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GRA1037 TECNOLOGIA GRÁFICA A3

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TECNOLOGIATECNOLOGIA 
GRÁFICAGRÁFICA
introdução
Introdução
Nesta unidade, abordaremos três tipos de impressão, que utilizam diferentes
modelos de matrizes de impressão e, por esse motivo, recebem classi�cações
diferentes: a xilogra�a (um processo relevográ�co), a rotogravura (um
processo encavográ�co) e a impressão digital (um processo digital com
matrizes virtuais). Saberemos a utilidade dessas técnicas, levando em
consideração o custo/benefício, bem como a relação do processo e do
suporte de impressão escolhido para o projeto de design. Esta unidade
também será uma introdução aos processos de acabamento de grá�ca,
Me. Vanessa da S i lva Cardoso
I N I C I A R
focando nos revestimentos e explicando suas aplicações para melhorar o
aspecto, a qualidade e durabilidade de produtos grá�cos impressos.
Xilogra�aXilogra�a
A xilogra�a (ou xilogravura) foi um dos primeiros processos de gravação de
matrizes para a reprodução em quantidade. Seu processo se encaixa no tipo
de impressão relevográ�ca, porque, apesar de a matriz ser entalhada para
formar o desenho, é a parte em relevo que recebe a tinta e é a que será
passada para o papel. (VILLAS-BOAS, 2010).
Podemos descrever o processo da xilogra�a da seguinte maneira (VILLAS-
BOAS, 2010):
1. A imagem é entalhada na madeira com uso de um formão ou de
outro material a�ado.
2. Passa-se um rolo de borracha entintado sobre a matriz, nas partes
em relevo.
3. A imagem é transferida para o suporte, por meio de pressão.
Ainda segundo Villas-Boas (2010), essa técnica tem origem na China,
chegando a Europa por volta do século 14, e foi largamente usada pela Igreja
Católica, antes da invenção da imprensa, para propagar suas ideias por meio
de imagens detalhadas – haja vista que a maioria da população mundial não
era alfabetizada.
A il �i B il
A xilogra�ia no Brasil
Segundo Rodrigues (2016), a xilogravura chegou ao Brasil, provavelmente,
com os missionários portugueses e passada aos índios, que popularizaram a
técnica no país, mas sua origem exata é desconhecida. No Nordeste, deu
origem à chamada literatura de cordel, que é uma arte popular reconhecida
internacionalmente.
praticar
Vamos Praticar
O processo da xilogra�a é rudimentar e simples, e consiste nas seguintes etapas:
entalhe da imagem na madeira, entintamento da matriz com um rolo de borracha e
transmissão da tinta para o suporte, por meio de pressão. Tendo em vista esse
processo, assinale a alternativa que indique por que a xilogra�a é considerada um
processo de impressão relevográ�ca.
VILLAS-BOAS, A. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
a) Porque a tinta é decantada na parte entalhada na madeira.
b) Porque a parte do desenho que é entintada está em relevo na matriz,
como um carimbo.
c) Porque a impressão resultante �ca em relevo, por conta da viscosidade da
tinta.
d) Por causa das blanquetas, ou cilindros cuja imagem é gravada em relevo,
para fazer a pressão e transferir a tinta para o substrato.
e) Porque o desenho �ca em baixo-relevo e acumula mais tinta, fazendo com
que o resultado de impressão esteja em alto-relevo.
Encavogra�aEncavogra�a
Os processos grá�cos são nomeados conforme o tipo de matriz utilizada. As
matrizes possuem características particulares, que dão origem aos processos
encavográ�cos de impressão.
A matriz encavográ�ca deriva do método da gravura em metal que consiste,
segundo Collaro (2012), nos seguintes processos:
[...] usar uma placa de metal maleável, como cobre, e desenhar por
meio de traços e pontos as imagens que se quer reproduzir em
seguida, a placa já desenhada recebe uma camada de verniz
sintético, em outra etapa, com objeto perfurante e cortante, sulca
sobre o verniz exatamente nos traços e pontos que compõem a
imagem. Em seguida, aplica-se sobre a placa uma solução ácida
conhecida como água forte, que penetra no sucos e rebaixa os
traços feitos no cobre inicialmente, Pois sua característica é de
ataque ao metal, mas não ao verniz, tornando a imagem baixo
relevo. No próximo passo, remove-se o verniz com o diluente e a
imagem está escavada no metal para obter as imagens, aplica-se
tinta sobre a placa e remove se o excesso. A tinta �cará impregnada
nos sulcos e, por pressão, será transferida para o suporte (COLLARO,
2012, p. 179).
