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UNINA 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
NILANA BRENDA GAMA JUSTINO 
 
 
 
 
 
 
 PRÉ-SOCRÁTICOS E O PERÍODO CLÁSSICO 
 
Os três grandes filósofos e os antecessores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2021 
 
 
 
 
 
NILANA BRENDA GAMA JUSTINO 
 
 
 
 
 
 
PRÉ-SOCRÁTICOS E O PERÍODO CLÁSSICO 
 
Os três grandes filósofos e os antecessores 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado com requisito parcial de 
avaliação da disciplina de filosofia da educação, 
curso de Pedagogia, faculdade UNINA. 
 
Orientador(a): Kamila Troiani 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2021 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 Por meio desse trabalho abordaremos os três principais filósofos e os seus trabalhos 
que compõem o período clássico da filosofia, que são eles: Sócrates, Platão e 
Aristóteles. E para um conhecimento mais proveitoso vamos saber a diferença destes 
três filósofos para os antecessores, que são os pré-socráticos. 
 
Palavras Chave: Filosofia; a arte do pensar; Três filósofos; A diferença; Os pré-
socráticos. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO........................................................................................................... 5 
Cápitulo 1- Os pré-socráticos ................................................................................. 6 
1. Sócrates, (470 a.C. - Atenas, 399 a.C.) .............................................................. 8 
2.1 A morte de Sócrates ...................................................................................... 9 
3.Platão: .................................................................................................................. 11 
3.1 A morte de Platão ......................................................................................... 13 
4.1 A morte de Aristóteles ................................................................................ 15 
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
 As origens filosóficas sempre retrataram os eventos com os deuses, divindades e 
seres mitológicos. E pela primeira vez na história, os pré-socráticos conhecidos como o 
ramo de conhecimento dos fenômenos naturais. Buscavam uma explicação totalmente 
racional para o mundo, deixando de lado a interferência dos deuses. 
 A filosofia nasceu na Grécia antiga, os pré-socráticos e mais adiante na filosofia 
Clássica os grandes filósofos: Sócrates, Platão e Aristóteles. Sempre possuíam a arte do 
pensar, de ter dúvidas e de questionar sobre a vida e a realidade. Cada filósofo possui 
sua história e sua carga de conhecimento. Naquela época a Grécia no centro cultural 
recebeu grande influência de várias partes do mundo. Os filósofos abrangiam diversos 
assuntos, como: a física, biologia, retórica, lógica, ética, governo e outros. 
 
 
 
. 
 
 
 
6 
 
Cápitulo 1- Os pré-socráticos 
 
Período clássico: (Século VII a.C - VI a. C) 
 Todos referem a palavra pré-socrático, os que vieram antes de Sócrates, como um 
caráter cronológico. Mas existe uma informação muito importante que caracteriza essa 
nomenclatura, que é o tipo de pensamento dos pré-socraticos, que dão a eles essa 
denominação com objetivo de promover o afastamento da visão mitológica do mundo, 
para uma visão mais racional. 
 
Imagem 01: “O início da ciência”. Do pintor Veloso Salgado (1906) 
 Como podemos ver na imagem, nós temos quatro dos primeiros filósofos: 
Pitágoras, Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes. Eles desenvolveram essa 
primeira busca racional por uma origem do universo. E cada um deles apontou um 
elemento diferente, que vamos ver a seguir: 
 Tales de Mileto: Ele era matemático, Astrônomo. Ele conseguiu prever 
eclipse total do sol em 585 a. C, isso só através de observação e cálculo. Quando ele 
tentou reformular o princípio racional de todas a coisas, desenvolveu por fim um método 
de observação da natureza para definir a origem racional. Essa origem ou “principio” 
(arché) é aquilo que permanece imutável, mesmo nas várias forma que assume, ou seja, 
a água. Pois a água está presente em todo lugar em que há vida e onde não existe água 
não há vida, de acordo com o Tales. 
 
