbenciais quanto aos pedidos improcedentes;
c) no mérito, julgar improcedentes os pedidos, pelas razões expostas, deferindo a produção de todas as provas em direito admitidas, especialmente documental, pericial e testemunhal.
d) A procedência da reconvenção com fulcro no art. 343 do CPC, no valor de R$300,00.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Salvador, 5 de outubro de 2021.
NOME COMPLETO DO ADVOGADO
OAB/BA XXXX

Continue navegando