Nesse tipo de processo, podem ser incluídas as técnicas conhecidas como:
água-forte, talho-doce e rotogravura.
Água-forte
Processo de impressão em que se utiliza uma matriz encavográ�ca. A imagem
em baixo-relevo é obtida aplicando-se um verniz sobre a chapa de metal.
Após esse processo, é submetida ao contato com o ácido nítrico – elemento
químico também conhecido pelo nome de água-forte e, por isso, a
denominação da técnica –, que corrói o metal nas áreas de imagem. A tinta se
aloja na imagem sulcada e, posteriormente, passa para o suporte de
impressão (VILLAS-BOAS, 2010).
Talho-doce
O talho-doce é outro processo encavográ�co, que deriva da técnica da água-
forte. É utilizado até os dias atuais em impressos que necessitam de alta
qualidade e grau elevado de detalhamento (em escala microscópica), para
evitar falsi�cações de cédulas, cheques, alguns tipos de selos etc. Também é
usada em casos especiais, em razão do seu alto custo e por ser um processo
lento (VILLAS-BOAS, 2010). 
Rotogravura
Rotogravura
A rotogravura é um processo encavográ�co, em que é utilizado um cilindro de
ferro, porém, é revestida de uma camada de cobre, ao invés de verniz,
eletronicamente, por um processo conhecido como cupri�cação (COLLARO,
2012).
A cupri�cação consiste em:
[...] colocar o cilindro de aço imerso em um tanque com solução
ácida, com placas de cobre presas ao fundo. Quando ligado o
sistema, o cilindro começa a girar com carga elétrica positiva e a
placa de cobre, com carga negativa. Com o ataque do ácido ao
cobre, e está com cargas negativas, moléculas se desprenderam e se
depositaram sobre o cilindro por atração de polaridade, formando
uma camada de cobre.
Continuando o processo, a retícula e o polimento da camada de cobre
prepararam o cilindro para a gravação. Camadas de níquel e cromo serão
adicionadas ao processo para dar resistência a matriz de reprodução. A
gravação atualmente é feita com pontas de diamante que geram furos de
profundidade diferentes, responsáveis pelas diversas tonalidades da tinta
(COLLARO, 2012, p. 179-180).
O processo de gravação dos cilindros descritos, segundo LUGLI (2019), tem
sido substituído pela gravação do tipo CtP (computer to plate). Segundo a
autora, depois que a matriz foi preparada, o processo de impressão ocorre de
maneira simples: a matriz é submersa em tinta, para que esta �que
armazenada nas partes encavadas (a imagem); uma espécie de rodo metálico
(chamada racle) retira o excesso de tinta da superfície do cilindro para; o
suporte passa por entre a matriz e o cilindro de impressão para que a tinta –
 depositada nos alvéolos (formas côncavas que formam a imagem) – seja
transferida para o substrato (FERNANDES, 2003 apud LUGLI, 2019, p. 94).
As principais características da rotogravura são: um processo direto, de alta
velocidade, que pode imprimir nas duas faces do papel ao mesmo tempo;
pode imprimir todas as cores em uma única passada na máquina e tem a
possibilidade de trabalhar em módulo contínuo de papel. É um processo caro,
em razão do tipo de matriz que utiliza, e só é recomendável para grandes
tiragens. É aplicada, principalmente, na parte interna de revistas, em
embalagens �exíveis e semirrígidas, papéis para embrulho e papéis de
parede.
Villas-Boas (2010) acrescenta que a técnica da rotogravura é amplamente
utilizada em produtos que devem �car dispostos em gôndolas, pois não
apresenta variação de cor em toda a tiragem. É bastante comum para rótulos
e embalagens de metal, materiais didáticos de alta tiragem, livros de luxo –
como os livros de fotogra�a e de arte – e também pode ser utilizada em
displays plásticos.
Recomendações para layouts
A escolha de um tipo de impressão com muitas possibilidades e de custo
elevado, como a rotogravura,deve ser considerada desde o layout, para que a
relação entre custo/benefício seja justi�cável. Villas-Boas (2010), faz algumas
observações que podem ser levadas em conta na confecção do layout:
explorar as variações tonais e imagens, com nuances ricas em
imagens fotográ�cas, principalmente;
usar imagens de alta resolução, se possível, 2400 dpi;
evitar tipogra�as serifadas abaixo de 8 pts, para que as retículas não
sejam percebidas, bem como fontes pequenas sobre fundo escuro.
