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GESTÃO OPERACIONAL DE LOJA Professor José Correia professorjosecorreia@gmail.com 85 98863-9602 @professorcorreia GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 1 1 2 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA ARRANJO FÍSICO (LAY OUT) 2 ARRANJO FÍSICO (LAY OUT) GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 3 ARRANJO FÍSICO (LAY OUT) 4 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA Introdução O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento físico dos recursos de transformação; Definir o arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção. 5 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 5 Introdução O arranjo físico é uma das características mais evidentes de uma operação produtiva porque determina sua “forma” e aparência; O arranjo físico determina a maneira segundo a qual os recursos transformados (materiais, informações e clientes) – fluem pela operação. 6 6 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 6 Introdução Em todo o planejamento de arranjo físico, irá existir sempre uma preocupação básica: tornar mais fácil e suave o movimento do trabalho por meio do sistema, quer esse movimento se refira ao fluxo de pessoas ou materiais. 7 7 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 7 Introdução Planejar o arranjo físico de uma certa instalação significa tomar decisões sobre a forma como serão dispostos, nessa instalação, os centros de trabalho que aí devem permanecer; Um centro de trabalho é qualquer coisa que ocupe espaço: um departamento, uma sala, uma pessoa ou grupo de pessoas, máquinas, equipamentos e etc. 8 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 8 Três motivos que tornam importantes as decisões sobre arranjo físico 1) Elas afetam a capacidade da instalação e a produtividade das operações: uma mudança adequada no arranjo físico pode muitas vezes aumentar a produção que se processa dentro da instalação, usando os mesmos recursos que antes, exatamente pela racionalização no fluxo de pessoas e/ou materiais. 9 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 9 Três motivos que tornam importantes as decisões sobre arranjo físico 2) Mudanças no arranjo físico podem implicar no dispêndio de consideráveis somas de dinheiro, dependendo da área afetada e das alterações físicas necessárias nas instalações, entre outros fatores. 10 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 10 Três motivos que tornam importantes as decisões sobre arranjo físico 3) As mudanças podem representar elevados custos e/ou dificuldades técnicas para futuras reversões; podem ainda causar interrupções indesejáveis no trabalho. 11 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 11 Questões Estratégicas O objetivo primordial das decisões sobre arranjo físico é, acima de tudo, apoiar a estratégia competitiva da operação, significando isso que deve haver um alinhamento entre as características do arranjo físico escolhido e as prioridades competitivas da organização 12 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 12 Questões Estratégicas O layout tem muitas implicações práticas e estratégicas. Alterar um layout pode afetar uma organização e o quão bem ela atinge suas prioridades competitivas (qualidade, custo, flexibilidade, rapidez e confiabilidade) de diferentes maneiras: Aumentando a satisfação do cliente e as vendas em uma loja de varejo; Facilitando o fluxo de materiais e informações; Aumentando a utilização eficiente de trabalho e equipamento; Reduzindo riscos para os trabalhadores; Aumentando o ânimo dos funcionários e Melhorando a comunicação 13 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 13 Questões Estratégicas O tipo de operação determina os requisitos de layout. Por exemplo, em armazéns, os fluxos de materiais e os custos de operação de estoques são considerações dominantes. Em lojas de varejo, o conforto do cliente e as vendas podem predominar, ao passo que a efetividade da comunicação e a construção de equipes podem ser cruciais em um escritório. 14 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 14 Questões Estratégicas A decisão de arranjo físico é uma parte importante da estratégia da operação. Um projeto bem elaborado de arranjo físico será capaz de refletir e alavancar desempenhos competitivos desejáveis. 15 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 15 Que faz um bom arranjo físico Segurança inerente – áreas restritas e saídas de emergência Extensão do fluxo – minimizar ou não o fluxo de materiais, informações e clientes Clareza de fluxo – sinalização de rotas Conforto para os funcionários - ergonometria Coordenação gerencial – facilitação de gerenciamento Acessibilidade – facilidade de limpeza e manutenção 16 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 16 Tipos básicos de arranjo físico Arranjo físico posicional ou fixo Arranjo físico por processo ou funcional Arranjo físico celular Arranjo físico por produto 17 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 17 18 Arranjo Físico Posicional ou de Posição Fixa 18 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 18 19 Arranjo Físico Posicional ou de Posição Fixa Características: Produto fabricado de grandes dimensões. Poucas unidades fabricadas. Produto fica fixo e os recursos produtivos dirigem-se a ele. Equipamentos de alta flexibilidade. 19 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 19 Arranjo Físico Funcional ou Por Processo 20 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 20 Características: Equipamentos de média flexibilidade. Programação e controle da produção complexo. Problemas de qualidade são detectados após a produção do lote inteiro. Formação de filas de lotes nas Máquinas. Arranjo Físico Funcional ou Por Processo 21 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA Arranjo físico por produto Localização dos recursos produtivos transformadores segundo a conveniência do recurso que está sendo transformado Recurso transformado segue seqüência de atividades pré-estabelecida Montagem de automóveis Programa de vacinação em massa Restaurante self-service 22 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA Arranjo Físico Linear ou Por Produto 23 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA Características : Programação e controle da produção mais simplificado. Exige balanceamento da linha de produção. Equipamentos dispostos de acordo com a seqüência de operação. Arranjo Físico Linear ou Por Produto 24 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA Arranjo Físico Linear ou Por Produto Características: Produto fabricado em grandes quantidades. Produtos semelhantes entre si. Equipamentos dedicados. Utilizado em sistemas de produção contínuos. 