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Determinação sexual e defeitos produzidos por alterações nos cromossomos sexuais

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Determinação sexual e defeitos produzidos por alterações nos 
cromossomos sexuais 
 
Determinação do sexo biológico 
 Sexo cromossômico: é uma determinação genética presente no 
genoma do indivíduo a partir da presença dos cromossomos sexuais, 
que pode ser 46, XX ou 46, XY. É estabelecido na fertilização. 
 Sexo gonadal: se existe a presença de testículos ou de ovários, 
gônadas que são formadas durante o desenvolvimento embrionário. 
 Sexo fenotípico: é uma diferenciação sexual pelos genitais externos 
masculinos ou femininos presentes no indivíduo, é o fenótipo do 
indivíduo relacionado com os genitais externos, pênis ou vagina. 
 
 
Sexo cromossômico 
É uma determinação genética que acaba levando ao desenvolvimento 
de gônadas masculinas ou femininas. Essa determinação genética se inicia no 
processo de gametogênese (formação dos gametas – espermatogênese ou 
ovogênese) lá nos progenitores até a diferenciação gonadal específica de cada 
sexo no indivíduo. 
Na gametogênese, ocorre a meiose que possui as seguintes etapas. 
Intérfase – é a duplicação do DNA que ocorre antes da meiose 
 Divisão reducional ou Meiose I 
1. Prófase I – ocorre o crossing-over, em que os cromossomos homólogos 
trocam de informações trocando alguns pequenos pedaços. 
2. Metáfase I 
3. Anáfase I 
4. Telófase I - aqui temos duas células haplóides 
 Divisão Equacional ou Meiose II 
1. Prófase II 
2. Metáfase II 
3. Anáfase II 
4. Telófase II 
Disjunção: é o processo em que as cromátides irmãs são puxadas para lados 
opostos nas células durante a meiose II. 
 
Espermatogênese 
As espermatogônias na puberdade começam a duplicar seu material e 
entrar no processo de produção dos espermatozoides. Espermatócito primário 
que entra na primeira divisão meiótica e termina sendo o espermatócito 
secundário. Quando acaba a segunda divisão meiótica é chamada de 
espermátides e, depois da diferenciação, é o espermatozoide maduro. 
 
 
 
Ovogênese 
Se inicia durante o desenvolvimento embrionário que ocorre a formação 
da ovogonia, que entra em meiose I formando o oócito primário que para na 
prófase I. Na puberdade, esses oócitos primários terminam a meiose. Quando 
o espermatozóide fecunda esse oócito secundário, ai que o oócito termina a 
meiose II. Ao final da meiose I e II se forma um corpo polar que se degener 
 
Cromossomos sexuais 
Cada cromossomo sexual traz informações diferentes. 
Cromossomo Y 
É pequeno, tem cerca de 60 genes e a maior parte desses genes estão 
envolvidos com o desenvolvimento dos testículos e com a espermatogênese. 
No braço curto, tem um gene chamado de SRY que é super importante para a 
formação dos testículos. No braço longo, tem os genes AZF, que são 
envolvidos na formação dos espermatozóides – caso tenha alguma falha, o 
indivíduo terá azoospermia ou oligospermia. 
 
Pseudoautossômico: regiões que funcionam como cromossomos 
autossômicos, são regiões presentes em Xp/Yp com alta homologia em que 
esses dois cromossomos irão se recombinar na meiose I nessa região. Caso 
essa recombinação ocorra em locais diferentes, eles irão trocar pedaços, ai 
aquele espermatozoide do homem vai ter um X mas com um pedaço do Y, 
sendo assim, a prole pode ter 2 anomalias raras – sexo masculino XX e sexo 
feminino XY, inconsistência entre o sexo cromossômico e o sexo gonadal. 
 
Na formação de um ser vivo, tem uma gônada ambipotente presente até 
a sexta semana (que pode se diferenciar em testículo ou em ovário), e ai se 
não tem o Y ela se diferencia em ovário, se tiver, o gene TDF e o SRY leva 
para a via de formação dos testículos que irão produzir espermatozoides na 
espermatogênese pelos genes AZF (é um conjunto de genes). Por isso que se 
tiver uma troca de regiões entre X e Y como demonstrado acima, o sexo 
cromossômico pode não combinar com o gonadal. 
 
Azoospermia: não produzir nenhum espermatozóide 
Oligospermia: quantidade muito abaixo do normal de espermatozóides. 
 
Cromosso X 
Já o X é um cromossomo maior com cerca de 1000 genes em que a 
maioria desses genes está inativado em uma das cópias na mulher. Possui três 
regiões importantes, o segmento terminal, região Xcen-Xp11 e a região Xcen-
Xq13 (que é o centro de inativação do cromossomo X, tem a região XIC) que 
tem genes XIST que estão envolvidos na inativação do cromossomo X, dessa 
forma, quando tem dois cromossomos X, um é ativado e o outro é desativado 
pelo gene XIST da região XIC. 
Inativação do X = essa parte tá na outra matéria, a de Herança ligada ao sexo 
e Herança mitocondrial 
 
 
 Corpo de Barr – é o cromossomo X na forma de heterocromatina 
que ta inativo, ai ele é chamado de corpo ou corpúsculo de barr. 
Através de uma análise da citogenética, foi confirmado que realmente um dos 
X fica inativo caso o individuo tenha dois e se tiver um só, ai nenhum fica 
inativo. O individuo sempre fica com um X ativo. 
 
