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3 - Ação Penal - INVESTIGADORES E INDICIAMENTO

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Aula 3
Investigadores e indiciamento
Fato
Denuncia/
Queixa 
crime
Sentença/
Acórdão Cumprimento 
da pena
Pré Processual
• Investigatória
• Inquérito Policial
• Delegado de Polícia
• inquisitivo
• Indiciado(s)
• Procedimento administrativo
Processual
• Julgamento
• Processo Penal
• Juiz Estadual ou Federal
• Contraditório
• Partes
• Procedimento/rito judicial
Pós Processual
• Execução da pena
• Processo de Execução
• Juiz Estadual ou Federal
• Procedimento judicial
Helder Arlindo Soldatti
Fato
Denuncia/
Queixa 
crime
Pré Processual
• Investigatória
• Inquérito Policial
• Delegado de Polícia
• inquisitivo
• Indiciado(s)
• Procedimento administrativo
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
[...]
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio 
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
[...]
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar 
mencionada no artigo anterior;
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, 
indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;
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§ Lei 12.830/2013 (Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia). 
Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo 
delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.
§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da 
investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto 
em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da 
autoria das infrações penais.
§ A 12.850/2013 – Crime Organizado, no art. 2º §7º. 
§ 7º Se houver indícios de participação de policial nos crimes de que trata esta Lei, a 
Corregedoria de Polícia instaurará inquérito policial e comunicará ao Ministério 
Público, que designará membro para acompanhar o feito até a sua conclusão.
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§ Tema polêmico
§ NUCCI. Inviável e imprudente. Em regra, são conduzidos em absoluto sigilo. 
§ Grande maioria dos autores defendem que MP é parte, não devendo presidir e nem 
instaurar procedimentos investigatórios substitutivos da Polícia Judiciária. 
§ STF (2015). A atuação do Parquet deve ser, necessariamente, subsidiária, ocorrendo apenas 
quando não for possível, ou recomendável, se efetivem pela própria polícia, em hipóteses 
específicas, quando, por exemplo, se verificarem situação de lesão ao patrimônio público, de 
excessos cometidos pelos próprios agentes e organismos policiais (v.g. tortura, abuso de 
poder, violência arbitrárias, concussão, corrupção). [...] deve-se ainda observar, dentre outras 
ações, a comunicação imediata e formal ao Procurador-chefe ou Procurador geral.
§ O MP pode investigar sozinho, instaurando o PIC (Procedimento Investigatório Criminal), 
mas sob a fiscalização do Judiciário e o acesso do advogado. Sujeito ao trancamento, 
inclusive via HC. 
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§ Com base no princípio da isonomia, da ampla defesa, se o MP pode, a defesa também. 
§ O advogado, em seu escritório, poderia colher o testemunho das testemunhas, 
reconhecer em cartório sua assinatura e juntar aos IP, como provas pré-constituídas, 
não controladas pelo Judiciário, não púbicos, nãos previstas em lei, assim como o MP. 
Mas NÃO É ISSO QUE ACONTECE. 
§ OBS.: Na Itália, na reforma introduzida, possibilitou a investigação conduzida pela defesa 
§ autorizam a defesa a contratar investigador particular para proceder à investigação e preveem 
a forma como se realizam as entrevistas às testemunhas. 
§ pode haver uma conversa não documentada, depois se necessário, a entrevista é reduzida a 
escrito, para então se introduzida nos autos. 
§ Também foi introduzido a possibilidade de a parte desenvolver a investigação sem o auxílio 
de um defensor. 
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Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a 
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
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§ Lei 12.830/2013. Esta Lei dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo 
delegado de polícia (art. 1º).
Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de 
polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.
§ 6º O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante 
análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.
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CPP, Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a 
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 1o O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:
a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;
b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de 
convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de 
impossibilidade de o fazer;
c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.
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I - de ofício;
Na PORTARIA a autoridade declara instaurado o inquérito e determina as providências 
iniciais a serem tomadas. 
A notitia criminis (ciência de um fato da autoridade policial) pode chegar ao 
conhecimento do delegado de formas diversas:
a. por comunicação de outros policiais, 
b. por matéria jornalística, 
c. boletim de ocorrência lavrado em sua delegacia, 
d. por informação prestada por conhecidos etc.
O art. 5º, § 3º, do Código de Processo Penal estabelece que qualquer pessoa pode levar 
ao conhecimento da autoridade policial a ocorrência de uma infração penal, hipótese 
conhecida como delatio criminis. Essa delatio, entretanto, é facultativa
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Em razão das várias maneiras como o delegado pode receber a notitia criminis, a doutrina fez a 
seguinte classificação, dividindo-a em:
a) Notitia criminis de COGNIÇÃO DIRETA OU IMEDIATA: a autoridade policial toma conhecimento 
direto do fato infringente da norma por meio de suas atividades rotineiras, de jornais, da 
investigação (art. 5º, I CPP)b) Notitia criminis de COGNIÇÃO INDIRETA OU MEDIATA: a autoridade policial toma conhecimento por 
meio de algum ato jurídico de comunicação formal do delito ou por terceiros, como, por exemplo: 
§ delatio criminis— delação (CPP,art. 5º, II, e §§ 1º, 3º e 5º)
§ requisição da autoridade judiciária, do Ministério Público (CPP, art. 5º, II) ou do Ministro da 
Justiça (CP, arts. 7º, § 3º,b, e 141, I, c/c o parágrafo único do art. 145)
§ representação do ofendido(CPP, art. 5º, § 4º).
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c) Notitia criminis de COGNIÇÃO COERCITIVA: ocorre no caso de prisão em flagrante, em que a 
notícia do crime se dá com a apresentação do autor (cf.CPP, art. 302 e incisos). É modo de 
instauração comum a qualquer espécie de infração, seja de ação pública condicionada ou 
incondicionada, seja de ação penal reservada à iniciativa privada. (CPP, art. 8º). 
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De ofício
Por requisição do juiz
Por requisição do MP
Por requerimento do ofendido
Pelo auto de prisão em flagrante
Aula 4
Prazo e diligências

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