25 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 5 Etapa 6 Processo em fluxo contínuo (a) Linha de montagem automática (b) Cafeteria – processando clientes em linha (d) Linha de montagem manual (c) Arranjo físico por produto 26 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA Arranjo Físico Celular 27 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA Arranjo Físico Celular Características: Lotes de tamanho médio. Produtos e roteiros variados. Agrupamento – geralmente em forma de “U”. Ter máquinas e equipamentos necessários para a produção da família. Utilização de operários polivalentes. Ajusta-se ao Just-In-Time. 28 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA Arranjo físico celular Recursos transformados são selecionados para movimentar-se para uma parte específica da operação com recursos necessários, em meio a um arranjo físico funcional. Maternidade em hospital 29 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 29 Arranjo Físico Celular Tenta aumentar as eficiências do geralmente ineficiente arranjo físico funcional (processo), tentando, entretanto, não perder muito de sua desejável flexibilidade; Baseado no conceito de Tecnologia de grupo, recursos não similares são agrupados de forma que com suficiência consigam processar um grupode itens que requeiram similares etapas de processamento. 30 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 30 Desenvolvimento do Arranjo Físico Celular Identificar famílias de itens produzidos que tenham, agregadamente, volume suficiente e similar conjunto de recursos para serem processados – deve-se estar preparado para que “sobrem” determinados itens de grande variedade que não conseguem ser colocados em nenhuma célula -, estes continuarão, em geral, a ser processados num setor com arranjo físico funcional, isto é, por processo. 31 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 31 Desenvolvimento do Arranjo Físico Celular Identificar e agrupar recursos (máquinas, pessoas) de forma que consigam, com suficiência, processar as famílias de itens identificados, definindo células; Para cada célula, arranjar os recursos, usando os princípios gerais do arranjo por produto, estabelecendo uma pequena operação dentro da operação, de forma que a movimentação e os fluxos daquelas famílias identificadas no passo número 1 sejam mais ordeiros, simples e ágeis. 32 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 32 Desenvolvimento do Arranjo Físico Celular 4. Localizar máquinas grandes ou que não possam ser divididas para fazerem parte de células específicas para próximo das células. 33 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 33 Vantagens do Arranjo Físico Celular Não se perde flexibilidade, pois o mesmo conjunto original de itens continua sendo processado; Ganham-se velocidade e eficiência de fluxo, pois os recursos da particular célula estão próximos numa pequena operação; As distâncias percorridas pelos fluxos dentro das células são muito menores; Simplificam-se os fluxos no restante da operação, que fica “aliviada” das famílias de itens que conseguem ser processadas pelas células estabelecidas; 34 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 34 Vantagens do Arranjo Físico Celular Tempos de preparação dos equipamentos nas células tendem a ser menores, já que processam itens de forma e dimensões similares; Melhora-se a qualidade, já que o grupo de funcionários a cargo de gerencias e operar os recursos das células tende a desenvolver mais a sensação de “propriedade” e “responsabilidade” por uma família inteira de itens e não apenas por uma etapa produtiva; Melhor controle de produção, pois cada célula é focalizada num relativamente pequeno grupo de itens. 35 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 35 LAYOUT FATORES QUE INFLUENCIAM : MATERIAL : projeto,variedade,quantidade,operações e seqüência necessária. MÁQUINA : máquinas, equipamentos e ferramentais. HUMANO : supervisão,trabalho direto e indireto. MOVIMENTAÇÃO : transporte intra e entre departamentos, manuseio estocagem e inspeção. ESPERA : estocagens temporárias e permanentes. SERVIÇOS AUXILIARES : manutenção, inspeção, programação e expedição. PRÉDIO : características internas e externas do prédio e distribuição de utilidades e equipamentos. MUDANÇA : versatilidade;flexibilidade e expansão. 36 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA Ilustração de famílias de produtos 37 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 37 Arranjo físico posicional ou posição fixa Os recursos transformados não se movem Muito grande Muito delicado Construção de rodovia Cirurgia de coração Restaurante de alta classe Manutenção de computador de grande porte 38 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 38 Desenvolvimento de arranjo físico posicional ou fixo A localização dos recursos vai ser definida segundo a conveniência dos recursos transformadores; O objetivo do projeto detalhado de arranjo físico posicional é conceber um arranjo que possibilite aos recursos transformadores maximizarem sua contribuição potencial ao processo de transformação, permitindo-lhe prestar um bom serviço aos recursos transformados; Uma técnica chamada análise de recursos locacionais avalia os efeitos de se localizar os vários recursos de transformação em todas as localizações disponíveis na planta e a forma como esses recursos interagem entre si. 39 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 39 Particularidades de cada Arranjo Físico 40 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA OBRIGADO GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 41 GESTÃO OPERAÇÕES DE LOJAS -PROF. JOSE CORREIA 42
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