Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXAME NEUROLÓGICO & NECESSIDADE DE PERCEPÇÃO 1. Lanterna; 2. Abaixador de língua; 3. Haste recoberta de algodão; 4. Diapasão; 5. Martelo de percussão; 6. Substâncias aromáticas familiares. Consciência: percepção de sua própria existência, sentimentos, pensamentos e consciência do ambiente. Envolve: • Despertar: estado de vigília do indivíduo (capacidade de abrir os olhos); • Conteúdo da consciência: somatório das funções cognitivas e afetivas do indivíduo (linguagem, memória etc.). • Estímulos auditivos; • Estímulos táteis. • Letárgico: orientado, porém dorme frequentemente e os processos de fala e pensamentos estão lentos; • Confuso: desorientado no tempo, espaço, apresenta dificuldade para seguir comandos, pode estar agitado, irritável, pode alucinar; • Torporoso: acorda apenas com estimulação vigorosa, responde aos estímulos dolorosos, respostas verbais incompreensível (só abre os olhos após estímulo doloroso. OBS: SÃO SUBJETIVOS NA DEFINIÇÃO E NA INTERPRETAÇÃO, DEVE-SE EVITAR UTILIZAR. • Escala de coma de Glasgow • Abertura ocular; • Melhor resposta verbal; • Melhor resposta motora. Abertura ocular Espontânea: 4 Estimulação: 3 Dor: 2 Sem abertura: 1 Resposta verbal Orientado: 5 Confuso: 4 Inapropriada: 3 Incompreensível: 2 Sem resposta: 1 Resposta motora Obedece comando: 6 Localiza dor: 5 Movim. Inespecíficos (reflexo de retirada: 4 Flexão à dor: 3 Extensão a dor: 2 Sem resposta: 1 • Diâmetro; • Forma; • Reação a luz. Sinais a serem observados • Isocóricas (normais): são simétricas e reagem à luz. Está condição é normal, porém deve-se reavaliar constantemente; • Mióse: ambas estão contraídas, sem reação a luz. Tendo como lesão no sistema nervoso central ou abuso no uso de drogas (toxinas); • Anisocóricas: Uma dilatada e outra contraída (assimétricas). Provocado por um acidente vascular cerebral- AVC, traumatismo cranioencefálico- TCE; • Midríase: pupilas dilatadas. Provocado por ambiente com pouca luz, anoxia ou hipóxia severa, inconsciência, estado de choque, parada cardíaca, hemorragia, TCE. (CASO DE ÓBITO). ➢ Músculos: Tamanho: • Comparar lado direito e esquerdo; • Pesquisar atrofia, hipertrofia. ➢ Força muscular: • Pesquisar PARESIA (paralisia parcial/incompleta), PLEGIA (paralisia total/completa), hemiparesia, paraplegia, tetraplegia; • Comparar os dois lados do corpo. ➢ Tônus muscular: Grau normal de tensão (contração) nos músculos voluntariamente relaxados. • Hipotonia; • Hipertonia (espasticidade/rigidez). 1. Faça a pessoa relaxar e depois mova a extremidade, apoiando o braço no cotovelo e a perna no joelho; 2. Sinal normal: leve resistência e uniforme ao movimento. É a perda da motricidade de um ou mais músculos do corpo, de forma temporária ou permanente, ou seja, a paresia causa apenas limitação, fazendo com que alguns movimentos não sejam realizados corretamente. • Monoparesia: perda de força do nervo ou músculo de um só membro; • Triparesia: três membros; • Hemiparesia: superior e inferior do mesmo lado; • Diparesia: dois membros inferior; • Tetraparesia: dos quatros membros. É uma diminuição ou abolição da motricidade, em uma ou mais partes do corpo, devida a lesão dos centros nervosos ou das vias motoras (piramidal ou extrapiramidal), ou devida a lesões no sistema muscular. Designa habitualmente um déficit completo da força muscular. • Monoplegia: paralisia de um membro; • Diplegia: dois membros; • Hemiplegia: superior e inferior do mesmo lado; • Paraplegia: dois membros inferiores; • Quadriplegia ou tetraplegia: dos quatros membros. 1. Tato: utiliza-se uma gaze ou chumaço de algodão, sempre comparando os dois lados do corpo; 2. Dor: utilizar objeto de ponta romba para testar a sensibilidade; 3. Temperatura: utilizar dois tubos de ensaio, um com água quente e o outro frio e aplicar nas extremidades. ➢ Algia/ Analgesia ➢ Hipoalgesia; ➢ Hiperalgia. ➢ Anestesia/ Parestesia ➢ Hipoestesia; ➢ Hiperestesia. ➢ Vibração: testar a capacidade da pessoa sentir as vibrações de um diapasão sobre proeminências ósseas; ➢ Posição (cinestesia): testar a capacidade da pessoa perceber movimentos passivos das extremidades. ➢ Discriminação tátil (tato fino): estereognosia (conhecer espessura, forma), grafestesia (reconhecer letras ou números desenhados na pele). Disfunção cerebelar: incoordenação motora, caracterizada por irregularidade ou incapacidade de realização corretar e sincrônica de um movimento; apresenta instabilidade da marcha, incoordenação dos movimentos dos MMSS, da fala ou da movimentação do olhar. • Marcha; • Teste de Romberg. • Movimentos alternados rápidos • Teste dedo-nariz • Teste do calcanhar-joelho AVALIAR O PACIENTE COM OS OLHOS