 
7 
 
 
 Anaximandro: Viveu por volta 610-547 a.C, na cidade de Mileto. Foi um discípulo de 
Tales, e ele é chamado de filósofo cosmologo. Continuou essa investigação da 
compreensão do princípio (arché) da natureza, através do trabalho da observação. A 
origem elementar ela é dada por um elemento infinito e Indefinível, em grego (Ápeiron). 
Nenhum elemento predomina externamente: só existe um porque e o seu oposto, de 
acordo com Anaximandro. 
 
 Anaxímenes: Viveu por volta 585-528 a. C, na cidade de Mileto. Discípulo de 
Anaximandro. Anaxímenes também estava preocupado com a cosmologia à buscando 
pela compreensão “arché”. Como seu mestre, em elemento gerador infinito, mas se opôs 
de Anaximandro, não pensou num elemento indefinido. Para Anaxímenes, o ar habita 
em todos os seres. 
 
 Pitágoras: Outro filósofo importante para o período, um grande matemático que 
formulou o teorema de Pitágoras. Acreditava-se que a formação de tudo, se daria por 
números, porque observava as proporções, volumes, distâncias e números que 
compunham todo o universo. Ele entendeu que essas relações matemáticas seriam a 
possível origem de tudo. 
 
 Assim surgiram as escolas, que eram naquele tempo uma corrente de pensamentos, 
que são eles: Escola de Mileto, Pitágoras de Samos, Heráclito de Éfeso, Escola Eleática, 
Empédocles de Agrigento e a Escola Atomista. 
 
Qual a diferença do trabalho dos pré-socráticos para os filósofos 
do período clássico da filosofia? 
Em resumo o que difere, literalmente, é o pensamento 
cosmológico ou naturalista surgindo através dos pré-socráticos e partir 
de Sócrates em diante temos os pensamentos mais humanistas, 
antropológico, sócias, éticas e políticas na filosofia clássica. 
 
8 
 
Podemos observar que os pré-socráticos estavam mais preocupados com a 
natureza, os cosmos e o universo, por isso que são chamados de filósofos da Natureza 
(physis). Então os filósofos “physis” estavam preocupados em saber do que o mundo é 
feito, como a realidade empírica surgiu e se há de fato um elemento que cria todos os 
demais. Os pré-socráticos, foram o início da filosofia, em geral, acreditavam nos 
elementos da natureza. Acreditando no elemento primordial, primeiro elemento mais 
antigo que é o princípio de todas as coisas (arché). 
 
 
 
 
 
Na Idade antiga, existiam três pensadores que tinham uma visão, totalmente, 
diferente dos pré-socráticos. A partir da filosofia clássica pensava-se, diretamente, na 
origem do homem, as emoções do homem, a política e no direito como cidadão. 
 
E quem são esses pensadores na filosofia clássica? 
 
 
 1. Sócrates, (470 a.C. - Atenas, 399 a.C.) 
 
 
 
Origem de uma família humilde, um jovem que não tinha muitas poses. Dedicou-se à 
filosofia após lutar na guerra do Peloponeso. Foi um filósofo grego, muito influente na 
sua época, tanto é que, na filosofia grega antiga, fica dividida entre o período pré-
socrático e o período socrático antropológico. 
 Mas afinal... o que é a Filosofia 
 Clássica? 
 
 
9 
 
O primeiro filósofo a pensar humanamente a filosofia; sendo Ateniense e vivendo na 
democracia da Atenas Clássica (cultura do debate). Sócrates foi o mestre de Platão e as 
ideias do mestre Sócrates influenciaram a filosofia de Platão. Os pré-socráticos estavam 
tentando descobrir qual eram as origens da natureza e do universo. Mas Sócrates muda 
de foco, explicando que a filosofia deve ser dedicada naquilo que é essencialmente 
humano, questões relativas ao raciocínio, ao pensamento, a políticas, sentimentos e etc. 
Umas de suas frasesque ficou eternizadas, são: “Conhece-te a ti mesmo” por 
Sócrates – onde surgiu o autoconhecimento, na Grécia antiga. Isso simboliza, a 
necessidade do autoconhecimento de cada um, ou seja, conheça você mesmo para que 
depois você conheça o mundo e obter conhecimento sobre as outras coisas. 
 “Só sei que nada sei”. Essa ironia na filosofia socrática é um lema que ficou também 
eternizada, tornando ele, na Grécia antiga. Pois Sócrates ao afirmar “que nada sabia” ele 
estava colocando a necessidade de buscar mais conhecimento. Pessoas que se sentem 
mais sábios e que são mestres, essas pessoas não procuram novas formas e/ou 
conhecimentos novos, ou seja, Sócrates reconhecia a ignorância ou a acomodação 
desses grupos, e afirmava a importância do autoconhecimento. 
 Todo esse conjunto de ideias apresentadas por Sócrates, mostra que ele foi um 
marco na filosofia antiga até os dias de hoje, porque ele traz a necessidade de uma 
filosofia antropológica, coloca no centro as questões humanas. 
 