Quando o individuo tem só um X ele não é normal, e isso ocorre pq quando 
tem 2 o segundo é inativo mas não totalmente, algumas regiões continuam 
sendo ativas. 
Essa inativação aleatória do X na mulher ocorre na primeira semana da 
embriogênese e em determinados tecidos pode ser o da mãe ou o do pai que 
vai ta inativo, então em um mesmo organismo se tem cromossomos inativos da 
mãe em alguns tecidos e em outros do pai. 
Sexo gonadal 
É a formação das gônadas em que o caminho natural é a formação dos 
ovários. Mas se tiver um Y, isso leva a formação dos testículos, em que os 
cordoes medulares se desenvolvem e os corticais degeneram. No 
desenvolvimento dos ovários, os cordoes corticais se desenvolvem e os 
medulares degeneram. 
 
Sexo fenotípico 
É o desenvolvimento de genitálias externas, que pode ser vagina ou 
pênis. Primeiramente, até a sexta semana, é tudo igual, então não da pra saber 
se é homem ou mulher. A partir da sexta semana, o tubérculo genital nas 
mulheres forma o clitóris e nos homens forma a glande do pênis. As pregas 
uretrais nas meninas formam os lábios menores e nos meninos forma o corpo 
do pênis. A eminência labioescrotal que tem dos dois lados, nas meninas 
formam os lábios maiores e nos meninos formam o escroto e favorece o 
desenvolvimento do corpo do pênis. Existem vários hormônios que levam a 
esse desenvolvimento, como a DHT (um produto da testosterona) que induz a 
formação de genitália masculina. Na ausência de andrógenos (DHT), terá o 
desenvolvimento de genitálias femininas. 
A partir da testosterona, uma enzima chamada de 5-alfa redutase forma 
o DHT (diidrotestosterona). 
A testosterona é formada durante o sexo gonadal e o DHT no sexo 
fenotípico. 
 
Condições Variantes 
Cerca de 1% da pop pode apresentar alguma condição variante. 
 Aneuploidias de cromossomos sexuais, como Síndrome de 
Turner (apenas um X) e Síndrome de Klinefelter (dois X e um Y). 
 Intersexo (distúrbio do desenvolvimento sexual – termo antigo 
era hermafrotidas): é uma pessoa cujos genitais são ambíguos ou 
se tem uma mistura de machos e fêmeas. 
Distúrbios do desenvolvimento sexual 
São condições de anomalias gonadais até incompatibilidade completa entre 
o sexo cromossômico e fenotípico, tipo, é XY mas tem características femininas 
e vice versa. 
 Ambiguidade genital: por mais que o genital seja determinado pelos 
cromossomos, a genitália de recém nascidos pode ser ambígua, 
dificultando a atribuição do sexo. Deve se ter um diagnóstico precoce 
antes do estabelecimento da identidade sexual social e psicológica, 
sendo que se deve ter uma abordagem multidisciplinar. 
 ADS, 46, XY (Pseudohermafroditismo masculino): É um indivíduo 
masculino pq é XY, tem formação de testículos nas gônadas mas nos 
genitais externos é um pouco ambíguo ou femilinizada. Só os genitais 
externos são alterados aqui, as gônadas estão de acordo com o 
genótipo. Um exemplo é a síndrome de insensibilidade androgênica 
completa que parece uma mulher mas tem testículos e XY, e tem uma 
deficiência da 5-alfa-redutase que não transforma a testosteronaem 
DHT, então mesmo sendo XY não vai desenvolver genitália externa 
masculina, apenas feminina. 
 ADS, 46, XX (Pseudohermafroditismo feminino): a diferença é que 
aqui o cariótipo é feminino, gônadas femininas com ovários formados, 
XX, mas genitais externos ambíguos ou masculinizada. Pode ocorrer em 
hiperplasia adrenal congênita (HAC) ou ingestão excessiva de drogas 
androgênicas pela mãe (como testosterona). 
 ADS ovotesticular (Hermafroditismo verdadeiro): tem a formação de 
ovário e de testículo, dos dois tecidos. Tem tecido testicular e ovariano, 
em que as gônadas podem ser misturadas em uma mesma estrutura 
(ovotéstis, testículos e ovários juntos) ou pode ser separado, tendo um 
ovário e um testículo separado. Os cariótipos podem ser 46, XY; 46,XX 
ou 46, XX/46,XY e os genitais externos são ambíguos. 
 Disgenesia gonadal completa ou mulher XY: o cariótipo é XY e tem 
gônadas femininas que não conseguem ter um desenvolvimento correto, 
são mal formadas. Á genitália externa é mulher completo, todo formado, 
é uma mulher com ovários pouco desenvolvidos e uma genitália 
feminina desenvolvida. Fenótipo feminino com estatura normal. Não 
menstrua, tem amenorréia. Ocorre por erros na recombinação entre X e 
Y, em que o Y trocou de pedaço com o X e praticamente se tornou um 
X; por deleções ou mutações no gene SRY. 
 ADS 46, XX testicular (Homem XX - Disgenesia gonadal completa): 
é um X que vai com o SRY, que ai faz o indivíduo se diferenciar em 
homem. Tem gônadas masculinas pouco desenvolvidas e genitália 
externa normal sem problema.

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