Processos híbridos: tampogra�ia
A tampogra�a pode ser considerada um processo híbrido, pois possui
características de dois tipos de impressão, podendo usar matriz de um e o
método de impressão de outro. Na tampogra�a, a matriz é utilizada com
características de encavográ�ca, com baixo-relevo associado ao processo
�exográ�co, ampliando a possibilidade de suportes, como impressão em
superfícies rígidas e superfícies curvas (LUGLI, 2019).
A principal característica, no processo de tampogra�a, é a utilização do
tampão, que funciona como um carimbo, transferindo a tinta da imagem da
matriz para o suporte. Esse tampão não tem relevo de tipo algum (alto ou
baixo), pois é entintado apenas na área de�nida pela matriz, sendo este –
diferentemente da rotogravura – um processo indireto (LUGLI, 2019).
Uma característica única da tampogra�a, como o próprio nome indica, é o uso
do tampão, uma peça �exível de silicone, geralmente esférica ou similar, que
coletará a tinta da matriz e aplicará a imagem, adaptando-se ao formato da
superfície ponto. Com isso, há uma impressão de contato, também
semelhante ao carimbo, com a diferença de que não existe relevo no tampão,
pois o formato da imagem já foi de�nido na matriz (LUGLI, 2019).
Esse processo tem larga utilização na confecção de brindes e cerâmica em
variadas formas, mas também podem ser usadas em papel e papelão.
Todavia, a complexidade do processo limita sua utilização em casos em que
outras técnicas mais baratas não podem ser utilizadas pelo formato
tridimensional (COLLARO, 2012).
praticar
Vamos Praticar
A rotogravura é uma impressão direta, as matrizes são do tipo encavográ�cas, ou
seja, a imagem é obtida em baixo-relevo, normalmente alimentada por bobinas. A
velocidade de impressão é altíssima, e as matrizes são caras, recomendadas para
grandes tiragens. Dentro do processo, o que é e qual a função do racle?
VILLAS-BOAS, A. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
a) O racle é o cilindro que transfere a imagem da matriz para o suporte, por
meio de pressão.
b) O racle é um elemento químico usado para a secagem rápida da tinta e
propicia alta velocidade à impressão.
c) O racle é uma espécie de rodo de metal, que raspa a tinta da matriz,
retirando o excesso das partes que não têm imagem.
d) O racle é um tanque que armazena a tinta para impressão, no qual a
matriz é submersa.
e) O racle é uma espécie de ácido que corrói o metal nas áreas não
envernizadas, para formar a matriz.
Impressões digitaisImpressões digitais
A impressão digital difere das impressões apresentadas até agora,
principalmente em termos de matrizes. Esse tipo de processo tem origem na
evolução do sistema de xerogra�a, não precisando, porém, do original físico,
pois a entrada dos dados é feita por meio digital (VILLAS-BOAS, 2010).
Segundo Lugli (2019), a categoria de impressões digitais abarca uma série de
processos diferentes, que são determinados pelo tipo de equipamento
empregado.
No processo de design de peças impressas, são utilizados, progressivamente,
os meios digitais, tanto nas etapas de provas de layout dentro da própria
agência como no escritório ou nas grá�cas, mas não apenas para provas.
Exploraremos alguns tipos de impressão digital e suas aplicações.
Jato de tinta
A impressão jato de tinta tem sido utilizada há algum tempo para uso
doméstico e dentro das agências, como prova de layout. Por esse motivo, é
um dos processos mais conhecidos (LUGLI, 2019).
Segundo Lugli (2019), o processo de impressão por jato de tinta ocorre
quando há uma entrada de dados digitais gerados em aplicativos grá�cos: a
impressora faz uma leitura dos dados e combina as cores de pequenos
cartuchos para compor a imagem no suporte, linha por linha, borrifando
pequenos jatos de tinta, de maneira digitalmente controlada.
Existem alguns tipos de impressoras a jato de tinta. As menores servem para
aplicação doméstica e existem também as de grande porte, cujo uso é em
escala industrial. Seja qual for o porte da impressora, o processo de
impressão é basicamente o mesmo, diferindo no tamanho dos cartuchos de
tinta, na qualidade do impresso – as impressoras industriais conseguem um
alto controle na liberação dos jatos de tinta e uma grande qualidade dos
detalhes – e no tipo de suporte usado, com papéis de tamanhos grandes e até
alguns tipos de polímero e tecidos. Também têm uma velocidade muito mais
alta do que as de jato de tinta domésticas (LUGLI, 2019).