2.1 A morte de Sócrates 
 Sócrates preferia especialmente pessoas jovens para dialogar a respeito de política 
e ética, porque esses jovens seriam o futuro da cidade, futuro cidadãos e políticos. Então 
havia esses diálogos para enraizar ideias, também questionava para transformar um 
jovem cidadão mais virtuoso. Passou-se o tempo, Sócrates foi acusado por ateniense 
chamado Meleto, de estar corrompendo a juventude de Antenas e também estar 
incitando os jovens à não acreditarem nos deuses. 
O que levou a principal acusação foi descontentamento dos políticos Atenienses, 
com a postura de Sócrates. Era um filósofo que incentivava os jovens à questionarem, 
ao perguntar o por que das coisas e a quererem entender a fundo dos assuntos. 
 
10 
 
Sócrates teve uma postura diferente, diante do tribunal, ele não fez os tipos de apelo 
que os réus faziam nos tribunais daquela época e aceitou o seu destino que o 
tribunal/júri quisesse impor a ele. Sócrates foi condenado a morte pelo júri, aceitando a 
sua sentença, ele não tentou de nenhuma maneira contra-argumentar, pois ele sabia, na 
sua própria consciência a sua inocência diante de todas as acusações que foram feitas à 
ele. 
 
Imagens 1: “A morte de Sócrates. Jacques-Louis David-1787” 
 
Como podemos ver na imagem a pintura de Jacques-Louis David, ele vai retratar 
o próprio filósofo recebendo em suas mãos a taça de veneno, cicuta, ele ingere esse 
veneno e morre. Ao passo de Sócrates, mostrou a sua grande importância na filosofia, 
se tornou um pensamento que deixou de lado essas questões de origem do universo e 
passa a pensar em questões relativas a ética e a política, métodos de como fazer uma 
sociedade e uma democracia melhor. 
 
 
11 
 
“O começo é a parte mais importante do trabalho” (Platão) 
 
 
 
 3.Platão: 
 
 
 
 
Pensador que influenciou a humanidade. Platão foi um filósofo grego que nasceu 
na Grécia antiga, entre 428 e 424 a.C. Platão nasceu no berço de ouro, por isso que 
acabou tendo a melhor educação da época. Nasceu no seio de uma família Aristocrata, 
seus pais descendiam da nobreza Ateniense. 
 Ele cresceu durante a guerra do Peloponeso e desde cedo conviveu com a 
instabilidade política desenvolvida pela derrota de Atenas à Esparta. Presenciou 
acedência de familiares ao poder, período que oprimiu fortemente o povo ateniense, 
conhecida como a tirania dos 30, até sua derrubada e retomada da democracia em 403 
A.C. Aos 20 anos, Platão, teve um encontro que marcou sua existência para sempre, um 
encontro com o mestre Sócrates. Platão se tornou discípulo de Sócrates. 
 Provavelmente o contato com Sócrates, infundiu o desejo de buscar o sentido mais 
profundo das coisas, a essência dos seres, buscava por toda a sua vida. Após a injusta 
condenação morte de seu mestre, Platão ficou arrasado e se afastou completamente da 
vida pública, se dedicando inteiramente na filosofia. Viajou por cerca de 12 anos pelo Sul 
da Itália e Oriente, onde estudou matemática com os discípulos de Pitágoras e 
astronomia com os egípcios. Em suas viagens Platão começou a escrever os seus 
primeiros diálogos. Praticamente os únicos relatos de Sócrates sobre a figura de 
Sócrates. 
 