ABERTOS E FECHADOS I Par de nervos cranianos: -Nervo olfatório: • Responsável pelo sentido do olfato ✓ De olhos fechados o paciente deve identificar odores familiares, testando cada narina separadamente. Hiposmia: redução do olfato Anosmia: ausência do olfato. II Par de nervos cranianos: - Nervo óptico: • Sensitivo, responsável pela visão ✓ Campo visual: teste- cobrir um dos olhos, fixar o olhar no dedo do examinador que move este do campo temporal ao campo nasal, e paciente deve informar quando estiver visualizando o dedo do examinador. ✓ Fundo de olho: para determinar cor, tamanho e forma do disco óptico- usar oftalmoscópio ✓ Acuidade visual: utilizar a cartela alfabética de Snellen ✓ Hemianopsia (Hemicegueira): paciente não possui visão em metade do campo visual de cada olho ✓ Amaurose: lesão do nervo óptico (perda dos campos nasal e temporal). III, IV E IV pares de nervos cranianos: - Nervos oculomotor (III) - Troclear (IV) - Abducente (VI) • Responsáveis pela movimentação dos olhos • São examinados em conjunto, pois inervam vários músculos que tem a função de motilidade dos globos oculares. III- Nervos oculomotor: • Responsável pelo movimento ocular, constricção pupilar com o auxílio do foco de luz de uma lanterna, medir a reação pupilar ao reflexo luminoso e a acomodação IV- Nervo troclear: • Responsável pelo movimento lateral do globo ocular pede-se ao paciente para seguir o movimento dos dedos do examinador de um lado para o outro. VI- Nervo abducente: • Responsável pelo movimento do globo ocular para cima e para baixo; pede-se ao paciente para seguir o movimento dos dedos do examinador para cima e para baixo. Nervos cranianos ✓ Testar reflexo corneopalpebral: encostar a gaze delicadamente na superfície ocular, espera-se piscar de olhos e lacrimejamento. Distúrbios dos III, IV E VI PARES DE NERVOS CRANIANOS: ✓ Dilatação pupilar, alteração do movimento ocular, diplopia, paralisia do olhar, ptose palpebral, nistagmo (movimento ocular contínuo em vai-e- vem), estrabismo etc. V PAR DE NERVOS CRANIANOS: - Nervo trigêmio (raiz motora e sensitiva). • Raiz sensitiva: formada por três ramos- oftálmico, maxilar e mandibular; individuo deve fechar os olhos, examinador deve aplicar chumaço de algodão na face e a pessoa deve identificar o contato. • Raiz motora: ramo mandibular (músculos da mastigação); individuo deve abrir a boca e o examinador deve fechá-la. VII PAR de nervos cranianos - Nervo facial (função motora e sensitiva). • Função motora: inerva a maioria dos músculos da face; pedir para pessoa sorrir, franzir a testa, fechar firmemente os olhos (examinador deve tentar abri-los),franzir as sobrancelhas, mostrar os dentes, para avaliar mobilidade e simetria facial Apertar as bochechas infladas da pessoa e observar se o ar sai igual nas duas bochechas. • Função sensitiva: inervam glândulas salivares, submandibulares e sublinguais, conduzem sensibilidade gustativa da língua (1/3 anterior) e inervam também o músculo abaixador da pálpebra diferenciação entre doce e salgado- testar o sentido do paladar. Lesões: desvio de comissura labial e não fechamento palpebral VIII- NERVO - Nervo vestíbulo-coclear • Porção vestibular: percepção consciente da cabeça, do movimento, do equilíbrio teste de Romberg (equilíbrio estático) e de marcha • Porção coclear: sensibilidade auditiva teste de acuidade auditiva (ouvir conversa normal, voz sussurrada, e pelos testes do diapasão). IX- Nervo - Nervo glossofaríngeo • Nervo misto:sensibilidade gustativa (1/3 posterior), inervação sensitiva da mucosa da faringe. abaixe a língua com uma espátula, observar o movimento da faringe enquanto o paciente dizer ‘ahhh’ (elevação e contração do palato mole e úvula) Avaliar deglutição (disfagia- dificuldade em engolir, odnofagia- dor ao engolir alimentos), fonação e articulação das palavras. X- Nervo - Vago • Nervo misto: movimento das cordas vocais, junto com o IX participa do reflexo de deglutição tocar a parte posterior da língua para desencadear reflexo de vômitos. Observar presença de rouquidão, simetria da úvula e palato mole. XI- Nervo -Acessório • Inervam musculo esternocleidomastóideo: musculo localizado da região do pescoço, responsável pela movimentação da cabeça e trapézio. avaliar a capacidade do paciente escolher os ombros e fazer rotação da cabeça contra uma resistência exercida. Buscar atrofia muscular e queda do ombro XII- Nervo - Hipoglosso • Inerva músculos intrínsecos e extrínsecos da língua testar a força da língua, pedindo que o paciente empurre a ponta da mesma contra a bochecha, contra a resistência do dedo do examinador. Observar presença de desvio, atrofia ou tremores na prutasão da língua.
Compartilhar