Além do porte, outro aspecto que pode variar nesse processo de impressão é
o tipo de tinta utilizada.
Segundo Villas-Boas (2010), as impressoras jato de tinta podem ser de dois
tipos, quanto ao tipo de tinta que utiliza: jato de tinta líquida e jato de tinta
sólida. O processo da jato de tinta líquida difere do jato de tinta sólida, pois,
neste último, a tinta entra na máquina em forma de barra e passa por duas
etapas a mais do que na primeira – derretimento da barra de tinta – antes de
o jato ser borrifado no suporte e do processo de �xação. Ao entrar em
contato com o suporte, que está com uma temperatura mais baixa, a tinta
solidi�ca-se novamente e passa por dois cilindros, realizando um processo de
resfriamento e pressão para �xar a imagem no suporte. A impressão a jato de
tinta sólida também é conhecida como impressão por mudança de fase, pelos
estados físicos diversos pelos quais a tinta passa. É um processo caro e raro
no Brasil, e as características principais são a vivacidade das cores e a boa
resolução (VILLAS-BOAS, 2019).
A impressão jato de tinta líquida é mais comum, porém, o trabalho terá baixa
resistência à luz, quando comparado a outros processos. Por esse motivo, é
preciso avaliar o custo/benefício, pois a jato de tinta é acessível em pequenas
tiragens, podendo ser vantajosa na produção de banners e de produtos
promocionais (BAER, 2005 apud LUGLI, 2019).
Impressão a laser
A impressão a laser tem substituído as jatos de tinta na aplicação doméstica,
em razão da redução dos custos de maquinário. Porém, os melhores
resultados são obtidos em impressoras de maior porte, que ainda têm custo
bastante elevado.
Segundo Villas-Boas (2010), os equipamentos de impressão a laser têm um
princípio em comum: a relação entre a matriz, o toner (tinta em forma de pó,
que pode ser colorida, CMYK ou P&B) e a transferência da imagem para o
papel se baseia nas ações eletrostáticas opostas O processo pode ser feito
papel se baseia nas ações eletrostáticas opostas. O processo pode ser feito,
resumidamente, conforme Freire (2015) apud Peruyera (2018), pelos
seguintes passos:
o papel recebe uma carga negativa para aderir ao cilindro carregado
positivamente, dentro da impressora;
os dados digitais são transmitidos para a impressora por meio de um
aplicativo de gerenciamento de impressão;
os dados são transmitidos para o cilindro fotorreceptor (com carga
positiva), por meio de um raio laser, que transformam a parte
atingida pelo laser em carga negativa, formando a imagem;
o toner recebe uma carga positiva, é atraído pela parte com carga
negativa do cilindro e repelido pela parte não sensibilizada pelo feixe
de laser;
o papel recebe o toner por pressão;
o papel passa por dois cilindros aquecidos, chamados fusores, que
fundem o toner, que, por sua vez, adere ao papel.
As diferenças entre as impressoras a laser recairão sobre os diferentes
equipamentos e os insumos (provenientes de diferentes fornecedores, muitos
patenteados). As vantagens da escolha do processo em um projeto de design
podem ser avaliadas pela ausência de custos �xos, com matrizes deimpressão e lavagem de máquina na o�set, por exemplo, fazendo com que o
custo unitário seja o mesmo, em pequenas ou grandes tiragens. Por esse
motivo, quanto maior a tiragem, menos atrativo será esse tipo de processo.
Também se deve considerar a possibilidade de fazer alterações imediatas no
trabalho durante o processo de impressão, sem acarretar custos com novas
matrizes (VILLAS-BOAS, 2010).
Há desvantagens em comparação com outros processos. Em relação à
rotogravura que tem uma qualidade inferior, especialmente em grandes
áreas de cor chapadas e também nas nuances de meios-tons, a impressão a
laser não consegue simular todas as sutis variações de luz e sombra. Pode
haver, também, um problema de gerenciamento de cores, ocasionados pela
complexidade do processo e pela pouca preparação dos operadores (VILLAS-
complexidade do processo e pela pouca preparação dos operadores (VILLAS
BOAS, 2010). 
praticar
Vamos Praticar
A categoria de impressões digitais abarca uma série de processos diferentes, que
são determinados pelo tipo de equipamento empregado. Assinale a alternativa que
descreve o tipo de tinta usada no processo a laser, e uma das vantagens desse tipo
de impressão.