12 
 
 
Imagem: Academia Platônica, famosa pintura do renascentista italiano Rafael. 
 
 Após retornar a Antenas, Platão fundou uma academia, situada próximo ao jardim 
dedicado ao herói "Academo". (academia). Primeira instituição de ensino superior do 
Ocidente durou cerca de 900 anos. Contava com a residência para estudantes, 
biblioteca e seminários especializados em 384/383 a.C. 
Platão, com as suas longas alegorias leva o interlocutor até a conclusão para 
explicar suas posições e transmitir de forma reflexiva os seus ensinos. Traço do seu 
estilo, foi utilizar-se do mito para expor o seu pensamento filosófico, dentre os quais, 
conhecido como o mito da caverna. Essa alegoria é a melhor definição platônica sobre a 
condição humana, onde encontrava-se os prisioneiros de nascimento, encadeados de tal 
forma, que só podiam olhar para o fundo da gruta. Uma fogueira e figuras, eram 
manipuladas pelos outros homens que projetavam na parede de todos os tipos de 
sombras. Para os prisioneiros as sombras eram a única referência do mundo exterior e 
estas sombras eram o seu mundo, ou seja, a caverna simboliza a ignorância, ignorância 
no sentido de que, a busca de algo que nunca vimos é a uma dificuldade e tentamos 
viver em apenas um conhecimento. E que não procuramos novos ensinos ou novas 
experiências, temos dificuldades de adquirir o conhecimento pela sua própria busca. 
 
 
13 
 
Todos nós nascemos com capacidade de aprender e que o sol do mundo exterior 
é a razão da inteligência. E tudo isso se encaixa perfeitamente na Educação/Ensino, pois 
nós nascemos com capacidade de aprender. O outro prisioneiro que saiu da caverna e 
explorou o mundo exterior, encontrou a razão e a inteligência. Ainda tentou levar o 
conhecimento à outros prisioneiros, mas os prisioneiros cegos pelas sombras não 
conseguiam reconhecer o seu próprio amigo, ou seja, não podemos viver em um estado 
de acomodação, devemos vivenciar e aprender o mundo atual. 
 
 
 Imagem: “A alegoria o mito da caverna” Platão. 
 
 
 3.1 A morte de Platão 
 Passou seus últimos anos dando aulas na academia, vindo a morrer a 347 a.C com 
81 anos. Foram pensamentos que influenciaram O Ocidente por séculos, o Cristianismo 
assimilou muito do seus pensamentos, para fundamentar várias de suas concepções e 
suas ideias também foram regatadas no período do Renascimento que enalteceu seu 
pensamento clássico de sua época. 
 
 
 
14 
 
 4. Aristóteles: 
 Aristóteles nasceu em 384 a.C em uma cidade grega chamada Estagira. Aos 17 
anos, Aristóteles teve que dar prosseguimento aos seus estudos e se aprofundar em 
alguma área mais avançada. Ele vai até Atenas, uma cidade muito importante na 
formação de grandes intelectuais e ingressa na academia de Platão. 
 Aristóteles foi o aluno de Platão, aprendeu e se aprofundou nos estudos platônicos: 
sobre o ser e a essência das coisas, sobre a dialética, sobre a política e sobre as ideias 
socráticas. Porém, mesmo tendo Platão como seu mentor intelectual, aos poucos ele foi 
se afastando da visão Platônica de que o conhecimento é somente adquirido por meios 
puramente intelectuais, ou seja, pela razão pura. 
Com a morte de Platão, 20 anos depois, tinha que haver um substituto na academia 
no lugar de Platão e essa posição deveria estar toda depositada em Aristóteles, por ser 
brilhante e aluno predileto de Platão, mas não foi o que aconteceu. Aristóteles foi 
rejeitado e quem assumiu o lugar foi um outro Ateniense que visava a filosofia com um 
viés mais matemático. 
Aristóteles valorizava muito o conhecimento empírico, se acordo com Aristóteles a 
forma de captar os conhecimentosé somente através dos sentidos pela observação do 
mundo. Aristóteles defende que todo ser ou toda coisa que existe é formada por dois 
componentes de um lado a matéria e do outro a forma, e nega o idealismo platônico. 
Já no campo da política, Aristóteles, concebe como legítimo método de governo 
como a democracia, na interpretação do filosofo é a melhor forma de organizar 
politicamente uma sociedade, pois sendo o povo soberano em suas escolha em uma 
democracia, alcança uma felicidade geral. Seria uma consequência intrínseca de uma 
democracia. A busca pela felicidade, explica que, a finalidade da existência humana é a 
atingir a felicidade, em grego (Eudaimonia), ou seja, nós temos que agir virtuosamente 
sendo éticos baseado em uma vida correta que tem como suporte a racionalidade. 
 