LUGLI, D. Produção publicitária impressa. Curitiba: InterSaberes, 2019.
a) Cartuchos de tinta, secagem rápida das cópias.
b) Tinta em barra: o laser derrete a tinta, obtendo cores mais vivas.
b) ta e ba a: o ase de ete a t ta, obte do co es a s as.
c) Tinta altamente volátil, alta velocidade de impressão em grandes tiragens.
d) Toner, alta resistência a rasgos.
e) Toner: possibilidade de ajustes no trabalho durante o processo, sem
envolver custos com novas matrizes.
Acabamentos grá�cos -Acabamentos grá�cos -
imposição, cortes e dobrasimposição, cortes e dobras
Findado o processo de impressão, a próxima etapa é o acabamento. Mesmo
os impressos mais baratos passam por algum tipo de �nalização antes da
entrega para o cliente.
Segundo Collaro (2012), acabamento é o termo utilizado para descrever a
etapa na qual os impressos são bene�ciados e recebem melhorias em
algumas de suas características táteis ou visuais. Dependendo do tipo de peça
impressa e sua �nalidade, cada material pode receber um tipo ou mais de
acabamentos diferentes, sendo que, além do corte – tipo de acabamento
comum em quase todos os impressos –, também existem dobras,
revestimentos, serrilhados, colagem etc.
O acabamento pode ser realizado em diversos tipos de materiais: publicitário,
cartotécnico (embalagens), produtos editoriais etc. Cada tipo de produto
exigirá �nalizações distintas. O acabamento cartotécnico tem algumas
peculiaridades, que exigirá bene�ciamentos que atendam às funções de
proteção e divulgação do produto. Por exemplo, enquanto os produtos
editoriais darão mais atenção aos quesitos de manuseio e à durabilidade do
impresso, os publicitários podem inserir características mais sensoriais.
Entretanto, o autor alerta para o fato de que quanto mais elementos de
acabamento forem inseridos a uma peça, maior será seu custo �nal
(COLLARO, 2012).
Imposição
Segundo Collaro (2012), a imposição das páginas é a primeira etapa após a
impressão, antes mesmo do corte e das dobras, como complementam
Ambrose e Harris (2009).
Muito embora a imposição seja considerada uma etapa do acabamento, é
importante que se tenha noção do plano de imposição, desde a parte de
criação, pois, por meio da imposição, é possível ter uma visão da publicação
como um todo e tomar decisões de onde projetar uma reserva de verniz ou
cor, ou acabamento especial, otimizando custos (AMBROSE; HARRIS, 2009).
Até há pouco tempo, quando a gravação das matrizes de impressão era feita
exclusivamente por meio de fotolitos, a imposição era feita manualmente.
Mas com o advento da produção digital de matrizes, computer-to-plate (CtP), o
processo de impressão se tornou automático. (COLLARO, 2012)
Mesmo com o processo automatizado de imposição, é comum se produzir um
boneco para avaliar a publicação e certi�car da utilização mais adequada de
papéis ou cores especiais, em uma mesma entrada de máquina, haja vista
que em uma folha, diversas páginas serão impressas.
Segundo Lugli (2009), um plano de imposição bastante usado é o de oito
páginas em cada lado da folha, que formam um caderno de 16 páginas,
dispostas conforme é mostrado na imagem a seguir:
Um mesmo tipo de imposição pode ser obtido por diferentes sistemas,
conforme exemplos abordados por Baer (2005) apud Lugli (2019):  
Bayer (2005) cita três métodos: a imposição frente e verso, na qual
são usadas duas matrizes diferentes, cada uma contendo metade
das páginas, e as folhas são impressas de um lado e, em seguida, do
outro lado a imposição Tira e retira, que organiza as páginas de
frente e verso na mesma Matriz, imprimindo uma fácil de toda a
pilha de folhas, e depois é virada lentamente e impressa em seu
verso com a mesma Matriz, e a imposição Tira e retira tombado,
semelhante ao processo anterior, mais com a inversão da pilha de
papéis sendo feita de baixo para cima, invertendo o lado da
pinça.Os sistemas de imposição são determinados pelo equipamento
de impressão e das dobradeiras (LUGLI, 2019, p. 163-164).
Cortes
Como vimos no início do tópico de acabamentos, em cada folha que entra na
máquina impressora são impressas diversas páginas. Para �nalizar qualquer
produto grá�co, é necessário, efetuar cortes no material, para que chegue ao
seu formato �nal. Esses cortes podem ser simples (como o re�le) ou especiais
(como os que utilizam faca de corte).
Re�ile
O re�le é o corte feito no papel impresso, que sai da máquina para dar
acabamento ao material. O re�le serve para retirar as marcas de indicação
que foram acrescentadas aos arquivos na etapa de fechamento (chamado de
corte linear), para abrir os cadernos após a dobra dos papéis e �nalizar com o
tamanho de�nitivo da publicação. Em impressos com muitas páginas, é
aplicado o re�le trilateral: o papel é cortado em três lados, simultaneamente,
para que toda a edição tenha o mesmo tamanho. Esse processo é feito em
equipamentos denominados guilhotinas trilaterais, justamente pelo tipo de
corte executado (VILLAS-BOAS, 2010).
Segundo Villas-Boas (2010) o re�le pode ser feito em diversas etapas do
processo de impressão. Por ser um processo corriqueiro, não acrescenta
custos, como os demais acabamentos, e não é mencionado no pedido de
orçamento.
O re�le também pode ser denominado corte reto de guilhotina. Além desse
tipo de corte mais simples, existem as facas especiais (LUGLI, 2019).
Cortes especiais
As facas especiais (ou facas de corte) conferem um acabamento básico às
embalagens ou novas funcionalidades, estética e personalidade a impressos
editoriais e/ou publicitários (LUGLI, 2019).
Na categoria das embalagens (ou impressos cartotécnicos), podem-se fazer
variados tipos de acabamento especial. Os básicos, segundo Lugli (2019), são
o corte e vinco, e dobragem e colagem, que garantem a resistência, como os
invólucros de produtos necessitam ter.
Conforme Baer (2005) apud Lugli (2019), as facas de corte são feitas com base
no desenho plani�cado no formato �nal do material impresso. O desenho é
recortado em uma base de madeira ou mdf, formando sulcos. Atualmente, os
sulcos podem ser gravados na madeira, de maneira automatizada, com o uso
de equipamentos CNC. Com o desenho na madeira, são colocadas as lâminas
curvadas com um martelo, para um encaixe perfeito nos sulcos. Existem
diferentes formatos de lâminas, para se obterem acabamentos especí�cos.
Além do corte, propriamente dito, podem-se obter, ainda: o vinco, o
serrilhado e o picote.
Villas-Boas (2010) a�rma que os vincos, serrilhas e picotes têm forma e função
distintas:
o vinco é obtido por meio de pressão contra uma lâmina com bordas
arredondadas, e serve para facilitar o processo de dobra em uma
embalagem ou capa, por exemplo;
o serrilhado é feito com uma faca dentada e serve para confeccionar
partes destacáveis, como canhotos de bilheteria, ou para auxiliar a
dobra de papéis de alta gramatura, por exemplo,embalagens;
os picotes servem somente para partes destacáveis de materiais
impressos e costumam ser mais e�cazes nessa função do que o
serrilhado, por ser feito justamente para esse �m.
Como já mencionado, o vinco torna mais fácil a dobra dos materiais. A seguir,
serão demonstrados os processos de dobras e as funcionalidades que
conferem ao material impresso.
Na etapa de acabamento, os materiais impressos são �nalizados para
alcançar o formato �nal, que chegará ao público-alvo. Nesse processo, as
peças recebem algumas melhorias na sua superfície ou na estrutura. Uma
mesma peça pode receber um ou mais tipo de acabamento, desde os mais
básicos – que não in�uenciam o preço �nal – até os mais re�nados ou
combinados, que acrescentam valor à peça, mas deixam o orçamento mais
caro (COLLARO, 2012).
Neste tópico, será apresentado o processo de dobras, suas diferentes
classi�cações, os resultados e adequações, dependendo do suporte.
Dobras
Esse recurso de acabamento serve para diminuir o formato �nal das
impressões, sem a utilização de cortes. Como a�rmam Ambrose e Harris
(2009), é possível criar efeitos estéticos, e funcionalidades inusitadas e
criativas, organizando o conteúdo do impresso.
As dobras são produzidas por um maquinário chamado dobradeiras, que
p p q , q
pode ser da própria grá�ca onde foi impresso o material ou de terceiros. No
caso de terceirização de dobras, é importante atentar que o prazo de entrega
pode ser maior.