15 
 
 Então Aristóteles rejeita essa visão da filosofia com enfoque mais matemático, 
decepcionado, partiu para Atarneu. Em Atarneu se tornou conselheiro político de 
Hérmias e se casou com a filha dele. Em 343 a.C após retornar a macedônia. Aristóteles 
se torna o preceptor do jovem Alexandre Magno (Alexandre, o grande). 
O pai, rei da Macedônia, desejava que seu filho Alexandre fosse um filósofo 
grandemente reconhecido, então nada melhor do que convocar o melhor filósofo da 
época. No ano 335 a.C, Aristóteles resolve fundar a sua própria escola filosófica em 
Atenas, que recebeu o nome de (Liceu). E a partir daí ofereceu ao público e aos seus 
discípulos todos os seus conhecimentos, através da: Astronomia, teologia, metafísica, 
matemática, retórica entre tantas outras matérias. Futuramente, a escola de Aristóteles 
recebeu o nome de escola Peripatética. 13 anos depois da criação de sua própria 
escola, Aristóteles se viu obrigado a se retirar de Atenas devido a uma forte onda 
antimacedônica após a morte de Alexandre, o grande. 
 
4.1 A morte de Aristóteles 
 Anos depois Aristóteles morre em 322 a.C em Cálcis na ilha Eubeia. Deixando 
diversas obras escritas que em grande parte foram perdidas, mas as que restaram 
puderam ser compiladas pelos os estudiosos da era escolástica e que influenciam 
grandemente diversos outros filósofos até os dias de hoje, mais de 2.300 anos após a 
sua morte. 
 
 
 
 
 
 
 
Vimos a trajetória dos três filósofos e a sua importância na história da 
filosofia. O período clássico foi quando aconteceu os principais 
desenvolvimentos do período que incluem a ética e a política. 
 Esses filósofos se relacionam entre si, simplesmente, porque tinham o 
interesse pela investigação de um novo conhecimento. O saber foi 
construído conjuntamente e seus conhecimentos foram ensinados por meio 
de métodos. Um modelo que influenciou a Educação/Ensino de modo geral. 
 
 
16 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Vimos a trajetória de cada desses filósofos e pudemos entender a importância de 
cada um na Idade Antiga. Entendemos a diferença dos pré-socráticos para os três 
grandes filósofos na filosofia clássica. E podemos contextualizar, no sentido da realidade 
atual em que vivemos, métodos de formas dialogadas e discutidas sobre temas naquela 
época, são discutidas até hoje. Sabemos que se não fosse por esse mentores, 
pensadores, filósofos e educadores nós não teríamos a essência da filosofia. Não só na 
educação utilizamos essas alegorias e ensinos, mas na vida política, econômica, ética 
ou/e moral entre outros aspectos. 
 
 
17 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALSTON, W.P. “O que é filosofia da linguagem?” Dísponivel 
em:http://ww.cfh.ufsc.br/~wfil/alston.htm.Acesso em:11 nov.2010. 
 
LÍSIAS. Os Versos de Ouro do Pitágoras. Disponível em http//www. 
Academiacearensedeletras.br/revista/1956/ACL_1956_18_Os_Versos_de_Ouro_do
_Pitagoras_do_Frances_Julio_maciel.pdf.Acesso: em 09.06.2016. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
BLANC, Claudio. A HISTÓRIA DA FILOSOFIA. Através de ideias dos maiores 
pensadores. Editora Camelot, 2021. 
 
ARISTÓTALES. Física. Campinas: Editora Unicamp,2009.

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