Ambrose e Harris (2009) a�rma que com dois tipos básicos de dobras, o
designer consegue uma série de variações de manuseio e de leitura de um
material. Esses tipos básicos são: dobra em vale e dobra em montanha.
As duas dobras básicas dão origem a diversos sistemas diferentes. Villas-Boas
(2010) aconselha que, quando forem mais complexas, o designer deve saber
qual é o esquema de dobras do equipamento que a grá�ca usa para entender
o processo e poder projetar a impressão adequadamente. Dentre os sistemas
de dobras, os mais usados são: dobras paralelas, feitas na mesma face do
papel, cujo resultado é uma dobra enrolada; dobras sanfonadas e  dobras
cruzadas.
Nas dobras sanfonadas, também é utilizada a dobra paralela, feitas, porém
nas duas faces do papel, de maneira intercalada, tendo como resultado um
material que lembra uma sanfona.
As dobras cruzadas são dobras sobrepostas de maneira ortogonal.
Dependendo da gramatura do papel, as dobras podem ter limitações. A
tabela a seguir indica o máximo de dobras, considerando a gramatura do
papel (LUGLI, 2019):
papel (LUGLI, 2019):
Tabela 3.1 - Número de dobras possíveis em cada tipo de dobra para cada
gramatura 
Fonte: Baer (2005, p. 230 apud LUGLI, 2019, p. 167).
Tendo em mente a gramatura do papel, é possível conseguir acabamentos
editoriais diversos. Em um folheto de seis páginas, por exemplo, o sistema de
dobras paralelas usará duas dobras. Nesse tipo de dobra, a impressão é feita
de um lado e, posteriormente, o impressor vira o papel, para imprimir do
outro lado, e o impresso recebe um corte central (LUGLI, 2019).
Além dos sistemas de dobras mais comuns aqui apresentados, existem
outros mais so�sticados, que permitem que o material impresso expanda
suas possibilidades comunicacionais. Porém, é importante que o designer
conheça o processo do maquinário de que a grá�ca dispõe, para a execução
do trabalho, a �m de aproveitar ao máximo os recursos. Esses processos
serão abordados a seguir.
Dobra janela
Consiste em dobrar uma folha em quatro, com uma dobra central como
parâmetro, seguida de duas outras dobras, à esquerda e à direita dessa,
virando as folhas das extremidades para o meio.
Esse recurso é bastante utilizado em revistas, tanto em anúncios como em
matérias que precisam de uma visão panorâmica.
Dobra francesa
Recebe uma dobra em cruz, formando um caderno com quatro páginas, cujo
manuseio permite que seja aberta como um pequeno livreto de quatro
páginas. Esse recurso é realizado para aumentar o volume da publicação.
Como explicam Ambrose e Harris (2009):
O caderno é costurado pela lombada para que as dobras frontal e
superior permaneçam dobradas e não reveladas. A dobra superior a
é re�lada durante o processo de encadernação, mas a frontal é
mantida a selada, formando uma cavidade. A parte interna também
pode ser impressa (AMBROSE e HARRIS, 2009, p. 86).
Páginas desdobráveis
Esse recurso consiste em uma folha encadernada junto com as demais
páginas, maior do que as páginas de tamanho normal, do restante da
publicação:
Para abrir uma página desdobrável, o papel extra é estendido
horizontalmente. A folha deve ter um tamanho ligeiramente menor
do que o da publicação para caber confortavelmente quando
dobrada. Uma página desdobrável é semelhante a página
desdobrável para cima, que se estende verticalmente quando aberta
(AMBROSE; HARRIS, 2009, p. 82).
Por vezes, a dobra serve como recurso de capa para pequenas publicações
como brochuras. Nesse caso, como apontam Ambrose e Harris (2009), o
recurso é conhecido como autoencadernação.
Autoencadernação
A autoencadernação não é um tipo de encadernação, propriamente dita, pois
as folhas que compõem a publicação, apesar de estarem envoltas pela página
dobrada, estão como unidades soltas, e o leitor se encarrega de reunir as
páginas manualmente, após a leitura (AMBROSE; HARRIS, 2009).
Os processos de acabamentos descritos são os tipos mais básicos. Porém, as
técnicas, usadas de maneira criativa, podem agregar valor à publicação e
personalidade às peças. Entretanto, é importante que se tenha em mente o
orçamento disponível, para saber se esses recursos são adequados ao seu
projeto.
praticar
Vamos Praticar
Os impressos cartotécnicos podem passar por diversos tipos de acabamentos
especiais Os básicos são: corte e vinco dobragem e colagem Assinale a alternativa
especiais. Os básicos são: corte e vinco, dobragem e colagem. Assinale a alternativa
que se refere às características da faca que produz o vinco e à utilidade desse tipo
de acabamento.
a) Lâmina serrilhada: o vinco serve para dar um acabamento so�sticado à
superfície da embalagem.
b) Lâmina a�ada: serve para dar acabamento arredondado às bordas da
embalagem, aumentando a segurança no manuseio.
c) Lâmina cega: serve para marcar a posição das dobras e facilitar a sua
execução.
d) Serve para criar desenhos em relevo e usa uma lâmina com ponta �na e
a�ada.
e) Lâmina arredondada: serve para separar partes destacáveis de matérias,
como bilhetes, por exemplo.
indicações
Material Complementar
LIVRO
Deseñar con papel - Teecnicas y possibilidade
del papel en el diseño grá�ico
Natalie Avella
Editora: Natalie Avella
ISBN 13: 978-84-252-2086-9. 
ISBN 10: 84-252-2086-6
Comentário: Comentário: o livro, amplamente
ilustrado, fornece exemplos práticos da utilização de
diferentes tipos de dobras e cortes, e a aplicação
desses acabamentos em trabalhos de design grá�co.
Um guia simples, para inspirar designers a utilizarem
todas as possibilidades que cortes os especiais
propiciam, e como esses recursos ampliam a carga
simbólica das peças, ou sua funcionalidade, do lúdico
ao so�sticado.
FILME
Processo tampográ�ico
Ano: 2015
Comentário: Comentário: o vídeo exibe o processo de
impressão por tampogra�a: a confecção das matrizes
para a impressão, o maquinário utilizado, os ajustes
feitos pelo operador na máquina, a preparação da tinta
e a aplicação da técnica em diferentes substratos.
Para saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo.
conclusão
Conclusão
Nesta unidade, você aprimorou seus conhecimentos sobre o design grá�co
impresso, ao estudar diferentes tipos de impressão e ter uma introdução
sobre a etapa do processo grá�co, que pode deixar o material  impresso mais
atraente e resistente. Compreendeu a relação de custo/benefício desses
processos, e o suporte para os quais se destinam, por meio da leitura e
�xação dos seguintes saberes:
xilogra�a como processo histórico e artístico, sua classi�cação como
processo relevográ�co e a inserção no panorama da cultura
brasileira;
a rotogravura classi�cadacomo processo encavográ�co
T R A I L E R
a rotogravura, classi�cada como processo encavográ�co,
descobrindo como funciona o processo de impressão, conhecendo
mais as matrizes de baixo-relevo e sua característica de alta
qualidade em aplicações de grandes tiragens;
conheceu mais tipos de impressão digital jato de tinta e a laser, e
como funciona o processo de impressão de cada um;
descobriu o que é acabamento grá�co, e foram apresentadas as
técnicas de cortes, dobras e vinco.
referências
Referências Bibliográ�cas
AMBROSE, G.; HARRIS, P. Impressão e acabamento. Porto Alegre: Bookman,
2009.
COLLARO, A. C. Produção Grá�ca: arte e técnica da direção de arte. 2.ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
IMPRESSÃO rotogravura. Editora Abril. Disponível em:
<http://gra�ca.abril.com.br/rotogravura.php>. Acesso em: 15 ago. 2019.
LUGLI, D. Produção publicitária impressa. Curitiba: InterSaberes, 2019.
MARINHO, F. Literatura de cordel. Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/literatura/literatura-cordel.htm>. Acesso em:
15 ago. 2019.
PERUYERA, M. Diagramação e layout. Curitiba: InterSaberes, 2018.
RODRIGUES, Z. Xilogravura nordestina: o encontro do tradicional e do
http://grafica.abril.com.br/rotogravura.php
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/literatura-cordel.htm
contemporâneo. Follow the Colours, jul. 2016. Disponível em:
<https://followthecolours.com.br/art-attack/xilogravura-nordestina/>. Acesso
em: 15 ago. 2019.
VILLAS-BOAS, A. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
IMPRIMIR
https://followthecolours.com.br/art-attack/xilogravura-nordestina/

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